Leide Divina Alvarenga Turini; Elmiro Lopes da Silva
Modalidade / Nível de Ensino | Componente Curricular | Tema |
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Ensino Fundamental Final | Hist?ria | Cidadania e cultura no mundo contempor?neo |
Ensino Fundamental Final | Hist?ria | Na??es, povos, lutas, guerras e revolu??es |
Ensino Fundamental Final | Hist?ria | Rela??es de trabalho |
Ensino M?dio | Hist?ria | Cultura |
Ensino M?dio | Hist?ria | Diversidade cultural, conflitos e vida em sociedade |
Ensino M?dio | Hist?ria | Mem?ria |
N?o h? necessidade de conhecimentos pr?vios.
A pesquisa prop?e, em primeiro momento, o levantamento de m?sicas e int?rpretes/compositores da produ??o musical oriunda do Nordeste brasileiro, desde os anos de 1940 ? quando o pernambucano Luiz Gonzaga iniciou a sua carreira fonogr?fica. A partir desse repert?rio, a pesquisa permitir?, em segundo momento, que os alunos problematizem e aprofundem reflex?es acerca de quest?es/temas presentes na hist?ria do Brasil, tais como as desigualdades sociais, a migra??o interna, problemas na pol?tica nacional, as cren?as e costumes do povo nordestino.
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A quest?o que norteia a problematiza??o do tema ?:
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Para esta pesquisa, a proposta ? o trabalho com as seguintes fontes:
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A estrat?gia de trabalho inclui as seguintes atividades:
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Todas as atividades podem ser desenvolvidas com a colabora??o do professor(a) de Artes e/ou Literatura.
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Nesta atividade, analisaremos duas m?sicas que tratam da vida dos nordestinos em seu processo de migra??o no Brasil e tamb?m para fora do pa?s.
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Esta m?sica trata da vida de retirante nordestino, ou seja, de pessoas que deixaram esta terra natal em busca de oportunidades em outros lugares do pa?s.
Antes de reproduzir a m?sica, repercutir algumas quest?es entre os alunos, tais como:
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Reprodu??o por meio do link a seguir:
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http://www.youtube.com/watch?v=Pf7YqXhVJVA. Acesso em 13 de junho de 2012
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Compositor: Luiz Gonzaga
Int?rprete: Luiz Gonzaga
Disco: Acau?/Adeus Pernambuco (disco de 78 rpm)
Gravadora, ano: RCA Victor, 1952
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LETRA
Oi mano, a saudade ? de mat?
Oi mano, tou maluco pra volt?
Adeus Pernambuco
A saudade ? de mat?
Adeus Pernambuco
Tou maluco pra volt?
Deixei l? na porta
Da minha choupana
Com os ?io verm?io
Com beijo na boca
Minha pernambucana
Peguei meu cavalo
Toquei as isp?ra
Sem oi? pra tr?s
Parti para longe
Pensando que nunca
Voltava l? mais
Saudade que aperta
Que d?i, que maltrata
De uns ?io verm?io
De um beijo na boca
De um luar de prata
Meu Deus, se eu pudesse
Fazer o que manda
O meu cora??o...
Voltava pra l?
Ou trazia pra c?
Todo o meu sert?o
Dispon?vel em: http://letras.terra.com.br/luiz-gonzaga/1563835/. Acesso em 13 de junho de 2012
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Para analisar a m?sica:
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Os alunos podem registrar as impress?es acerca do documento no editor de texto.
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No final dos anos 60, com o endurecimento da Ditadura Militar, Gilberto Gil e diversos outros artistas deixaram o Brasil. Ele esteve exilado em Londres at? 1972, quando voltou ao pa?s e fez a apresenta??o que iremos assistir.
Antes de reproduzir o v?deo, repercutir algumas quest?es entre os alunos, tais como:
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Reprodu??o do v?deo por meio do link a seguir:
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http://www.youtube.com/watch?v=msknQAdP0DI. Acesso em 13 de junho de 2012
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Compositor: Gilberto Gil
Int?rprete: Gilberto Gil
Disco: Expresso 2222
Gravadora, ano: Philips, 1972
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LETRA
L? em Londres, vez em quando me sentia longe daqui
Vez em quando, quando me sentia longe, dava por mim
Puxando o cabelo nervoso, querendo ouvir Celly Campelo pra n?o cair
Naquela fossa em que vi um camarada
meu de Portobello cair
Naquela falta de ju?zo que eu n?o
tinha nem uma raz?o pra curtir
Naquela aus?ncia de calor, de cor, de sal,
de sol, de cora??o pra sentir
Tanta saudade preservada num velho ba? de prata dentro de mim
Digo num ba? de prata porque prata ? a luz do luar
Do luar que tanta falta me fazia junto do mar
Mar da Bahia cujo verde vez em quando me fazia bem relembrar
T?o diferente do verde tamb?m t?o lindo dos gramados campos de l?
Ilha do Norte onde n?o sei se por sorte ou por castigo dei de parar
Por algum tempo que afinal passou depressa, como tudo tem de passar
Hoje eu me sinto como se ter ido fosse necess?rio para voltar
Tanto mais vivo de vida mais vivida, dividida pra l? e pra c?
L? em Londres, vez em quando me sentia longe daqui
Vez em quando, quando me sentia longe, dava por mim
Puxando o cabelo nervoso, querendo ouvir Celly Campelo pra n?o cair
Naquela fossa em que vi um camarada
meu de Portobello cair
Naquela falta de ju?zo que eu n?o
tinha nem uma raz?o pra curtir
Naquela aus?ncia de calor, de cor, de sal,
de sol, de cora??o pra sentir
Tanta saudade preservada num velho ba? de prata dentro de mim
Digo num ba? de prata porque prata ? a luz do luar
Do luar que tanta falta me fazia junto do mar
Mar da Bahia cujo verde vez em quando me fazia bem relembrar
T?o diferente do verde tamb?m t?o lindo dos gramados campos de l?
Ilha do Norte onde n?o sei se por sorte ou por castigo dei deparar
Por algum tempo que afinal passou depressa, como tudo tem de passar
Hoje eu me sinto como se ter ido fosse necess?rio para voltar
Tanto mais vivo de vida mais vivida, dividida pra l? e pra c?
Dispon?vel em: http://letras.terra.com.br/gilberto-gil/46188/. Acesso em 13 de junho de 2012
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Para analisar a performance:
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Os alunos podem registrar as impress?es acerca do documento no editor de texto.
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Nesta atividade, analisaremos m?sicas que tratam de um dos maiores problemas do Nordeste, ou seja, a chamada "Seca".
Esta m?sica ? uma performance ao vivo registrada em disco.
Antes de reproduzir a m?sica, repercutir algumas quest?es entre os alunos, tais como:
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Reprodu??o por meio do link a seguir:
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http://www.youtube.com/watch?v=RRlGFLhGlrU. Acesso em 13 de junho de 2012
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Compositor: Alceu Valen?a
Int?rprete: Alceu Valen?a
Disco: Vivo!
Gravadora, ano: Som Livre, 1976
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LETRA
Eu s? acredito
Em vento que
Assanha cabeleira
Quebra portas e vidra?as
E derruba prateleiras
Se fizer um assobio esquisito
Na descida da ladeira
Eu s? acredito em chuva
Se molhar minha cadeira
De palhinha na varanda
Minha espregui?adeira
Se fizer po?a na rua
Acredito nessa chuva de peneira
Eu s? acredito em lama
Se for escorregadeira
Como casca de banana tobog?
De fim de feira
Alceu Valen?a j? n?o acredita
Na for?a do vento
Que sopra e n?o uiva
Na ?gua da chuva
Que cai e n?o molha
J? perdeu o medo de
Escorregar
Dispon?vel em: http://letras.terra.com.br/alceu-valenca/173184/. Acesso em 13 de junho de 2012
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Para analisar a performance:
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Os alunos podem registrar as impress?es acerca do documento no editor de texto.
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Eduardo Ara?jo n?o ? nordestino, mas sim do Norte de Minas, divisa com a Bahia e o restante do Nordeste. Esta m?sica faz parte no qual o artista passou a abordar temas relacionados com a hist?ria do Brasil. Conhe?a esta ?tima mat?ria/entrevista realizada com Eduardo Ara?jo e disponibilizada pelo jornal coletivo s? - http://issuu.com/jornalcoletivoso/docs/nonaedicao. Acesso em 21 de agosto de 2012
Antes de reproduzir a m?sica, repercutir algumas quest?es entre os alunos, tais como:
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Reprodu??o por meio do link a seguir:
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http://www.youtube.com/watch?v=P86Bo74F4Dg. Acesso em 13 de junho de 2012
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Compositores: Eduardo Araujo - Tom Gomes
Int?rprete: Eduardo Araujo
Disco: Eduardo Araujo
Gravadora, ano: RCA Victor, 1972
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LETRA (transcri??o nossa, n?o dispon?vel na Internet)
? seca brava, acabou com minha planta??o / ? seca brava, acabou com minha planta??o
? seca brava, acabou com minha planta??o / ? seca brava, acabou com minha planta??o
Eu rocei em espinhos / O lugar mais puro da terra
E sonhei o verde mais verde / Que o teu tempo de espera
E o amor que plantei aqui / Morreu sem a chuva
Que n?o choveu e...
? seca brava, acabou com minha planta??o / ? seca brava, acabou com minha planta??o
? seca brava, acabou com minha planta??o / ? seca brava, acabou com minha planta??o
? seca brava, acabou com minha planta??o / ? seca brava, acabou com minha planta??o
E as coisas que prendem / Um homem ao ch?o
Ensinam que a morte / ? a continua??o
E o homem foi (...)
Fez nascer uma flor / Na vida, a raz?o
? seca brava, acabou com minha planta??o / ? seca brava, acabou com minha planta??o
? seca brava, acabou com minha planta??o / ? seca brava, acabou com minha planta??o
? seca brava, acabou com minha planta??o / ? seca brava, acabou com minha planta??o
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Para analisar a performance:
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Os alunos podem registrar as impress?es acerca do documento no editor de texto.
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De acordo com nota de Eduardo Araujo na contracapa original do LP (disco de vinil), a m?sica n?o fala propriamente da seca do Nordeste, mas sim de certo vazio dentro das pessoas. Desse modo, PROFESSOR, encaminhar uma discuss?o que permita perceber a import?ncia da an?lise musical a partir de fontes prim?rias, assim como a quest?o da subjetividade nesta an?lise. Para aprofundar no debate, confira este interessante artigo sobre o tema - http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0102-25551997000100016&script=sci_arttext. Acesso em 21 de agosto de 2012
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Nesta atividade trabalharemos com m?sicas que tratam do imagin?rio Nordestino, a partir de temas como o Canga?o, a F? e a Esperan?a de vida das pessoas.
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Esta m?sica faz parte da trilha sonora intitulada "Deus e o Diabo na terra do sol", assinada pelo cineasta Glauber Rocha (o diretor do filme de mesmo nome) numa parceria com o compositor, cantor e instrumentista S?rgio Ricardo.
Antes de reproduzir a m?sica, repercutir o filme com os alunos:
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Reprodu??o por meio do link a seguir:
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http://www.youtube.com/watch?v=e3gx-8dSZVw. Acesso em 13 de junho de 2012
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Compositores: Glauber Rocha (letra); S?rgio Ricardo (m?sica)
Int?rprete: S?rgio Ricardo
Disco: Deus e o Diabo na terra do sol
Gravadora, ano: Forma, 1964
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LETRA
Se entrega Corisco!
Eu n?o me entrego n?o
Eu n?o sou passarinho Pra viver l? na pris?o
Se entrega Corisco eu n?o me entrego n?o
N?o me entrego ao tenente
N?o me entrego ao capit?o
Eu me entrego s? na morte de parabelo na m?o
Se entrega Corisco (se entrega Corisco)
Eu n?o me entrego n?o! Eu n?o me entrego n?o
Eu n?o me entrego n?o
Se entrega Corisco!
Eu n?o me entrego n?o
Eu n?o sou passarinho Pra viver l? na pris?o
Se entrega Corisco eu n?o me entrego n?o
N?o me entrego ao tenente
N?o me entrego ao capit?o
Eu me entrego s? na morte de parabelo na m?o
Se entrega Corisco (se entrega Corisco)
Eu n?o me entrego n?o! Eu n?o me entrego n?o
Eu n?o me entrego n?o
Farrea, farrea povo
Farrea at? o sol raiar
Mataram Corisco
Balearam Dad? (bis?)
O sert?o vai vir? mar
E o mar vir? sert?o (bis)
T? contada a minha est?ria
Verdade e imagina??o
Espero que o sinh?
Tenha tirado uma li??o
Que assim mal dividido
Esse mundo anda errado
Que a terra ? do homem
Num ? de Deus nem do Diabo (bis)
Dispon?vel em: http://letras.mus.br/deus-o-diabo-na-terra-do-sol/1777933/. Acesso em 13 de junho de 2012
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Para analisar a performance:
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Os alunos podem registrar as impress?es acerca do documento no editor de texto.
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O conjunto Na??o Zumbi surgiu nos anos 90, em Recife, ancorando o vocalista e compositor Chico Science. Com a prematura morte de Science, em 1997, a banda continuou sob a lideran?a de seu irm?o, Jorge Du Peixe.
Antes de reproduzir a m?sica, repercutir algumas quest?es entre os alunos, tais como:
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Reprodu??o por meio do link a seguir:
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http://www.youtube.com/watch?v=bFzDzOPhm7k. Acesso em 13 de junho de 2012
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Compositores: Jorge Du Peixe/Na??o Zumbi
Int?rprete: Na??o Zumbi
Disco: Fome de tudo
Gravadora, ano: Deckdisc, 2007
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LETRA
Todos os dias nascem deuses
Alguns maiores e outros menores do que voc?
Todos os dias nascem deuses
Alguns maiores e outros menores do que voc?
Esse ? o alvorecer de tudo que se quer ver
Sem fazer sombra na melhor hora do sol
Eternidade duradoura com sossego ent?o
Melhor que fique assim
Todos os dias nascem deuses
Alguns maiores e outros menores do que voc?
Todos os dias nascem deuses
Alguns maiores e outros menores do que voc?
Essa ? a janela dos outros em a??o
Beijos explodem como bombas ao anoitecer
Brinquedos avan?ados acendendo o som
N?o estaremos dormindo
Todos os dias fazem deuses
Alguns melhores e outros piores do que voc?
Todos os dias fazem deuses
Alguns melhores e outros piores do que voc?
Dispon?vel em: http://letras.terra.com.br/nacao-zumbi/1106010/. Acesso em 13 de junho de 2012
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Para analisar a performance:
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Os alunos podem registrar as impress?es acerca do documento no editor de texto.
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Para praticar e socializar os aprendizados desta experi?ncia de pesquisa, recomendamos que os alunos fa?am novos exerc?cios de an?lise hist?rica a partir de m?sicas.
ORIENTA??ES GERAIS:
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Nesta aula, o professor poder? avaliar o aprendizado dos alunos por meio da capacidade de an?lise das m?sicas e leituras sugeridas, al?m da realiza??o da atividade final e demais registros produzidos na aula.