Andr?a Vassallo Fagundes
Modalidade / Nível de Ensino | Componente Curricular | Tema |
---|---|---|
Ensino Fundamental Inicial | L?ngua Portuguesa | Alfabetiza??o |
Ensino Fundamental Inicial | L?ngua Portuguesa | L?ngua escrita: pr?tica de leitura |
Ensino Fundamental Inicial | L?ngua Portuguesa | L?ngua escrita: pr?tica de produ??o de textos |
Desenvolver sentimentos de amizade, bondade, solidariedade.
Incentivar a pr?tica de leitura de livros de literatura infantil.
Desenvolver a coordena??o motora fina, atrav?s de atividades de colagem.
Momento 1
Brincadeira: Caminhando como a centop?ia. De prefer?ncia no p?tio da escola, formar v?rias filas com 4 ou 5 alunos cada. Comentar que cada aluno da fila deve segurar na cintura do colega da frente sendo o primeiro que conduzir? os demais. Ao sinal do professor eles devem realizar os movimentos das pernas todos juntos, de acordo com o comando.
Exemplo: andando depressa, bem devagar, dando pulinhos...
O grupo que realizar a atividade com maior desenvoltura e sem se soltar de seus companheiros, vence a brincadeira. Pode ser feito tamb?m uma disputa entre as filas para ver quem chega primeiro.
Ap?s a atividade deixar que verbalizem como se sentiram tendo de coordenar v?rios passos juntos. Ap?s os coment?rios ressaltar que o personagem da hist?ria que ir?o ouvir caminha com in?meras pernas de forma harmoniosa. Quem adivinha quem ?? Ouvir sugest?es e, caso n?o consigam adivinhar, a professora apresentar? a capa do livro com a personagem centop?ia.
Momento 2
A professora apresentar? o livro para as crian?as: ?A centop?ia que sonhava?. Explorar a capa, autor. Perguntar como ? essa centop?ia, como ela est? se sentindo, com o que ser? que ela sonha? Ap?s a apresenta??o do livro a professora poder? ler o livro para as crian?as ou colocar o ?udio da hist?ria para ouvirem.
Imagem dispon?vel em:
http://literatura.moderna.com.br/catalogo/capas_alta/85-281-0318-8.jpg
Dispon?vel para ouvir em:
http://www.podcast1.com.br/programas.php?codigo_canal=989&numero_programa=2
A centop?ia que sonhava
L? ia a centop?ia pensando com seus bot?es.
?Mas que vontade de voar?, pensou, ao ver a andorinha l? no alto.
?Mas que vontade de nadar?, pensou ela, quando viu o peixinho
vermelho fazer maravilhas dentro da ?gua. ?E cantar como o curi?, que
dobra suas notas que ? uma beleza!?
??, mas centop?ia n?o voa, n?o nada e nem canta?, concluiu com
tristeza. ?Tenho que me conformar e ficar andando com minhas cem
perninhas e ainda achar bom?.
A? ouviu uma vozinha que chegava do alto de uma ?rvore. Era a
andorinha que lhe disse:
? Dona Centop?ia, estou vendo que a senhora tem vontade de voar.
? ? verdade ? respondeu ?, mas n?o posso, n?o tenho asas, s?
tenho
perninhas, que servem para andar mas n?o para voar.
? Mas a senhora pode voar comigo, nas minhas costas!
? Ser? mesmo que posso realizar esse sonho, ir l? em cima, nas
nuvens, ver tudo do alto?
? ? claro que pode, venha!
Mais que depressa a centop?ia subiu nas costas da andorinha, que
saiu voando. E m poucos instantes j ? estava l? no alto. Era uma
maravilha ver tudo ficar pequeno ali embaixo. Como o mundo era grande
l? de cima, e bonito, azul, e que ventinho gostoso ela sentia. Nem teve
medo, de t?o animada que estava com a experi?ncia.
?Devo ser a primeira centop?ia do mundo a voar?, pensou ela com suas
perninhas.
? Vamos descer, dona Andorinha, ? emo??o demais. E desceram.
? Quando quiser voar de novo ? s? falar ? disse a andorinha, e
sumiu no c?u como um raio.
?Voar foi poss?vel?, pensou a centop?ia. ?Mas nadar n?o tem jeito,
a? s? sendo peixe mesmo.? Ela, ent?o, ouviu outra vozinha que vinha da
?gua.
? Ei, dona Centop?ia, a senhora tem vontade de nadar? Ir l? no
fundo e descobrir um outro mundo colorido?
? Mas como, seu Peixinho? Ser? poss?vel? N?o vou morrer afogada?
? N?o ? disse o peixinho ?, a senhora sobe nas minhas costas, se
agarra direitinho e prende a respira??o por uns minutos. Boca fechada e
olhos bem a bertos. Vai dar certo. ? E deu mesmo.
A centop?ia subiu nas costas do p eixinho, prendeu a res pira??o
e? foi ou tra maravilha! Como e ra bonita a ?gua azul, limpa, cheia de
outros peixinhos coloridos.
A centop?ia levou um susto enorme quando apareceu um peix?o.
?E se ele pensar que sou uma minhoca?? Mas n?o pensou. Nadar era uma
maravilha. A vida debaixo da ?gua ? outra coisa. Mas s? para quem
consegue prender a respira??o por bastante tempo, e ela j? estava aflita
para subir. E subiram.
? Obrigada, seu Peixinho, foi uma beleza!
? Obrigada, seu Peixinho, foi uma beleza!
? Quando quiser nadar de novo ? s? falar ? disse o peixinho. ?
Mas tenho outra surpresa para a senhora.
O peixinho pegou uma conchinha, amarrou num barbante fino e disse:
? Suba, dona Centop?ia, vamos correr por cima da ?gua! ? E saiu
nadando, puxando a centop?ia a uma velocidade incr?vel. Foi o m?ximo!
?, a coisa estava ficando boa. Ela, uma simples centop?ia, j? havia
voado e nadado, e n?o tinha asas nem era peixe!
Mas cantar como o curi?, isso sim que n?o podia nem deveria haver
jeito. N?o tinha voz, n?o sabia produzir uma melodia. Mas de novo a
centop?ia ouviu uma voz, que desta vez vinha l? do alto de uma
laranjeira. Era o curi?, que dizia:
? Olha, dona Centop?ia, cantar a gente aprende. Tem gente que sabe
educar a voz e canta que ? uma beleza. Mas eu tenho uma coisa melhor
que cantar: ? tocar uma flautinha.
? Como pode ser isso, seu Curi??
? Eu fa?o uma flauta de bambu bem feitinha, ensino as notas para a
senhora e a? podemos tocar e cantar juntos.
? Essa eu nem acredito.
? Mas vai acreditar.
E o curi? fez uma flautinha com um som muito doce e bonito. A
centop?ia ficou t?o entusiasmada com as a ulas que aprendeu lo go. Ela
tocava bonito, e todos os bichos da floresta iam ouvir a centop?ia
flautista.
A centop?ia agora tinha um ?ltimo desejo: pular de galho em galho
l? no alto das ?rvores da floresta. Mas como, se n?o conseguia nem dar
uns saltinhos aqui na terra? Foi quando chegou o macaco, com um riso
bem esperto nos l?bios.
? Se a senhora quiser saltar, ? s? subir aqui nas minhas costas e
se segurar bem.
? Claro que quero! Vai ser muito divertido ir saltando por a? de
galho em galho!
E foi uma algazarra. O macaco pulando, gritando e rindo, com a
centop?ia agarradinha nas suas costas. Parecia um circo, o macaco era
mestre no salto.
A noite foi chegando e a centop?ia estava muito feliz com todas as
aventuras daquele dia. De repente se deu conta do que havia acontecido:
ela n?o sabia que tinha tantos amigos na floresta e que tudo o que ela
n?o conseguia fazer sozinha ela podia fazer com a ajuda dos outros
bichos. Podia voar sem ser p?ssaro, nadar sem ser peixe, cantar sem ter
voz e pular sem ter pernas e br a?os de macaco.
? Quem tem esses amigos pode tudo ? concluiu ela. ? Juntos vamos
muito longe!
Texto dispon?vel em: http://historiasinfantis.eu/a-centopeia-que-sonhava/
Momento 3
Fazer uma interpreta??o oral com as crian?as. A professora dever? ouvir as falas dos alunos certificando se, de fato, entenderam o objetivo da mensagem do livro. Enfatizar que ? muito importante ter amigos, que ningu?m pode viver sozinho e que sempre precisamos de algu?m para nos ajudar. Perguntar quais eram os personagens dessa hist?ria, como cada um ajudou a centop?ia. Distribuir a folha xerocada abaixo para cada crian?a e pedir que recontem a hist?ria produzindo um pequeno texto, contando o que cada personagem fez com a centop?ia. Ap?s a escrita podem fazer o desenho de cada personagem no espa?o adequado.
Momento 4
Novamente mostrar a capa do livro e perguntar com qual forma geom?trica o corpo da centop?ia ? formado ou se parece. Distribuir uma folha de papel of?cio A4 para cada crian?a e pedir que copiem do quadro o t?tulo do livro: LIVRO: A CENTOP?IA QUE SONHAVA
Distribuir c?rculos para que as crian?as montem na folha uma centop?ia. Essa centop?ia pode ser enfeitada com colagem de bolinhas de papel ou paet?s. Essa atividade pode compor um painel na sala de aula.
Avaliar a capacidade de se envolver com outros colegas em atividades de grupo.
Atrav?s do momento tr?s a professora deve estar atenta se a mensagem do livro foi bem compreendida pelos alunos.
Analisar a coer?ncia, coes?o e evolu??o da escrita do aluno ao reproduzir a hist?ria, bem como suas dificuldades ortogr?ficas.
Analisar a coordena??o motorados alunos durante a atividade de colagem.