Antonio Rog?rio Bernardo, Karina Omuro Lupetti, Andr? Farias de Moura
Modalidade / Nível de Ensino | Componente Curricular | Tema |
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Ensino M?dio | Biologia | Identidade dos seres vivos |
Introduzir conceitos b?sicos sobre a morfologia das plantas (sementes, flores, frutos e folhas) e a fotoss?ntese. Mostrar a adapta??o nas diferentes estruturas e caracterizar os tipos de c?lulas nas folhas.
Conte?do:
- Introdu??o a biologia;
- Ciclo de vida dos seres vivos;
- Reprodu??o em angiosperma;
- Morfologia dos vegetais superiores;
- Anatomia dos vegetais;
- Sistema de condu??o de seiva.
Para introduzir as viv?ncias, ? explorada a defini??o de Biologia, suas diversas ?reas de estudo e import?ncia, estabelecendo o primeiro contato com o grupo.
Como o entendimento da morfologia ? mais complexo para uma pessoa com defici?ncia visual, uma vez que esse depende da visualiza??o de esquemas, utiliza-se o m?todo de compara??o com os animais, em especial os seres humanos.
Inicialmente o estudo tem por finalidade discutir as formas de reprodu??o da planta. Posteriormente, ? discutido a germina??o e morfologia das folhas, onde os alunos podem apreciar a adapta??o existente em cada tipo de folha para cada tipo de ambiente.
1. Reprodu??o nas plantas.
- Objetivo: Observar as estruturas respons?veis pela reprodu??o na flor atrav?s do tato.
- Material utilizado: Flor Lirio (Lilium sp.)
- Metodologia e aplica??o: O l?rio ? uma flor que se pode notar tatilmente estruturas envolvidas na poliniza??o e na fecunda??o da planta. Com auxilio do professor, as estruturas devem ser mostradas e relacionadas quanto a fun??o e adapta??o.
2. Germina??o:
- Objetivo: Observar estruturas das sementes germinadas.
- Materiais utilizados: Gr?os de feij?o, Copo descart?vel de 50 ml, Algod?o e ?gua
- Procedimento de montagem: Pedir para que os alunos coloquem o algod?o no copo descart?vel, o feij?o e ?gua. Esperar por uma semana. O professor pode montar o experimento uma semana antes, e outro no momento da aula. Para que os alunos possam observar de imediato qual ? o resultado esperado para ao experimento.
- Aplica??o: Verificar quais os nutrientes b?sicos para sobreviv?ncia de uma planta, questionar o motivo do feij?o germinar com a ?gua e n?o dentro do pacote, por exemplo. Ao observar o crescimento da planta, identificar o que ocorreu com o feij?o, mostrar os cotil?dones, e quais foram os primeiros passos para o surgimento de ra?zes da planta. Explorar a busca por luminosidade, deixando a planta privada de luz.
3. Morfologia da Folha:
- Objetivos: Explorar os diferentes tamanhos, texturas e formatos das folhas. Observar a presen?a de tricomas e cerosas na epiderme foliar.
- Materiais utilizados Os materiais podem ser colhidos em ?rvores, arbustos, pastagens, desde que seja poss?vel observar todas as diferen?as.
- Metodologia e aplica??o: Os alunos devem tocar e observar as diferen?as da folhas, principalmente com rela??o ao formato, tamanho e textura. O professor pode complementar quest?es liga??es a adapta??o da planta pela sua caracter?stica foliar. Em especial, a fun??o dos tricomas (p?los) e cerosas.
Ao t?rmino dessas compara??es, ? apresentado aos estudantes um modelo contendo a anatomia b?sica da folha.
4. Anatomia B?sica da Folha:
- Objetivos: Explorar a disposi??o celular nas folhas, e outras estruturas como tricomas atrav?s de estrutura t?til/visual. Uma placa de isopor com bexigas aderidas representa os tricomas, a epiderme superior, o par?nquima e est?matos na epiderme inferior. No mesmo modelo, as c?lulas envolvidas na fotoss?ntese podem ser abordadas. Neste modelo, tamb?m ? citado o meio de distribui??o de fluidos na planta: floema e xilema, possibilitando sempre um debate ou questionamento por parte dos alunos para possibilitar maior compreens?o.
- Materiais Utilizados: 1 placa de isopor 28 cm x 44 cm, Bal?es canudo para modelagem de 3 cores distintas (encher cerca de 15 cm), Fita adesiva transparente, Bombinha para encher bexiga, 4 pelos ou cerdas (de vassoura) de aproximadamente 20 cm.
- Procedimento de Montagem do modelo: Encher 3 bal?es de determinada cor, e colocar enfileiradas horizontalmente com a ajuda da fita adesiva transparente na extremidade maior (extremidade superior) do isopor. Fazer o mesmo com a outra extremidade com outra cor de bal?o, contudo, o bal?o que ficar? no meio, dever? ser formado por dois bal?es um sobre o outro, formando um est?mato (extremidade inferior). Posteriormente dever?o ser colocadas mais 5 ou 6 bal?es de outra cor pareados verticalmente. Entre os bal?es da extremidade superior, colocar as cerdas de vassoura perpendiculares ao isopor (de p? no isopor). 2.3.4 Aplica??o Os bal?es da extremidade superior representam a epiderme superior da folha, que cont?m os tricomas (cerdas da vassoura) ou cerosas.
- Aplica??o: Os bal?es da extremidade inferior, a epiderme inferior da folha, com a presen?a dos est?matos. Os bal?es que passam entre a epiderme, representam o par?nquima foliar, c?lulas pigmentadas que participam da fotoss?ntese. Pedir para que os alunos toquem nas c?lulas para sentir as diferen?as no qual se enquadram na folha. A cerda pode servir de par?metro para mensurar a escala.
5. Question?rio:
Ao final da viv?ncia ? feito um resumo de todo o conte?do da aula e um question?rio sobre as sensa??es da aula, as necessidades de mudan?a, o assunto mais interessante e as maiores dificuldades de compreens?o.
Para download da aula em pdf acesse o site: http://www.ufscar.br/ouroboros/cienciainclusao.html
De acordo com os objetivos apresentados na aula, propõe-se duas metodologias de avaliação: Metodologia observacional - Registro cursivo (durante as vivências) e entrevista semi-estruturada.
A observação sistemática, através do registro de comportamentos dos sujeitos envolvidos na situação, possibilita que o pesquisador se aproxime de seu objeto de estudo, obtendo elementos necessários a uma compreensão geral da dinâmica e interação entre alunos, no momento em que ocorre a vivência. A técnica de observação a ser utilizada é o registro cursivo, ou seja, registra-se os comportamentos motores e verbais na seqüência em que ocorrem, apresentando, dessa forma uma imagem real dos fatos. São feitas anotações sobre os acontecimentos, comportamentos, gestos ou palavras, interação entre os participantes.
A entrevista semi estruturada, é composta por uma série de perguntas abertas, feitas verbalmente em uma ordem prevista, onde o entrevistador pode acrescentar perguntas de esclarecimento. Neste caso, podem ser elaboradas questões inerentes ao conjunto teoria-prática das aulas, focando o desenvolvimento dos recursos utilizados nas vivências e suas conexões, com possível ampliação e consolidação do entendimento sobre o assunto. As perguntas de entendimento das aulas são aplicadas ao término de cada aula, sendo, por exemplo, as seguintes questões:
O que vocês mais gostaram da aula?
O que vocês acham que poderia ser melhorado?
Vocês sentiram alguma dificuldade durante a aula?
O que mais lhes chamou a atenção?
Existe alguma crítica que gostariam de fazer?