Portal do Professor

Início do Conteúdo

Velha história – Mario Quintana – produção de contos absurdos

Autor e Co-autor(es)

Graça Regina Franco da Silva Reis imagem do usuário

RIO DE JANEIRO - RJ COL DE APLIC DA UNIV FED DO RIO DE JANEIRO

Celia Brito Teixeira Gama

Estrutura Curricular

Modalidade / Nível de Ensino Componente Curricular Tema
Ensino Fundamental Inicial Língua Portuguesa Língua escrita: prática de produção de textos
Ensino Fundamental Inicial Língua Portuguesa Língua escrita: prática de leitura
Ensino Fundamental Inicial Língua Portuguesa Língua escrita: gêneros discursivos

Dados da Aula

O que o aluno poderá aprender com esta aula

  • Compreender que o conto contém apenas um único drama, um só conflito.
  • Entender que o conto precisa de  alguns “ingredientes” : uma ação, um lugar, um tempo...
  • Perceber, no conto lido, o universo de fatos absurdos.
  • Relacionar diferentes fatos absurdos.
  • Escrever um conto partindo de um dos absurdos relacionados.

Duração das atividades

2 aulas de 50 minutos

Conhecimentos prévios trabalhados pelo professor com o aluno

Uso do dicionário.

Estratégias e recursos da aula

Dia 1- Leitura do conto “Velha história” Mario Quintana – retirado de Faz de Conto – São Paulo: Global, 2006.

Professor, você encontra este texto também em: quintanares.blogspot.com/2008/03/velha-histria.html - acesso 15 de junho de 2010.

Fonte: http://www.releituras.com/mquintana_bio.asp 

Com a turma separada em grupos, pedir que procurem no dicionário as palavras desconhecidas que aparecem no texto. Em seguida lançar as seguintes perguntas:

Que fatos desta história podem ter acontecido na vida real? Por quê?

Que fato você achou mais absurdo? Por quê?

Colocar no quadro o seguinte registro:

O conto de absurdo se organiza em torno de personagens, cenários e fatos extraordinários. O enredo se desenvolve numa sequência de eventos inexplicáveis e inacreditáveis.

Fonte: Projeto Buriti: português/organizadora Editora Moderna – 1 ed. – São Paulo: Moderna, 2007.

Proponha que percebam o enredo do conto, a sequência de episódios absurdos que o compõem. Para isso, peça que as crianças leiam e marquem no texto os “episódios” abaixo selecionados:

a)      Episódio em que o peixe é guardado no bolso.

b)      Episódio em que o peixe tomava laranjada.

c)      Episódio em que o peixe morreu afogado.

Peça que leiam e desenhem a cena imaginada pelo autor. “Aonde o homem ia, o peixinho o acompanhava, a trote, que nem um cachorrinho. Pelas calçadas. Pelos elevadores.” Em seguida, assista ao anúncio que encontramos no link abaixo e proponha um debate. O que os dois “textos” têm em comum?

www.youtube.com/watch?v=FuwAtPSvwrA

Proponha que seus alunos escrevam um conto absurdo.

Para isso, é importante trabalhar com eles a composição literária do conto. CONTO - Narração breve, oral ou escrita. Tem um número reduzido de personagens que participam de uma só ação, em um foco temático. Sua finalidade é provocar no leitor uma única resposta emocional. Originariamente, o conto é uma das formas mais antigas de literatura popular de transmissão oral.

Retirado de: Enciclopédia Encarta 2000 - Microsoft®

O Conto contém apenas um único drama, um só conflito. Esse drama único pode ser chamado de "célula dramática". Uma célula dramática contém uma só ação, uma só história. Um conto é um relâmpago na vida dos personagens. Não importa muito seu passado, nem seu futuro, pois isso é irrelevante para o contexto do drama, objeto do conto. O espaço da ação é restrito. A ação não muda de lugar e quando eventualmente muda, perde dramaticidade. O objetivo do conto é proporcionar uma impressão única no leitor. Podemos, pois, resumir em quatro os ingredientes que caracterizam o conto: Uma ação. Um lugar. Um tempo. Um tom.

Retirado de: www.protexto.com.br/texto.php?cod_texto=7 -  acessaodo em 15 de junho de 2010.

Discutir estas idéias e de que forma elas aparecem no texto lido.

Listar, junto com seus alunos, propostas para a escrita de um conto absurdo.

O conto pode ser escrito em duplas.

Ao final da escrita apresentar a seguinte proposta para autoavaliação:

 a)      Escrevemos uma “história” onde apareça um só conflito?

b)      Nosso texto possui uma ação?

c)      Nosso texto se passa em um lugar?

d)     Nosso texto se passa num tempo determinado?

e)      Nosso conto foi escrito em torno de personagens, cenários ou fatos extraordinários?

f)       Nosso enredo se desenvolve numa sequência de eventos inexplicáveis e inacreditáveis?

g)      Relemos nosso texto orevisando a ortografia das palavras?   

Após a autoavaliação das duplas, recolher as histórias, corrigir, devolver para que possam perceber seus “erros”, pedir que passem a limpo e ilustrem os textos.

Mandar encadernar e contar uma história por dia.

Em seguida, a turma pode doar seu “livro” para a biblioteca da escola.     

Que tal enriquecer sua aula com a leitura da biografia de Mario Quintana?

Sugestões de sites:

http://www.releituras.com/mquintana_bio.asp 

http://pt.wikipedia.org/wiki/M%C3%A1rio_Quintana 

http://www.suapesquisa.com/biografias/mario_quintana.htm 

Recursos Complementares

Professor: Inscreva-se no programa curta na escola por meio do site:

www.curtanaescola.com.br/, ali você encontra o texto de Mario Quintana em forma de animação. 

Avaliação

Leitura individual dos contos.