Portal do Professor

Início do Conteúdo

Brincando de ler: pequenos contadores de hist?rias

Autor e Co-autor(es)

Vaneide Corr?a Dornellas imagem do usuário

UBERLANDIA - MG ESC DE EDUCACAO BASICA

Ana Maria Ferola da Silva Nunes; Denize Donizete Campos Rizzotto

Estrutura Curricular

Modalidade / Nível de Ensino Componente Curricular Tema
Ensino Fundamental Inicial L?ngua Portuguesa Alfabetiza??o
Ensino Fundamental Inicial Alfabetiza??o Concep??o de texto
Ensino Fundamental Inicial Alfabetiza??o Evolu??o da escrita alfab?tica
Ensino Fundamental Inicial L?ngua Portuguesa L?ngua escrita: g?neros discursivos
Ensino Fundamental Inicial L?ngua Portuguesa L?ngua escrita: pr?tica de leitura
Ensino Fundamental Inicial L?ngua Portuguesa L?ngua escrita: pr?tica de produ??o de textos
Ensino Fundamental Inicial Alfabetiza??o Processos de leitura

Dados da Aula

O que o aluno poderá aprender com esta aula

  • Desenvolver o gosto pela leitura de hist?rias;
  • Desenvolver a linguagem oral e escrita;
  • Desenvolver a autonomia e iniciativa;
  • Planejar a recontagem de uma hist?ria lida ou ouvida;
  • Recontar hist?rias lidas e ouvidas;
  • Reescrever hist?rias lidas e ouvidas;
  • Conhecer v?rias estrat?gias e recursos para recontar hist?rias;
  • Melhorar a comunica??o e a seguran?a ao falar em p?blico;
  • Desenvolver habilidades relativas ? fala por meio de intera??o e de sua participa??o nas diversas atividades propostas;
  • Desenvolver atitudes de intera??o, de colabora??o e de troca de experi?ncias em grupos.

Duração das atividades

Aproximadamente 240 minutos ? 4 atividades de 60 minutos cada uma.

Conhecimentos prévios trabalhados pelo professor com o aluno

Para que esta aula seja realizada ? necess?rio que o aluno tenha habilidades b?sicas de leitura e de escrita. 

Estratégias e recursos da aula

INFORMA??ES AO PROFESSOR

Essa aula tem como finalidade desenvolver uma proposta de trabalho, de reflex?o e de pr?tica relacionada ao programa da TV Escola - S?rie: LETRA VIVA - PGM. 6: LEITURA TAMB?M ? COISA DE CRIAN?A.

1

Fonte: S?tio: ?TV Escola. S?rie Letra Viva. Leitura tamb?m ? coisa de crian?a?. Dispon?vel em: <http://tvescola.mec.gov.br/index.php?option=com_zoo&view=item&item_id=4275>. Acesso em: 06 de ago. 2013.

A professora Regina Cavalheiro do EMEI J?lio Alves Pereira ? N?cleo de Desenvolvimento Infantil FMUSP declara no v?deo acima descrito que  ?o encantamento das crian?as pela leitura n?o ? algo pronto, ? um processo e elas v?o adquirindo ? medida que o professor traz as oportunidades de leitura para a sala de aula. E o professor precisa levar o aluno a descobrir a magia e o prazer pela leitura?. Esse ? o ponto de partida para a elabora??o dessa aula.

?

Contemplando a??es do Pacto Nacional pela Alfabetiza??o na Idade Certa

Professor, esta aula objetiva contemplar a??es do Pacto Nacional pela Alfabetiza??o na Idade Certa. Este ? um compromisso formal assumido pelos governos federal, do Distrito Federal, dos estados e dos munic?pios de assegurar que todas as crian?as sejam alfabetizadas at? os oito anos de idade, ao final do 3? ano do Ensino Fundamental.

De acordo com os documentos do Pacto Nacional pela Alfabetiza??o na Idade Certa aos oito anos de idade, as crian?as j? precisam ter o entendimento e a compreens?o do funcionamento do sistema de escrita e o dom?nio das correspond?ncias grafof?nicas, mesmo que n?o dominem todas as conven??es ortogr?ficas irregulares. Elas tamb?m precisam ter a flu?ncia de leitura e o dom?nio de estrat?gias de compreens?o e de produ??o de textos escritos.

A proposta dessa aula se justifica dentro da vis?o do Pacto Nacional pela Alfabetiza??o na Idade Certa porque leva em considera??o v?rios direitos gerais da aprendizagem do ensino da L?ngua Portuguesa, tanto gerais quanto mais espec?ficos como nas ?reas da leitura, produ??o de textos escritos, oralidade, e an?lise lingu?stica: discursividade, textualidade e normatividade, na qual alguns deles ?, segundo Brasil (2012, p. 32.) : ?apreciar e compreender textos do universo liter?rio (contos, f?bulas, cr?nicas, poemas, dentre outros), levando-se em conta os  fen?menos de frui??o est?tica, de imagina??o e de lirismo, assim como os m?ltiplos sentidos que o leitor pode produzir durante a leitura? e ainda, segundo o mesmo autor, ?produzir e compreender textos orais e escritos com finalidades voltadas para a reflex?o sobre valores e comportamentos sociais, planejando e participando de situa??es de combate aos preconceitos e atitudes  discriminat?rias (preconceito racial, de g?nero, preconceito a grupos sexuais, preconceito lingu?stico, dentre outros)? Brasil (2012, p. 32.). Outros direitos de aprendizagem contemplados nessa aula s?o:

  • Estabelecer rela??es l?gicas entre partes de textos de diferentes g?neros e tem?ticas, lidos com autonomia;
  • Apreender assuntos/temas tratados em textos de diferentes g?neros, lidos com autonomia;
  • Interpretar frases e express?es em textos de diferentes g?neros e tem?ticas, lidos com autonomia.  Brasil (2012, p. 33.).

Bem como: ?organizar o texto, dividindo-o em t?picos e par?grafos? Brasil (2012, p. 34), e ?planejar interven??es orais em situa??es p?blicas: exposi??o oral, debate, conta??o de hist?ria? e, ainda, ?participar de intera??es orais em sala de aula, questionando, sugerindo, argumentando e respeitando os turnos de fala?. Brasil (2012, p. 35.).

BRASIL. Pacto Nacional pela Alfabetiza??o na Idade Certa: Curr?culo na Alfabetiza??o: Alfabetiza??o: concep??es e princ?pios. Ano 1 : unidade 1. Minist?rio da Educa??o, Secretaria de Educa??o B?sica, Diretoria de Apoio ? Gest?o Educacional.  Bras?lia: MEC, SEB, 2012.

? importante que o professor conhe?a os direitos de aprendizagem dos alunos que est?o contemplados em sua pr?tica na sala de aula, para que ao final de cada etapa seja concretizado o trabalho desenvolvido com os alunos no processo de aprendizagem. Eles est?o disponibilizados no s?tio: MEC: Destaques e Documentos Informativos: Pacto Nacional pela Alfabetiza??o na Idade Certa. Dispon?vel em: <http://pacto.mec.gov.br>.  Acesso em: 06 de ago. 2013, e depois clique em "Cadernos de Forma??o".

?

1? Atividade - Aproximadamente 60 minutos.

2

Fonte: Imagem da pr?pria autora ? Rodinha realizada com os alunos do 2? ano do Ensino Fundamental- Eseba-  Escola de Educa??o B?sica da UFU.

Descobrindo a caixa de leitura

Professor, providencie uma caixa bonita e decorada por fora. Dentro da caixa, coloque os seguintes objetos: um sapatinho branco de crian?a ou uma r?plica de sapato de vidro ou de acr?lico (se conseguir), uma ma?? bem vermelhinha, um par de botas, peda?os de p?o picado, uma espada de brinquedo, um gorro ou chap?u vermelho, uma agulha grande, caro?os de feij?o, arco e flechas de brinquedo e um sabugo de milho. Se voc? n?o conseguir todos esses objetos, providencie o desenho ou gravuras e coloque dentro da caixa.

Coloque em cima de sua mesa antes dos alunos chegarem. Quando perceberem a caixa e perguntarem, aguce a curiosidade deles, diga que logo descobrir?o o que h? dentro dela.

Organize os alunos em roda de conversa e estabele?a um di?logo a respeito do que eles acham que tem dentro da caixa. O di?logo e a roda de conversa ? um espa?o privilegiado de troca de ideias, e deve sempre, ser utilizado pelo professor, lembrando que ? fundamental oferecer a oportunidade de participa??o para todos os alunos e valorizar a sua fala.

Depois de ouvir algumas tentativas, e discutir com eles as possibilidades, diga que aquela ? uma caixa de leitura. Pergunte a eles se gostam de ouvir, ler ou contar hist?rias. Os alunos precisam entender a proposta desse trabalho, por isso, ? preciso planejar, gradativamente, cada etapa a ser desenvolvida, levando em considera??o a organiza??o do tempo e a diversidade dos grupos que ser?o formados pelos alunos.

Conte a hist?ria abaixo ou leia o texto para eles. 

3

Fonte: S?tio: ?Deise ama hist?rias?. Dispon?vel em:

<http://deiseamahistorias.blogspot.com.br/2013/05/historia-uma-caixa-de-leitura.html>. Acesso em: 01 de ago. 2013 ? Texto com adapta??es.

?

Fa?a algumas perguntas, tais como:

  • Voc?s gostaram da hist?ria que ouviram?
  • Essa hist?ria ? diferente de outras que voc?s conhecem?
  • O que ? diferente ou o que chamou a aten??o de voc?s nessa hist?ria?
  • Voc?s acham que ela realmente aconteceu ou ? s? imagina??o?

Pergunte-lhes ainda, se os objetos encontrados na caixa os fizeram lembrar de alguma hist?ria que conhecem. Leve-os a lembrar ou associar o texto com os seguintes contos:

1 ? Cinderela

2 ? Branca de Neve e os Sete An?es

3 ? O Gato de Botas

4 ? O Rei Arthur

5 ? Chapeuzinho Vermelho

6 ? A Bela Adormecida

7 ? Jo?o e o P? de Feij?o

8 ? As Aventuras de Robim Hood

9 ? As F?bulas de Narizinho (S?tio do Pica-Pau Amarelo)

?

Converse com eles sobre o que ? uma f?bula e o que s?o contos de fada.

?

Para sua informa??o:

De acordo com o s?tio: ?significados.com.br? Dispon?vel em:

<http://www.significados.com.br/fabula/>, acesso em: 06 de ago. 2013, a ?f?bula ? uma composi??o liter?ria em que os personagens s?o geralmente animais, for?as da natureza ou objetos, que apresentam caracter?sticas humanas, tais como a fala, os costumes, etc. Estas hist?rias s?o geralmente feitas para crian?as e terminam com um ensinamento moral de car?ter instrutivo. [...] Cada animal simboliza algum aspecto ou qualidade do homem como, por exemplo, o le?o representa a for?a; a raposa, a ast?cia; a formiga, o trabalho, ? uma narrativa com fundo did?tico. Quando os personagens s?o seres inanimados ou objetos, a f?bula recebe o nome de ap?logo?.

De acordo com o s?tio: ?Alfabetiza??o e Cia? Dispon?vel em:

<http://alfabetizacaoecia.blogspot.com.br/2009/03/o-que-sao-contos-de-fadas-mitos-lendas.html>,  acesso em: 06 de ago. 2013, os ?contos de fadas emocionam, criam suspense e mexem com os sentimentos do indiv?duo. Neles, o bem e o mal aparecem claramente esbo?ados, possibilitando perceber que a luta contra os problemas faz parte da exist?ncia humana?. Por ter suas origens na tradi??o oral, muitos contos foram recebendo novos elementos, fazendo surgir muitas varia??es sobre o mesmo enredo (diferentes vers?es).

?

2? Atividade - Aproximadamente 60 minutos.

5

Fonte da imagem: Clipart.

?

Contando um conto

Professor, nessa atividade voc? dever? contar, superficialmente os dez contos mencionados acima. O resumo deles se encontra logo abaixo, mas, se voc? preferir, fa?a outra pesquisa. Ao inv?s de voc? contar as hist?rias, voc? pode tamb?m perguntar aos alunos quem as conhece e gostaria de cont?-las. Nesse caso, voc? pode completar a fala dos alunos ou deixar que os colegas relatem os detalhes que o colega suprimiu. Tenha cuidado para n?o privilegiar apenas o aluno ?mais extrovertido?, d? oportunidade para os alunos mais t?midos, pois esta ? uma excelente maneira de desenvolver a oralidade e a autoconfian?a.

?

CINDERELA

Cinderela era filha de um comerciante rico, por?m quando seu pai morreu, a madrasta malvada e as duas filhas fizeram Cinderela de criada. Um dia houve um baile, mas Cinderela n?o poderia ir, pois tinha de limpar a casa e n?o tinha um vestido bonito para usar na festa. Sua fada madrinha apareceu e limpou toda a casa num piscar de olhos e deu um vestido lindo para Cinderela, por?m, ele s? duraria at? meia noite. O pr?ncipe se apaixonou por Cinderela e, na volta para casa, ela deixou cair na escada seu sapatinho de cristal. Querendo encontr?-la, o pr?ncipe ordenou que todas as mo?as do reino experimentassem o sapato. Cinderela experimentou e o sapato serviu. A jovem e o pr?ncipe se casaram e viveram felizes para sempre.

Fonte: S?tio: ?SHVOONG.com A Fonte Global de Resumos e Cr?ticas?  Dispon?vel em:

<http://pt.shvoong.com/books/mythology-ancient-literature/1707519-resumo-da-hist%C3%B3rinha-da-cinderela/>. Acesso em: 06 de ago. 2013.

?

BRANCA DE NEVE

Relata a hist?ria da princesa Branca de Neve, assim chamada por ter a pele muito branca, os l?bios vermelhos como o sangue e os cabelos negros como o ?bano e que vivia num lindo castelo com seu pai e sua m?e. Havia um pr?ncipe do reino vizinho que muito a admirava mas, que secretamente. Passado algum tempo, o rei enviuvou e voltou a casar com uma mulher bel?ssima, mas extremamente cruel e, al?m disso, feiticeira que desde o primeiro dia tratou muito mal a menina. Quando o rei morreu, a feiticeira, vendo que a Branca de Neve possuiria uma beleza que excederia a sua, obrigou-a a fazer todo o trabalho no castelo. A rainha tinha um espelho m?gico e todos os dias lhe perguntava quem era a mulher mais bonita do mundo. Todas ?s vezes o espelho respondia que era ela. Um dia, ao fazer a habitual pergunta, o espelho respondeu que a rainha era bela, mas que Branca de Neve era mais bela do que ela. A inveja da malvada rainha a fez mandar um ca?ador levar Branca de Neve, ao bosque, e l? mat?-la. Como prova de que havia cumprido este ato, ordenou-lhe que trouxesse o cora??o de Branca de Neve. Mas o ca?ador teve pena da princesa e poupou-lhe a vida, ordenou-lhe que fugisse. Para comprovar que havia obedecido ?s ordens da madrasta, entregou-lhe o cora??o de um veado. Branca de Neve andou pelo bosque e, quando estava muito cansada, adormeceu profundamente numa clareira. No dia seguinte, quando acordou, estava rodeada pelos pequenos animais da floresta, que a levaram at? uma casinha no centro do bosque. Dentro, tudo era pequeno: mesas, cadeiras, caminhas. Por todo o lado reinava a desordem e tudo estava muito sujo. Ajudada pelos animaizinhos, deixou a casa toda arrumada e depois foi dormir.
Ao anoitecer, chegaram os donos da casa. Eram os sete an?ezinhos, voltando da mina de diamantes onde trabalhavam. Quando a princesinha acordou, eles se apresentaram: Soneca, Dengoso, Dunga (o ?nico que n?o tinha barbas e n?o falava), Feliz, Atchim, Mestre e Zangado. Ao serem informados dos problemas da princesa, eles resolveram tomar conta dela e deixam-na ficar. A malvada rainha n?o tardou, por meio do seu espelho m?gico, a saber, que Branca de Neve estava viva e continuava a ser a mulher mais bonita do mundo. Decidiu ent?o acabar pessoalmente com a vida da princesinha. Disfar?ou-se de pobre-velhinha-indefesa, envenenou uma ma?a e foi at? a casinha dos an?es. Quando eles sa?ram para trabalhar, ofereceu a ma?? envenenada e Branca de Neve mordeu-a e caiu adormecida. Quando os an?ezinhos regressaram, pensaram que Branca de Neve tivesse morrido. De t?o linda, eles n?o tiveram coragem de enterr?-la. Ent?o fizeram um caix?o de diamantes. Estavam junto da princesa adormecida, quando por ali passou o pr?ncipe do reino vizinho que h? muito tempo a procurava. Ao ver a bela Branca de Neve deitada no seu leito, aproximou-se dela e deu-lhe um beijo de amor. Este beijo quebrou o feiti?o e a princesa despertou. O pr?ncipe pediu ? Branca de Neve que casasse com ele. E o feliz casal encaminhou-se para o pal?cio do pr?ncipe e foram felizes para sempre...

Fonte: S?tio: ?SHVOONG.com A Fonte Global de Resumos e Cr?ticas?. Dispon?vel em:

<http://pt.shvoong.com/books/mythology-ancient-literature/1707481-resumo-da-hist%C3%B3rinha-branca-neve/#ixzz2apgtHhEb>. Acesso em: 06 de ago. 2013.

?

O GATO DE BOTAS

H? muito tempo atr?s morreu um moleiro que tinha tr?s filhos. Era pobre, mas deixou uma coisa para cada um. O mais velho herdou o moinho, o filho do meio um burro e o mais novo um gato. O mais velho tornou-se moleiro como o pai, o segundo partiu na garupa do burro ? procura de fortuna e o mais novo sentou-se a chorar. ?O que fa?o com um gato??, lamentava-se. ?O que ser? de mim?? O gato, vendo-o desesperado, aproximou-se e disse: ?N?o te preocupes. Arranja-me uma capa, um chap?u com umas belas plumas e um par de botas novas. Do resto trato eu.? O rapaz secou as l?grimas e obedeceu. No dia seguinte, o gato enfiou as botas e correu para o castelo, veloz como o vento, para oferecer um coelho ao rei. ?Isto ? um presente do meu amo, o marqu?s de Carabas!?, disse o gato a sua magestade. E durante sete dias seguidos, apresentou-se todas as noites ao rei com novos presentes: lebres, perdizes, fais?es?No castelo estavam todos cheios de curiosidade. ?Que homem generoso, este marqu?s de Carabas!?, comentavam na corte. ?Gostar?amos tanto de conhecer o teu patr?o?, disse um dia a rainha ao gato. ?O marqu?s de Carabas ter? muita honra em vos convidar para o seu castelo?, responde-lhe o gato. O dono do gato ficou aflito e suspirou: ?Oh, n?o! Todos ficar?o, a saber, que sou pobre!?. ?N?o te preocupes e faz o que te digo?, disse o gato. ?Amanh? ir?s tomar um banho ao rio.? ?Mas n?o sei nadar?, lamentou o rapaz. ?N?o faz mal?, respondeu o gato, ?confia em mim!?. O gato sabia que o rei e a rainha iam passear na sua carruagem junto ao rio. Esperto como era, mal sentiu os cavalos a aproximarem-se, atirou o patr?o ? ?gua e gritou: ?Socorro! Socorro! O meu patr?o, o marqu?s de Carabas, est? a afogar-se!?. O rei ordenou aos criados que salvassem o marqu?s. Depois deu-lhe roupas secas e luxuosas e disse que ele e a rainha gostariam muito de visitar o seu castelo. O falso marqu?s desatou a chorar, pensando que tinha sido descoberto, mas o gato n?o perdeu tempo a consol?-lo. Tinha-lhe arranjado roupas novas, s? faltava encontrar-lhe uma casa. E, sem hesitar, correu para o castelo do ogre. ?Diz-me uma coisa, ogre, ? verdade que est?s a perder poderes??, perguntou o gato com muita ast?cia. ?Diz-se por a? que consegues transformar-te em animais enormes, mas em animais pequenininhos, n?o.? ?J? vais ver!?, respondeu o ogre ofendido. Num instante, transformou-se num pequeno ratinho, que o gato engoliu de uma s? vez! Depois apoderou-se do castelo do ogre, instalou-se com o seu patr?o e convidou o rei e a rainha para jantar. Os reis aceitaram o convite e levaram consigo a sua filha, uma bela princesa por quem o filho do moleiro logo se apaixonou. O rei e a rainha organizaram um baile maravilhoso para festejar o casamento. A partir de ent?o, gra?as ao gato das botas, todos viveram felizes para sempre.

Fonte: S?tio: ?Hist?rias Infantis?. Dispon?vel em: <http://www.historias-infantis.com/o-gato-das-botas/>.  Acesso em: 06 de ago. 2013.

?

O REI ARTHUR E OS CAVALHEIROS DA T?VOLA REDONDA

Pendragon estava sendo perseguido por inimigos que lhe armaram uma emboscada e antes de morrer fincou a sua espada m?gica numa pedra e disse que o pr?ximo rei seria quem a retirasse desta pedra. Para satisfazer suas vontades de se transformarem em rei, todos os grandes guerreiros tentaram, e passaram a organizar torneios anuais onde o vencedor receberia a chance de tentar retirar a espada m?gica da rocha. Arthur, nessa ?poca, era criado por Ect?rio e era o seu filho mais novo (de cria??o) e ele, como acontecia na era medieval, era o Pajem de seu irm?o mais velho Cai. Numa dessas batalhas Arthur perdeu a espada de Cai e quando viu a espada encravada na rocha retirou-a e levou-a a seu pai. Neste momento alguns se ajoelharam e outro senhor, Ban da Bretanha, jurou Guerra ao bastardo. Come?ada a guerra, Arthur imobilizou Ban e pediu para Ban jurar fidelidade a ele. Ban disse que n?o juraria fidelidade a um rei que n?o tivesse ainda se tornado um cavalheiro de verdade. E Arthur, sem pestanejar disse: "Est?s certo meu senhor, fa?a-me ent?o cavalheiro e jure fidelidade ao seu rei." Diante disso, Ban n?o acreditando na coragem do jovem, tomou a Excalibur em suas m?os e f?-lo cavalheiro jurando-lhe fidelidade diante de todos os seus soldados. Assim, Arthur foi feito rei de toda a grande Bretanha.

Fonte: S?tio: ?Eu sou luz?. Dispon?vel em: <http://www.eusouluz.iet.pro.br/reiarthur.htm>. Acesso em: 06 de ago. 2013.

?

CHAPEUZINHO VERMELHO

Uma menina chamada Chapeuzinho Vermelho foi visitar sua av? que morava distante e estava doente. Sua m?e queria not?cias da velha senhora e mandou a filha fazer-lhe uma visita, levando alguns doces. O caminho era longo e passava por uma floresta. Matreiro o Lobo-Mau, dizendo ser o guarda da floresta abordou a menina no caminho, fingindo ser amigo, pois sua inten??o era comer a neta e a av?. Ao chegar ? casa da av? Chapeuzinho Vermelho foi tomada de surpresa, pois a achou um tanto diferente de como a conhecia. O Lobo-Mau j? tinha comido a velhinha e vestido sua roupa, metendo-se em sua cama esperava para dar o bote final na menina.

Fonte: S?tio: ?Net Sabe Resumos?. Dispon?vel em:

<http://www.netsaber.com.br/resumos/ver_resumo_c_4053.html>.  Acesso em: 06 de ago. 2013.

?

A BELA ADORMECIDA

Era uma vez um reino. Em um dia ensolarado e feliz, nascia a princesa Aurora. O rei ordenou que fizessem uma grande festa celebrando o nascimento de sua linda herdeira e convidou todas as fadas do reino. Cada fada presenteou a princesinha com um dom: beleza, bondade, alegria, intelig?ncia e amor.

De repente, apareceu a bruxa Mal?vola, furiosa por n?o ter sido convidada para a festa; e lan?ou uma maldi??o:

-Quando a princesa completar quinze anos espetar? o dedo e morrer?!

A fada Flora que ainda n?o tinha dado o seu presente, conseguiu modificar o feiti?o dizendo:
-A princesa n?o morrer?, dormir? um sono profundo, at? que o beijo de um pr?ncipe a desperte.
Passaram-se os anos, a princesa crescia cada vez mais bela, cheia de bondade, alegria; tornando-se uma jovem muito inteligente e amorosa.

No dia do seu anivers?rio de quinze anos, ela resolveu dar um passeio sozinha. Andando pelo pal?cio, subiu a escada que levava para a torre e l? encontrou uma velha m?quina de fiar. Aproximou-se e curiosa, por at? ent?o nunca ter visto um instrumento daqueles, resolveu toc?-lo e assim fazendo, espetou o dedo e em seguida caiu num sono profundo.
Houve um frio sil?ncio e no mesmo instante, todos no castelo adormeceram. O tempo passou e uma imensa floresta cresceu em volta do castelo. Muitos anos depois, em um pa?s vizinho, um pr?ncipe ouviu falar do misterioso reino adormecido e determinou-se a encontr?-lo. Corajoso e muito belo, o pr?ncipe atravessou a floresta e finalmente encontrou o castelo. Entrou, e espantado viu que todos dormiam, desde os criados, os guardas, at? os animais.
O pr?ncipe tamb?m tinha ouvido falar que naquele reino do sono havia uma linda princesa. Subiu a escada da torre e ali encontrou Aurora dormindo em uma cama de ouro. Era a mais bela jovem que ele j? tinha visto. O pr?ncipe ficou t?o apaixonado, que n?o se conteve e aproximando-se da bela adormecida, beijou-a carinhosamente.

No mesmo instante, a princesa Aurora despertou e com ela, o sil?ncio no castelo foi interrompido pelo canto dos p?ssaros, um por um no reino foi acordando, como se apenas por uma noite estivessem descansando.

E assim, o feiti?o de Mal?vola foi quebrado, dias depois, Aurora e o pr?ncipe se casaram e foram felizes para sempre.

 Fonte: S?tio: ?Net Sabe Resumos?. Dispon?vel em:

<http://www.netsaber.com.br/resumos/ver_resumo_c_45207.html>. Acesso em: 06 de ago. 2013.

?

JO?O E O P? DE FEIJ?O

Era uma vez um menino chamado Jo?o que vivia com sua m?e, uma pobre vi?va, numa cabana bem longe da cidade. Um dia, a m?e de Jo?o disse: - Jo?ozinho, acabou a comida e o dinheiro. V? at? a cidade e venda a nossa vaquinha, o ?nico bem que nos resta.
Jo?o foi para a cidade e, no caminho, encontrou um homem que o convenceu a trocar a vaquinha por sementes de feij?o. O homem disse:

- Com estas sementes de feij?o jamais passar?o fome. Jo?o acreditou e trouxe as sementes para casa. Quando a m?e de Jo?o viu as sementes, ficou furiosa. Jogou tudo pela janela.
Na manh? seguinte, Jo?o levantou com muita fome e foi at? o quintal. Ficou espantado quando viu uma enorme ?rvore que ia at? o c?u. Nem chamou sua m?e. Decidiu subir pelo p? de feij?o at? chegar ? copa.

Jo?o ficou maravilhado ao encontrar um castelo nas nuvens e quis v?-lo de perto. De repente, uma mulher enorme surgiu de dentro do castelo e o agarrou: - O que faz aqui, menino? Ser? o meu escravo. Mas o gigante n?o pode saber, por isso, vou escond?-lo. Se ele vir voc?, com certeza vai com?-lo.

O gigante chegou fazendo muito barulho. A mulher havia escondido Jo?o num arm?rio. O gigante rugiu:

- Sinto cheiro de crian?a! E farejou em todos os cantos ? procura de uma crian?a que estivesse escondida ali. A mulher adiantou-se e respondeu para o gigante: - Este cheiro ? da comida que irei servir. Sente-se ? mesa, meu senhor.

O gigante comeu o saboroso alimento. Depois, ordenou a uma galinha prisioneira que pusesse um ovo de ouro, e a uma harpa que tocasse uma bela melodia. Ent?o, o gigante adormeceu em poucos minutos.

Vendo que a mulher havia se esquecido dele, Jo?o saiu do arm?rio e, rapidamente, libertou a galinha e tamb?m a harpa. Mas a galinha cacarejou e a harpa fez um som estridente. Por isso, o gigante despertou.

Com a galinha debaixo do bra?o e a harpa na outra m?o, Jo?o correu e o gigante foi atr?s dele. Jo?o chegou primeiro ao tronco do p? de feij?o e deslizou pelos ramos. Quando estava quase chegando ao ch?o, gritou para sua m?e, que o esperava: - Mam?e, v? buscar um machado, tem um gigante atr?s de mim!

Com o machado, Jo?o cortou o tronco, que caiu com um estrondo. Foi o fim do gigante. E todas as manh?s, a galinha p?e ovos de ouro e a harpa toca para Jo?o e sua m?e, que viveram felizes para sempre e nunca mais sentiram fome.

Fonte: S?tio: ?Somos Todos Um?. Dispon?vel em:

<http://somostodosum.ig.com.br/clube/artigos.asp?id=7751>. Acesso em: 06 de ago. 2013.

?

AVENTURAS DE ROBIN HOOD

A hist?ria de Robin Hood ? sobre um homem que rouba dos ricos e d? aos pobres. Ele atravessa a floresta todos os dias em busca de um novo homem para o seu grupo.

Robin Hood ? um her?i ingl?s que viveu nos tempos do Rei Ricardo Cora??o de Le?o. Era h?bil no arco e flecha e vivia na floresta de Sherwood. Era ajudado por seus amigos "Jo?o Pequeno" e "Frei Tuck", entre outros moradores da cidade. Viveu de verdade  no s?culo XIII, gostava de vaguear pela floresta e prezava a liberdade. Ficou imortalizado como "Pr?ncipe dos ladr?es". ?, para muitos, um dos maiores her?is de Inglaterra.

No entanto o her?i n?o ? de fato um ladr?o errante que vive em florestas. A hist?ria come?a quando Robin of Locksley, filho do Bar?o Locksley ? um cruzado e viaja com o Rei Ricardo para a o pai de Robin, destruindo tamb?m seu castelo. N?o tendo onde morar, Robin Hood encontra um grupo de homens que moram na floresta e os lidera em uma batalha com o pr?ncipe. Ele quer reaver sua posi??o nobre e tamb?m ajudar aos que se tornaram pobres gra?as a gan?ncia de John.

Na Hist?ria, Robin Hood, que ganha o apelido por usar um hood (tipo de chap?u com pena) vence o pr?ncipe John e casa-se com Maid Marian, sobrinha de Ricardo. No fim da hist?ria, Ricardo Cora??o de Le?o reaparece ap?s sua derrota em terras estrangeiras e nomeia Robin Hood cavaleiro, tornando o nobre novamente.

Teria vivido no s?culo XIII, no tempo em que o rei era Ricardo Cora??o de Le?o.
Vivia na floresta de Sherwood e era muito h?bil no manejo de arco e flecha, tendo como companheiros insepar?veis Jo?o Pequeno e Frei Tuck, al?m da cumplicidade e admira??o dos moradores de Sherwood.

Foi imortalizado como o Pr?ncipe dos ladr?es.

Uma das vers?es sobre Robin Hood ? a de que teria sido um nobre, filho do Bar?o de Locksley.
Teria se tornado fugitivo por colaborar com o Conde de Lancaster, na rebeli?o contra a cobran?a abusiva de impostos provocada pelo Pr?ncipe John, que havia usurpado o trono do irm?o Rei Ricardo Cora??o de Le?o, enquanto este estava guerreando em terras estrangeiras (Cruzadas).
Diz-se que o rei, ao voltar, retomou o poder e nomeou Robin Hood Cavaleiro, restituindo-lhe a nobreza

A hist?ria de Robin Hood "? sobre um homem que rouba dos ricos e d? aos pobres. Ele atravessa a floresta todos os dias em busca de um novo homem para o seu grupo. Seu melhor homem ? Little John, que o protege 24h. Robin entrar em conflito com a lei, por isso, ele corre em campo, mas sempre chega em casa quando estiverem fora de seu rastro. Ele entra em muitas brigas por toda a floresta. O rei fica chateado porque Robin rouba dinheiro de um monge, e tenta mat?-lo.

Fonte: S?tio: ?Yahoo Brasil Respostas?. Dispon?vel em:

<http://br.answers.yahoo.com/question/index?qid=20110821155352AABU5m3>.  Acesso em: 06 de ago. 2013.

?

VISCONDE DE SABUGOSA

Visconde de Sabugosa ? um boneco feito de sabugo de milho, com cartola na cabe?a e um sinal de coroa na testa. Ele ? um personagem criado por Monteiro Lobato e vive no S?tio do Pica-Pau Amarelo, juntamente com Em?lia - a boneca de pano, Narizinho, Dona Benta, Tia Anast?cia, Tio Barnab?, Marqu?s de Rabic?, Burro Falante, Tio Barnab? e muitos outros personagens. Ele foi criado pela Tia Anast?cia. Pelo fato dele ter seu corpo formado por um sabugo e ter bot?es de milho no peito, morre de medo de passar perto de uma galinha, ou mesmo da Vaca Mocha que adora mastigar sabugos de milho. O Visconde j? morreu diversas vezes em v?rias hist?rias diferentes, mas Tia Nast?cia simplesmente pega uma nova espiga de milho no paiol, e providencia outro Visconde, reaproveitando somente a cabe?a, os bra?os e as pernas.

Ele ? inteligente e atrapalhado, vive na biblioteca entre os livros, pesquisando e estudando sobre v?rios assuntos ou ent?o fica em seu laborat?rio, localizado no por?o da casa de Dona Benta, onde d? margem ? sua criatividade para construir inven??es.

Mas ele obedece a boneca de pano Em?lia e faz tudo que ela quer, pois, diz ser sua dona. Ele ? um grande inventor  al?m de s?bio, criando m?quinas como o "Perisc?pio do Invis?vel". ? ele tamb?m quem fabrica o "P? de Pirlimpimpim" sempre quando ? preciso para Em?lia viajar instantaneamente para outro lugar. O P? na verdade, foi trazido originalmente por "Peninha o menino invis?vel", e s? depois foi estudado e aperfei?oado pelo Visconde, se tornando mais forte.

Fonte: Arquivo da pr?pria autora.

?

JO?O E MARIA

Este conto relata a aventura dos irm?os Jo?o e Maria, filhos de um pobre lenhador, que em acordo com a mulher, decide larg?-los na floresta porque a fam?lia n?o tem condi??es para mant?-los. No caminho pela floresta, Jo?o e Maria espalham migalhas de p?o. As migalhas, que ? o detalhe mais conhecido e caracter?stico da obra, acabam por ser comidas pelos p?ssaros e com isso Jo?o e Maria acabam perdidos na floresta.

Na tentativa de encontrar o caminho de volta, as crian?as encontram uma casa feita de doces e, com fome, come?am a comer as guloseimas. S?o ent?o recolhidos pela dona da casa que se revela uma bruxa. Ela planeava engordar as crian?as para depois comer a sua carne. Enquanto Jo?o se alimentava e ia engordando, Maria trabalhava na casa para depois ser a pr?xima.

Por?m, espertas, as crian?as descobrem o plano da bruxa e enganam-na atirando-a para dentro do pr?prio forno. Assim, livres, Jo?o e Maria s?o encontrados pelo pai, cuja mulher tinha morrido, e voltam para casa levando consigo provis?es suficientes para o resto de suas vidas.

Fonte: S?tio: ?Wikip?dia ? A Enciclop?dia Livre?. Dispon?vel em:

<http://pt.wikipedia.org/wiki/H%C3%A4nsel_und_Gretel>.  Acesso em: 06 de ago. 2013.  

?

Professor, depois de contar as hist?rias, divida a turma em 10 grupos. Explique a eles que cada grupo ter? a tarefa de recontar uma das hist?rias para os demais colegas. A proposta desse trabalho em grupo se justifica pela possibilidade do aluno aprender com o outro. Os alunos podem se desenvolver mais quando t?m a oportunidade de confrontar suas ideias com as dos outros colegas, mas isso s? acontece quando todos participam de todas as atividades, dizem o que pensam e se esfor?am. Nessa faixa et?ria, os alunos ainda n?o sabem como se comportar com trabalhos em grupo e muitas vezes, alguns alunos querem dominar ou mandar nos outros alunos. Por isso, esteja alerta para que isso n?o aconte?a de forma negativa e prejudicial. Ajude a solucionar os conflitos e explique que as atividades propostas devem ser realizadas por todos e que uns devem ajudar os outros. Que ningu?m deve fazer a tarefa pelo outro, porque quando um colega n?o sabe, deve-se ajud?-lo dizendo como se faz, mas n?o fazer por ele, pois, quando fazemos pelo outro, n?o ajudamos, estamos atrapalhando e impedindo o outro de aprender. Al?m disso, ?s vezes, h? colegas que acham que n?o sabem, porque nunca tentaram, mas eles podem se surpreender e descobrir que t?m muito que ensinar aos outros colegas.

?

Sorteie ou distribua as hist?rias nos grupos da forma que preferir.

Professor, voc? pode modificar o texto adequando-o aos contos que voc? preferir, retirando algum, acrescentando outros de acordo com a realidade da sua turma.

?

Instrua os alunos: para recontar ? hist?ria:

  • N?o precisa memorizar ou decor?-la, mas ? necess?rio compreend?-la e guardar a sequ?ncia dos fatos;
  • Precisa mostrar emo??es;
  • Deve falar em voz clara, em tom alto, que seja poss?vel todos ouvirem, mas, sem gritar;
  • Deve fazer gestos, mas sem exagerar.

?

Explique que cada grupo pode escolher a forma de contar a hist?ria, que tamb?m pode ser dramatizada. Se preferir, sorteie ou determine a forma de apresenta??o que mais se ad?qua ao grupo e/ou ? hist?ria.

Apresente aos alunos as possibilidades de apresenta??o por meio de fantoche, dedoche, m?sica, televis?o de papel?o com imagens desenhadas, avental de feltro, caixa de surpresa, teatro, jogral, ou qualquer outra forma que voc? achar conveniente.

Ajude os alunos a planejarem a forma de apresenta??o. Garanta a participa??o de todos os componentes do grupo. Escolha o dia da apresenta??o juntamente com os alunos.

  

3? Atividade - Aproximadamente 60 minutos.

Apresentando um conto: releitura e dramatiza??o

4

Fonte: Imagem da pr?pria autora ? Apresenta??o dos alunos do 2? ano do Ensino Fundamental - Eseba- Escola de Educa??o B?sica da UFU.

Essa atividade ? a apresenta??o dos pequenos contadores de hist?ria. Voc? dever? ajudar os alunos em tudo que for necess?rio e depois da apresenta??o voc? deve apontar os poss?veis erros e inconvenientes ocorridos durante as apresenta??es.

Professor, essa atividade deve envolver os pais, portanto, ap?s a apresenta??o e o apontamento do que ? necess?rio melhorar, proponha a eles uma apresenta??o para os mesmos. Combinem fazer um evento para que os pais e os alunos de outras turmas possam assistir. Discuta com os alunos qual ser? a melhor forma de apresentar as hist?rias aos pais. Fa?a o planejamento junto com eles. Este evento poder? ter diversos desdobramentos, que possibilitem o trabalho com diferentes g?neros textuais, tais como:

  • Elabora??o de um convite aos pais;
  • Solicita??o de autoriza??o para realiza??o do evento, ? dire??o da Escola;
  • Lista de tarefas;
  • Relat?rio da atividade;
  • Dentre outros.

Professor, durante a execu??o dos trabalhos realizados pelos alunos cabe a voc?, de acordo com a sua realidade e da sua escola, utilizar recursos tecnol?gicos, como: m?quina fotogr?fica, filmadora e tablet, para registrar por meio de fotos e v?deos e construir um mural ou fazer a edi??o de um filme para ser divulgado para toda a comunidade escolar.

?

4? Atividade - Aproximadamente 60 minutos.

Produzindo textos

Essa atividade consiste na escrita espont?nea da hist?ria contada pelo grupo do aluno. A escrita espont?nea deve fazer parte do cotidiano dos alunos em processo de alfabetiza??o. E essa aula ? uma ?tima oportunidade para o aluno relatar a hist?ria e aproximar-se da escrita convencional depois da experi?ncia com o texto, pois, dessa forma, o contexto se torna bastante significativo para ele.

Quando uma atividade ? vivenciada pelo grupo o momento do relato se torna bem rico, pois ele vai adquirindo maior riqueza de detalhes e sequ?ncia dos fatos. Quando o aluno registra o que ele vivenciou sua escrita retrata um significado maior e ? estimulado a escrever de forma mais natural.

Proponha aos alunos que escrevam em detalhes as partes da hist?ria.

Instrua-os a n?o se esquecerem de colocar o t?tulo, separar em par?grafos, apontar os di?logos e pontuar o texto corretamente.

Fa?a a corre??o individual e reescrita, caso necessite.

Recursos Complementares

O s?tio ?Di?rio de um formador?, dispon?vel em:

<http://registrosdeumformador.blogspot.com.br/2011/10/contacao-de-historias-e-reconto-o-que-o.html>, acesso em: 06 de ago. 2013, apresenta orienta??es para se planejar uma boa conta??o de hist?rias e o que o professor precisa saber e fazer para organizar uma situa??o de reconto pelos alunos.

              

O s?tio ?Alfabetiza??o e Cia?, dispon?vel em:

<http://alfabetizacaoecia.blogspot.com.br/2009/10/recursos-para-contacao-de-historias.html>. Acesso em: 06 de ago. 2013. Apresenta alguns exemplos de recursos e suas vantagens para conta??o de hist?rias que podem te ajudar a orientar os alunos na escolha do recurso que ser? utilizado por eles, como: uso das imagens de um livro, gravuras, figuras sobre o cen?rio, fantoches, dobraduras, marionetes, boc?es (bonecos que ficam sentados no colo do narrador, teatro de sombra, inclus?o de um objeto real que faz parte do enredo fantasioso da hist?ria, entre outros.

              

Avaliação

? fundamental fazer registros sobre a participa??o dos alunos e observar se eles est?o expondo suas opini?es e ideias. Essa observa??o possibilitar? planejar as interven??es necess?rias para o avan?o da aprendizagem dos alunos. Mesmo os alunos mais t?midos, que t?m dificuldades em falar em p?blico devem participar de todo o processo e precisam ser solicitados e ao mesmo tempo ajudados. Insista com eles, sem exagero ou press?o, a participarem dos coment?rios orais e a fazerem coment?rios orais e a reproduzirem trechos das hist?rias do jeito que conseguirem.

Analise a participa??o de todos os alunos em todo o processo, deste a participa??o na roda de conversa at? a reescrita da hist?ria. Observe se os alunos est?o: participando das discuss?es, organizando as apresenta??es para recontar as hist?rias, escrevendo, como realizaram as atividades propostas. Para tanto, fa?a registros individuais dos alunos. Avalie seus avan?os e confirme o dom?nio da leitura e da escrita.