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A favor ou contra: eis a quest?o

Autor e Co-autor(es)

Marta Pontes Pinto imagem do usuário

UBERLANDIA - MG ESC DE EDUCACAO BASICA

Eliana Dias e Lazu?ta Goretti de Oliveira

Estrutura Curricular

Modalidade / Nível de Ensino Componente Curricular Tema
Ensino Fundamental Final L?ngua Portuguesa An?lise lingu?stica: modos de organiza??o dos discursos
Ensino Fundamental Final L?ngua Portuguesa An?lise lingu?stica: organiza??o estrutural dos enunciados
Ensino M?dio L?ngua Portuguesa G?neros discursivos e textuais: narrativo, argumentativo, descritivo, injuntivo, dialogal
Ensino M?dio L?ngua Portuguesa Produ??o, leitura, an?lise e reflex?o sobre linguagens

Dados da Aula

O que o aluno poderá aprender com esta aula

  • Confrontar opini?es e pontos de vista em diferentes textos.
  • Reconhecer opini?es diferentes sobre um mesmo tema.
  • Relacionar os assuntos comuns em diferentes textos.
  • Produzir um texto argumentativo.

Duração das atividades

4 aulas de 50 minutos cada

Conhecimentos prévios trabalhados pelo professor com o aluno

  • Habilidades b?sicas de leitura e escrita.
  • No??es b?sicas sobre argumenta??o.

Estratégias e recursos da aula

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?       Utiliza??o de tablets, notes ou computadores do Laborat?rios de Inform?tica da escola.

?       Leitura de diferentes g?neros.

?       Exerc?cios individuais e em duplas. 

?       Utiliza??o de v?deo da internet.

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M?dulo 1 ? Motiva??o

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Atividade 1

Para motivar os alunos a estudarem o tema, o professor dever? lev?-los para o laborat?rio de Inform?tica e solicitar que, frente a seus computadores,  acessem o site  http://jornalismob.com/2010/01/18/tratamentos-opostos-para-omesmo-tema/ para lerem o texto transcrito abaixo.

Tratamentos opostos para o mesmo tema

Publicado em 18 janeiro 2010 por Cris

Um exemplo de como um mesmo assunto pode ser abordado de formas completamente diferentes se deu essa semana, em textos sobre o Plano Nacional de Direitos Humanos (PNDH) e, em especial, sobre a postura do ministro da Defesa, Nelson Jobim. A  Zero Hora deste domingo, dia 17, e a Carta Capital dessa semana trataram do tema.

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Embora o jornal ga?cho tenha enfocado mais o ministro Jobim e a Carta tenha aberto um pouco mais o tema, eles s?o pass?veis de compara??o porque a mat?ria da revista semanal ? mais ampla e trata de Jobim durante boa parte de seu texto. J? nota-se, a?, a diferen?a de tratamento.

Zero Hora usou o PNDH como pretexto para fazer quase que um perfil do ministro. Ele ? definitivamente o foco principal das aten??es, mas sempre no mesmo tom: o jornal mostra como Jobim se destaca por ser uma lideran?a, ter voz ativa no governo, muito poder, coer?ncia. Traz sua trajet?ria pol?tica para justificar suas posi??es e n?o questiona as atitudes de Nelson Jobim.

Duas p?ginas s?o dedicadas ? reportagem, assinada por Carolina Bahia, Humberto Trezzi, Iara Lemos e Leandro Fontoura. A primeira e principal delas faz uma ligeira men??o, j? da metade para o fim do texto, ao fato de a postura do ministro n?o ser unanimidade, mas todas as fontes ? todas! ? s?o favor?veis a ele. S?o sete, algumas do governo, outras da oposi??o, mas todas falando dos benef?cios que Jobim teria agregado ao Minist?rio da Defesa. A contesta??o vem na outra p?gina, de forma mais discreta. Mesmo nela, ainda h? espa?o para uma entrevista com um militar que rejeita qualquer tipo de revis?o da Lei da Anistia ? e apoia Jobim.

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Carta Capital, por sua vez, em texto de Gilberto Nascimento que ganha a capa da edi??o, n?o d? o foco central de seu texto a Jobim, mas ? repercuss?o da pol?mica do PNDH que tem rela??o direta com sua pasta, ou seja, a quest?o da cria??o de uma Comiss?o Nacional da Verdade, com o objetivo de investigar viola??es aos direitos humanos cometidos durante a ditadura militar. Aparentemente um detalhe, essa diferen?a no foco do texto ? gigante. Demonstra a que aspectos da quest?o cada ve?culo confere mais import?ncia.

A revista mostra como o tema efetivamente ? pol?mico, ressaltando que do lado que gerou a disc?rdia em rela??o aos termos usados no PNDH est?o os militares. S?o eles que questionam a investiga??o pelos atos desumanos cometidos pelos seus. E s?o eles que Jobim representa, o texto deixa claro.

Zero Hora tamb?m enfatiza que Nelson Jobim est? no governo para defender os interesses dos militares, mas mostra isso como algo claramente positivo. Carta Capital, por outro lado, questiona at? que ponto essa defesa incondicional da corpora??o ? correta para um ministro de Estado. Propositadamente civil, diga-se de passagem.

* Documento da Confer?ncia Nacional de Cultura, a acontecer entre 11 e 14 de mar?o, traz cr?ticas ao monop?lio dos meios de comunica??o, corroborando o relat?rio final da Confer?ncia Nacional de Comunica??o, ocorrida em dezembro de 2009.

Texto dispon?vel em:

http://jornalismob.com/2010/01/18/tratamentos-opostos-para-omesmo-tema/ Acesso em: 07/05/ 2013.

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Atividade 2

? importante que o professor, de forma coletiva, munido de gizes coloridos, fa?a um quadro na lousa separando os coment?rios comuns, publicados pela Zero Hora e pela Carta capital. Para que o quadro fique completo, o docente dever? instigar os alunos a falarem. Assim, ele ir? completando o quadro at? que todas as opini?es comuns sejam transcritas ali.

Zero Hora

Carta capital

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Atividade 3

Na sequ?ncia, o professor dever? ?fechar? a atividade, falando sobre a import?ncia de se confrontar opini?es sobre um mesmo assunto, para:

  • Conhecer opini?es diversas sobre um mesmo assunto, para que possamos optar por uma ou escolher a nossa opini?o.
  • Reconhecer e identificar argumentos que ajudam na defesa do ponto de vista.

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M?dulo 2? Reconhecendo opini?es diferentes em um mesmo texto.

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Atividade 1

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O professor dever? levar os alunos para o Laborat?rio de Inform?tica ou solicitar que cada um, em seus tablets ou notebooks, acessem o site transcrito abaixo do texto para fazerem a leitura.

jogos eletr??nicos

                                             VOC? ? A FAVOR DA PROIBI??O DE JOGOS ELETR?NICOS COM TEMAS VIOLENTOS?

SIM - Se queremos combater a viol?ncia, temos que lidar tamb?m com suas causas e uma delas pode ser esse tipo de jogo eletr?nico. Por propiciar uma participa??o ativa do jogador na cria??o da viol?ncia, a influ?ncia que ele exerce sobre as pessoas ? muito maior que a de filmes ou programas de televis?o, por exemplo. Existem pessoas que s?o mais suscet?veis a essa influ?ncia. Aquelas com personalidade lim?trofe ou compreens?o limitada podem confundir jogo e realidade. Como crian?as que assistem ao desenho do Homem-Aranha e depois agem como se realmente fossem o super-her?i. Todos n?s - mesmo os considerados normais - interiorizamos essa viol?ncia, ainda que de forma controlada. Mas em uma situa??o em que nosso controle ? dilu?do, com o uso de ?lcool ou drogas, por exemplo, um comportamento agressivo pode aflorar. Uma sociedade tolerante ? viol?ncia como a brasileira, em que h? muita impunidade, ? um complicador. Mesmo sem uso de drogas o jovem pode se tornar violento por acreditar que v? ficar impune. 

I?ami Tiba, psiquiatra e educador 

N?O - Sou contra, pois n?o acredito que esses jogos, por si mesmos, gerem viol?ncia. Quando o Counter-Strike foi lan?ado, em 2000, levantou-se essa mesma pol?mica e, oito anos depois, n?o se percebeu aumento da agressividade associado ao jogo. A forma l?dica de lidar com a viol?ncia, brincadeiras que envolvem uma dicotomia entre bem e mal s?o anteriores ? era eletr?nica. H? muito tempo que as crian?as brincam de pol?cia e ladr?o e o fato de uma pessoa interpretar um bandido n?o quer dizer que ela seja m? ou v? se tornar m?. ? verdade que o jogo eletr?nico desperta uma s?rie de sensa??es no usu?rio, pois os gr?ficos t?m um realismo muito grande. ? quase como vivenciar aquilo na vida real. A forma como a pessoa vai reagir a esse est?mulo varia, mas o que percebemos ? que, em geral, a utiliza??o do jogo ? muito mais cat?rtica, ou seja, funciona como uma v?lvula de escape que permite vivenciar um conte?do violento, num ambiente de simula??o seguro. Acaba sendo algo saud?vel. Al?m disso, a proibi??o contribui para despertar a curiosidade e tornar o proibido ainda mais atrativo. 

Erick Itakura, n?cleo de pesquisa da psicologia em inform?tica da PUC-SP.

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Texto dispon?vel em: http://revistaescola.abril.com.br/lingua-portuguesa/pratica-pedagogica/ensine-turma-fazer-relacoes-textos-opinioes-diferentes-493835.shtml Acesso em: 07 maio 2013.

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Atividade 2 Trabalhando em duplas

Antes de come?ar a atividade, o professor dever? explicar aos alunos que

"Argumentar ? inerente ao ser humano, ? a capacidade de relacionar fatos, teses, estudos, opini?es, problemas e poss?veis solu??es para fundamentar determinado pensamento ou ideia. Mas como construir uma argumenta??o? Um texto argumentativo visa convencer, persuadir, levar o leitor a concordar com uma determinada linha de racioc?nio. Assim, a escolha dos argumentos ? fundamental para que se alcancem tais objetivos."

Texto dispon?vel em: http://portaldoprofessor.mec.gov.br/fichaTecnicaAula.html?aula=38507 Aula da professora Lazu?ta Goretti de Oliveira. Acesso em 17/05/ 2013.

Depois de terminarem de ler o texto, o professor dever? solicitar aos estudantes que formem duplas, em frente ao mesmo computador, para identificarem os quatro argumentos que o autor do texto "SIM" empregou para justificar a concord?ncia com a proibi??o. 

Depois de terminada a tarefa, o professor dever? convidar quatro duplas para apontarem para os colegas( um argumento por dupla), at? que os quatro argumentos tenham sido identificados. 

S?o eles:



1) No caso dos jogos eletr?nicos, o jogador tem uma participa??o mais ativa na constru??o da viol?ncia do que a que ocorre quando ele assiste ? TV. 
2) Algumas pessoas s?o mais propensas a confundir jogo e realidade e podem se deixar influenciar pelo conte?do violento do jogo. 
3) Mesmo que de forma controlada, as pessoas interiorizam a viol?ncia presente nos jogos eletr?nicos e, em momentos em que o autocontrole est? comprometido, um comportamento agressivo pode aflorar. 
4) A pessoa pode manifestar-se de forma violenta por julgar que ficar? impune. 


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Atividade 3 Resolvendo quest?es do ENEM

Na sequ?ncia, o docente dever? solicitar aos alunos que, em seus tablets ou nos computadores do Laborat?rio de Inform?tica, acessem o site http://veja.abril.com.br/educacao/enem-resolvido/Q115.pdf Acesso em: 14/05/2013 - e resolvam a quest?o transcrita abaixo:

alunos fazendo prova

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?Quest?o 115

No Brasil, a condi??o cidad?, embora dependa da leitura e da escrita, n?o se basta pela enuncia??o do direito, nem  pelo dom?nio desses instrumentos, o que, sem d?vida, viabiliza melhor participa??o social. A condi??o cidad? depende, seguramente, da ruptura com o ciclo da pobreza, que penaliza um largo contingente populacional.
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 Fonte do fragmento de texto: Forma??o de leitores e constru??o da cidadania, mem?ria e presen?a do PROLER. Rio de Janeiro: FBN, 2008.
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Ao argumentar que a aquisi??o das habilidades de leitura e escrita n?o s?o suficientes para garantir o exerc?cio da cidadania, o autor
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A) critica os processos de aquisi??o da leitura e da escrita.
B) fala sobre o dom?nio da leitura e da escrita no Brasil.
C) incentiva a participa??o efetiva na vida da comunidade.
D) faz uma avalia??o cr?tica a respeito da condi??o cidad? do brasileiro.
E) define instrumentos eficazes para elevar a condi??o social da popula??o do Brasil.
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  • Professor, abaixo inserimos a resolu??o da quest?o para que voc? a corrija com os alunos, fazendo-os pensar na argumenta??o - aspecto t?o importante para que compreendam o racioc?nio do autor.
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  • De acordo com o autor, leitura e escrita (ainda que viabilizem a participa??o social) s?o insuficientes para  garantir a condi??o cidad?. Faz-se necess?ria, para o exerc?cio da cidadania, a ruptura com o ciclo de pobreza  que aflige grande parte da popula??o brasileira. A an?lise global do fragmento de texto permite verificar uma avalia??o  cr?tica sobre a condi??o cidad? no Brasil.

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Portanto, a alternativa correta ? a D.


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Atividade 4 - Produzindo um texto

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Essa atividade deve ser precedida de uma pesquisa na internet sobre o tema: 

"As redes sociais viciam?"

V??cio no facebook

Imagem dispon?vel em: http://tudibao.com.br/2011/09/por-que-as-redes-sociais-viciam.html Acesso em: 16/05/ 2013.

a) O professor dever? indicar links para que os alunos, no laborat?rio de Inform?tica, pesquisem sobre o tema.

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Sugest?es:

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1. Redes sociais viciam como outras drogas e ?lcool. Dispon?vel em: http://www.correiodeitapetininga.com.br/portal/correio-de-itapetininga-redes-sociais-viciam-como-outras-drogas-e-alcool-20121130-34725 Acesso em 16 maio 2013.

2. Por que as redes sociais viciam? Dispon?vel em: http://tudibao.com.br/2011/09/por-que-as-redes-sociais-viciam.html Acesso em: 16 maio 2013.

3. As redes sociais viciam mais que sexo e tabaco. Dispon?vel em: http://www.arcodavelha.eu/insolito/redes-sociais-viciam-mais-que-sexo-e-tabaco/ Acesso em: 16 maio 2013.

4.  As redes sociais viciam mais que cigarro e ?lcool. Dispon?vel em:  http://consumidormoderno.uol.com.br/consumidor-2-0/redes-sociais-viciam-mais-que-o-cigarro-e-o-alcool-conheca-os-sintomas Acesso em: 16 maio 2013.

e outros textos que o professor achar adequados.

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b) Na  sequ?ncia, o professor dever? discutir com os alunos os argumentos que os textos da internet trazem sobre o assunto. 

c) Propor a seguinte quest?o para que escrevam um texto argumentativo.

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  • Voc? ? a favor ou contra a utiliza??o das redes sociais? 

Logos

Imagem dispon?vel em:  https://www.google.com.br/#hl=pt&sclient=psy-ab&q=logotipo+de+redes+sociais&oq=logotipo+de+redes+sociais&gs_l=serp.3..0i30.4126.10609.0.12411.25.21.0.4.4.1.314.5495.2-20j1.21.0...0.0...1c.1.12.psy-ab.J9bAtBlWC6E&pbx=1&bav=on.2,or.r_qf.&fp=98d974aa704f4b45&biw=1366&bih=659 Acesso em: 16 maio 2013.

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Os alunos poder?o utilizar argumentos encontrados nos textos da internet.

  • O professor dever?, depois de corrigidos os textos, divulg?-los, com a autoriza??o dos alunos no blog da escola ou da turma. Se os alunos ainda n?o tiverem um blog, o professor dever? incentiv?-los a criar um. Para tanto, dever? solicitar que acessem o site para terem acesso ao tutorial que ensina a fazer blogs.

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Tutorial: Como criar um blog - passo a passo - YouTube

www.youtube.com/watch?v=ciZvHCEBJFE?
24/02/2009 - V?deo enviado por templatesgratis

Tutorial que lhe ensina passo a passo como criar seu blog - Baixe ?timos templates para o seu e ...

Dispon?vel em: https://www.google.com.br/#sclient=psy-ab&q=tutorial+para+cria%C3%A7%C3%A3o+de+blogs+&oq=tutorial+para+cria%C3%A7%C3%A3o+de+blogs+&gs_l=hp.3..35i39j0i30.24026.24800.1.26209.4.4.0.0.0.2.204.777.0j3j1.4.0...0.0...1c.1.14.psy-ab.fftVpU-WNrE&pbx=1&bav=on.2,or.r_qf.&bvm=bv.46751780,d.dmQ&fp=ea7973deb9aa817f&biw=1366&bih=659 Acesso em: 17 maio 2013.

Recursos Complementares

Para enriquecer sua aula, o professor deve acessar:

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www.youtube.com/watch?v=8j5PuZSrlAM
24/05/2010 - V?deo enviado por magda19671
Uploaded on May 23, 2010. Voc? sabe argumentar? Quer conhecer um pouco sobre isso? Ent?o ... dispon?vel em: http://www.youtube.com/watch?v=8j5PuZSrlAM Acesso em: 17 maio 2013.

Avaliação

O desempenho do aluno ao final dos m?dulos e durante as atividades propostas dever? ser verificado, por meio da observa??o de sua participa??o efetiva. O professor poder? tamb?m, por meio de uma conversa informal, ao final das atividades, tentar perceber quais conhecimentos os alunos puderam apreender das atividades propostas. A produ??o textual dever? ser corrigida e comentada individualmente com os estudantes, uma vez que a argumenta??o de cada um deve ser considerada pelo professor. 

Em rela??o ? avalia??o quantitativa, o professor deve valorizar a apresenta??o dos argumentos da atividade 2.

Poder? ter como crit?rios:

  • desinibi??o
  • postura
  • conte?do.