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O uso da met?fora para marcar uma posi??o socioideol?gica

Autor e Co-autor(es)

Walleska Bernardino Silva imagem do usuário

UBERLANDIA - MG ESC DE EDUCACAO BASICA

Eliana Dias e Lazu?ta Goretti de Oliveira

Estrutura Curricular

Modalidade / Nível de Ensino Componente Curricular Tema
Educa??o de Jovens e Adultos - 2? ciclo L?ngua Portuguesa Linguagem escrita: leitura e produ??o de textos
Ensino Fundamental Final L?ngua Portuguesa An?lise lingu?stica: l?xico e redes sem?nticas
Ensino Fundamental Final L?ngua Portuguesa An?lise lingu?stica: processos de constru??o de significa??o
Ensino M?dio L?ngua Portuguesa Produ??o, leitura, an?lise e reflex?o sobre linguagens
Ensino M?dio L?ngua Portuguesa Recursos lingu?sticos em uso: fonol?gicos, morfol?gicos, sint?ticos e lexicais
Ensino M?dio L?ngua Portuguesa Rela??es sociopragm?ticas e discursivas

Dados da Aula

O que o aluno poderá aprender com esta aula

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  • Conceituar met?fora.
  • Identificar usos metaf?ricos.
  • Reconhecer a met?fora enquanto um recurso argumentativo.
  • Compreender e explicar a orienta??o argumentativa  ou posi??o socioideol?gica dos usos metaf?ricos.

Duração das atividades

1 aula de 100 minutos.

Conhecimentos prévios trabalhados pelo professor com o aluno

  • Argumenta??o.
  • Sentidos denotativo e conotativo - figuras de linguagem.
  • Par?frase.

Estratégias e recursos da aula

Estrat?gias e recursos:

  • data-show;
  • material impresso;
  • trabalho coletivo;
  • leitura coletiva oral e orientada;
  • produ??o de texto.

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M?dulo 1

Atividade 1

Essa atividade tem por objetivo levar os alunos ? compreens?o do que seja met?fora.

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Para iniciar a aula, o professor exibir? aos alunos o v?deo de Gilberto Gil, cantando a m?sica "Met?fora".  http://www.youtube.com/watch?v=HOpmOmh1l6A

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Antes de exibir o v?deo, o professor entregar? c?pia da letra da can??o.

Met?fora

Gilberto Gil

Uma lata existe para conter algo
Mas quando o poeta diz: "Lata"
Pode estar querendo dizer o incont?vel

Uma meta existe para ser um alvo
Mas quando o poeta diz: "Meta"
Pode estar querendo dizer o inating?vel

Por isso, n?o se meta a exigir do poeta
Que determine o conte?do em sua lata
Na lata do poeta tudonada cabe
Pois ao poeta cabe fazer
Com que na lata venha caber
O incab?vel

Deixe a meta do poeta, n?o discuta
Deixe a sua meta fora da disputa
Meta dentro e fora, lata absoluta
Deixe-a simplesmente met?fora

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Depois de apreciar a interpreta??o de Gilberto Gil, o professor incitar? a turma, por meio de questionamentos orais, a participar da discuss?o proposta a partir da m?sica acima sobre o conceito de met?fora.

1. Na primeira e segunda estrofes, por que h? mudan?a de sentido das palavras "lata" e "meta", quando s?o ditas pelo poeta?

2. Uma lata ? um recipiente para se guardar coisas. "Na lata do poeta tudo nada cabe". Qual os sentidos poss?veis para esse verso?

3. O que seria o "incab?vel" que cabe na lata do poeta? 

4. Por que a ?ltima palavra do poema ? "met?fora"?

Professor, a ideia ? permitir que os alunos reflitam sobre a especificidade do poeta no que diz respeito ao uso da l?ngua. Por trabalhar com lirismo, ao poeta ? dada licen?a para que sentidos inesperados sejam alcan?ados por meio da palavra que n?o, necessariamente, segue a norma padr?o, tampouco, os sentidos denotativos. Assim, no caso desse poema, a met?fora ? escolhida enquanto recurso da l?ngua que permite alus?es comparativas, geralmente impl?citas, a coisas, objetos, situa??es, sentimentos, momentos etc.

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Atividade 2

Nessa atividade, o objetivo ? que os alunos reconhe?am que a met?fora pode marcar uma posi??o socioideol?gica, ou seja, ter dire??o argumentativa.

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Primeiro, o professor ler? junto com os alunos, fazendo as interven??es cab?veis (especialmente em rela??o a alguns termos espec?ficos da Lingu?stica , como "tra?os sem?nticos", "intersec??o s?mica"), o artigo de Jos? Luiz Fiorin: "A for?a da met?fora", dispon?vel em: http://revistalingua.uol.com.br/textos/63/artigo249011-1.asp

Professor, projete o texto de modo a facilitar a leitura orientada com os alunos.

A for?a da met?fora

Ao concentrar significados, figura de linguagem adquire um valor argumentativo intenso

Jos? Luiz Fiorin

Tomemos um exemplo de uma met?fora banal. No cap. III de A Intrusa, de J?lia Lopes de Almeida, a personagem Argemiro faz o seguinte coment?rio sobre o sogro:

"- N?o ? homem que discuta fatos consumados. Depois, est? velho e ? amigo do repouso... Fez-se bot?nico, para entreter os ?cios da ch?cara. Teve uma mocidade tempestuosa; a mulher n?o foi feliz; agora ent?o, para compens?-la, d?-lhe toda a soberania e ? um cordeiro. O bom velho fez esquecido o mau rapaz...".

N?o pertinente 
O que nos interessa ? a afirma??o de que agora ele ? um cordeiro. Trata-se, como se percebe, de uma predica??o n?o pertinente. Afinal, um homem n?o ? um cordeiro. Qual ? o mecanismo para estabelecer a propriedade sem?ntica dessa frase? O termo "cordeiro" possui, entre outros, os seguintes tra?os sem?nticos: mam?fero, ovino, lanoso, macho, n?o adulto; a express?o "meu sogro" tem, entre outros, os tra?os sem?nticos: mam?fero, humano, macho, adulto. Os dois termos apresentam uma intersec??o s?mica, tra?os comuns a ambos: pac?fico, cordato.

A met?fora ? uma concentra??o sem?ntica. No eixo da extens?o, ela despreza uma s?rie de tra?os e leva em conta apenas alguns tra?os comuns a dois significados que coexistem. Com isso, d? concretude a uma ideia abstrata (no caso, a de mansid?o do sogro), aumentando a intensidade do sentido. Poder-se-ia dizer que o sentido torna-se mais t?nico. Ao dar ao sentido tonicidade, a met?fora tem um valor argumentativo muito forte. O que estabelece uma compatibilidade entre os dois sentidos ? uma similaridade, ou seja, a exist?ncia de tra?os comuns a ambos. A met?fora ?, pois, o tropo em que se estabelece uma compatibilidade predicativa por similaridade, restringindo a extens?o s?mica dos elementos coexistentes e aumentando sua tonicidade.

A met?fora n?o ? um tropo apenas da linguagem verbal. Ela aparece em outras linguagens, como, por exemplo, a visual. No logotipo da Good Year, f?brica de pneus, aparece um p? dotado de asas para metaforizar a velocidade do produto fabricado. O 22? Anu?rio da Cria??otraz uma publicidade da Parati GTI (1997, p. 115). O texto diz "Nova Parati GTI. Agora com motor de 16 v?lvulas". Mostra-se uma imagem de uma Parati num estacionamento, cercada por tartarugas "estacionadas" nas outras vagas. A similaridade que faz coexistirem os significados de tartarugas e outros carros, que n?o a nova Parati, ? a lentid?o. O artista de rua italiano Blu realizou em Berlim esta pintura. O bloco de gelo transformando-se em ?gua na parte superior da ampulheta e uma cidade sendo submergida na parte inferior metaforizam a destrui??o da civiliza??o, com o tempo, pelo aquecimento global, a destrui??o da cultura pela natureza. O derretimento da pedra de gelo na parte superior da ampulheta ? id?ntico ? liquefa??o das geleiras; a submers?o de uma cidade na parte inferior ? an?loga ?s inunda??es das cidades costeiras provocadas pelo aumento do n?vel dos oceanos. 

Desenho do italiano Blu em Berlim, Alemanha: met?fora do aquecimento
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Alegoria 
As met?foras podem ter a dimens?o de uma palavra, de uma frase ou de um texto. Jos? Eduardo Agualusa, em seu livro Barroco Tropical , tem uma frase que ele pr?prio analisa como met?fora: 

"Vi cair o belo pal?cio de Dona Ana Joaquina, a golpes de camartelo, para ser substitu?do por uma r?plica em mau bet?o, e achei que era uma met?fora dos novos tempos o velho sistema colonial e escravista ser substitu?do por uma r?plica rid?cula em nefasto cal?o dos musseques" (S?o Paulo: Cia das Letras, 2009, p. 88-89).

Chamamos alegoria um texto que constitui em sua integralidade uma met?fora. S?o exemplos as f?bulas, os ap?logos, a par?bolas, etc. Eis uma f?bula de Esopo, "O asno e a carga de sal":

"Um asno carregado de sal atravessava um rio. Um passo em falso e ei-lo dentro da ?gua. O sal ent?o derreteu e o asno se levantou mais leve. Ficou todo feliz. Um pouco depois, estando carregado de esponja ?s margens do mesmo rio, pensou que se ca?sse de novo ficaria mais leve e caiu de prop?sito nas ?guas. O que aconteceu? As esponjas ficaram encharcadas e, impossibilitado de se erguer, o asno morreu afogado.

Algumas pessoas s?o v?timas de suas pr?prias artimanhas."

A moral da f?bula ? uma leitura da met?fora narrada pelo texto figurativo: o asno ? o s?mile do homem vitimado por sua tentativa de ser esperto e levar vantagem em tudo.

A catacrese ? uma met?fora lexicalizada. Ela j? pertence ao l?xico da l?ngua e, ent?o, no sentido pr?prio deixa de ser um tropo. No entanto, mesmo com essas met?foras cristalizadas, um poeta como Jos? Paulo Paes constr?i, no livro ? Isso Ali , um poema metaforizando as raz?es da l?ngua ("Inutilidades"): 

Ningu?m co?a as costas da cadeira. 
Ningu?m chupa a manga da camisa. 
O piano jamais abana a cauda. 
Tem asa, por?m n?o voa, a x?cara. 
De que serve o p? da mesa se n?o anda? 
E a boca da cal?a se n?o fala nunca? Nem sempre o bot?o est? em sua casa. 
O dente de alho n?o morde coisa alguma. 
Ah! se trotassem os cavalos do motor... 
Ah! se fosse de circo o macaco do carro... 
Ent?o a menina dos olhos comeria 
At? bolo esportivo e bala de rev?lver. 

Jos? Luiz Fiorin   ? professor do Departamento de Lingu?stica da USP e autor de As ast?cias da enuncia??o

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Segundo, ap?s leitura do texto, os alunos dever?o parafrase?-lo. As par?frases dever?o ser lidas para a turma a fim de serem avaliadas por todos (professor e colegas), quanto ao conte?do parafraseado. 

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Atividade 3

Nessa atividade, os alunos dever?o identificar met?foras e indicar orienta??o argumentativa ou posi??o socioideol?gica dos usos metaf?ricos.

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Os alunos dever?o ser divididos em grupos com at? quatro componentes para realizarem a tarefa de identifica??o e explica??o da orienta??o argumentativa das met?foras nos textos abaixo relacionados. Finalizada essa tarefa, o professor iniciar? um momento de discuss?o coletiva oral para verificar se cada grupo identificou as mesmas ocorr?ncias metaf?ricas e o que propuseram como explica??o para o uso do recurso. ? o momento de os alunos exercitarem o reconhecimento de met?foras e vislumbrarem sua dire??o argumentativa. Antes, por?m, o professor mostrar? um exemplo do que deve ser feito.

  • Sugest?o de exemplo dado pelo professor:

Qual a rela??o entre a imagem e Cam?es, poeta portugu?s?

http://conhecimentopratico.uol.com.br/linguaportuguesa/gramatica-ortografia/19/artigo159523-1.asp

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Para explicar, o professor utilizar-se-? do poema de Cam?es: "Amor ? fogo que arde sem se ver", especificamente, desse verso, e basear-se-? na explica??o abaixo.

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Cam?es e a met?fora

Uma das met?foras mais conhecidas da literatura de l?ngua portuguesa ? o verso que inicia um soneto de Lu?s de Cam?es: "Amor ? fogo que arde sem se ver". Na constru??o, o termo fogo mant?m seu sentido pr?prio - desenvolvimento simult?neo de calor e luz, que ? produto da combust?o de mat?rias inflam?veis - e possui sentidos figurados, como fervor, paix?o, excita??o, sofrimento etc. A constru??o da met?fora para ilustrar a rela??o entre o sentimento do amor e o fogo por meio da imagem paradoxal ? o que torna t?o bela a poesia - e ? em refer?ncia a esse verso a imagem que abre esta reportagem.

Texto retirado do s?tio: http://conhecimentopratico.uol.com.br/linguaportuguesa/gramatica-ortografia/19/artigo159523-1.asp

 

Professor, a orienta??o argumentativa do verso de Cam?es ? justamente potencializar os sentimentos de amor enquanto sentimentos que causam fervor, excita??o.

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  • Abaixo sugest?es de textos com met?foras para serem entregues aos grupos e discutidos oralmente a posteriori.

1) 

http://soumaisenem.com.br/sites/default/files/homens.jpg

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2)

"O trigo que semeou o pregador evang?lico, diz Cristo que ? a palavra de Deus. Os espinhos, as pedras, o caminho e a terra boa, em que o trigo caiu, s?o os diversos cora??es dos homens. Os espinhos s?o os cora??es embara?ados com cuidados, com riquezas, com del?cias; e nestes afoga-se a palavra de Deus. As pedras s?o os cora??es duros e obstinados; e nestes seca-se a palavra de Deus, e se nasce, n?o cria ra?zes. Os caminhos s?o os cora??es inquietos e perturbados com a passagem e tropel e das coisas do Mundo, uma que v?o, outras que v?m, outras que atravessam - e todas passam; e nestes ? pisada a palavra de Deus, porque a desatendem ou a desprezam. Finalmente, a terra boa s?o os cora??es bons ou os homens de bom cora??o; e nestes prende e frutifica a palavra divina, com tanta fecundidade e abund?ncia, que se colhe cento por um..."
(Pe. Ant?nio Vieira)

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3) 

http://2.bp.blogspot.com/_kmTOV4Va-UI/TPwxq1DxAzI/AAAAAAAAADc/FeYN4Io2Vj8/s1600/metafora.jpg

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4)

Mas n?o foi isso que aconteceu. Ca?ram as plumas e o penacho. Os vermelhos, os verdes e os azuis das penas transformaram-se num cinzento triste. E veio o sil?ncio: [o p?ssaro] deixou de cantar. (...) Os jovens e os adultos pouco sabem sobre o sentido da simplicidade. Os jovens s?o aves que voam pela manh?: seus voos s?o flechas em todas as dire??es.


(Rubem Alves, Concerto para corpo e alma.)

http://www.blogdovestibular.com/2013/01/questao-do-dia-metafora-confira.html

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5) 

http://1.bp.blogspot.com/-LAgnIKGZAkM/UIVFXlqfMwI/AAAAAAAAPqw/wtdTxzv7iYM/s1600/cachorro-n%25C3%25A3o.jpg

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6)

"A Terra do 'Nunca fica pronto'. A saga da constru??o do Est?dio Man? Garrincha, em Bras?lia, ? um exemplo de como as obras p?blicas no Brasil s?o delirantes, demoradas e absurdamente caras."

(Revista ?poca, edi??o 781, 13 mai. 2013)

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7)

Ideologia 
Cazuza 

Meu partido 
? um cora??o partido 
E as ilus?es 
Est?o todas perdidas 
Os meus sonhos 
Foram todos vendidos 
T?o barato 
Que eu nem acredito 
Ah! eu nem acredito? 

Que aquele garoto 
Que ia mudar o mundo 
Mudar o mundo 
Frequenta agora 
As festas do "Grand Monde"? 

Meus her?is 
Morreram de overdose 
Meus inimigos 
Est?o no poder 
Ideologia! 
Eu quero uma pr? viver 
Ideologia! 
Eu quero uma pr? viver? 

O meu prazer 
Agora ? risco de vida 
Meu sex and drugs 
N?o tem nenhum rock 'n' roll 
Eu vou pagar 
A conta do analista 
Pr? nunca mais 
Ter que saber 
Quem eu sou 
Ah! saber quem eu sou.. 

Pois aquele garoto 
Que ia mudar o mundo 
Mudar o mundo 
Agora assiste a tudo 
Em cima do muro 
Em cima do muro? 

http://letras.mus.br/cazuza/43860/

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8)

"Boi?o de leite / que a noite leva / com m?os de treva, /pra n?o sei quem beber. / E que, embora levado / muito devagarinho, / vai derramando pingos brancos / pelo caminho."
(Cassiano Ricardo. Poesias completas. Rio de Janeiro, J. Olympio, 1957 )

Recursos Complementares

Leituras para o professor:

"Import?ncia da met?fora para a Filosofia da Linguagem e da Comunica??o". Dispon?vel em: http://www.ifl.pt/private/admin/ficheiros/uploads/64690deab902b91cd225a7b8ce3cb1c2.pdf Acesso em: 19 maio 2013
"Falando por met?foras". Dispon?vel em:http://www.golfinho.com.br/artigospnl/falando_por_metaforas.asp Acesso em: 19 maio 2013.
"Met?foras no aprendizado". Dispon?vel em:http://www.golfinho.com.br/artigospnl/artigodomes200709.asp Acesso em: 19 maio 2013.
"Met?foras na literatura". Dispon?vel em:http://www.radames.manosso.nom.br/retorica/metafora.htm Acesso em: 19 maio 2013.
"Met?fora no ensino de l?ngua materna: em busca de um novo caminho". Dispon?vel em:http://www.lume.ufrgs.br/handle/10183/37832 Acesso em: 19 maio 2013.
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Aulas do Portal do Professor:
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"A met?fora na propaganda". Dispon?vel em: http://portaldoprofessor.mec.gov.br/fichaTecnicaAula.html?aula=24622 Acesso em: 19 maio 2013.
"Linguagem figurada - met?fora". Dispon?vel em:  http://portaldoprofessor.mec.gov.br/fichaTecnicaAula.html?aula=8148 Acesso em: 19 maio 2013.
"Met?foras em linguagem n?o verbal". Dispon?vel em: http://portaldoprofessor.mec.gov.br/fichaTecnicaAula.html?aula=16274 Acesso em: 19 maio 2013.

Avaliação

Nessa proposta, o mais importante ? o aluno associar, para cada uso metaf?rico, o seu potencial argumentativo. Assim, a ?ltima atividade ser? respons?vel, em grande medida, pela avalia??o da proposta, uma vez que o aluno dever? ser capaz de explicar a posi??o socioideol?gica da met?fora nos textos.