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Europeus e ind?genas na conquista da Am?rica: a vis?o do outro

Autor e Co-autor(es)

Leide Divina Alvarenga Turini imagem do usuário

UBERLANDIA - MG Universidade Federal de Uberl?ndia

Eliana Dias e Lazu?ta Goretti de Oliveira

Estrutura Curricular

Modalidade / Nível de Ensino Componente Curricular Tema
Educa??o de Jovens e Adultos - 1? ciclo Estudo da Sociedade e da Natureza Cultura e diversidade cultural
Educa??o de Jovens e Adultos - 2? ciclo Hist?ria Rela??es de poder e conflitos sociais
Ensino Fundamental Final Hist?ria Rela??es sociais, a natureza e a terra
Ensino M?dio Hist?ria Cultura
Ensino M?dio Sociologia Cultura e diversidade cultural
Ensino M?dio Hist?ria Diversidade cultural, conflitos e vida em sociedade
Ensino M?dio Sociologia Estudo das sociedades humanas
Ensino M?dio Hist?ria Mem?ria
Ensino M?dio Hist?ria Poder
Ensino M?dio Hist?ria Sujeito hist?rico
Ensino M?dio Hist?ria Tempo: transforma??es e mentalidades

Dados da Aula

O que o aluno poderá aprender com esta aula

  • Identificar os diferentes conceitos utilizados pelos historiadores para explicar o que ocorreu em 1492, na Am?rica, a partir da chegada dos europeus: descobrimento ou encobrimento?
  • Compreender a vis?o que os europeus tinham sobre os povos ind?genas e suas culturas nos primeiros contatos ocorridos na Am?rica, entre os s?culos XV e XVI.
  • Compreender a vis?o dos povos ind?genas sobre os europeus e suas culturas no per?odo mencionado.

Duração das atividades

06 aulas de 50 minutos

Conhecimentos prévios trabalhados pelo professor com o aluno

  • As transforma??es ocorridas nas sociedades feudais da Europa, a partir do s?culo XI, as quais motivaram as chamadas "Grandes Navega??es" dos s?culos XV e XVI.
  • A Am?rica antes da chegada dos europeus: diferentes povos e culturas.

Estratégias e recursos da aula

Estrat?gias:

  1. Leitura e interpreta??o de fontes escritas e imag?ticas.
  2. Trabalhos individuais, em dupla e em grupo.
  3. Produ??o de mapa conceitual.
  4. Debate.
  5. An?lise e produ??o de HQ (Hist?ria em Quadrinhos).

 

Recursos:

  1. Computador e internet.
  2. Programa PowerPoint e/ou CmapTools.
  3. Material para a produ??o da HQ: papel, cola, tesoura, l?pis de cor etc.

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M?dulo I - Descobrimento ou encobrimento?

Atividade 1

Inicie a discuss?o do tema com os alunos a partir de uma reflex?o sobre como os historiadores apresentam a chegada dos europeus ? Am?rica a partir de 1492. Cada um dos conceitos utilizados nos textos historiogr?ficos para tratar o tema indica uma dada vis?o, um determinado ponto de vista sobre os europeus, sobre os povos ind?genas da Am?rica e sobre o que aconteceu com/entre eles a partir de 1492. Assim, propicie o contato do aluno com textos que tragam ? tona alguns desses conceitos, entre os quais, destacam-se:

Descobrimento Achamento Encontro Conquista Inven??o Invas?o Encobrimento

a. Sugira aos alunos a leitura do texto de Maria Teresa Toribio Brittes Lemos intitulado "Novo Mundo, novos termos", publicado na Revista de Hist?ria da Biblioteca Nacional, edi??o 84, setembro de 2012. A autora faz uma breve reflex?o acerca das refer?ncias hist?ricas de alguns dos conceitos citados acima. Confira, abaixo, um excerto do texto e o link para acesso ao mesmo:

Revista de Historia da Biblioteca Nacional

Texto 1: Novo mundo, novos termos

As ideias de descobrimento, inven??o, encontro e conquista causam controv?rsia entre os historiadores

Maria Teresa Toribio Brittes Lemos

1492 mudou o mundo. Diferentes interpreta??es e conceitos tentam explicar as origens e os motivos dessa mudan?a. Mas cada um deles corresponde a diferentes posi??es ideol?gicas e pontos de vista dos estudiosos que se debru?am sobre a quest?o. O que parecia claro a todos ? que tamanha transforma??o n?o podia ser atribu?da apenas ao avan?o da t?cnica ou ser mero reflexo da expans?o comercial e mar?tima e da conquista de mercados, pr?prias da revolu??o comercial que se instalou na Europa no final da Idade M?dia.

Assim, ap?s a constata??o da exist?ncia de um mundo novo, repleto de surpresas, diferen?as e similitudes, era preciso entender historicamente aquele fato. Como classificar esse acontecimento que abalou as formas de pensar do homem quinhentista?

Texto dispon?vel na ?ntegra em: http://www.revistadehistoria.com.br/secao/capa/novo-mundo-novos-termos. Acesso em 05/06/2013 (Grifos nossos)

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b. Para acesso ao texto, os alunos devem ter ? disposi??o um computador conectado ? internet. Outra op??o ? a reprodu??o impressa do material pelo professor. Oriente os alunos a fazerem uma leitura atenta do texto e a sublinharem as ideias centrais, sobretudo aquelas que trazem  os conceitos e suas refer?ncias hist?ricas.

Uma boa dica de como sublinhar as ideias centrais de um texto os alunos encontram no linkhttp://www.coladaweb.com/como-fazer/sublinhar-e-esquematizar-um-texto

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c. Outra leitura interessante para esta discuss?o ? o texto de Jos? Murilo de Carvalho, intitulado "O encobrimento do Brasil", o qual, embora trate principalmente do uso do termo descobrimento relacionado ? chegada de Cabral e sua expedi??o ao territ?rio que seria denominado mais tarde de Brasil, tamb?m discute a utiliza??o dos conceitos descobrimento e encobrimento nos dois marcos hist?ricos: 1492 e 1500. Assim como no texto anterior, oriente os alunos a fazerem uma leitura atenta e a sublinhar as ideias centrais. Confira, abaixo, um excerto do texto e o link para acesso ao mesmo:

O encobrimento

Texto 2: O encobrimento do Brasil

Jos? Murilo de carvalho

Em 1992, por ocasi?o dos 500 anos da viagem de Colombo, houve intenso e extenso debate nas Am?ricas e na Europa sobre o vocabul?rio adequado para descrever a chegada dos europeus ao continente. Uma cr?tica devastadora foi ent?o feita ao uso da palavra "descobrimento", ou "descoberta", por representar um insuport?vel etnocentrismo europeu. De fato, s? foi descobrimento para os europeus. Aqui viviam, em 1492, cerca de 50 milh?es de habitantes, n?o muito menos que a popula??o da Europa. A Cidade do M?xico, capital do imp?rio asteca, tinha 200 mil habitantes, mais talvez do que qualquer cidade europeia. Paris tinha na ?poca cerca de 150 mil. Falar em "descobrimento? implicava dizer que essas gentes e civiliza??es s? tinham passado a ter exist?ncia real ap?s a chegada dos europeus. Implicava ainda dar um tom falsamente neutro a um processo que foi violento e genocida.

Texto dispon?vel na ?ntegra em: http://www1.folha.uol.com.br/fol/brasil500/dc_6_4.htm. Acesso em 05/06/2013

 d. Ap?s o desenvolvimento das atividades propostas nos itens b e c, promova um debate entre os alunos acerca das ideias centrais sublinhadas por eles em cada um dos textos. As mesmas ideias ser?o fundamentais para a realiza??o da atividade 2.

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Atividade 2

Produ??o de Mapa Conceitual dos textos 1 e 2

 Imagem dispon?vel em: http://blog.educastur.es/cuate/2006/06/29/mapas-conceptuales-con-cmap-tools/

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Os alunos devem organizar as ideias centrais dos dois textos, destacadas na atividade 1, atrav?s da elabora??o de um mapa conceitual de cada um deles. Confira as orienta??es:

a. Divida os alunos em duplas para a realiza??o da atividade. Inicialmente, as duplas precisam ter clareza sobre o que ?, para que serve e como produzir um mapa conceitual. Utilizando computadores com acesso ? internet, os alunos devem ler o texto que se encontra dispon?vel na Biblioteca Virtual do CEAD/UFJF, no link http://www.cead.ufjf.br/media/biblioteca/mapas_conceituais.pdf (ou no link http://www.slideshare.net/computacaoufjf/mapas-conceituais-4828386), intitulado ?Mapas conceituais: instrumentos para a compreens?o de textos?, de autoria do professor Waldyr Azevedo Junior.

Confira a defini??o e os objetivos de um mapa conceitual, segundo o autor:

Mapas conceituais s?o representa??es gr?ficas do conhecimento organizado. O conhecimento organizado ? composto por uma estrutura de proposi??es; estas s?o afirma??es compostas por conceitos e palavras de liga??o.

O mapa conceitual exige uma sele??o de conceitos, daqueles que s?o julgados os mais importantes, de modo a resumir as ideias principais.

Ele pode servir a dois objetivos:

a) o de compreens?o de um texto, ao nos levar a determinar os principais conceitos do texto e sua interliga??o;

b) uma vez feito o mapa conceitual de um texto, servir de um resumo dele.

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Orienta??es para a produ??o do mapa conceitual extra?das do texto:

1. Anotar os conceitos em cart?es de cartolina ou em papeizinhos coloridos. Esta escrita em cart?es ? fundamental para a pr?tica, pois facilita muito o deslocamento f?sico do conceito, na montagem do mapa conceitual.

2. Usamos uma folha grande de papel pardo sobre a qual fazemos uma primeira tentativa de disposi??o dos conceitos escritos nos cart?es.

3. As frases de liga??o n?o precisam ser escritas inicialmente. Basta lermos os cart?es e falarmos para n?s mesmos as frases de liga??o.

4. Quando julgarmos que a disposi??o dos conceitos, mais as frases de liga??o fazem sentido, colamos os cart?es com fita adesiva na folha de papel pardo, desenhamos as liga??es entre os conceitos, nesta mesma folha, com uma caneta tipo pilot e escrevemos as frases de liga??o nos locais apropriados.

5. Depois de terminado, o mapa conceitual deve ser armazenado. Podemos guard?-lo da maneira como foi feito, embora isto n?o seja muito pr?tico. Ocupa muito espa?o. O melhor a fazer ? transcrev?-lo numa folha de papel de tamanho adequado ou fotografa-lo.

As orienta??es acima (de 1 a 4) foram organizadas por Waldyr Azevedo Junior em um mapa conceitual, que serve, portanto, como um tutorial (traz o passo a passo) e ao mesmo tempo como exemplo do recurso. Confira:

Mapa conceitual 2

Dispon?vel em: http://www.cead.ufjf.br/media/biblioteca/mapas_conceituais.pdf. Acesso em 06/06/2013

O mapa conceitual tamb?m pode ser acessado no link http://www.slideshare.net/computacaoufjf/mapas-conceituais-4828386. Acesso em 19/06/2013

b. Ap?s o trabalho de compreens?o sobre o recurso ? hora de produzir o mapa conceitual de cada um dos textos indicados. Para que a socializa??o e o debate do recurso sejam mais produtivos, divida as duplas em dois grupos, sendo que cada grupo ficar? respons?vel pela produ??o de um mapa conceitual. Por exemplo, em uma turma de 32 alunos ser? poss?vel formar 16 duplas, sendo que 8 duplas far?o o mapa conceitual do texto 1 e as outras 8 duplas far?o o mapa conceitual do texto 2.   

c. As etapas sugeridas nas orienta??es referem-se a uma produ??o manual do mapa conceitual sem a utiliza??o de nenhum programa de computador. Entretanto, depois de organizado em papel, conforme orienta??es acima, os alunos devem reproduzir os mapas conceituais elaborados em formato digital, utilizando o Power Point ou outro programa, como o Cmap Tools, que ? uma ferramenta espec?fica para a cria??o de mapas conceituais, ? gratuito e pode ser facilmente localizado na internet para download. Confira o tutorial para o Cmap Tools no link: http://penta2.ufrgs.br/edutools/tutcmaps/tutindicecmap.htm (Acesso em 06/06/2013).

Apresenta??o dos mapas conceituais

d. As duplas, divididas em dois grupos, devem apresentar para os demais colegas os mapas conceituais elaborados. O professor deve orientar os alunos a observarem as semelhan?as e diferen?as entre os mapas conceituais produzidos para cada texto, verificando se as duplas destacaram conceitos semelhantes, se fizeram liga??es parecidas entre os conceitos etc. Ao final, o professor deve propor uma discuss?o a respeito das diferen?as ocorridas, chamando a aten??o para os mapas que melhor representaram as ideias principais e secund?rias de cada um dos textos trabalhados. Os mapas conceituais produzidos podem ser compartilhados entre os alunos, atrav?s da utiliza??o de pendrives ou e-mail.

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M?dulo 2 - A vis?o dos europeus sobre os povos ind?genas e suas culturas

Atividade 1 

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Trabalhando com documentos hist?ricos 

A proposta para esta atividade ? que os alunos re?nam textos de cronistas, viajantes e mission?rios europeus que estiveram na Am?rica nos primeiros s?culos da coloniza??o para que possam identificar nos textos elementos que permitam compreender a vis?o que os europeus possu?am sobre os povos nativos.

Sugest?es de textos (documentos hist?ricos) que podem ser trabalhados na atividade:

Documento 1

Os ?ndios andam nus sem nenhuma cobertura. Vivem em aldeias com 7 ou 8 casas. Cada casa est? cheia de gente e nela cada um tem sua rede de dormir armada. N?o h?, entre eles, nenhum Rei, nem Justi?a, somente em cada aldeia tem um principal que ? como capit?o, ao qual obedecem por vontade e n?o por for?a. (...) Este principal tem tr?s ou quatro mulheres (...). N?o adoram coisa alguma nem acreditam que h? depois da morte gl?ria para os bons, e pena para os maus. Assim, vivem bestialmente sem ter conta, nem peso nem medida.

 (Pero de Magalh?es Gandavo, Tratado da Terra do Brasil, s?culo XVI)

Dispon?vel em: http://educador.brasilescola.com/estrategias-ensino/etnocentrismo-colonizacao.htm. Acesso em 06/06/2013

Quest?es:

1. Ap?s uma primeira leitura pelos alunos, ? interessante orient?-los, primeiramente, a buscarem informa??es sobre Pero de Magalh?es Gandavo e anot?-las no caderno. Sugest?o de link para consulta:

2. O autor do texto trabalha com a ideia de exclus?o, pois o outro ? visto pelo que ele n?o tem em rela??o ao europeu. Cite trechos do texto que exemplificam esta caracter?stica do autor.

3. Explique o que voc? entendeu sobre a frase: "Assim, vivem bestialmente sem ter conta, nem peso nem medida".

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Documento 2

?? por isso que as feras s?o domadas e submetidas ao imp?rio do homem. Por esta raz?o, o homem manda na mulher, o adulto, na crian?a, o pai, no filho: isto quer dizer que os mais poderosos e os perfeitos dominam os mais fracos e os mais imperfeitos. Constata-se esta mesma situa??o entre os homens; pois h? os que, por natureza, s?o senhores e outros que, por natureza, s?o servos. Os que ultrapassam os outros pela prud?ncia e pela raz?o, mesmo que n?o os dominem pela for?a f?sica, s?o, pela pr?pria natureza, os senhores; por outro lado, os pregui?osos, os esp?ritos lentos, mesmo quando t?m as for?as f?sicas para realizar todas as tarefas necess?rias, s?o, por natureza, servos. E ? justo e ?til que sejam servos, e vemos que isto ? sancionado pela pr?pria lei divina. Pois est? escrito no livro dos prov?rbios: ?O tolo servir? o s?bio?. Assim s?o as na??es b?rbaras e desumanas, estranhas ? vida civil e aos costumes pac?ficos. E sempre ser? justo e de acordo com o direito natural que essas pessoas sejam submetidas ao imp?rio de pr?ncipes e de na??es mais cultivadas e humanas, de modo que, gra?as ? virtude dos ?ltimos e ? prud?ncia de suas leis, eles abandonam a barb?rie e se adaptam a uma vida mais humana e ao culto da virtude. E se recusam esse imp?rio, ? permiss?vel imp?-lo por meio das armas e tal guerra ser? justa assim como o declara o direito natural... Concluindo: ? justo, normal e de acordo com a lei natural que os homens probos, inteligentes, virtuosos e humanos dominem todos os que n?o possuem estas virtudes.?

SEP?LVEDA, Juan Gin?s. ?Tratado sobre las justas causas de la guerra contra los indios? apud ROMANO, Ruggiero. Os Mecanismos da Conquista Colonial: os conquistadores. S?o Paulo: Ed. Perspectiva, 1973. p. 84-5.

Extra?do de: http://www.ufjf.br/rehb/files/2010/03/v5-n1-2001.pdf. Acesso em 06/06/2013

Quest?es:

1. Ap?s uma primeira leitura pelos alunos, ? interessante orient?-los, primeiramente, a buscarem informa??es sobre quem foi Juan Gin?s Sep?lveda e anot?-las no caderno.

2. As palavras de Sep?lveda revelam o etnocentrismo europeu em rela??o aos ind?genas. Trabalhe com os alunos o conceito de etnocentrismo para que possam compreender melhor o texto. Sugest?o de link para leitura: http://www.brasilescola.com/sociologia/etnocentrismo.htm (Acesso em 06/06/2013)

Professor, trabalhe tamb?m com os alunos o conceito de ETNOCENTRISMO, a partir dos quadrinhos abaixo:

 

Henfil. Fradim. Rio de Janeiro: Codecri.

Dispon?vel no link: http://sociologado.wordpress.com/tag/fradim/. Acesso em 06/06/2013

A partir da leitura atenta de cada quadrinho o professor pode orientar uma discuss?o, entre os alunos, sobre o conceito de etnocentrismo nesta produ??o de Henfil. Pode lev?-los a observar, por exemplo, que:

a. A inten??o dos personagens ditos "civilizados" em "integrar" o ?ndio ? "civiliza??o" ? motivada por uma vis?o etnoc?ntrica que n?o permite ver o outro e aceitar a sua diferen?a cultural.

b. A conclus?o sobre o "atraso" do ?ndio ? feita a partir daquilo que ele n?o tem em rela??o aos "civilizados", ou seja, a partir do ponto de vista dos brancos.

c. H? uma cr?tica ao etnocentrismo nos quadrinhos, sobretudo quando o personagem conclui que o ?ndio ? atrasad?ssimo por n?o ter nenhuma dos problemas de sa?de que afetam os "civilizados".

Produ??o de Texto Dissertativo

Ap?s o debate entre os alunos das quest?es destacadas acima, proponha a eles a elabora??o de um texto dissertativo sobre o conceito de etnocentrismo relacionado ? tem?tica do m?dulo 2.

Para rememorar as discuss?es j? realizadas em aulas de L?ngua Portuguesa e de Hist?ria acerca das caracter?sticas de um texto dissertativo, indique aos alunos a leitura do texto que se encontra dispon?vel no link: http://www.brasilescola.com/redacao/dissertacao.htm, o qual discute: o que ? dissertar?

Proponha tamb?m a leitura do texto "Como fazer uma boa disserta??o?", dispon?vel no link: http://www.brasilescola.com/redacao/como-fazer-uma-boa-dissertacao.htm

Os textos produzidos devem ser socializados entre os alunos.

4. Feita a discuss?o sobre o etnocentrismo, retorne ao documento 2 e pe?a aos alunos para relerem a defini??o dada por Sep?lveda em todo o texto sobre as caracter?sticas dos europeus que, segundo ele, s?o senhores por natureza, em contraponto com as caracter?sticas dos ind?genas que, na vis?o do autor, s? podem  ser servos. Depois questione: voc?s concordam com o autor? Por qu??

5. ? poss?vel dizer que a vis?o de Sep?lveda sobre os nativos ? uma vis?o etnoc?ntrica? E a vis?o de Pero de Magalh?es Gandavo, no documento 1, pode ser denominada de etnoc?ntrica? Justifique.

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M?dulo 3 - A vis?o dos povos ind?genas sobre os europeus e suas culturas

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Atividade 1

A vis?o Maia sobre os espanh?is e a conquista da Am?rica

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 Relato Maia

Ent?o tudo era bom                                                 

e ent?o (os deuses) foram abatidos.

Havia neles sabedoria.

N?o havia ent?o pecado...

N?o havia ent?o enfermidade,

n?o havia dor de ossos,

n?o havia febre para eles,

n?o havia var?olas...

Retamente erguido ia seu corpo ent?o.

N?o foi assim que fizeram os dzules

quando chegaram aqui.

Eles nos ensinaram o medo,

vieram fazer as flores murchar.

Para que sua flor vivesse,

danificaram e engoliram nossa flor...

Castrar o sol!

Isso vieram fazer aqui os dzules.

Ficaram os filhos de seus filhos,

aqui no meio do povo,

esses recebem sua amargura...

LE?N-PORTILLA, Miguel. A conquista da Am?rica Latina vista pelos ?ndios. Relatos astecas, Maias e Incas. 3a edi??o. Petr?polis: Vozes, 1987, p.59/60.

 Roteiro para a atividade:

a. Al?m do relato maia destacado nesta atividade, o professor pode selecionar outros relatos do livro de Miguel Le?n Portilla, relacionados aos astecas e incas, para resgatar o ponto de vista dos povos ind?genas sobre os europeus e a conquista da Am?rica.

b. Proponha aos alunos uma din?mica de leitura que alie texto escrito e linguagem oral, possibilitando um maior envolvimento do aluno com o texto, ao qual ele poder? emprestar a sua interpreta??o e expressividade atrav?s de uma leitura dramatizada.

c. Questione: o relato distingue dois tempos vivenciados pelos Maias. Quais s?o eles? O que os diferencia?

d. No relato, os Maias chamam os europeus de dzules, que quer dizer forasteiros, segundo Le?n-Portilla (p.59). Como os dzules s?o representados no poema?

e. Oriente os alunos a escolherem a frase mais significativa do relato, segundo o ponto de vista deles pr?prios, e a representarem atrav?s de um desenho. Depois, sugira a socializa??o dos desenhos entre os colegas e a cria??o de um painel em sala de aula para expor as produ??es da turma.

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Atividade 2

A vis?o de um tupinamb? sobre a explora??o do pau-brasil pelos europeus

Jean de L?ry (1534-1611) foi um mission?rio e escritor franc?s que veio ao Brasil em 1557, com destino ? chamada Fran?a Ant?rtica, na ent?o col?nia francesa estabelecida no Rio de Janeiro. O texto a seguir ? uma adapta??o feita a partir de um trecho do livro escrito por L?ry sobre a sua viagem ao Brasil. No excerto, destaca-se uma conversa que teria ocorrido entre ele e um ?ndio Tupinamb?.

Embora o texto tenha sido escrito por um europeu, ? poss?vel extrair dele a vis?o do ind?gena a respeito da explora??o do pau-brasil realizada pelos estrangeiros no s?culo XVI e as diferen?as culturais pontuadas por ele.

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Texto: Conversa entre Jean de L?ry e um velho ?ndio Tupinamb? no s?culo XVI

Os nossos tupinamb?s muito se admiram dos franceses e outros estrangeiros se darem ao trabalho de ir buscar o seu arabutan (madeira pau-brasil). Uma vez um velho perguntou-me:

- Por que vindes v?s outros, ma?rs e per?s (franceses e portugueses), buscar lenha de t?o longe para vos aquecer? N?o tendes madeira em vossa terra?

Respondi que t?nhamos muita, mas n?o daquela qualidade, e que n?o a queim?vamos, como ele supunha, mas dela extra?amos tinta para tingir, tal qual o faziam eles com os seus cord?es de algod?o e suas plumas. Retrucou o velho imediatamente:

- E porventura precisais de muito?
- Sim, respondi-lhe, pois no nosso pa?s existem negociantes que possuem mais panos, facas, tesouras, espelhos e outras mercadorias do que podeis imaginar e um s? deles compra todo o pau-brasil com que muitos navios voltam carregados.

- Ah, retrucou o selvagem, tu me contas maravilhas; acrescentando depois de bem compreender o que eu lhe dissera: Mas esse homem t?o rico de que me falas n?o morre?
- Sim, disse eu, morre como os outros.

Mas os selvagens s?o grandes discursadores e costumam ir em qualquer assunto at? o fim, por isso perguntou-me de novo:

- E quando morrem para quem fica o que deixam?
- Para seus filhos, se os t?m, respondi; na falta destes, para os irm?os ou parentes pr?ximos.

- Na verdade, continuou o velho, que como vereis, n?o era nenhum tolo, agora vejo que v?s outros ma?rs sois grandes loucos, pois atravessais o mar e sofreis grandes inc?modos, como dizeis quando aqui chegais, e trabalhais tanto para amontoar riquezas para vossos filhos ou para aqueles que vos sobrevivem! N?o ser? a terra que vos nutriu suficiente para aliment?-los tamb?m? Temos pais, m?es e filhos a quem amamos; mas estamos certos de que depois de nossa morte a terra que nos nutriu tamb?m os nutrir?, por isso descansamos sem maiores cuidados.

 Adapta??o dispon?vel no link: http://www.iande.art.br/textos/velhotupinamba.htm. Acesso em 06/06/2013

Caderno RBMA n?10

Confira o texto acima na publica??o da RBMA (Reserva da Biosfera da Mata Atl?ntica) na s?rie Documentos Hist?ricos, Caderno no. 10, retirado do livro de Jean de L?ry, ?Viagem ? Terra do Brasil?, de 1576, Editora da Universidade de S?o Paulo, com tradu??o para o portugu?s e notas de S?rgio Milliet, no link: http://www.rbma.org.br/rbma/pdf/Caderno_10.pdf. Acesso em 06/06/2013

 Roteiro para a atividade:

a. Oriente os alunos a fazerem uma primeira leitura individual do texto, destacando palavras desconhecidas e procurando o significado delas no dicion?rio ou esclarecendo-as com o professor.

b. Sugira uma segunda leitura em voz alta, escolhendo dois alunos, sendo que um far? a leitura das falas de Jean de L?ry e o outro a leitura das falas do ?ndio Tupinamb?.

c. Ap?s a leitura, proponha uma discuss?o sobre a seguinte quest?o:

  • De acordo com o texto de L?ry, quais as diferen?as apontadas pelo ?ndio Tupinamb? entre a sua cultura e a cultura europeia, relacionadas ? concep??o sobre o trabalho e a explora??o da terra?

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O texto do di?logo entre Jean de L?ry e o ?ndio Tupinamb? tamb?m pode ser trabalhado na vers?o para hist?ria em quadrinhos produzida por Andr? Diniz e intitulada "O ?ndio e o europeu":

O ?­ndio e o europeu

Dispon?vel em:

http://www.rededosaber.sp.gov.br/contents/seguranca/GestaoPesquisa/main/file_dmp/PraticasPedag2009/LP_EF_H.pdf, p?gina 20. Acesso em 06/06/2013

Confira tamb?m uma proposta de atividade para a Hist?ria em Quadrinhos no link indicado acima.

  

Dicas de leitura para o M?dulo 3:

1. A vis?o de um nativo samoano sobre o papalagui (homem branco)

Ref.: SCHEURMANN, Erich. O papalagui. S?o Paulo: Marco Zero, 2003

Embora n?o seja um documento do s?culo XV/XVI e nem trate dos ind?genas da Am?rica, o livro "O Papalagui" ? um excelente material para se refletir sobre a vis?o de um nativo sobre o homem branco e a sociedade dita civilizada. Trata-se de um livro publicado em 1920 por Erich Scheurmann (1878-1957) o qual apresenta coment?rios do chefe Tui?vii, da aldeia de Tiav?a, localizada na Ilha de Upolu no arquip?lago de Samoa, sul do Oceano Pac?fico. A partir da leitura ? poss?vel refletir sobre as diferen?as culturais entre nativos de Samoa e europeus, assinaladas sob o ponto de vista do chefe Tui?vii.

Confira o texto no link: http://portalacademico.no.comunidades.net/index.php?pagina=1307857828

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2. A Fran?a no Brasil

O texto de Jean de L?ry, trabalhado na atividade anterior, pode instigar os alunos a buscarem uma leitura espec?fica sobre o per?odo da Hist?ria do Brasil em que os franceses tentaram manter uma col?nia no Rio de Janeiro. Proponha a eles a leitura do texto "A Fran?a no Brasil", o qual pode ser acessado no site da Biblioteca Nacional, no link: http://bndigital.bn.br/francebr/antartica.htm

Links acessados em 07/06/2013

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M?dulo 4 - An?lise e produ??o de Hist?ria em Quadrinhos sobre o tema

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Atividade 1

O olhar do outro na Hist?ria em Quadrinhos "Descobrimento da Am?rica"

A proposta para esta atividade ? que os alunos fa?am um trabalho de an?lise cr?tica de uma Hist?ria em Quadrinhos sobre o tema "Descobrimento da Am?rica", procurando observar como s?o representados os povos ind?genas e os europeus.

Roteiro para a atividade:

a.  Utilizando computadores, os alunos devem acessar o link abaixo indicado, no qual encontrar?o a Hist?ria em Quadrinhos produzida por Maur?cio Rett, intitulada "Descobrimento da Am?rica". Confira a p?gina 1 da HQ:

Descobrimento da Am??rica

Dispon?vel em: http://www.cartunista.com.br/descobrimento1.html

Acesso em 07/06/2013

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b. A partir do link indicado, os alunos podem acessar as 5 p?ginas da Hist?ria em Quadrinhos. Cada aluno deve fazer uma primeira leitura individual do texto completo.

c. Ap?s a primeira leitura individual, divida os alunos em trios. O professor deve conversar com os alunos a respeito do humor e do l?dico enquanto caracter?sticas das hist?rias em quadrinhos. Desta forma, ? preciso que os alunos observem que o autor mescla no??es relacionadas a fatos hist?ricos oficiais sobre o tema com no??es que fazem sentido apenas quando relacionadas ao modo de viver e pensar nos tempos atuais. Nesse sentido, pe?a aos alunos que destaquem no texto as falas que revelam humor e anacronismo. Para explicitar o conceito de anacronismo, pe?a aos alunos que acessem o link http://www.brasilescola.com/historia/anacronismo.htm e leiam o significado do termo. 

d. Na leitura humorada do autor sobre o "Descobrimento da Am?rica", como os ind?genas s?o representados? Qual a vis?o que eles t?m dos europeus?

e. E os europeus, como s?o representados? Qual a vis?o que eles t?m dos ind?genas na Hist?ria em Quadrinhos?

f. Ap?s discutirem e responderem as quest?es por escrito, os trios devem ser convidados pelo professor a apresentarem oralmente as suas conclus?es para os demais colegas. Ao final das apresenta??es, o professor deve esclarecer poss?veis d?vidas.

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Atividade 2

Logomarca de Hist?ria em Quadrinhos

Fonte da imagem: http://www.historiadigital.org/tutoriais/como-fazer-historia-em-quadrinhos/

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M?os ? obra: produ??o de Hist?ria em Quadrinhos pelos alunos

1. Escolha do tema

Ap?s todos os estudos realizados sobre o tema geral da aula, proponha aos alunos a elabora??o de uma Hist?ria em Quadrinhos sobre um dos subtemas abordados:

a. A chegada dos europeus na Am?rica: descobrimento ou encobrimento?

Ao desenvolverem o roteiro para a hist?ria em quadrinhos a proposta ? que os alunos, com base nas leituras realizadas no m?dulo 1, tragam a discuss?o sobre o ponto de vista dos europeus (que defendem que houve descobrimento e que trouxeram a "civiliza??o" para os povos "b?rbaros, selvagens e atrasados" que viviam na Am?rica) e o ponto de vista dos povos ind?genas (que defendem que houve invas?o, genoc?dio, acultura??o desde a chegada dos europeus, mas tamb?m houve luta e resist?ncia dos povos ind?genas e que houve um encobrimento desta interpreta??o na historiografia oficial).

b. O ponto de vista dos europeus sobre os povos ind?genas e suas culturas

Com base nas leituras e atividades realizadas no m?dulo 2, os alunos podem trazer para o roteiro da hist?ria em quadrinhos a discuss?o sobre o etnocentrismo europeu e a percep??o dos mesmos sobre os povos nativos, revelando o estranhamento e a n?o aceita??o das diferen?as culturais que marcaram a sua rela??o com o outro.

c. O ponto de vista dos povos ind?genas sobre os europeus e suas culturas

Baseados nas leituras e atividades desenvolvidas no m?dulo 3, os alunos podem trazer para o roteiro da hist?ria em quadrinhos o estranhamento dos povos nativos em rela??o aos europeus e sua cultura, discutindo sobre a percep??o dos mesmos em rela??o a aspectos da cultura europeia que mais se chocaram com as suas culturas (a imposi??o da religi?o cat?lica, desconsiderando as suas pr?prias cren?as, por exemplo, a quest?o da l?ngua, os valores diferentes relacionados ao trabalho, ? rela??o com a terra, entre outros).

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2. Orienta??es para a elabora??o da Hist?ria em Quadrinhos

a. Utilizando computadores, os alunos devem buscar orienta??es, na internet, sobre o passo a passo para a produ??o de uma Hist?ria em Quadrinhos. Confira duas sugest?es:

Evelyn Heine. Como fazer uma Hist?ria em Quadrinhos. http://www.divertudo.com.br/quadrinhos/quadrinhos-txt.html

Michel Goulart. Como fazer Hist?ria em Quadrinhos. http://www.historiadigital.org/tutoriais/como-fazer-historia-em-quadrinhos/

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As fontes indicadas trazem boas orienta??es sobre a produ??o de HQs (Hist?rias em Quadrinhos). De acordo com elas, de maneira geral, os alunos devem seguir os passos abaixo:

1. Elaborar o roteiro da HQ.

2. Definir o n?mero de quadrinhos que a HQ inteira vai ter.

3. Definir a diagrama??o, ou seja, a forma e o tamanho dos quadrinhos.

4. Definir se vai utilizar desenhos pr?prios ou colagem na HQ.

5. Come?ar pelo texto (bal?es dos personagens).

6. Definir o tipo de letra que utilizar? e os tipos de bal?es para cada situa??o.

7. Inventar um t?tulo para a HQ que ser? colocado no in?cio da primeira p?gina e n?o esquecer de colocar a palavra "fim" no ?ltimo quadrinho.

8. Fazer primeiro ? l?pis para ter como fazer corre??es antes da finaliza??o da HQ.

Para cada um desses passos, veja as orienta??es nas fontes indicadas nos links acima.

 Confira, abaixo, algumas dicas de Evelyn Heine para a produ??o de HQ:

HQ1 HQ2
HQ3 HQ4

Estas e outras orienta??es podem ser encontradas no link: http://www.divertudo.com.br/quadrinhos/quadrinhos-txt.html. Acesso em 07/06/2013

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b. Divida os alunos em duplas para a produ??o da HQ, para que eles possam trocar ideias e contar com a colabora??o de um colega em cada passo da produ??o.

c. A orienta??o do professor ? fundamental durante todo o processo, para que a proposta tem?tica da HQ seja de fato contemplada pelas duplas e as d?vidas sejam esclarecidas.

d. Assim que terminarem as HQs, os alunos devem socializ?-las com os demais colegas da turma. Organize um espa?o na escola para que as HQs possam ser expostas e lidas por outros alunos da escola e demais membros da comunidade escolar. Registre esse momento com fotos e filmagens.

Recursos Complementares

Sugest?es para alunos e professores:

A imagem dos nativos e a conquista da Am?rica Espanhola. http://educador.brasilescola.com/estrategias-ensino/a-imagem-dos-nativos-conquista-america-espanhola.htm Acesso em: 07 jun 2013.

Euro, etno e outros centrismos. http://www.revistadehistoria.com.br/secao/educacao/euro-etno-e-outros-centrismos Acesso em: 07 jun 2013.

Representa??es europeias do Novo Mundo. http://crv.educacao.mg.gov.br/sistema_crv/documentos/op/em/historia/2010-08/op-em-hi-01.pdf Acesso em: 07 jun 2013.

A Hist?ria vista de baixo: a vis?o asteca da conquista espanhola. http://www.amerindia.ufc.br/Anteriores/Vol02/vol02_11.pdf Acesso em: 07 jun 2013.

A Cruz e a Pena como Instrumentos de Resist?ncia (Parte 1). http://www.historiaehistoria.com.br/materia.cfm?tb=alunos&id=289 Acesso em: 07 jun 2013.

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Sugest?es para os professores:

TODOROV, Tzvetan. A conquista da Am?rica: a quest?o do outro. S?o Paulo: Martins Fontes, 1982

LEON-PORTILLA, Miguel. A vis?o dos vencidos. A trag?dia da conquista narrada pelos astecas. Porto Alegre: L&PM, 1985.

Links do Portal do Professor:

Raz?es que levaram ? domina??o das popula??es nativas da Am?rica pelos europeus. http://portaldoprofessor.mec.gov.br/fichaTecnicaAula.html?aula=22607 Acesso em: 07 jun 2013.

Etnocentrismo, genoc?dio e acultura??o: marcas da coloniza??o europeia na Am?rica. http://portaldoprofessor.mec.gov.br/fichaTecnicaAula.html?aula=22347 Acesso em 07 jun 2013.

Avaliação

A avalia??o deve oferecer ao professor elementos que lhe possibilitem observar se os objetivos propostos na aula foram efetivamente alcan?ados pelos alunos, tendo em vista as estrat?gias desenvolvidas e os recursos utilizados. Assim, nessa proposta o professor poder? avaliar:

1. Os mapas conceituais produzidos pelas duplas de alunos, observando a adequada representa??o dos conceitos centrais e das rela??es estabelecidas entre eles, segundo orienta??es formuladas no m?dulo1.

2. Produ??o de texto sobre o conceito de etnocentrismo relacionado ao tema da proposta, como indicado no m?dulo 2.

3. Produ??o de Hist?ria em Quadrinhos, conforme orienta??es apresentadas no m?dulo 4.