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Mistura X Rea??o Qu?mica

Autor e Co-autor(es)

MARIA ANTONIETA GONZAGA SILVA imagem do usuário

BELO HORIZONTE - MG ESCOLA DE EDUCACAO BASICA E PROFISSIONAL DA UFMG - CENTRO PEDAGOGICO

L?zia Maria Porto Ramos; Marina Silva Rocha; Priscila Barbosa Peixoto.

Estrutura Curricular

Modalidade / Nível de Ensino Componente Curricular Tema
Ensino Fundamental Inicial Ci?ncias Naturais Ambiente

Dados da Aula

O que o aluno poderá aprender com esta aula

- A diferen?a entre misturas e rea??es qu?micas.

Duração das atividades

2 horas/aula

Conhecimentos prévios trabalhados pelo professor com o aluno

- O aluno dever? entender o que s?o as misturas e o que s?o rea??es qu?micas.

Estratégias e recursos da aula

Introdu??o

Uma Rea??o Qu?mica ? uma Mistura?

Muitas rea??es qu?micas n?o s?o acompanhadas de sinais vis?veis que indiquem forma??o de um novo material. Assim, ? poss?vel confundir uma rea??o qu?mica com uma simples mistura. No entanto, existem diferen?as que n?o deixam d?vidas: os componentes de uma mistura podem ser separados por meios f?sicos, como a destila??o, a centrifuga??o ou a filtragem. J? numa rea??o qu?mica, os componentes originais em grande parte se transformaram e, portanto, n?o podem ser separados. Os componentes de uma mistura conservam suas propriedades espec?ficas; numa rea??o, essas propriedades desaparecem e surgem novas. Na mistura, os componentes podem estar em qualquer propor??o, enquanto numa rea??o as propor??es entre reagentes e produtos s?o fixas, ou estequiom?tricas.

Retirado de: http://www.klickeducacao.com.br/2006/conteudo/pagina/0,6313,POR-1044-,00.html (consultado em 07/11/09, ?s 11h54min).

Estrat?gia

Nesta aula, os alunos far?o uma rea??o qu?mica e uma mistura, experimentalmente, entendendo a diferen?a entre os dois processos.

Atividade Experimental ? Diferenciando uma Mistura de uma Rea??o Qu?mica

Professor, explique aos alunos que n?o basta misturarmos subst?ncias para que se tornem misturas. ? preciso tomar cuidado, pois se misturarmos subst?ncias e houver forma??o de outras subst?ncias que antes n?o havia no sistema, isto n?o ? considerado mistura, e sim rea??o qu?mica. Se poss?vel, realize atividades com os alunos, no laborat?rio, demonstrando a diferen?a entre mistura e rea??o. Um exemplo de rea??o que voc? poder? realizar ser? misturar fermento biol?gico, ?gua morna e farinha de trigo. Ao deixar em repouso por alguns minutos, a massa formada aumentar? de tamanho. Essa mudan?a de caracter?stica da massa mostra que n?o foi simplesmente uma mistura de subst?ncias, mas as subst?ncias reagiram entre si, formando outras subst?ncias diferentes. Com isso, professor, os alunos poder?o observar que numa mistura n?o h? mudan?a de cor, nem de volume, pois n?o h? forma??o de uma subst?ncia diferente: as mesmas subst?ncias misturadas continuam no sistema, diferentemente da rea??o qu?mica.

Gente, voc?s acham ent?o que basta misturar as subst?ncias que teremos uma mistura? Parece que sim, mas nem sempre teremos uma mistura ao misturarmos subst?ncias diferentes. H? algumas subst?ncias que, se misturarmos, reagir?o umas com as outras, e at? formar?o subst?ncias diferentes. Neste caso, n?o podemos dizer que temos uma mistura, pois as subst?ncias deram origem a outras subst?ncias, e aquelas que tinham antes n?o existem mais. A? n?s dizemos que aconteceu uma rea??o qu?mica. Uma rea??o qu?mica ? uma transforma??o da mat?ria na qual ocorrem mudan?as qualitativas na composi??o qu?mica de uma ou mais subst?ncias reagentes, resultando em um ou mais produtos. Para investigarmos a diferen?a que h? entre uma mistura e uma rea??o qu?mica, vamos ao laborat?rio.

No laborat?rio:

Tenho aqui tr?s subst?ncias diferentes: ?gua morna, fermento biol?gico (aquele usado para fazer p?o) e farinha de trigo. Vamos misturar estas tr?s subst?ncias e deixar em repouso por alguns minutos, observando o que acontece.Pe?a aos alunos que sintam o cheiro da mistura efetuada.
- O que est? acontecendo com a massa que preparamos? O seu cheiro alterou?Ouvir a opini?o dos alunos.
Vejam que a massa que preparamos aumentou de tamanho, ficou mais macia e fofinha, com v?rias bolhinhas de ar dentro dela. Seu cheiro mudou um pouco tamb?m, e se levarmos ao forno, o que poder? acontecer?Ouvir novamente os alunos.
Perceberemos uma mudan?a de cor e textura. Estas transforma??es nos mostram que as subst?ncias qu e misturamos formaram outras subst?ncias diferentes, pois possui caracter?sticas diferentes. Podemos constatar ent?o que houve uma transforma??o das subst?ncias envolvidas, que ao serem misturadas reagiram e formaram outras subst?ncias diferentes.

Agora vamos ver o que acontece em uma mistura.
Tenho aqui um pouco de ?gua e um pouco de a??car.
- O que acontece quando misturamos essas duas subst?ncias?
Ouvir os alunos. A seguir efetuar a mistura e pedir que observem e relatem o que est? sendo observado.
Ao misturar essas subst?ncias, o a??car dissolve na ?gua, mas n?o h? mudan?a significativa de cor, nem forma??o de outra subst?ncia. Neste caso, continuam existindo aqui a subst?ncia ?gua e a subst?ncia a??car, e se eu quiser obter as duas subst?ncias separadas, posso realizar um processo de separa??o de misturas, apropriado, que conseguirei separ?-las. Ent?o, n?o houve rea??o qu?mica entre a ?gua e o a??car, temos apenas uma mistura.

Modelo para confec??o de Relat?rio Cient?fico:

MODELO PARA UM RELAT?RIO CIENT?FICO
Primeiro Autor, Segundo Autor, Terceiro Autor, etc
Ci?ncia da Computa??o, Faculdade de Computa??o, Universidade de Santo Amaro,
SP, Brasil
primeiro@provedor.br, segundo@provedor.br, terceiro@provedor.br

INTRODU??O

Este texto tem a finalidade de ser uma base para a apresenta??o de um relat?rio cient?fico. Apresenta o que dever? conter em cada item b?sico da reda??o do trabalho.
Deve conter no m?nimo duas id?ias: anunciar o assunto a ser desenvolvido, podendo delimitar, situ?-lo no tempo/espa?o, mostrar import?ncia, justificar escolha, definir termos, indicar documentos consultados. Embasamento te?rico: teoria de base.
Anunciar as partes do desenvolvimento: ?o que? e ?como? ser? desenvolvido.

DESENVOLVIMENTO

Seguindo a mesma metodologia apresentada no ModeloArtigo.doc, os trabalhos n?o ter?o aqui limite de p?ginas (depender? do assunto), contendo: Capa, Folha de rosto, Sum?rio, Introdu??o, Materiais e m?todos, Resultados, Discuss?o, Conclus?es, Agradecimentos, e Refer?ncias Bibliogr?ficas.
A apresenta??o da pesquisa:
Capa contendo: entidade, t?tulo, autor(res), orientador, local e data. Se recebeu apoio (bolsa) de alguma entidade durante o desenvolvimento do trabalho, fazer refer?ncia aqui.
Objetivos e justificativa: Tema, Delimita??o do tema: especifica??o, limita??o geogr?fica e temporal; Objetivos gerais e espec?ficos.
O assunto ? dividido em partes para maior clareza e facilitar a an?lise. Esta divis?o pode ser apresentada opondo as id?ias, comparando-as, hierarquizando-as.
? aqui que o tema ? discutido, s?o apresentados os trabalhos correlatos (estado da arte), provas, argumentos, demonstra??es.

RESULTADOS

Este item apresenta o estudo pr?tico (experimento), contendo a sua metodologia: m?todo de abordagem, m?todo de procedimento, t?cnicas: descri??o, como ser? aplicado, codifica??o e tabula??o e o foco escolhido para a an?lise (delimita??o do Universo).
S?o apresentados os tipos de amostragem: caracteriza??o e sele??o; tratamento estat?stico: modelo de esperimento, n?vel de signific?ncia, vari?veis controladas, medidas, testes de hip?teses (supor a verdade ou explica??o que se busca: por dedu??o, por experi?ncia: alargar a experi?ncia, variar, inverter, estudo de casos) e resultados obtidos deste estudo (indu??o ? argumentos e premissas -- e dedu??o de complementam), bem como as considera??es referentes a eles.

DISCUSS?O E CONCLUS?ES

Aqui dever? conter a s?ntese interpretativa dos principais argumentos do desenvolvimento. (Conclus?es e infer?ncias ? concluir algo a partir de certos dados antecedentes ? extens?o do conhecimento.)
O ponto de vista do pesquisador , at? aqui n?o revelado.
Os a spectos do tema discutido que deveriam ser mais aprofundados em pesqui sas posteriores (trabalhos futuros).

AGRADECIMENTOS

Os trabalhos poder?o conter os agradecimentos julgados necess?rios, colocado no final do texto, antes da lista de refer?ncias.

REFER?NCIAS BIBLIOGR?FICAS

Este item d? seriedade e rigor cient?fico ? pesquisa

Adaptado de: http://www.ufrrj.br/institutos/it/deng/kalil/Downloads/IT_102/Modelo%20de%20relatorio%20cientifico.pdf (consultado em 15/09/09, ?s 23h50 min).

Recursos Complementares

Professor, como recurso adicional, sugerimos a apresenta??o para os alunos de um v?deo que explica a diferen?a entre as misturas e rea??es qu?micas.

http://www.youtube.com/watch?v=EcmPV2dDIF4 (consultado em 07/11/09, ?s 11h48min).

Avaliação

Avaliar numa perspectiva formativa implica estar atento ? constru??o de conhecimentos conceituais, comportamentais e atitudinais de nossos alunos. Por isso ? importante estar atento a todo o percurso do aluno enquanto aprende: suas ideias iniciais, aquelas apresentadas durante a investiga??o, ? maneira que relaciona com os colegas, sua atitude investigativa e cr?tica, no decorrer da aula. Feitas estas considera??es, propomos mais um momento para que os alunos sejam avaliados.

Professor, ap?s a realiza??o das atividades experimentais, pe?a aos alunos que, em grupos ou duplas, confeccionem relat?rios cient?ficos acerca da atividade realizada. Oriente-os como fazer um relat?rio, para que se familiarizem com esta linguagem mais cient?fica e formal, n?o se esquecendo da introdu??o, materiais e m?todos, resultados e discuss?o. Com isso, voc? poder? mensurar o quanto seus alunos aprenderam sobre a diferen?a entre as misturas e rea??es qu?micas, al?m de iniciar com eles a linguagem de relat?rios cient?ficos. Utilize o modelo de relat?rio acima, no item Estrat?gias e Recursos da Aula, para melhor orient?-lo quanto ao desenvolvimento de relat?rios. Este modelo ? espec?fico para voc?, professor, pois n?o ? apropriado para a faixa et?ria dos alunos, devido ? linguagem rebuscada.