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O IDH e o FIB: discutindo ?ndice de desenvolvimento humano e a felicidade interna bruta

Autor e Co-autor(es)

Silene Rodolfo Cajuella imagem do usuário

UBERLANDIA - MG ESC DE EDUCACAO BASICA

?derson de Oliveira Passos, Antomar Ara?jo Ferreira, Angela Cristina dos Santos

Estrutura Curricular

Modalidade / Nível de Ensino Componente Curricular Tema
Ensino Fundamental Final Geografia Ambiente urbano, ind?stria e modo de vida
Ensino Fundamental Final Matem?tica Tratamento da informa??o
Ensino M?dio Geografia Quest?es ambientais, sociais e econ?micas
Ensino M?dio Matem?tica Tecnologia para a matem?tica

Dados da Aula

O que o aluno poderá aprender com esta aula

  • Analisar diferentes processos de produ??o ou circula??o de riquezas e suas implica??es s?cio-espaciais, conforme habilidade H18 da matriz de refer?ncia de Ci?ncias Humanas e suas Tecnologias do ENEM;

  • Reconhecer, no contexto social, diferentes significados e representa??es dos n?meros e opera??es - naturais, inteiros, racionais ou reais, conforme habilidade H24 da matriz de refer?ncia de Matem?tica e suas Tecnologias do ENEM;

  • Analisar informa??es expressas em gr?ficos ou tabelas como recurso para a constru??o de argumentos, conforme habilidade H26 da matriz de refer?ncia de Matem?tica e suas Tecnologias do ENEM.

Duração das atividades

1 a 2 horas/aulas (50 minutos)

Conhecimentos prévios trabalhados pelo professor com o aluno

  • Acessar e navegar na Internet;

  • Ler e interpretar gr?ficos de linha.

Estratégias e recursos da aula

O computador ? um importante recurso did?tico-pedag?gico na pr?tica docente e ele pode ser usado como um aliado no processo de ensino e aprendizagem.

Conforme apontam os Par?metros Curriculares Nacionais (PCN), o computador pode ser empregado como apoio, como fonte de aprendizagem ou, ainda, como instrumento para o desenvolvimento de habilidades. Contudo, os PCN orientam que recursos did?ticos, como computadores, precisam estar integrados a situa??es que levem a exerc?cios de an?lise e reflex?o (BRASIL, 1997).

Por isso, em um laborat?rio de inform?tica, com os computadores conectados ? Internet, inicie a aula convidando os alunos a acessarem o endere?o: <http://empresasefinancas.hsw.uol.com.br/idh.htm>. Acesso em: 10 mai. 2013. Neste site, convide os alunos para explorem os textos de tr?s se??es que comp?em o texto disponibilizado: Introdu??o, Metodologia e Resultados. Professor, incentive os alunos a realizarem a leitura dos textos sobre o ?ndice de Desenvolvimento Humano (IDH). Ap?s a leitura, aconselha-se que seja permitido aos alunos um momento de discuss?o e reflex?o coletiva de quest?es relativas ?s leituras sugeridas.

Apresente aos alunos quest?es como:

  • Quais s?o os ?ndices considerados no c?lculo do IDH?

  • O que significa um IDH de at? 0,499? E, de 0,5 at? 0,799? E se o ?ndice ultrapassa 0,8?

  • Para um pa?s ser considerado com alto desenvolvimento humano, ? melhor um IDH mais pr?ximo de 0 ou de 1?

  • O IDH ? um ?ndice homog?neo em todos os continentes e regi?es do planeta?

  • Analisando as caracter?sticas do Brasil, como voc? considera o nosso IDH: muito bom, bom, ruim? Por qu??

  • O IDH brasileiro ? homog?neo em todas as regi?es brasileiras? E nos estados brasileiros? E nos munic?pios?

  • A divis?o de toda a riqueza de um pa?s pela sua popula??o gera um resultado confi?vel de como a riqueza ? distribu?da neste pa?s?

  • Da forma como o IDH ? calculado, demonstra ser um ?ndice confi?vel?

As respostas para estas perguntas s?o pessoais, mas espera-se que os alunos discutam e apresentem suas considera??es sobre o IDH e que percebam que esse ?ndice considera mais os aspectos materiais, n?o reconhecendo quest?es relevantes, tais como: a distribui??o da renda do pa?s e quest?es de ordem ecol?gica e sustent?vel, como exemplo: qualidade ambiental, riquezas naturais, mobilidade urbana, entre outros. Al?m disso, para realizar o c?lculo do ?ndice e considerar apenas os valores m?ximo e m?nimo dos indicadores que o comp?em relativiza o valor, embora seja uma medida de tend?ncia central. De maneira geral, a expectativa ? que os alunos apresentem argumenta??es pr?s e contras ao c?lculo do IDH.

Professor, instigue os alunos sobre o que realmente importa em termos de qualidade de vida. Pergunte aos alunos, as opini?es, sobre o fato do IDH n?o considerar ?ndices de satisfa??o da popula??o. Questione, ainda, se um ?ndice que leva em considera??o a felicidade da popula??o de um determinado pa?s seria mais confi?vel para indicar o desenvolvimento humano.

Em seguida, recomenda-se que seja apresentado aos alunos o v?deo sobre o ?ndice de Felicidade Interna Bruta (FIB), dispon?vel em: <http://www.youtube.com/watch?v=lyXAD5HS2dY>. Acesso em 10 mai. 2013. Posteriormente, solicite que os alunos acessem o site: <http://www.felicidadeinternabruta.org.br/>. Acesso em 10 mai. 2013. Neste site, solicite que os alunos explorem os links dispon?veis na p?gina inicial, identificados como: FIB na teoria e, principalmente, suas se??es: Hist?rico e Perguntas sobre o FIB. Al?m da se??o: FIB na pr?tica e, sobretudo, suas se??es: Metodologia e Projetos Piloto do FIB.

Depois, apresente novos questionamentos sobre o FIB, tais como:

  • Se o Brasil adotasse o FIB como indicativo do desenvolvimento humano, voc?s acreditam que o ?ndice brasileiro seria melhor?

  • Voc?s est?o satisfeitos com as condi??es de vida no Brasil?

  • Que a??es poderiam ser tomadas para que as condi??es de vida da popula??o brasileira melhorem?

As respostas a estas perguntas s?o pessoais, mas espera-se que os alunos discutam e apresentem suas considera??es sobre o FIB e as percep??es individuais sobre as suas condi??es de vida. Tamb?m, considera-se importante que o professor instigue a discuss?o dos alunos sobre a ado??o deste ?ndice como indicador do desenvolvimento humano de um pa?s. A expectativa ? que os alunos percebam os dois ?ndices como extremos.

Durante toda a aula, recomenda-se que o professor estimule os alunos a registrarem suas concep??es sobre o tema proposto (o significado de IDH e FIB) e a identificar os ?ndices que comp?em o seu c?lculo e a diferen?a entre os dois ?ndices.

Ap?s ouvir os alunos, pe?a a eles que acessem e que explorem o site: <http://noticias.uol.com.br/infograficos/2013/03/14/brasil-fica-na-85-posicao-no-ranking-mundial-de-idh-veja-resultado-de-todos-os-paises.htm>. Acesso em: 11 mai. 2013. Nesse site ? apresentado um mapa m?ndi com informa??es de todos os pa?ses sobre o ?ndice do IDH, a posi??o que cada um ocupa e a sua evolu??o em rela??o ? ?ltima avalia??o. Para visualiza??o dos dados, basta que se passe o mouse sobre a representa??o de cada um dos pa?ses.  Para orientar os alunos na atividade, ? importante que  o professor apresente a seguinte atividade: ?Explorando e analisando as informa??es dispon?veis no site, sobre o Brasil, explique os gr?ficos sobre o raio-x do pa?s, bem como a expectativa de vida, de anos de estudo e de renda.?

Sugira, ainda, que os alunos fa?am comparativos entre os IDH de alguns pa?ses e solicite que expliquem, segundo a sua opini?o, o porqu? da diferen?a visualizada.

Como atividade final, solicite-lhes ainda, que escolham dois pa?ses distintos e que realizem uma pesquisa na Internet sobre as suas caracter?sticas socioecon?micas para serem apresentadas nas aulas seguintes.

Recursos Complementares

Sugere-se, como recurso complementar para a aula ou material de leitura para o professor e para os alunos, o texto ?Constru??o e interpreta??o de gr?ficos: tipo linha?. Dispon?vel em: <http://alfaconnection.net/graficos/linha.htm>. Acesso em: 15 mai. 2013.

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Refer?ncias

BRASIL. Secretaria de Educa??o Fundamental. Par?metros curriculares nacionais: matem?tica. Bras?lia: MEC/SEF, 1997.

Avaliação

Pondera-se como crit?rios para avalia??o que o professor observe o envolvimento dos alunos nas discuss?es e realiza??o das atividades propostas. Para isso, o professor pode adotar como crit?rios: o interesse, a motiva??o e a habilidade em reconhecer, no contexto social, os diferentes significados e representa??es num?ricas, al?m da capacidade de an?lise e interpreta??o das informa??es expressas nos gr?ficos para a constru??o dos seus argumentos.