Portal do Professor

O aluno poder? aprender a:

?      Conhecer e identificar cores;

?      Participar da elabora??o da massa de modelar junto com os familiares e com as professoras;

?      Brincar com massinhas de diferentes cores;

?      Trabalhar com mistura de cores;

?      Brincar com massinha criando diferentes formas;

?       Modelar com barro;

?      Utilizar diferentes materiais para modelar e construir formas;

?      Brincar com goma colorida;

?      Experimentar momentos de express?o e descontra??o; e

?      Explorar as diferentes possibilidades dos materiais oferecidos.

A atividade contar? com 03 momentos de aproximadamente 40 min cada um.

Por ser uma aula introdut?ria, n?o exige conhecimentos pr?vios.

     Professor, esta aula tem como objetivo demonstrar possibilidades de planejamento para a inser??o da crian?a pequena na escola (momento de acolhimento das crian?as e fam?lias). Trata-se de dicas de como receber as crian?as e seus familiares no in?cio do ano e no decorrer dele, propondo momentos de intera??o entre a escola e as fam?lias.
    Esta aula poder? ser aplicada com crian?as de diferentes idades, havendo apenas necessidade de adapta??o do tempo de dura??o para cada grupo, respeitando as peculiaridades de cada faixa et?ria.Nossa experi?ncia foi realizada com crian?as de 02 a 03anos de idade.
    Sobre o momento de inser??o, consulte, no portal, a aula: Per?odo de Inser??o: Para come?ar... Vamos inventar com ?gua?

1? Momento: Brincando com massa de modelar!

Receita de massa de modelar caseira:
    Em uma bacia, coloque um copo (tipo americano) de farinha de trigo, meio copo de sal, uma colher de ch? de cremor de t?rtaro (que ? um conservante aliment?cio encontrado em casas de festas).      Misture tudo e reserve.
    Em uma panela, coloque um copo (tipo americano) de ?gua, 10 (dez) gotas de corante comest?vel e uma colher de sopa de ?leo e leve ao fogo para ferver. Jogue a ?gua fervendo sobre a mistura da bacia, escaldando bem os ingredientes ali reservados. Misture tudo com uma colher e, em seguida, amasse igual a um p?o.
    Para conservar a massa, guarde dentro de um saco pl?stico fechado, fora da geladeira.
    Sobre massinha de modelar, consulte a aula da Prof?. V?nia Maria Broering, O que acontece quando misturamos as cores?. Indica??o nos recursos complementares.

Preparando a massa:
    Professor, neste momento inicial, voc? poder? preparar a massa sozinho e, posteriormente, no momento da brincadeira, apresent?-la para as crian?as e suas fam?lias; bem como, confeccion?-la em conjunto com as crian?as; ou, ainda, disponibilizar a receita para os familiares, para que eles mesmos preparem a massa em suas casas com a participa??o das crian?as. Cada fam?lia poder? elaborar uma cor diferente e, ent?o, no conjunto, teremos v?rias cores.
Organiza??o do espa?o para brincadeira com as massinhas coloridas:
    Num primeiro momento, oferecemos apenas as massas de diferentes cores, organizadas sobre a superf?cie de uma mesa. As crian?as poder?o estar sentadas em volta da mesa, em cadeirinhas, ou de p?.
Material necess?rio:
? Massa de modelar colorida;
? Mesas adequadas ? altura das crian?as;
? Cadeirinhas.
Brincando com massinha junto com as fam?lias:
    Come?amos a atividade explorando o material com as crian?as e suas fam?lias. Inicialmente, preservamos as cores originais das massas, para que cada crian?a trabalhe com uma cor e depois elas troquem entre si.
    Na brincadeira, as crian?as manuseiam e exploram as possibilidades do material; realizam movimentos de amassar, espremer, bater, puxar, rasgar e picar. Logo come?am a surgir as primeiras formas e o interesse de nomear o que fazem: aparecem bichos, alimentos, carros, barcos e os mais variados objetos. Uma hora, o feito tem um nome e, logo em seguida, j? ? uma outra coisa. Tudo se transforma, a todo tempo.
    Depois de algum tempo de manuseio com o material, as crian?as descobrem a possibilidade de produzir bolas e cobrinhas, inven??o que causa muito sucesso entre os pequenos. Eles gostam de descobrir novas formas e tamb?m de requerer inven??es por parte dos adultos, ent?o s?o solicitadas as mais mirabolantes formas. Neste momento, os professores e familiares participam ativamente, atendendo aos mais inusitados pedidos. A brincadeira transforma-se numa tremenda f?brica de objetos feitos de massa colorida.
    As crian?as nesta faixa et?ria demonstram interesse por construir e desmanchar, este movimento acontece incessantemente. O interesse das crian?as reside no processo, neste jogo divertido da transforma??o, em que se constr?i, para, logo em seguida, se desfazer. Modelar, para elas, significa mexer, misturar, modificar e brincar com as formas. As crian?as ficam encantadas quando descobrem que, por meio de suas a??es, transformam as coisas do mundo.
    Al?m disso, quando permitimos, as crian?as adoram misturar as cores das massas e observar as diferentes nuan?as de cor que v?o surgindo num mesmo bloco de massa. Quando, depois de muita mistura, as massas v?o adquirindo uma cor escura, com uma tonalidade um pouco amarronzada, o interesse por estes blocos diminui, mostrando que elas preferem as cores vivas.
Organiza??o do espa?o:
Num momento posterior, podemos oferecer, al?m das massas de diferentes cores, instrumentos para modelar. Palitos, esp?tulas para cortar, forminhas de diferentes tamanhos e outros materiais que auxiliem e incrementem o processo de modelagem. Ent?o, outra vez, organizamos a proposta de atividade sobre a superf?cie de uma mesa.
Material necess?rio:
? Massa de modelar colorida;
? Diferentes instrumentos para modelagem;
? Mesas adequadas ? altura das crian?as;
? Cadeirinhas.
O processo da brincadeira se dar? de forma parecida, por?m, desta vez, ser? com o aux?lio de instrumentos para o processo da modelagem.

Brincando com massinha de modelar!

Foto 1: Arquivo Institucional NDI-CED-UFSC

Fotografia: Ligia Mara Santos

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Foto 2: Arquivo Institucional NDI-CED-UFSC

Fotografia: Ligia Mara Santos

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Foto 3: Arquivo Institucional NDI-CED-UFSC

Fotografia: Ligia Mara Santos

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2? Momento: Explorando as possibilidades de brincadeira com o barro!

    Durante as atividades com barro, as fam?lias j? n?o estavam mais acompanhando as crian?as na institui??o, por?m foram atividades concernentes a este per?odo inicial e o trabalho com barro foi bastante atrativo para as crian?as. Assim, s?o atividades de envolvimento e express?o que significam a escola como um espa?o atraente para as crian?as, portanto indicadas para este momento inicial.
    O trabalho realizado com o barro est? vinculado a um projeto de nossa escola, intitulado ?Arte no Muro?. Para conhecer mais sobre a proposta, consulte o Blog do projeto nos recursos complementares.
    Experi?ncia com blocos de barro amolecidos com muita ?gua:
    Professor, este momento ser? planejado para o primeiro contato das crian?as com o barro, considere a temperatura ambiente, pois a atividade dever? ser realizada em tempos de calor. As crian?as se sujam bastante no contato do corpo com o material, o que exigir? um banho, no final do processo.
    Esta proposta inicial pretende ser um momento para explorar aspectos da sensorialidade infantil. Uma experi?ncia afetiva com o material, o contato do corpo com essa subst?ncia espessa que adere ao corpo.
    Recuperamos, nesta proposta, um encontro com nossos ancestrais, considerando a hist?ria da cer?mica que acompanha os homens durante muitos s?culos. Quando oferecemos argila para os pequenos, material nobre que conta nossa hist?ria, estamos proporcionando uma experi?ncia carregada de simbolismos.

Organiza??o do espa?o:
Professor, prepare blocos de barro umedecidos com muita ?gua e disponibilize o material em diversas bacias, organizando-as, por sua vez, sobre um peda?o grande de lona, no qual as crian?as possam sentar-se comodamente para realiza??o da atividade.
Ofere?a mais de uma tonalidade de barro. Neste epis?dio, foram preparadas duas cores de argila, uma avermelhada e a outra em tom bege. Al?m das bacias maiores, disponibilize potinhos menores e vazios, um para cada crian?a. Durante a atividade, o barro poder? ser trabalhado dentro das bacias, nos potinhos menores e/ou sobre a lona, de acordo com a prefer?ncia de cada crian?a.
Busque um espa?o na ?rea externa da sala. Em nosso caso, estendemos a lona no gramado cont?guo ? sala, sob uma ?rvore que oferecia sombra e aconchego. Professor, considere tamb?m que, junto ao espa?o escolhido, dever? ter uma torneira, tanque e/ou mangueira, para facilitar a higiene das crian?as no final da experi?ncia.

Material necess?rio:
? Barro umedecido com ?gua (alguns dias antes da atividade, o barro dever? ser disposto em bacias e envolvido com muita ?gua);
? Diferentes cores de argila;
? Diversas bacias contendo barro bem umedecido;
? Pequenos potes de pl?stico ou outro material;
? Um peda?o de lona pl?stica (o tamanho da lona dever? acomodar confortavelmente o n?mero de crian?as do grupo);
? ?gua limpa, para posterior higiene das crian?as; e
? Uma toalha de banho para cada crian?a.

    Professor, as crian?as dever?o usar pouca roupa durante atividade para favorecer o contado do corpo com o barro. Poder?o usar calcinhas e cuecas e/ou sungas e biqu?nis.

Desenvolvimento da atividade:
    Depois de organizados o espa?o e os materiais, convide o grupo de crian?as para sentar sobre a lona e brincar com o barro. O tempo de cada crian?a dever? ser respeitado, assim como, as diferentes formas de entrar em contato com o material. Professor, considere que observar tamb?m ? uma maneira importante de participar, algumas crian?as expressam, inicialmente (primeiras experi?ncias), repulsa ao barro; outras, olham com desejo, por?m n?o se permitem tocar; algumas tocam o material e logo querem lavar as m?os etc. Todas as express?es devem ser acolhidas para oportunizar experi?ncias pontuais e singulares.

Algumas express?es vivenciadas por nosso grupo:
? Olhar para o material e n?o toc?-lo;
? Observar e acompanhar o movimento do grupo (outras crian?as) na rela??o com o material;
? Tocar o barro com as pontinhas do dedo;
? Tocar o material, sair para lavar as m?os e retornar para tocar o barro mais uma vez;
? Mexer no barro, fazer furos com os dedos, pegar por??es e esmagar. Bater e espremer o material entre os dedos;
? Deslizar as m?os sobre o barro;
? Fazer castelos e t?neis;
? Passar o barro em outras partes do corpo;
? Mergulhar m?os e p?s dentro das bacias com o barro;
? Passar o barro no corpo do professor e dos companheiros do grupo;
? Apertar o barro com as m?os, em movimentos circulares, sobre a lona;
? Arrancar com as m?os peda?os do bloco de argila;
? Furar com os dedos o bloco de argila e emitir sons com a boca acompanhando o harmonioso movimento das m?os.

Puro Barro!!!

Foto 4: Arquivo Institucional NDI-CED-UFSC

Fotografia: Ligia Mara Santos

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Vamos tocar no barro?

Foto 5: Arquivo Institucional NDI-CED-UFSC

Fotografia: Ligia Mara Santos

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Foto 6: Arquivo Institucional NDI-CED-UFSC

Fotografia: Ligia Mara Santos

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    Professor, ? interessante observar o movimento de cada grupo na rela??o com o material. A consist?ncia pegajosa do barro n?o permite a modelagem, o material, quando tocado, gruda no corpo aderindo-se como uma segunda pele. Primeiro, o corpo das crian?as e, depois, argila sobre argila, formando uma grande massa. Camadas de barro, uma sobrepondo-se a outra, envolvendo m?os e p?s que se agigantam. O barro cola ao corpo e n?o solta, algumas crian?as ficam incomodadas com esta sensa??o, outras desfrutam da brincadeira.
    A atividade dura muito tempo para alguns e quase nada para outros; cada movimento dever? ser contemplado em suas especificidades.
    Ao final, o material poder? ser recolhido novamente nas bacias e reutilizado com outros grupos. Neste momento, n?o nos interessa resultados ou um produto final, o foco do trabalho ser? a experi?ncia de sentir o barro com o corpo.

3? Momento: Explorando possibilidades de brincadeira com goma colorida!

Receita da goma caseira:
? 01 (um) litro de ?gua fria;
? 06 (seis) ou 07 (sete) colheres de sopa de farinha de trigo;

    Leve ao fogo os ingredientes, mexendo sempre, para, depois de cozidos, acrescentar gotas de vinagre para maior durabilidade da goma. Ao final, separe a goma em diferentes potinhos e pingue algumas por??es de corante, para colorir.
Organiza??o do espa?o:
    Professor, organize mesas e cadeiras adaptadas ao tamanho das crian?as.
    Prepare a goma antes de come?ar a atividade. Disponibilize diversos potinhos de goma colorida e um peda?o de isopor para cada crian?a.
    ? parte, deixe reservadas algumas folhas de papel A4. Construa um varal com barbante, para pendurar os trabalhos ao final da atividade.
Material necess?rio:
? Potinhos, contendo goma de diferentes cores;
? Um peda?o quadrado de pl?stico e/ou isopor, um para cada crian?a (poder? ser material de sucata, por exemplo, bandejas de isopor de frutas e legumes);
? Folhas de papel A4, uma para cada crian?a; e
? Um rolo de barbante, para confeccionar o varal.
Brincando com goma colorida:
    Muitas s?o as maneiras de se brincar com goma colorida. Em nossa experi?ncia, as crian?as pegavam certa quantidade de goma com as m?os e espalhavam sobre a bandeja de pl?stico. Os movimentos foram de experimentar o contato da goma nas m?os e misturar cores.
    Depois de espalhada a goma sobre o pl?stico, cada crian?a recebe uma folha branca para imprimir sua pintura na folha. Colocamos a folha sobre o pl?stico engomado e obtemos o carimbo da pintura da crian?a na folha. As crian?as poder?o realizar v?rias impress?es de seu trabalho, cada uma ao seu tempo e ? sua maneira.
    Finalizadas as impress?es, penduramos as folhas no varal, para a realiza??o do processo de secagem.
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Brincando com goma colorida!

       

Foto 7: Arquivo Institucional NDI-CED-UFSC         

Fotografia: Ligia mara Santos       

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Foto 8: Arquivo Institucional NDI-CED-UFSC 

Fotografia: Ligia mara Santos                 

Processo de secagem.

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     Foto 9: Arquivo Institucional NDI-CED-UFSC  

Fotografia: Ligia Mara Santos                

   Professor, para incrementar suas aulas, consulte:

Sugest?es de links para professores:

   Professor para conhecer um pouco sobre nossa institui??o acesse:

http://ndi.ufsc.br/

http://ndicotidiano.wordpress.com/   - acesso em 10/05/2012

Blog do Projeto ?Arte no Muro?

http://artenomurondi.blogspot.com.br/ - acesso em 10/05/2012

Links do Portal que podem ser consultados pelo professor no planejamento de sua aula:

Aula da Prof?. V?nia Maria Broering, ?Vamos fazer tinta de terra??

Acesso em 17/05/2012

http://portaldoprofessor.mec.gov.br/fichaTecnicaAula.html?aula=37203

   Sobre massinha de modelar consulte a aula da Prof?. V?nia Maria Broering, ?O que acontece quando misturamos as cores??

http://portaldoprofessor.mec.gov.br/fichaTecnicaAula.html?aula=37246

            A avalia??o deve ser considerada como um processo de reflex?o do professor, pois ? uma a??o que envolve todo trabalho pedag?gico do cotidiano escolar. ? a avalia??o que vai subsidiar nossas futuras a??es, ela ser? a base para pensar as pr?ximas interven??es com as crian?as.

            Inicialmente devemos analisar se os objetivos propostos foram alcan?ados. Por meio de uma observa??o cuidadosa e registros fotogr?ficos e escritos, vamos acompanhando o grupo e identificando suas capacidades para:

?    Reconhecer e nomear algumas cores;

?    Inventar e criar com a massa de modelar;

?    Manusear o material oferecido, seja ele massa de modelar, argila e/ou goma colorida;

?    Trabalhar com a mistura de cores dos diferentes materiais;

?    Brincar com massinha criando diferentes formas;

?    Tocar e brincar com o barro;

?    Utilizar diferentes materiais para modelar e construir formas;

?    Brincar com goma colorida;

?    Experimentar momentos de express?o e descontra??o; e

?    Explorar as diferentes possibilidades dos materiais oferecidos.

         Neste momento de inser??o das crian?as e fam?lias cada manifesta??o dos familiares e das crian?as dever? ser acompanhada cuidadosamente. Medos, inseguran?as e d?vidas devem ser acolhidos no sentido de estabelecer um clima de confian?a e bem estar entre escola e fam?lia.

         A avalia??o dever? ser realizada pautada na observa??o e registro do desenvolvimento das crian?as. Dever?o ser considerados os movimentos individuais das crian?as e do grupo, bem como, a rela??o entre elas e delas com as professoras.