Carlos Eduardo Frankiw de Andrade, L?gia Beatriz de Paula Germano
Modalidade / Nível de Ensino | Componente Curricular | Tema |
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Educa??o de Jovens e Adultos - 2? ciclo | Hist?ria | Cidadania e cultura contempor?nea |
Educa??o de Jovens e Adultos - 2? ciclo | Hist?ria | Rela??es de poder e conflitos sociais |
Educa??o de Jovens e Adultos - 2? ciclo | Hist?ria | Trabalho e rela??es sociais |
Ensino M?dio | Hist?ria | Cidadania: diferen?as e desigualdades |
Ensino M?dio | Hist?ria | Poder |
Ensino M?dio | Hist?ria | Trabalho |
INTRODU??O AOS PROFESSORES
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No campo da hist?ria do pensamento pol?tico e social surgido na Europa ao longo do s?culo XIX, o ide?rio anarquista merece um lugar de destaque. Surgido no caldeir?o de teorias sociais e pol?ticas, visando transformar a realidade vigente na Europa neste per?odo, o Anarquismo, como ide?rio, fundamentou-se em uma radical cr?tica ?s estruturas de poder ent?o dominantes. Buscando a reformula??o das estruturas de poder a partir da descentraliza??o, do federalismo e da livre associa??o como premissas da constru??o de uma sociedade pol?tica, social e economicamente emancipada, o Anarquismo se singularizou pelo rico manancial de interpreta??es e questionamentos ? sociedade de vig?ncia at? os dias atuais.
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DESENVOLVIMENTO
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AULA 1
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Contextualiza??o
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O professor dever? come?ar a aula a partir de uma breve exposi??o de cerca de dez minutos sobre os fundamentos do pensamento anarquista em meio ao pensamento revolucion?rio e socialista europeu do s?culo XIX. Secundado por uma realidade pautada pela mis?ria e explora??o de milh?es de trabalhadores, o pensamento anarquista deve ser encarado como uma das respostas dos trabalhadores europeus, visando resistir e transformar seu ambiente de vida e de trabalho. Preconizando a livre associa??o de indiv?duos visando ? constru??o de meios de ruptura com a realidade, o Anarquismo se singularizou por sua radical proposta de reconstru??o do corpo social a partir de estruturas descentralizadas, federadas e comunais como alicerces da nova realidade da sociedade moderna.
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Desenvolvimento
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Ao t?rmino desta breve introdu??o, o professor dever? distribuir aos alunos e pedir a um deles que leia em voz alta o trecho do texto abaixo, parte do programa de milit?ncia anarquista conhecido como "A Sociedade ou Fraternidade Revolucion?ria", escrito pelo militante anarquista russo Mikhail Bakunin em 1865:
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"A Sociedade ou Fraternidade Revolucion?ria (1865)
[...] ? preciso que compreenda que n?o existe liberdade sem igualdade e que a realiza??o da maior liberdade na mais perfeita igualdade de direito e de fato, pol?tica, econ?mica e social ao mesmo tempo, ? a justi?a.
? preciso que seja federalista, como n?s, tanto no interior quanto fora de seu pa?s. Deve compreender que o advento da liberdade ? incompat?vel com a exist?ncia dos Estados. Deve querer, por via de conseq??ncia, a destrui??o de todos os Estados e, ao mesmo tempo, a de todas as institui??es religiosas, pol?ticas e sociais: tais como Igrejas oficiais, ex?rcitos permanentes, poderes centralizados, burocracia, governos, parlamentos unit?rios, universidades e bancos do Estado, bem como monop?lios aristocr?ticos e burgueses. Para que sobre as ru?nas de tudo isso possa nascer, enfim, a sociedade humana e que se organizar? n?o mais como hoje, de cima para baixo e do centro para a circunfer?ncia, por via de unidade e concentra??o for?adas, mas partindo do indiv?duo livre, da associa??o livre e da comuna aut?noma de baixo para cima e da circunfer?ncia para o centro, por via de federa??o livre.
? preciso que adote, tanto na teoria quanto na pr?tica e em toda a amplitude de suas conseq??ncias, este princ?pio: todo indiv?duo, toda associa??o, toda comuna, toda prov?ncia, toda regi?o, toda na??o tem o direito absoluto de dispor de si pr?prias, de associar-se ou de n?o associar-se, de aliar-se com quem quiserem e de romper suas alian?as sem preocupar-se com os assim chamados direitos hist?ricos, nem com as conveni?ncias de seus vizinhos; e que esteja firmemente convencido que somente quando estiverem formadas pela for?a de suas atra??es e necessidades inerentes, naturais e consagradas pela liberdade, estas novas federa??es de comunas, de prov?ncias, de regi?es e de na??es se tornar?o verdadeiramente fortes, fecundas e indissol?veis."
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(A ?ntegra do texto "A Sociedade ou Fraternidade Revolucion?ria, escrita por MIkhail Bakunin, se encontra no seguinte link: http://arquivobakunin.blogspot.com/2009/11/sociedade-internacional-revolucionaria.html .)
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A partir da leitura do texto, o professor dever? separar a sala em quatro grupos, contando cada um com cerca de dez alunos. A cada grupo ser? cedida uma das perguntas t?picas abaixo referentes ?s concep??es de princ?pios, estrutura de sociedade e de milit?ncia anarquista presentes no texto, que dever?o ser debatidas entre todos os seus integrantes visando formular uma resposta comum (cerca de quinze minutos). Esta resposta dever? ser escrita pelo grupo (cerca de dez minutos) e posteriormente apresentada ? todos os alunos da sala (cerca de quinze minutos), de modo a socializar as interpreta??es do texto entre todos os estudantes. No que tange ao processo de escrita e apresenta??o, cada grupo pode separar seus integrantes para que cada um se responsabilize por pelo menos uma destas duas atividades. As perguntas seguem abaixo:
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GRUPO 1:
? Quais s?o as bases formadoras da estrutura social para o pensamento anarquista? (Para o pensamento anarquista, a estrutura social seria uma estrutura din?mica, temporal e espacialmente sens?vel ? transforma??o de suas inst?ncias, a partir da livre forma??o de pactos e unidades de soberania legitimamente constru?das tendo por fundamento a constante preocupa??o em fundamentar as mesmas em bases descentralizadas e horizontalmente entrela?adas de poder.);
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GRUPO 2:
- Qual ? a singularidade do ide?rio de liberdade para o pensamento anarquista? (Diferentemente das narrativas contratualistas de cunho liberal que partem do princ?pio da liberdade como condi??o natural do homem a ser regulado pela coletividade no estabelecimento do pacto social, o ide?rio anarquista se fundamenta na ideia de que a liberdade seja uma constru??o social e historicamente determinada pelo pr?prio desenvolvimento da humanidade, a ser ampliada e n?o restringida na medida em que o homem desenvolve formas descentralizadas e horizontalizadas de estrutura??o social.);
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GRUPO 3:
O que torna espec?fica a proposta de federa??o como estrutura sociopol?tica para o pensamento anarquista? (O que d? especificidade ? proposta de federalismo no Anarquismo ? a abertura intr?nseca a esta estrutura para um arranjo horizontalmente formado de unidades de poder, cujas estruturas hier?rquicas, quando existentes, subordinam-se diretamente ?s suas bases comunais origin?rias; neste sentido, trata-se de uma estrutura de poder federado pautado n?o pela autonomia das inst?ncias superiores de poder, mas sim pelo seu constante controle pelas bases comunais.);
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GRUPO 4:
- Qual ? a rela??o estabelecida neste programa de a??o pol?tica anarquista entre os princ?pios comuns a serem adotados por todos os militantes e as particularidades de seus locais de milit?ncia? (Para o pensamento anarquista, a ado??o de um conjunto comum de princ?pios em um programa deve sempre ser sens?vel e mediada ?s circunst?ncias particulares do espa?o e do contexto hist?rico do local de milit?ncia, preconizando uma rela??o flex?vel para com estes princ?pios de acordo com as circunst?ncias de luta pol?tico-social.).
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AULA 2
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Contextualiza??o
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O professor dever? iniciar a aula por meio de uma breve contextualiza??o de cerca de quinze minutos sobre os imagin?rios desenvolvidos acerca do Anarquismo por interm?dio de seus militantes e de seus advers?rios pol?ticos neste per?odo.
Em meio aos advers?rios do Anarquismo na Europa do s?culo XIX, o Anarquismo procurou ser representado como uma permanente amea?a ?s institui??es estabelecidas. Vistas como devaneios, as propostas anarquistas eram vislumbradas como carapu?as para uma concep??o brutalmente desumana de indiv?duo, como seria comprovado com o terrorismo anarquista.
Em meio a seus militantes, a fraternidade militante independente de fronteiras ou obst?culos, pr?prios ao ide?rio anarquista, procurou ser um dos mais atraentes meios de dissemina??o de seus princ?pios entre as massas. Procurando evocar a resist?ncia e o ?mpeto transformador, a preocupa??o do Anarquismo com a imagem da fraternidade buscava registrar sua preocupa??o com uma modifica??o do real como obra coletiva da humanidade para a humanidade, que respeitasse suas diferentes aptid?es e aspira??es.
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Desenvolvimento
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O professor deve dividir a sala em dois grupos de cerca de vinte alunos para que estes construam interpreta??es descritivas escritas das imagens abaixo. As interpreta??es, a serem desenvolvidas num primeiro momento a partir do debate e da escrita de uma resposta comum, ser?o orientadas pelas perguntas abaixo, a serem respondidas pelos grupos acerca das respectivas imagens que lhes ser?o cedidas. A partir da confec??o das respostas interpretativas, estas devem ser apresentadas oralmente pelos alunos de cada um dos grupos para toda a sala.
Visando uma maior intera??o, deve ser estimulado entre todos os alunos de cada grupo a participa??o no debate para escrever a interpreta??o descritiva das imagens disponibilizadas aos mesmos. Este debate pode ser realizado em cerca de quinze minutos. Se melhor convier aos alunos de cada grupo, findo o debate interno, estes podem dividir-se entre aqueles respons?veis por escrever a interpreta??o descritiva e aqueles encarregados de apresent?-la ao resto da sala. ? atividade de escrita o professor deve estipular um tempo de cerca de dez minutos, restando os dez minutos finais da aula para a apresenta??o dos trabalhos dos dois grupos para toda a sala.
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Os grupos devem ser assim divididos quanto aos temas e imagens a serem interpretadas:
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- GRUPO 1: ?O terror anarquista e o imagin?rio conservador?;
- GRUPO 2: ?A fraternidade no imagin?rio anarquista?.
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Ao GRUPO 1 dever? ser cedido a seguinte imagem:
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Figura 1:
Legenda: A pris?o de Ravachol, ilustra??o da captura do terrorista anarquista franc?s Ravachol pela pol?cia francesa nos anos 1890. Autor: Henri Meyer. Fonte: http://www.estelnegre.org/documents/detencioravachol/detencioravachol.html .
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Aos alunos deste grupo, dever? ser pedido que debatam e construam uma interpreta??o escrita desta imagem, para ser apresentada oralmente a toda a sala, a partir da seguinte pergunta orientadora:
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? O que o imagin?rio conservador procurou evocar ao associar a imagem do Anarquismo ao terrorismo? (Ao associar a imagem de ruptura proposta pelo pensamento anarquista ao terror, o conservadorismo pol?tico procurou reduzir esta proposta de pensamento e cr?tica social a uma contraparte irracional e violenta em rea??o ao mundo civilizado, transmitida por indiv?duos perigosos, interessados na subvers?o de uma ordem social hierarquizada e politicamente centralizada que seria natural ao homem moderno.)
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Ao GRUPO 2 dever? ser cedido a seguinte imagem:
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Figura 2:
Legenda: A Internacional, Can??o Revolucion?ria, capa de partitura do hino da Associa??o Internacional dos Trabalhadores. Autor: Th?ophile Alexandre Steinlen. Fonte: http://www.colin-patrice.fr/Images/Musee/Objet/Partitions/Internationale1.gif.
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Aos alunos deste grupo, dever? ser pedido que debatam e construam uma interpreta??o escrita desta imagem, para ser apresentada oralmente a toda a sala, a partir da seguinte pergunta orientadora:
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? Qual ? a no??o de fraternidade imaginada pela milit?ncia anarquista? (Para o imagin?rio anarquista, a ideia de fraternidade se constr?i a partir de uma uni?o qualitativa de diferentes, como trabalhadores rurais e urbanos, na constitui??o de meios de resist?ncia cujos potenciais de transforma??o seriam imanentes ?s formas nas quais se forjam as lutas revolucion?rias, privilegiando a intera??o entre diferentes como forma plural de constante constru??o da nova sociedade.)
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AULA 3
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Contextualiza??o
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O professor dever? dar in?cio ? aula por meio de uma breve introdu??o de cerca de dez minutos sobre a concep??o plural de espa?os de milit?ncia em meio ?s diferentes formas de express?o do pensamento anarquista ao longo do s?culo XIX na Europa. Como especificidade de sua milit?ncia, a discuss?o acerca dos espa?os de milit?ncia revolucion?ria, em particular no que tange ao privil?gio ou n?o a algum destes espa?os, permeou suas concep??es revolucion?rias em algumas de suas correntes como o comunismo libert?rio e o anarcossindicalismo.
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Desenvolvimento
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Nas atividades desta aula, o professor dever? manter a divis?o dos alunos em dois grupos estabelecida na aula anterior. Tal divis?o novamente tem por objetivo estimular a socializa??o de conhecimentos a serem obtidos pelos dois grupos a partir dos resultados da pesquisa a ser desenvolvida pelos alunos de cada grupo.
Dessa maneira, a atividade ser? desenvolvida em tr?s partes: a realiza??o de pesquisa virtual, a confec??o de um artigo por parte de cada grupo e a apresenta??o oral dos dois artigos produzidos para a sala. Na atividade de pesquisa e debate, deve ser estimulada a participa??o de todos os alunos de cada um dos dois grupos. Ap?s a pesquisa e o debate, assim como na aula anterior, os alunos de cada grupo podem se dividir entre respons?veis pela escrita do artigo e encarregados de apresent?-lo ao resto da sala. Para a atividade de pesquisa e debate entre os alunos de cada grupo dos conhecimentos recolhidos, estipula-se o tempo de cerca de vinte minutos, restando dez minutos para a escrita de um pequeno artigo e os ?ltimos dez minutos da aula para as apresenta??es de cada um dos grupos para o resto da sala.
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No que tange ? atividade de pesquisa, seu objetivo ? auxiliar os alunos a obterem e socializarem conhecimentos acerca das diferentes vis?es de espa?o de milit?ncia consagradas pelas diferentes correntes do ide?rio anarquista nascidas na Europa no s?culo XIX. Assim sendo, os grupos ser?o respons?veis por pesquisar e redigir artigos para serem apresentados ? sala a partir dos seguintes temas, respectivamente quanto aos grupos:
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- GRUPO 1: ?O sindicalismo revolucion?rio anarquista e a ?nfase no espa?o de produ??o econ?mica como lugar de milit?ncia?;
- GRUPO 2: ?O comunismo libert?rio e a flexibilidade de espa?os de milit?ncia e resist?ncia anarquista?.
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Os links abaixo s?o sugest?es iniciais de pesquisa para os alunos. Se necess?rio, os alunos poder?o expandir estas fontes de acordo com suas necessidades.
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Links:
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GRUPO 1: http://luctasocial.blogspot.com/2011/01/sindicalismo-revolucionario.html.
GRUPO 2: http://pt.wikipedia.org/wiki/Comunismo_libert%C3%A1rio.
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AULA 4
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Contextualiza??o
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O professor dever? iniciar a aula a partir de uma breve introdu??o de cerca de dez minutos acerca da import?ncia e da singularidade da propaganda pol?tica para o ide?rio e a milit?ncia anarquista. Nesse sentido, importa frisar que atrav?s da confec??o e do uso das variadas formas de milit?ncia anarquista, de jornais e panfletos ? constitui??o de escolas populares e ligas de resist?ncia econ?mica e pol?tica, os militantes anarquistas se caracterizavam pela radicalidade de n?o somente propor estruturas solid?rias e descentralizadas de organiza??o social, mas de lev?-las ? pr?tica enquanto experi?ncia educacional de cunho revolucion?rio. Assim sendo, o uso dos meios de comunica??o n?o visava t?o-somente ? dissemina??o de ideias, mas tamb?m ? circula??o de experi?ncias e pr?ticas militantes exercidas por seus adeptos.
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Desenvolvimento
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Nesta aula, o professor dever? propor aos alunos a confec??o coletiva de um blog tendo por tema a hist?ria das id?ias e concep??es anarquistas europeias durante o s?culo XIX. O blog tem por objetivo divulgar os conhecimentos adquiridos por estes nas aulas anteriores, visando socializar estes saberes para os alunos de toda a escola. Nesse sentido, a atividade, que utilizar? os quarenta minutos restantes da aula, dever? envolver, ainda que de forma diferente, todos os alunos. Da maneira que melhor convir para o professor, os alunos dever?o ser divididos entre aqueles diretamente respons?veis por debater e confeccionar a parte gr?fica do blog (seu layout), os encarregados pela alimenta??o do mesmo com os textos confeccionados pelos estudantes e com as imagens interpretadas por estes, e aqueles incumbidos da divulga??o do mesmo para o resto da escola.
No que tange ? divulga??o, o professor deve estimular os alunos que tornem p?blico a exist?ncia do blog a partir de seus perfis individuais em redes sociais como o Orkut, o Facebook e similares..
Pela facilidade de configura??o e manuseio, recomenda-se hospedar o Blog no dom?nio wordpress (link: http://pt-br.wordpress.com/). Se acaso os alunos demonstrarem maior familiaridade com a confec??o de blogs em outros dom?nios, os mesmos dever?o ser utilizados.
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AULA 5
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Contextualiza??o
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O professor dever? iniciar a aula a partir de uma breve considera??o de cerca de dez minutos acerca dos potenciais legados das pr?ticas e dos ide?rios trazidos pelo pensamento anarquista do s?culo XIX. Independentemente dos m?ritos e da atualidade da ideia de emancipa??o social, pol?tica, econ?mica e cultural desenvolvidas pelo anarquismo europeu do s?culo XIX, as formas e concep??es de organiza??o e milit?ncia desenvolvidas por estes anarquistas, em particular em sua experi?ncia de radicalizar as no??es de democracia em princ?pios profundamente abertos e participativos, det?m fundamental import?ncia no sentido de refletir os meios e os sentidos de organiza??o da sociedade civil na modernidade, principalmente no que tange aos movimentos sociais.
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Desenvolvimento
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Nesta aula, o professor dever? propor aos alunos primeiramente a uma atividade de leitura individual e silenciosa de cerca de quinze minutos do texto contido no link abaixo, escrito pelo cientista pol?tico Maur?cio Tragtenberg acerca da atualidade das concep??es de milit?ncia anarquista do militante libert?rio italiano Errico Malatesta.
A partir da leitura do texto, o professor deve estimular os estudantes a um debate pautado pela livre interpreta??o e discuss?o oral dos alunos, visando estimular seu senso cr?tico e reflexivo sobre sua realidade contempor?nea, tendo por tema o seguinte t?pico: ?Qual a import?ncia da cr?tica e das concep??es de milit?ncia do anarquismo para os movimentos sociais e civis atualmente?. Esta atividade dever? tomar todo o tempo restante da aula (cerca de vinte e cinco minutos).
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O link para o texto ? este: http://mauricio-tragtenberg.blogspot.com/2009/08/atualidade-de-errico-malatesta-por.html.
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CONCLUS?O
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Os alunos dever?o ser incentivados a perceber a rela??o entre a exist?ncia de uma vida pol?tica democr?tica e socialmente inclusiva e a organiza??o permanente dos cidad?os visando ? reivindica??o e ? concretiza??o de seus direitos, como exposto em ide?rios pol?tico-sociais como o Socialismo e o Anarquismo. A partir das aulas, os alunos dever?o ser levados a perceber a import?ncia do exerc?cio da cr?tica e da permanente vigil?ncia para com os poderes estabelecidos, buscando sua transforma??o a partir de princ?pios de constante democratiza??o dos mesmos. Por fim, os alunos dever?o ser incentivados a refletir sobre a necessidade de permanente reflex?o acerca das formas poss?veis de transforma??o da realidade que, cotidianamente, vivencia a partir da conscientiza??o pol?tica e social de sua leitura do mundo ao seu redor.
Links:
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http://pt.wikipedia.org/wiki/Anarquismo
http://www.brasilescola.com/sociologia/anarquismo.htm
http://educacao.uol.com.br/sociologia/ult4264u28.jhtm
http://pt.wikipedia.org/wiki/Errico_Malatesta
http://pt.wikipedia.org/wiki/Mikhail_Bakunin
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Os alunos dever?o ser avaliados na sua capacidade de compreens?o dos conceitos, na sua capacidade de leitura e interpreta??o oral e escrita dos textos e imagens cedidas, assim como na sua atividade de pr?tica de pesquisa, elabora??o e compartilhamento do conjunto de conhecimentos apreendidos durante as aulas. Os textos dever?o ser avaliados de acordo com a capacidade de interpreta??o e a exposi??o anal?tica dos conte?dos aos quais os mesmos se referem. No que tange ao Blog virtual, sua avalia??o dever? centrar-se eminentemente na perspectiva de exposi??o e no resumo dos conte?dos apreendidos durante as aulas.