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JORNAL

Diálogo é o primeiro passo para resolver casos de bullying

Tentar contornar os problemas que surjam, chamando os alunos envolvidos para dialogar, é a primeira atitude que é tomada na Escola Estadual Professor Alberto Conte, na capital de São Paulo, a fim de resolver casos de bullying. Somente no caso desse procedimento não dar resultado é que a escola dará o passo seguinte, que é chamar os pais dos estudantes, explica a coordenadora pedagógica da instituição, Ivânia Schumacker.

Segundo ela, se nem assim conseguirem resolver a questão, será dado o terceiro passo, que é chamar o Conselho Tutelar. “Nossa escola não apresenta grandes problemas”, garante. Com 18 anos de experiência no magistério, três deles na Alberto Conte, Ivânia adianta que o tema bullying será trabalhado com os alunos, em 2010. “Vamos enfocar principalmente o ciberbullying, que é uma questão muito atual”, diz. A escola, localizada no bairro de Santo Amaro, atende 2.700 alunos de ensino médio.

A busca de diálogo com os envolvidos também é uma preocupação da Escola Estadual Professor Ary Menegatto, localizada no município de Americana, a cerca de 120 Km da capital de São Paulo. A instituição desenvolveu, em 2009, um projeto multidisciplinar chamado Bullying. De acordo com a coordenadora pedagógica, Claudete Fernandes Ditão, toda a escola – são 1.088 alunos das séries finais do fundamental e do ensino médio – se envolveu no projeto, até as responsáveis pela merenda. Foram atendidos, principalmente, os alunos do 9º ano (8ª série) e do 3º ano do ensino médio.

Formada em geografia e em pedagogia, com 22 anos de magistério, dez dos quais na coordenação pedagógica do Ary Menegatto, Claudete afirma que essa escola tem uma boa clientela e não enfrenta os problemas que existem em outras instituições. “Achamos necessário trabalhar com esse tema porque ele é muito atual”, salienta.

(Fátima Schenini)