Dal?nea Cristina Fl?r. Giandrea Reuss Strenzel, Graziela Maria Beretta Lopez
Modalidade / Nível de Ensino | Componente Curricular | Tema |
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Educa??o Infantil | Matem?tica | Espa?o e forma |
Educa??o Infantil | Movimento | Expressividade |
Educa??o Infantil | Linguagem oral e escrita | Falar e escutar |
Educa??o Infantil | Arte Visual | O fazer art?stico |
Educa??o Infantil | Natureza e sociedade | Organiza??o dos grupos e seu modo de ser, viver e trabalhar |
Educa??o Infantil | Linguagem oral e escrita | Pr?ticas de leitura |
- Desenvolver a capacidade de ouvir o outro;
- Manusear e conhecer diferentes materiais e texturas;
- Exercitar a imagina??o e criatividade;
- Ampliar o repert?rio verbal;
- Ampliar a inser??o e intera??o social;
- Criar a identidade do grupo;
- Perceber a alteridade em rela??o aos outros e a diferen?a como riqueza;
- Aprimorar diferentes formas de comunica??o e assim expressar seus sentimentos;
- Analisar as diversas produ??es art?sticas como meio de explicar diferentes culturas, padr?es de beleza e preconceitos;
- Reconhecer o valor da diversidade art?stica e das inter-rela??es de elementos que se apresentam nas manifesta??es de v?rios grupos sociais e ?tnicos.
As crian?as dever?o estar mobilizadas e organizadas para a atividade. A proposta ? indicada para crian?as entre 3 e 4 anos.
Expectativas, alegrias, tristezas e curiosidade s?o alguns sentimentos que surgem no primeiro dia em um espa?o de educa??o infantil, n?o importando a idade ou a origem das crian?as. Assim, o momento de acolhida ? fundamental para que as crian?as e seus familiares fiquem tranquilos e que sintam seguran?a neste espa?o e nos profissionais que ali atuam. O espa?o deve estar convidativo para as in?meras possibilidades de brincadeiras. com o objetivo de fazer esse primeiro contato da crian?a com a sala, mas tamb?m com seus familiares, que no momento s?o seu ponto de refer?ncia.
Primeiro momento: Primeiramente, o professor e o auxiliar organizam o espa?o da sala com diferentes brinquedos: um canto com loucinhas, mesa e cadeiras, simulando uma cozinha, um cen?rio que possibilita as brincadeiras de pap?is sociais. Noutro canto um espa?o com algumas almofadas e livros, para que as crian?as possam sentar e ouvir uma boa hist?ria. Em outro canto da sala uma mesa com jogos, com o objetivo de possibilitar a autonomia e a crian?a escolher com qual jogo deseja brincar. Contudo, esses cantos podem ser modificados a cada quinzena, com o objetivo de ampliar os repert?rios de brincadeiras e possibilidades. A aproxima??o entre professores e crian?as tem o objetivo de construir v?nculos e faz?-las compreender que este profissional tamb?m poder? ser seu ponto de refer?ncia.
Segundo momento: Dando continuidade a proposta, organizaremos uma roda de conversa com as crian?as e as fam?lias, a fim de promover o primeiro contato entre elas, seus familiares e as professoras. Cada crian?a poder? se apresentar para o grupo, falar o seu nome, sua brincadeira preferida e outros elementos que queira citar em sua apresenta??o, como por exemplo, cores preferidas, se possui animais de estima??o, se mora em uma casa ou apartamento. Se a crian?a preferir, os familiares podem ajudar neste momento. ? importante que neste momento a professora fale sobre o respeito em ouvir o outro e esperar a sua vez de falar, at? mesmo organizar uma estrat?gia para quem deseja fazer uma pergunta no meio da fala do outro. Essa estrat?gia pode ser levantar a m?o ou at? mesmo dar uma piscada para que a professora ou os colegas percebam que algu?m tem perguntas a fazer.
Terceiro momento: Ap?s todos se apresentarem, inclusive o professor, faremos uma conta??o de hist?ria. O contador de hist?rias, que nesse caso pode ser o professor, deve cont?-la em algum local em que todos possam ver as imagens do livro e acompanhar a hist?ria. A hist?ria escolhida aborda a quest?o das diferen?as como riqueza: A Ovelha Rosa de Dona Rosa, escrita por Donaldo Buchweitz.
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BUCHWEITZ, Donaldo. A ovelha rosa da Dona Rosa. Editora Ciranda Cultural, 2009.
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Acervo Institucional NDI/CED/UFSC
Fotografia: Saskya Bodenmuller
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Quarto momento: Essa etapa poder? ser desenvolvida em outro dia, conforme avalia??o do professor. Ap?s a hist?ria, cada crian?a far? o seu auto retrato observando a cor dos cabelos, dos olhos, da pele e formato do rosto em uma folha A4 com alguns materiais dispon?veis em sala: l? de v?rias cores, giz de cera, cola, bot?es de roupa de v?rias cores, cola colorida. O professor tamb?m far? seu auto retrato ao lado das crian?as, incluindo-se nesse processo como adulto de refer?ncia no grupo. Nesse momento a media??o do professor ? fundamental para que a crian?a avance em seu processo de representa??o gr?fica. Ao final dessa atividade, organizaremos uma exposi??o, na sala do grupo, com as produ??es feitas pelas crian?as.
Quinto momento: Esse momento tamb?m poder? ser deixado para outro dia, respeitando o tempo de concentra??o das crian?as. Faremos uma roda de conversa sobre as diferen?as est?ticas, percept?veis a olho nu, e outros tipo de diferen?as, que incluem at? prefer?ncias na escolha de brincadeiras, cores, entre outros. Tamb?m falaremos da import?ncia de acolher o outro e n?o exclus?o dos colegas em fun??o das diferen?as, mas sim entend?-las como riquezas, principalmente em momentos de brincadeiras e intera??es. Assim, o professor far? algumas perguntas ao grupo:
- Somos todos iguais? Seria legal viver em um mundo com pessoas todas iguais?
- Quais s?o as vantagens de conviver com as diferen?as?
Podemos citar ainda o livro A Formigadinha escrito por Rossana Ramos, que aborda quest?es de diferentes dificuldades de aprendizagem e outras. Assim, tamb?m podemos trabalhar com as diferen?as na constitui??o de grupo e de respeito ao pr?ximo.
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RAMOS, Rossana. A Formigadinha. Editora Cortez, 2006.
M?sica que fala sobre as diferen?as em um g?nero musical diferentes, o reggae
http://www.vagalume.com.br/elemento-reggae/nossas-diferencas.html
O professor poder? avaliar se as crian?as conseguiram perceber as diferen?as que constituem o grupo. Tamb?m poder? ficar atento se todas as crian?as est?o sendo inseridas nas brincadeiras e se interagem com o grupo, respeitando as afinidades e o tempo de cada uma. Outro ponto a ser avaliado ? se as crian?as conseguem elaborar desenhos com elementos reais, neste caso nariz, boca e olhos de acordo com o espa?o.