BELO HORIZONTE - MG ESCOLA DE EDUCACAO BASICA E PROFISSIONAL DA UFMG - CENTRO PEDAGOGICO
Amanda Fonseca Soares Freitas
Modalidade / Nível de Ensino | Componente Curricular | Tema |
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Ensino Fundamental Final | Educação Física | Atitudes, conceitos e procedimentos: esportes, jogos, lutas e ginásticas |
Ensino Médio | Educação Física | Esporte: Valores culturais |
Ensino Médio | Educação Física | Esporte: Projetos de formação dos alunos |
Não é necessário nenhum conhecimento prévio para que o aluno possa desenvolver a aula.
Atividade 1: Conhecendo o Diabolo.
Recursos: Vídeos e Projetor de Vídeo (Sala de Vídeo)
Duração: Aproximadamente de 20 minutos
Descrição: Como proposta inicial, o(a) professor(a) exibirá os vídeos sugeridos logo abaixo, contextualizando a temática e a proposta da aula com os alunos.
Vídeos Diabolo: http://www.youtube.com/watch?v=HrH-PfQP1PQ (Acessado em 06/09/2010)
http://www.youtube.com/watch?v=NJ8Kt9Rhpo8 (Acessado em 06/09/2010).
http://www.youtube.com/watch?v=h22o6cDMH3g&feature=related (Acessado em 06/09/2010).
Professor no momento em que os vídeos forem sendo exibidos, destaque para os(as) alunos(as) a história do diabolo, destacando suas relações com os brinquedos antigos chineses e as práticas circenses. Nesse sentido, o texto abaixo poderá auxiliar na introdução do tema:
Breve História do Diabolo.
Este jogo de malabar foi inventado na China durante a dinastía Têm (206 a. C.-220), ainda que afirma-se que já existia na dinastía Chang (1766-1112 a. C.), o que suporia quase 4.000 anos de história. Batizado como Kouen-gene, que significa "fazer assobiar o tronco oco de bambú", o diábolo chegou na Europa pelas mãos dos misionários jesuítas no fim do século XVII. Diabolos evoluíram do ioiô chinês. Os Ioiôs chineses têm um eixo magro e longo, com as laterais em forma de disco, enquanto o diabolo ocidental é mais coniforme.
Tanto foi seu sucesso na Inglaterra e França que, a partir de 1810, se criaram clubes e competições entre a alta sociedade. Em 1906, o francês Gustave Philippart desenhou um diábolo de metal e caucho. O "brinquedo" foi trazido a Europa pelos franceses e pelos expedicionarios. Na Inglaterra deram-lhe o nome de "DIABALLO " (o qual se converteu em Diabolo como o sabemos) que vem do Grego antigo: tiro do "diámetro" e "ballo" - que significa “lançar através”.
Sua prática diminuiu após a Primeira Guerra Mundial, mas a partir dos anos 80 começou uma "etapa dourada" com o aparecimento de novos materiais e coloridos desenhos que o voltaram a fazer popular. A partir dessa epoca, começaram a surgir novos materiais que permitian truques novos e inclusive diabolos de fogo.
Texto adaptado. Fonte do texto: http://pt.wikilingue.com/es/Di%C3%A1bolo (Acessado em 06/09/2010).
Para enriquecer a proposta, o(a) professor(a) poderá exibir imagens do Ioiô Chinês e do diabolo, como nas figuras abaixo:
Fonte: http://2.bp.blogspot.com/_ia4h1rKanAQ/SoK9n6qyPvI/AAAAAAAAAWg/1RcZUETJioM/s1600-h/antique+Chinese+yoyo.jpg (Acessado em 06/09/2010).
Fonte: http://www.thegoodstore.com.au/popup.asp?/Uploads/Images/diabolo-green.jpg (Acessado em 06/09/2010).
Atividade 2: Construindo o Diabolo com material alternativo.
Duração: aproximadamente 30 minutos
Recursos: 2 funis (tamanho médio), 2 pedaços de madeira (cabo de vassoura mais fino), barbante e fita tipo crepe. Professor(a), na aula anterior a esta combine com a turma que cada aluno(a) deverá trazer 2 funis (tamanho médio) e 2 pedaços de madeira (cabo de vassoura mais fino). Caso necessário, envie um bilhete aos pais explicitando a temática da aula e justificando o pedido do material. Descrição: Com os materiais em mãos, cada aluno(a) irá confeccionar o seu diabolo. Para facilitar a explicação do processo faça uma roda e exponha cada etapa:
Atividade 3: Experimentando e inventando manobras
Duração: aproximadamente 30 minutos.
Recursos: Diabolo Confeccionado
Descrição: Professor(a), nesta atividade cada aluno(a) experimentará o brinquedo, realizando manobras e buscando equilibrar o diabolo no fio de barbante. O atividade consiste em fazer girar esse objeto sobre si mesmo impulsionando-o com a corda amarrada a dois bastões de madeira. O lado do movimento depende da mão dominante, direita ou esquerda. O ato mais básico de manipulação do diabolo é fazer o carretel girar suspenso no fio. Isto geralmente é conseguido arrastando o fio pelo eixo de tal modo que a fricção no eixo faz o carretel rolar. Batendo uma das baquetas repetidamente (direita para os destros e vice e versa), a velocidade pode ser aumentada. Este método é conhecido como pulling.
Os vídeos abaixo podem auxiliar os alunos na visualização de alguns os movimentos e manobras.
http://www.youtube.com/watch?v=9gR4zNLumq0 (Acessado em 06/09/2010).
http://www.youtube.com/watch?v=qimVgAilBKM&feature=related (Acessado em 06/09/2010).
Atividade 4: Trocando os diabolos
Duração: aproximadamente 20 minutos.
Recursos: Diabolo
Descrição: Professor(a), para esta atividade peça aos alunos que se organizem em duplas. Cada dupla trocará o diabolo entre si. Após experimentarem os movimentos alunos poderão inventar novos movimentos em trios e grupos maiores. Abaixo segue a descrição de algumas manobras fundamentais. Compartilhe com os(as) alunos(as) estas informações no decorrer das atividades.
Manobras Fundamentais
• Toss - o primeiro truque que todo mundo aprende é jogar o diabolo para cima e pegar.
• Trapeze (A.K.A Stopover) – o diabolo é balançado em volta das baquetas e travado na cordinha.
• Backside – pegando o diabolo usando o “fundo” da cordinha.
• Suicide (soltar baqueta) – soltar a baqueta temporariamente e pegar novamente.
• Grind – deslizar o diabolo sobre as baquetas.
• Sun – o diabolo e lançado fazendo um grande circulo.
• Cradle (berço) – a cordinha e enrolada fazendo um desenho e o próprio diabolo e lançado para fora ou no desenho.
• Orbit (órbita) – o diabolo é lançado e pego repetidamente fazendo uma volta.
• Over Orbits (também conhecido como Satellites) – orbits avançados que passam por algumas partes do corpo. Braços e pernas são considerados as mais fáceis.
• Knot (no) – a cordinha e enrolada dando a ilusão que o diabolo esta preso. Pode ser usado também na saída de alguma manobra.
• Elevator (elevador) – o diabolo “escala” a cordinha, isso e feito enrolando a cordinha no eixo e apertando.
Possibilidades de Ampliação:
Quanto ao Corpo do Colega: Na atividade 2 a construção do diabolo poderá ser auxiliada pelos colegas. Priorize atividades em duplas, trios e grupos. Nas atividades 2 e 3 os(as) alunos(as) podem realizar a construção de manobras com as mãos dadas, como se formação um único brincante.
Quanto ao Material: Caso fique inviável a aquisição dos funis, o professor poderá pedir garrafas tipo PET, porém isso demandará mais tempo para a confecção do diabolo. O(a) professor(a) poderá convidar alguém que tenha experiência com o diabolo e que possa apresentar algumas manobras para os alunos. Visitas em espaços de circo e onde o diabolo é praticado também são interessantes.
O site abaixo apresenta curiosidades e informações referentes ao Diabolo.
http://www.diabolocapeta.com/ (Acessado em 06/07/2010)
Professor(a), no momento das atividades, faça as seguintes indagações: Os(As) alunos(as) estão envolvidos com o tema? Como se envolveram durante a exibição dos vídeos? Como destacam os movimentos do corpo e das manobras com o diabolo? Os alunos se interagem? Eles estão interessados, fazendo perguntas e colocando questões? Estão envolvidos na construção do brinquedo? Estão (re)criando os movimentos, as manobras? Estão ensinando uns aos outros? Estão envolvidos? Já vivenciaram em outros momentos? Relatam o que aprendem? dentre outras.
Ao final da aula, o(a) professor(a) realizará uma roda com os(as) alunos(as) e poderá discutir como foi sua proposta. Pergunte: O que aprenderam? Como foi realizar aprender os movimentos? Como foi confeccionar o diabolo? Como foi conhecer os limites do seu corpo e do corpo do colega durante os movimentos e as manobras com o diabolo? Peça sugestões para a aula posterior.