Pauliane de Carvalho Braga; L?gia Beatriz de Paula Germano
Modalidade / Nível de Ensino | Componente Curricular | Tema |
---|---|---|
Educa??o de Jovens e Adultos - 2? ciclo | Hist?ria | Rela??es de poder e conflitos sociais |
Ensino M?dio | Hist?ria | Diversidade cultural, conflitos e vida em sociedade |
Ensino M?dio | Hist?ria | Mem?ria |
Ensino M?dio | Hist?ria | Processo hist?rico: na??es e nacionalidades |
Os alunos poder?o aprender o que foi a Revolta Praieira, suas motiva??es, ideais, agentes envolvidos e resultados alcan?ados.
Segundo Reinado
For?as pol?ticas liberais e conservadoras
Introdu??o:
?
A Revolta Praieira, ocorrida entre 1848 e 1850, teve forte car?ter liberal, propondo uma reforma pol?tica radical. Reivindicavam a liberdade de imprensa, extin??o do poder moderador, voto livre e universal, dentre outros. Teve participa??o de setores distintos da sociedade, evidenciando o descontentamento que tomava conta da prov?ncia de Pernambuco.
Neste ciclo de aulas, buscaremos demonstrar com a Revolta Praieira nos permite compreender os pontos cr?ticos do governo do Segundo Reinado, assim como conhecer as novas id?ias que surgiam no meio pol?tico.
?
Mapa da ?rea onde ocorreu a Revolta
http://www.portalsaofrancisco.com.br/alfa/revolta-praieira/revolta-praieira-1.php
?
Chronica da Rebeli?o Praieira
?
Ant?nio Pinto Chichorro da Gama
http://pt.wikipedia.org/wiki/Ant%C3%B4nio_Pinto_Chichorro_da_Gama
?
Jos? In?cio de Abreu e Lima
http://pt.wikipedia.org/wiki/Jos%C3%A9_In%C3%A1cio_de_Abreu_e_Lima
?
Desenvolvimento
?
Primeira e Segunda aulas:
Neste primeiro momento, o professor deve contextualizar o tema a ser tratado. Em uma breve exposi??o de 15 minutos, o professor deve apresentar a situa??o pol?tica do Segundo Reinado, ressaltando a disputa entre liberais e conservadores, e o cen?rio espec?fico da Revolta, Pernambuco. ? importante que se diga das condi??es econ?micas e pol?ticas desta prov?ncia, e os conflitos ali existentes.
Em um pr?ximo momento, o professor dever? dividir a sala em tr?s grupos. Cada grupo receber? um texto que dever? ser lido silenciosamente pelos alunos, durante a primeira e segunda aulas. (links acessados dia 10/09/2011).
?
Grupo 1: Os nomes da Revolu??o: lideran?as populares na Insurrei??o Praieira, Recife, 1848-1849 - Marcus J. M. de Carvalho.
?
http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0102-01882003000100009&script=sci_arttext
?
Grupo 2: A Insurrei??o Praieira. Marcus J. M. de Carvalho e Bruno Augusto Dornelas. (para download)
?
?
Grupo 3: A Praieira revisitada: considera??es sobre o debate. Marcus J. M. de Carvalho e Bruno Augusto Dornelas. (para download)
?
?
Terceira aula:
?
Nesta aula, os alunos ir?o preparar a apresenta??o dos textos lidos, a ser realizada em um semin?rio na quarta aula. Esta apresenta??o pode ser feita atrav?s de recursos visuais (confec??o de cartazes, onde podem ser apontados os trechos mais relevantes do texto, apresenta??o de filmes ou imagens existentes sobre o tema) e de ?udio (apresenta??o de can??es). Os alunos poder?o utilizar o laborat?rio de inform?tica para realizar essa pesquisa, que far? parte do processo de aprendizado empreendido nesta aula.
Para a apresenta??o, os alunos devem atentar para as seguintes quest?es: onde e quando ocorreu a Revolta Praieira? Qual o contexto social, pol?tico e econ?mico em que se desenrola a Revolta? Quais as motiva??es para o conflito? Quais os agentes envolvidos no conflito? Estes agentes pertenciam a um mesmo estrato social? Qual papel cada grupo teve no conflito? Quais os ideais defendidos pelos revoltosos? A quem se opunham? Quais eram suas demandas? Porque a revolta foi chamada de ?Praieira?? O que era o jornal Di?rio Novo? O que foi o ?Manifesto ao Mundo?? Como foram os embates entre revoltosos e o governo? Houve repress?o aos revoltosos? Quais foram as conseq??ncias da Revolta?
?
Quarta aula:
?
Nesta aula, os alunos far?o um semin?rio, onde ir?o discutir os textos lidos nas aulas anteriores. Cada grupo ter? 15 minutos para apresentar e discutir seu texto com seus colegas de sala.
O professor deve fomentar e mediar a discuss?o a partir dessas quest?es e outras que surgirem durante o semin?rio.
?
Quinta aula:
A partir da discuss?o do semin?rio da quarta aula, os alunos dever?o preparar um j?ri simulado. A sala dever? ser divida em dois grandes grupos, um representando os revoltosos, e outro representando seus oponentes. Os alunos devem preparar uma argumenta??o onde defendam seu posicionamento no conflito, e uma acusa??o ao grupo concorrente. ? importante que se simule os diversos discursos presentes na Revolta: o discurso dos jornalistas, artes?os, latifundi?rios, do governo, dentre outros.
?
Sexta aula: conclus?o:
Nesta ?ltima aula, os alunos dever?o realizar o j?ri simulado, que dever? ser mediado pelo professor. A din?mica do j?ri dever? ser a seguinte:
?
1? momento: Cada grupo ter? 5 minutos para apresentar sua motiva??o para a revolta/combate ? revolta;
2? momento: Cada grupo ter? direito a realizar 3 perguntas (de 1 minuto) ao grupo oponente, que ter? 5 minutos para responder cada uma das perguntas;
3? momento: Cada grupo poder? apresentar o depoimento de 4 personagens que os represente (cada personagem ter? 3 minutos para exposi??o); o grupo oponente pode realizar 2 perguntas a cada personagem (1 minuto para a realiza??o da pergunta, 3 minutos para respond?-la);
4? momento: cada grupo ter? 5 minutos para argumenta??o final.
?
Ap?s a apresenta??o do j?ri, o professor dever? apontar as principais argumenta??es do j?ri e as passagens que sintetizem as discuss?es sobre a Revolta Praieira.
Cavalcantis e cavalgados: a forma??o das alian?as pol?ticas em Pernambuco, 1817-1824. Marcus J. M. de Carvalho. (link acessado dia 10/09/2011)
?
http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0102-01881998000200014&script=sci_arttext
As avalia??es deste ciclo de aulas consistem na participa??o e qualidade argumentativa dos alunos no semin?rio da quarta aula; a avalia??o final ser? o j?ri simulado, a ser preparado na quinta aula e realizado na sexta, que deve ser avaliado pelo professor levando em considera??o a organiza??o de cada grupo, e capacidade e qualidade argumentativa dos alunos.