Estrat?gias e recursos:
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xeroc?pia;
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trabalho em duplas;
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discuss?o coletiva;
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produ??o textual coletiva;
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produ??o textual em duplas.
M?dulo 1
Atividade 1
Nessa atividade, os alunos dever?o relacionar algumas estrat?gias argumentativas e a ocorr?ncia delas no texto.
O professor distribuir? aos alunos a xeroc?pia do texto de Guilherme Fiuza: "O New York Times tamb?m n?o sabia", dispon?vel na Revista ?poca, edi??o 779.
http://colunas.revistaepoca.globo.com/guilhermefiuza/
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14:23, 7/05/2013
GMFIUZA
GERAL
(?POCA ? edi??o 779)
Lula vai ter uma coluna mensal no ?New York Times?. Pelo visto, os americanos est?o levando a s?rio o projeto da decad?ncia do imp?rio. Escolheram a dedo o amigo dos fantasmas de Khadafi e Ch?vez, porta-voz nas Am?ricas de Ahmadinejad, o tarado at?mico que quer explodir os EUA. N?o se sabe ainda quem vai escrever a coluna de Lula. Possivelmente, algum democrata importado por Jos? Dirceu de Cuba. O ?New York Times? vai ver o que ? bom pra tosse.
Lula j? cansou de dizer a seu povo que ler jornais ? perda de tempo. O filho do Brasil vive exortando seus fi?is a n?o acreditarem no que a imprensa diz. Nesse aspecto, pode-se dizer que o ?NYT? chegou ? perfei??o. Se a voca??o da imprensa ? mentir, o jornal americano tem agora o maior especialista no assunto.
O gesto do jornal mais influente do mundo, ao contratar um ex-presidente no exato momento em que ele ? investigado pela pol?cia de seu pa?s por corrup??o, pode ser entendido de duas formas: ou o ?NYT? aderiu ? moral petista, ou ? mais prov?vel ? o jornal?o est? se lixando para o que acontece no Brasil, e resolveu usar Lula como mais um souvenir da pobreza, desses que a esquerda festiva americana ama. Se o colunista disfar?ar bem os ideais parasit?rios que implantou em seu pa?s, a contrata??o ex?tica pode at? ajudar a vender jornal. Fic??o cient?fica sempre d? ibope.
Dizem que a coluna de Lula tratar? de v?rios assuntos internacionais. Fica aqui, ent?o, uma sugest?o de pauta para o texto de estr?ia: a conquista de Roma por Rosemary. A despachante de Lula e Dilma, investigada por tr?fico de influ?ncia, foi instalada pelo Itamaraty na elegante embaixada brasileira na It?lia, numa viagem de passeio. N?o pode haver assunto internacional mais quente para a coluna de Lula no ?New York Times?.
Mas o ex-presidente n?o deve contar tudo de uma vez s?. O ideal seria que ele iniciasse uma s?rie ? sugest?o de t?tulo: ?Rose?s story? ? e a cada coluna fosse detalhando os passos ?picos de Rosemary Noronha como representante da Presid?ncia da Rep?blica em S?o Paulo, com todas as a??es cir?rgicas para implantar picaretas nas ag?ncias reguladoras e transform?-las em balc?es de cargos e neg?cios. Seguiria-se a hist?ria de como Dilma Rousseff protegeu a lobista no lend?rio escrit?rio paulista da Presid?ncia, at? que a floresta de golpes finalmente vazasse. O leitor americano vai adorar ? vai achar que est? lendo Agatha Christie, a rainha do crime.
Truman Capote e Gay Talese sumir?o na poeira com o realismo pulsante de Lula no ?NYT?. Os americanos v?o descobrir enfim o verdadeiro thriller da vida como ela ? ? e as famosas incurs?es de Capote e Talese pelo submundo v?o parecer brincadeira de crian?a. O colunista brasileiro poder? narrar as perip?cias de Waldomiro, Valdebran, Gedimar, Vedoin, Bargas, Val?rio, Del?bio, Silvinho, Erenice, Rosemary e grande elenco, o que garantir? ao ?New York Times?, pelo menos uma vez por m?s, uma edi??o de arrepiar.Os leitores interessados na realidade terceiromundista v?o entender enfim o que ? mis?ria (moral).
O p?blico gringo de Lula vai vibrar com a hist?ria fant?stica do mensal?o, o esc?ndalo que levou ao maior julgamento por corrup??o da hist?ria do seu pa?s, sem sequer arranhar o poder do grupo pol?tico que engendrou o golpe. O leitor americano se fascinar? com a hist?ria da marionete que virou presidente e s?mbolo feminista sem completar um ?nico racioc?nio l?gico de autoria pr?pria. V?o achar que ? realismo fant?stico ? e a? caber? ao colunista jurar pela liberdade de Rosemary que ? verdade.
A coluna de Lula ser? um sucesso, basta ele colocar l? suas mem?rias dos ?ltimos dez anos. L?deres do mundo todo ficar?o magnetizados com o final feliz petista ? a tecnologia de eterniza??o no poder sem governar, apenas torrando as riquezas nacionais em propaganda ?progressista? e aliciamento de c?mplices. Um governo que chama a infla??o de volta com seu show de populismo, fisiologismo e neglig?ncia, e consegue recordes de aprova??o? O mundo descobrir? que Paulo Coelho n?o ? o maior mago brasileiro.
Enquanto a revolu??o bolivariana n?o acaba com a imprensa burguesa, o companheiro Lula pode contar tudo o que n?o sabia ? basta mandar Dilma proibir a Pol?cia Federal de ler o ?New York Times?.
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Com o texto em m?os, os alunos, em duplas, sortear?o para si a identifica??o de uma estrat?gia argumentativa utilizada no presente texto. Cada dupla, de posse de sua estrat?gia, dever? identific?-la na produ??o de Fiuza, destacando o trecho no qual ela aparece. Seguem algumas estrat?gias que dever?o ser identificadas bem como exemplos de ocorr?ncia delas no texto.
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Estrat?gias argumentativas:
reprodu??o de discurso;
"Lula j? cansou de dizer a seu povo que ler jornais ? perda de tempo." |
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uso de ditado popular;
"O 'New York Times' vai ver o que ? bom pra tosse. |
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ironia;
"Se o colunista disfar?ar bem os ideais parasit?rios que implantou em seu pa?s, a contrata??o ex?tica pode at? ajudar a vender jornal. Fic??o cient?fica sempre d? ibope." |
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"frase feita";
"e resolveu usar Lula como mais um souvenir da pobreza" |
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"aumentativo pejorativo";
"o jornal?o est? se lixando para o que acontece no Brasil" |
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met?fora;
"O ideal seria que ele iniciasse uma s?rie ? sugest?o de t?tulo: ?Rose?s story? ? e a cada coluna fosse detalhando os passos ?picos de Rosemary Noronha como representante da Presid?ncia da Rep?blica em S?o Paulo, com todas as a??es cir?rgicas para implantar picaretas nas ag?ncias reguladoras e transform?-las em balc?es de cargos e neg?cios. Seguiria-se a hist?ria de como Dilma Rousseff protegeu a lobista no lend?rio escrit?rio paulista da Presid?ncia, at? que a floresta de golpes finalmente vazasse." |
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exemplifica??o.
"O colunista brasileiro poder? narrar as perip?cias de Waldomiro, Valdebran, Gedimar, Vedoin, Bargas, Val?rio, Del?bio, Silvinho, Erenice, Rosemary e grande elenco, o que garantir? ao ?New York Times?, pelo menos uma vez por m?s, uma edi??o de arrepiar." e "O p?blico gringo de Lula vai vibrar com a hist?ria fant?stica do mensal?o, o esc?ndalo que levou ao maior julgamento por corrup??o da hist?ria do seu pa?s, sem sequer arranhar o poder do grupo pol?tico que engendrou o golpe." |
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Professor, essas n?o s?o as ?nicas possibilidades para as estrat?gias argumentativas.
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Ap?s a correla??o entre as estrat?gias argumentativas e o texto, os alunos dever?o dizer oralmente suas respostas ? turma para que seja avaliada a pertin?ncia delas, pelos colegas e pelo professor. Logo, uma discuss?o coletiva ser? empreendida para a verifica??o da rela??o entre as estrat?gias argumentativas e o texto.
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Atividade 2
Nessa atividade, os alunos dever?o relacionar as estrat?gias argumentativas ? tese que o texto defende.

http://inovabrasil.blogspot.com.br/2011/06/tese-sobre-icps-propoe-reflexoes-que.html
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O professor demandar? dos alunos, ainda em duplas, a leitura de alguns textos do mesmo autor dispon?veis em: http://colunas.revistaepoca.globo.com/guilhermefiuza/. Isso permitir? que os alunos reconhe?am um estilo tem?tico que conduz as produ??es de Guilherme Fiuza.
Professor, geralmente, Fiuza escreve sobre o cen?rio pol?tico e o faz de modo bem irreverente, utilizando-se sobremaneira da ironia. Essa conclus?o ? facilitada, caso os alunos tenham conhecimento do suporte no qual os textos do referido autor circulam: Revista ?poca - revista cujo perfil das mat?rias remete prioritariamente ? pol?tica.
Observado brevemente o acervo de textos do blogue de Fiuza, os alunos ter?o maior conhecimento quanto ao estilo da escrita do autor. Isso facilitar? a identifica??o dos objetivos de Fiuza ao escrever o texto trabalhado nessa aula: convencer o leitor da impossibilidade de Lula ser colunista mensal do jornal New York Times. Assim, os alunos ter?o condi??es de identificar a tese de Guilherme Fiuza.
TESE: Lula ? incapaz de escrever uma coluna mensal no New York Times
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Cada dupla discente dever? redigir sua tese para, depois, em discuss?o oral coletiva, eles verificarem, junto com o professor, a pertin?ncia do que propuseram.
Professor, ? importante lembrar que a tese de um texto ? a proposi??o que o autor sustenta e defende sobre o que se prop?e a comunicar. Essa tese ? defendida por meio de argumentos que, por sua vez, s?o organizados textualmente em forma de estrat?gias, que visam ao convencimento do interlocutor sobre o que se comunica. Caso queira trabalhar mais atividades sobre identifica??o de tese, acessar: http://pvscampos.wordpress.com/2011/04/14/material-de-estudo-identificacao-no-texto-de-tese-e-argumentos/ Acesso em: 19 maio 2013.
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Atividade 3
Produ??o de um mapa conceitual coletivo.
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Junto com os alunos, o professor dever?, no quadro, produzir um mapa conceitual coletivo acerca das inten??es comunicativas de Fiuza e as estrat?gias argumentativas por ele utilizadas.
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Exemplo do in?cio de um poss?vel mapa conceitual do texto de Fiuza:
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Atividade 4
Produ??o de uma cr?tica.
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Descoberta a tese, os alunos em duplas ter?o de produzir uma cr?tica (g?nero que j? deve ser de conhecimento dos alunos) acerca do texto de Fiuza. Essa cr?tica dever? contemplar a opini?o discente quanto ao texto escrito pelo autor. Alguns embasamentos a partir dos quais os alunos podem basear sua cr?tica:
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1. Voc?s concordam com a tese defendida por Fiuza? Por qu??
2. Independente da concord?ncia com a tese de Fiuza, o texto ? bem articulado? ? poss?vel perceber in?cio, meio e fim?
3. Os argumentos propostos por Fiuza foram utilizados, na sua opini?o, de maneira coesa e coerente? As estrat?gias foram bem elaboradas e bem relacionadas?
4. O que de diferente fariam em rela??o ao texto de Fiuza? Comente o porqu?.
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Ao final da produ??o textual e ap?s corre??o e reescritas, a ideia ? que o texto seja submetido ao pr?prio Guilherme Fiuza por meio do endere?o eletr?nico: gfiuza@edglobo.com.br. Esse envio possibilitar? circula??o social do g?nero produzido.
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Professor, para essa submiss?o, ? importante um breve relato de todo trabalho com os alunos, para que o autor compreenda o motivo para o envio das cr?ticas.