Ana Maria Ferola da Silva Nunes; Denize Donizete Campos Rizzotto.
Modalidade / Nível de Ensino | Componente Curricular | Tema |
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Ensino Fundamental Inicial | L?ngua Portuguesa | Alfabetiza??o |
Ensino Fundamental Inicial | Alfabetiza??o | Concep??o de texto |
Ensino Fundamental Inicial | Alfabetiza??o | Evolu??o da escrita alfab?tica |
Ensino Fundamental Inicial | Alfabetiza??o | G?neros de texto |
Ensino Fundamental Inicial | L?ngua Portuguesa | L?ngua escrita: pr?tica de leitura |
Ensino Fundamental Inicial | L?ngua Portuguesa | L?ngua escrita: pr?tica de produ??o de textos |
Ensino Fundamental Inicial | L?ngua Portuguesa | L?ngua oral: valores, normas e atitudes |
Ensino Fundamental Inicial | Alfabetiza??o | Papel da intera??o entre alunos |
Ensino Fundamental Inicial | Alfabetiza??o | Processos de leitura |
Para que esta aula seja realizada ? necess?rio que o aluno tenha habilidades b?sicas de leitura e de escrita.
INFORMA??ES AO PROFESSOR
Contemplando a??es do Pacto Nacional pela Alfabetiza??o na Idade Certa
Professor, esta aula objetiva contemplar a??es do Pacto Nacional pela Alfabetiza??o na Idade Certa. Este ? um compromisso formal assumido pelos governos federal, do Distrito Federal, dos estados e dos munic?pios de assegurar que todas as crian?as sejam alfabetizadas at? os oito anos de idade, ao final do 3? ano do Ensino Fundamental.
De acordo com os documentos do Pacto Nacional pela Alfabetiza??o na Idade Certa aos oito anos de idade, as crian?as j? precisam ter o entendimento e a compreens?o do funcionamento do sistema de escrita e o dom?nio das correspond?ncias grafof?nicas, mesmo que n?o dominem todas as conven??es ortogr?ficas irregulares. Elas tamb?m precisam ter a flu?ncia de leitura e o dom?nio de estrat?gias de compreens?o e de produ??o de textos escritos.
A proposta dessa aula se justifica dentro da vis?o do Pacto Nacional pela Alfabetiza??o na Idade Certa porque leva em considera??o alguns direitos de aprendizagem do ensino da L?ngua Portuguesa. Alguns deles ?, segundo Brasil (2012, p. 32.) : ?apreciar e compreender textos do universo liter?rio (contos, f?bulas, cr?nicas, poemas, dentre outros), levando-se em conta os fen?menos de frui??o est?tica, de imagina??o e de lirismo, assim como os m?ltiplos sentidos que o leitor pode produzir durante a leitura? e ainda, segundo o mesmo autor, ?produzir e compreender textos orais e escritos com finalidades voltadas para a reflex?o sobre valores e comportamentos sociais, planejando e participando de situa??es de combate aos preconceitos e atitudes discriminat?rias (preconceito racial, de g?nero, preconceito a grupos sexuais, preconceito lingu?stico, dentre outros.)? . Outros direitos de aprendizagem do Ensino da L?ngua Portuguesa contemplados nessa aula s?o, de acordo com Brasil (2012, p. 33.) ?ler textos (poemas, can??es, tirinhas, textos de tradi??o oral, dentre outros), com autonomia.? E ?valorizar os textos de tradi??o oral, reconhecendo-os como manifesta??es culturais?- Brasil (2012, p, 35.).
BRASIL. Pacto Nacional pela Alfabetiza??o na Idade Certa: Curr?culo na Alfabetiza??o: Alfabetiza??o: concep??es e princ?pios. Ano 1: unidade 1. Minist?rio da Educa??o, Secretaria de Educa??o B?sica, Diretoria de Apoio ? Gest?o Educacional. Bras?lia: MEC, SEB, 2012.
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? importante que o professor, conhe?a os direitos de aprendizagem dos alunos que est?o contemplados em sua pr?tica na sala de aula, para que ao final de cada etapa seja concretizado o trabalho desenvolvido com os alunos no processo de aprendizagem. Eles est?o disponibilizados no s?tio: MEC: Destaques e Documentos Informativos: Pacto Nacional pela Alfabetiza??o na Idade Certa. Dispon?vel em: <http://pacto.mec.gov.br>. Acesso em: 10 de jul. 2013, e depois clique em "Cadernos de Forma??o".
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Essa aula tem como finalidade desenvolver uma proposta de trabalho, reflex?o e pr?tica relacionada ao programa da TV Escola - S?rie: LETRA VIVA - PGM. 6: LEITURA TAMB?M ? COISA DE CRIAN?A.
Fonte: S?tio: ?TV Escola. S?rie Letra Viva. Leitura tamb?m ? coisa de crian?a?. Dispon?vel em: <http://tvescola.mec.gov.br/index.php?option=com_zoo&view=item&item_id=4275>. Acesso em 06 de jun. 2013.
De acordo com o v?deo, o trabalho de leitura planejado d? ?s crian?as a oportunidade de mergulharem na diversidade de textos que existem no mundo. Dessa forma, elas adquirem saberes que ultrapassam a experi?ncia de leitura e ao mesmo tempo v?o aprendendo os diferentes usos de linguagem. Portanto, ? importante que, durante o processo de alfabetiza??o as atividades realizadas pelas crian?as sejam significativas e contextualizadas. Nesse sentido, essa aula possibilita aos alunos realizarem um projeto coletivo, na qual haja o envolvimento de todos, estimulando a integra??o e a pesquisa em v?rias fontes, al?m de poder aprender de forma din?mica ao permitir a troca de experi?ncia entre os alunos.
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1? Atividade - Aproximadamente 60 minutos.
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Professor, para a presente aula, voc? dever? organizar os alunos em roda de conversa e estabelecer um di?logo a respeito do que eles sabem sobre lendas e mitos e tradi??o oral. O di?logo e a roda de conversa ? um espa?o privilegiado de troca de ideias, e deve sempre, ser utilizado pelo professor, lembrando que ? fundamental oferecer a oportunidade de participa??o para todos os alunos e valorizar a sua fala. A aula dever? ser desenvolvida a partir dos conhecimentos pr?vios da turma, e amplia??o das informa??es dos alunos acerca das lendas e mitos do Folclore Brasileiro.
Fa?a perguntas como:
- Quem gosta de ouvir hist?rias?
- Todas as hist?rias s?o reais?
- Se n?o s?o reais, por que s?o contadas?
- Algu?m sabe me dizer o que ? uma lenda? E o que s?o mitos?
- Que lendas e mitos voc?s conhecem?
- Quem sabe o que ? folclore?
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Depois desse levantamento dos conhecimentos pr?vios dos alunos e in?cio de conversa sobre o tema, informe os alunos dos conceitos de folclore, lendas e mitos.
Explique sua origem, fale com eles sobre as festas folcl?ricas e sua import?ncia para a preserva??o e resgate da cultura popular e suas manifesta??es.
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O que ? Folclore?
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Podemos definir o folclore como um conjunto de mitos e lendas que as pessoas passam de gera??o para gera??o. Muitos nascem da pura imagina??o das pessoas, principalmente dos moradores das regi?es do interior do Brasil. Muitas destas hist?rias foram criadas para passar mensagens importantes ou apenas para assustar as pessoas. O folclore pode ser dividido em lendas e mitos. Muitos deles deram origem ? festas populares, que ocorrem pelos quatro cantos do pa?s.
As lendas s?o est?rias contadas por pessoas e transmitidas oralmente atrav?s dos tempos. Misturam fatos reais e hist?ricos com acontecimentos que s?o frutos da fantasia. As lendas procuraram dar explica??o a acontecimentos misteriosos ou sobrenaturais.
Os mitos s?o narrativas que possuem um forte componente simb?lico. Como os povos da antiguidade n?o conseguiam explicar os fen?menos da natureza, atrav?s de explica??es cient?ficas, criavam mitos com este objetivo: dar sentido as coisas do mundo. Os mitos tamb?m serviam como uma forma de passar conhecimentos e alertar as pessoas sobre perigos ou defeitos e qualidades do ser humano. Deuses, her?is e personagens sobrenaturais se misturam com fatos da realidade para dar sentido ? vida e ao mundo.
O Dia do Folclore ? comemorado no Brasil, no dia 22 de agosto.
Fonte: <http://www.suapesquisa.com/folclorebrasileiro/folclore.htm>. Acesso em: 02 de ago. 2013.
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Se a sua escola faz parte do Projeto UCA, solicite que os alunos utilizem seus laptops para acessarem o site Google, por meio do programa Mozilla Firefox (Metasys > Favoritos > Navegador de Internet) para pesquisarem ?imagens de lendas e mitos?. Deixe que acessem as imagens que acharem mais interessantes. Depois pe?a ? eles que acessem o s?tio ?Folclore Brasileiro em anima??o?. Dispon?vel em: <http://www.youtube.com/watch?v=eCLPV-uc5sw>. Acesso em: 01 de ago. 2013. Esse v?deo apresenta em 2 horas e 40 minutos caracter?sticas e imagens de alguns personagens do Folclore Brasileiro, como: Curupira, Saci, Caipora, Iara, Mula Sem Cabe?a, Boto, Boitat?, entre outros. Caso sua escola n?o possua os laptops, projete o v?deo em data show ou TV ou leve os alunos ao Laborat?rio de Inform?tica, para que possam pesquisar as imagens e ver o v?deo. Depois, solicite que registrem no caderno o que entenderam sobre ?Folclore? e fa?am uma ilustra??o.
Apresente aos alunos as dez lendas abaixo, ou escolha outras e fale para eles, superficialmente, sobre seus personagens. Mostre a figura de cada um deles.
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Curupira
Fonte da imagem dispon?vel em: <http://www.ensinar-aprender.com.br/2011/07/desenhos-coloridos-de-folclore.html>. Acesso em: 02 de ago. 2013.
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? um Mito do Brasil que os ?ndios j? conheciam desde a ?poca do descobrimento. ?ndios e Jesu?tas o chamavam de Cai?ara, o protetor da ca?a e das matas.
? um an?o de Cabelos Vermelhos com Pelo e Dentes verdes. Como protetor das ?rvores e dos Animais, costuma punir o os agressores da Natureza e o ca?ador que mate por prazer. ? muito poderoso e forte.
Seus p?s voltados para tr?s serve para despistar os ca?adores, deixando-os sempre a seguir rastros falsos. Quem o v?, perde totalmente o rumo, e n?o sabe mais achar o caminho de volta. ? imposs?vel captur?-lo. Para atrair suas v?timas, ele, ?s vezes chama as pessoas com gritos que imitam a voz humana. ? tamb?m chamado de Pai ou M?e-do-Mato, Caipora e Caapora. Para os ?ndios Guaranis ele ? o Dem?nio da Floresta. ?s vezes ? visto montando um Porco do Mato.
Uma carta do Padre Anchieta datada de 1560, dizia: "Aqui h? certos dem?nios, a que os ?ndios chamam Curupira, que os atacam muitas vezes no mato, dando-lhes a?oites e ferindo-os bastante". Os ?ndios, para lhe agradar, deixavam nas clareiras, penas, esteiras e cobertores.
De acordo com a cren?a, ao entrar na mata, a pessoa deve levar um Rolo de Fumo para agrad?-lo, no caso de cruzar com Ele.
Nomes comuns: Caipora, Curupira, Pai do Mato, M?e do Mato, Cai?ara, Caapora, Anhanga, etc.
Origem Prov?vel: ? oriundo da Mitologia Tupi, e os primeiros relatos s?o da Regi?o Sudeste, datando da ?poca do descobrimento, depois tornou-se comum em todo Pa?s, sendo junto com o Saci, os campe?es de popularidade. Entre os Tupis-Guaranis, existia outra variedade de Caipora, chamada Anhanga, um ser maligno que causava doen?as ou matava os ?ndios. Existem entidades semelhantes entre quase todos os ind?genas das Am?ricas Latina e Central. Em El Salvador, El Cipit?o, ? um esp?rito tanto da floresta quanto urbano, que tamb?m tem os mesmos atributos do Caipora. Ou seja, p?s invertidos, capacidade de desorientar as pessoas, etc. Mas, este El Cipit?o, gosta mesmo ? de seduzir as mulheres.
Conforme a regi?o, ele pode ser uma mulher de uma perna s? que anda pulando, ou uma crian?a de um p? s?, redondo, ou um homem gigante montado num porco do mato, e seguido por um cachorro chamado Papa-mel.
Tamb?m, dizem que ele tem o poder de ressuscitar animais mortos e que ele ? o pai do moleque Saci Perer?.
H? uma vers?o que diz que o Caipora, como castigo, transforma os filhos e mulher do ca?ador mau, em ca?a, para que este os mate sem saber.
Fonte: ?S?tio: Arte Educa??o?. Dispon?vel em: < http://www.arteducacao.pro.br/Cultura/lendas.htm>. Acesso em: 02 de ago. 2013.
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Fonte da imagem dispon?vel em: <http://mundinhodacrianca.blogspot.com.br/2009/08/lendas-folcloricas_6496.htm>. Acesso em: 02 de ago. 2013.
? um Monstro com olhos de fogo, enormes, de dia ? quase cego, ? noite v? tudo. Diz a lenda que o Boitat? era uma esp?cie de cobra e foi o ?nico sobrevivente de um grande dil?vio que cobriu a terra. Para escapar ele entrou num buraco e l? ficou no escuro, assim, seus olhos cresceram.
Desde ent?o anda pelos campos em busca de restos de animais. Algumas vezes, assume a forma de uma cobra com os olhos flamejantes do tamanho de sua cabe?a e persegue os viajantes noturnos. ?s vezes ele ? visto como um facho cintilante de fogo correndo de um lado para outro da mata. No Nordeste do Brasil ? chamado de "Cumadre Ful?zinha". Para os ?ndios ele ? "Mba?-Tata", ou Coisa de Fogo, e mora no fundo dos rios.
Dizem ainda que ele ? o esp?rito de gente ruim ou almas penadas, e por onde passa, vai tocando fogo nos campos. Outros dizem que ele protege as matas contra inc?ndios.
A ci?ncia diz que existe um fen?meno chamado Fogo-f?tuo, que s?o os gases inflam?veis que emanam dos p?ntanos, sepulturas e carca?as de grandes animais mortos, e que visto de longe parecem grandes tochas em movimento.
Nomes comuns: No Sul; Baitat?, Batat?, Bitat? (S?o Paulo). No Nordeste; Batat?o e Biatat? (Bahia). Entre os ?ndios; Mba?-Tata.
Origem Prov?vel: ? de origem Ind?gena. Em 1560, o Padre Anchieta j? relatava a presen?a desse mito. Dizia que entre os ?ndios era a mais tem?vel assombra??o. J? os negros africanos, tamb?m trouxeram o mito de um ser que habitava as ?guas profundas, e que sa?a a noite para ca?ar, seu nome era Biatat?.
? um mito que sofre grandes modifica??es conforme a regi?o. Em algumas regi?es, por exemplo, ele ? uma esp?cie de g?nio protetor das florestas contra as queimadas. J? em outras, ele ? causador dos inc?ndios na mata. A vers?o do dil?vio teve origem no Rio Grande o Sul.
Uma vers?o conta que seus olhos cresceram para melhor se adaptar ? escurid?o da caverna onde ficou preso ap?s o dil?vio, outra vers?o, conta que ele, procura restos de animais mortos e come apenas seus olhos, absorvendo a luz e o volume dos mesmos, raz?o pela qual tem os olhos t?o grandes e incandescentes.
Fonte: S?tio: ?Arte Educa??o?. Dispon?vel em: <http://www.arteducacao.pro.br/Cultura/lendas.htm>. Acesso em: 02 de ago. 2013.
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Fonte da imagem dispon?vel em: <http://mundinhodacrianca.blogspot.com.br/2009/08/lendas-folcloricas_6496.htm>. Acesso em: 02 de ago. 2013.
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Nos pequenos povoados ou cidades, onde existam casas rodeando uma igreja, em noites escuras, pode haver apari??es da Mula-Sem-Cabe?a. Tamb?m se algu?m passar correndo diante de uma cruz ? meia-noite, ela aparece. Dizem que ? uma mulher que namorou um padre e foi amaldi?oada. Toda passagem de quinta para sexta feira ela vai numa encruzilhada e ali se transforma na besta.
Ent?o, ela vai percorrer sete povoados, ao longo daquela noite, e se encontrar algu?m chupa seus olhos, unhas e dedos. Apesar do nome, Mula-Sem-Cabe?a, na verdade, de acordo com quem j? a viu, ela aparece como um animal inteiro, forte, lan?ando fogo pelas narinas e boca, onde tem freios de ferro.
Nas noites que ela sai, ouve-se seu galope, acompanhado de longos relinchos. ?s vezes, parece chorar como se fosse uma pessoa. Ao ver a Mula, deve-se deitar de bru?os no ch?o e esconder Unhas e Dentes para n?o ser atacado.
Se algu?m, com muita coragem, tirar os freios de sua boca, o encanto ser? desfeito e a Mula-Sem-Cabe?a, voltar? a ser gente, ficando livre da maldi??o que a castiga, para sempre
Nomes comuns: Burrinha do Padre, Burrinha, Mula Preta, Cavalo-sem-cabe?a, Padre-sem-cabe?a, Malora (M?xico).
Origem Prov?vel: ? um mito que j? existia no Brasil col?nia. Apesar de ser comum em todo Brasil, variando um pouco entre as regi?es, ? um mito muito forte entre Goi?s e Mato Grosso. Mesmo assim n?o ? exclusivo do Brasil, existindo vers?es muito semelhantes em alguns pa?ses Hisp?nicos.
Conforme a regi?o, a forma de quebrar o encanto da Mula, pode variar. H? casos onde para evitar que sua amante pegue a maldi??o, o padre deve excomung?-la antes de celebrar a missa. Tamb?m, basta um leve ferimento feito com alfinete ou outro objeto, o importante ? que saia sangue, para que o encanto se quebre. Assim, a Mula se transforma outra vez em mulher e aparece completamente nua. Em Santa Catarina, para saber se uma mulher ? amante do Padre, lan?a-se ao fogo um ovo enrolado em fita com o nome dela, e se o ovo cozer e a fita n?o queimar, ela ?.
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? importante notar que tamb?m, algumas vezes, o pr?prio Padre ? que ? amaldi?oado. Nesse caso ele vira um Padre-sem-Cabe?a, e sai assustando as pessoas, ora a p?, ora montado em um cavalo do outro mundo. H? uma lenda Norte Americana, O Cavaleiro sem Cabe?a, que lembra muito esta varia??o.
Algumas vezes a Mula, pode ser um animal negro com a marca de uma cruz branca gravada no pelo. Pode ou n?o ter cabe?a, mas o que se sabe de concreto ? que a Mula ? mesmo uma amante de Padre.
Fonte: S?tio: ?Arte Educa??o?. Dispon?vel em: <http://www.arteducacao.pro.br/Cultura/lendas.htm>. Acesso em: 02 de ago. 2013.
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Iara
Fonte da imagem dispon?vel em: <http://www.infoescola.com/folclore/iara/>. Acesso em: 02 de ago. 2013.
Os cronistas dos s?culos XVI e XVII registraram essa hist?ria. No princ?pio, o personagem era masculino e chamava-se Ipupiara, homem peixe que devorava pescadores e os levava para o fundo do rio. No s?culo XVIII, Ipupiara vira a sedutora sereia Uiara ou Iara. Todo pescador brasileiro, de ?gua doce ou salgada, conta hist?rias de mo?os que cederam aos encantos da bela Uiara e terminaram afogados de paix?o. Ela deixa sua casa no fundo das ?guas no fim da tarde. Surge magn?fica ? flor das ?guas: metade mulher, metade peixe, cabelos longos enfeitados de flores vermelhas. Por vezes, ela assume a forma humana e sai em busca de v?timas.
Quando a M?e das ?guas canta, hipnotiza os pescadores. Um deles foi o ?ndio Tapuia. Certa vez, pescando, Ele viu a deusa, linda, surgir das ?guas. Resistiu. N?o saiu da canoa, remou r?pido at? a margem e foi se esconder na aldeia. Mas enfeiti?ado pelos olhos e ouvidos n?o conseguia esquecer a voz de Uiara. Numa tarde, quase morto de saudade, fugiu da aldeia e remou na sua canoa rio abaixo.
Uiara j? o esperava cantando a m?sica das n?pcias. Tapuia se jogou no rio e sumiu num mergulho, carregado pelas m?os da noiva. Uns dizem que naquela noite houve festa no ch?o das ?guas e que foram felizes para sempre. Outros dizem que na semana seguinte a insaci?vel Uiara voltou para levar outra v?tima.
Origem: Europ?ia com vers?es dos Ind?genas, da Amaz?nia.
Fonte: S?tio: ?Arte Educa??o?. Dispon?vel em: <http://www.arteducacao.pro.br/Cultura/lendas.htm>. Acesso em: 02 de ago. 2013.
Cobra Grande
Fonte da imagem dispon?vel em: <http://www.portalsaofrancisco.com.br/alfa/literatura-infantil-lendas-e-mitos-do-folclore/a-lenda-da-cobra-grande.php>. Acesso em: 02 de ago. 2013.
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? uma das mais conhecidas lendas do folclore amaz?nico. Conta a lenda que em numa tribo ind?gena da Amaz?nia, uma ?ndia, gr?vida da Boiuna (Cobra-grande, Sucuri), deu ? luz a duas crian?as g?meas que na verdade eram Cobras. Um menino, que recebeu o nome de Honorato ou Nonato, e uma menina, chamada de Maria. Para ficar livre dos filhos, a m?e jogou as duas crian?as no rio. L? no rio eles, como Cobras, se criaram. Honorato era Bom, mas sua irm? era muito perversa. Prejudicava os outros animais e tamb?m ?s pessoas.
Eram tantas as maldades praticadas por ela que Honorato acabou por mat?-la para p?r fim ?s suas perversidades. Honorato, em algumas noites de luar, perdia o seu encanto e adquiria a forma humana transformando-se em um belo rapaz, deixando as ?guas para levar uma vida normal na terra.
Para que se quebrasse o encanto de Honorato era preciso que algu?m tivesse muita coragem para derramar leite na boca da enorme cobra, e fazer um ferimento na cabe?a at? sair sangue. Ningu?m tinha coragem de enfrentar o enorme monstro.
At? que um dia um soldado de Camet? (munic?pio do Par?) conseguiu libertar Honorato da maldi??o. Ele deixou de ser cobra d'?gua para viver na terra com sua fam?lia.
Origem: Mito da regi?o Norte do Brasil, Par? e Amazonas.
Fonte: S?tio: ?Arte Educa??o?. Dispon?vel em: <http://www.arteducacao.pro.br/Cultura/lendas.htm>. Acesso em: 02 de ago. 2013.
Vit?ria R?gia
Fonte da imagem dispon?vel em: <http://httpwwwmyblogblogspotcomnvr-nah.blogspot.com.br/2012_08_01_archive.html>. Acesso em: 02 de ago. 2013.
Os paj?s tupis-guaranis, contavam que, no come?o do mundo, toda vez que a Lua se escondia no horizonte, parecendo descer por tr?s das serras, ia viver com suas virgens prediletas. Diziam ainda que se a Lua gostava de uma jovem, a transformava em estrela do C?u. Nai?, filha de um chefe e princesa da tribo, ficou impressionada com a hist?ria. Ent?o, ? noite, quando todos dormiam e a Lua andava pelo c?u, Ela querendo ser transformada em estrela, subia as colinas e perseguia a Lua na esperan?a que esta a visse.
E assim fazia todas as noites, durante muito tempo. Mas a Lua parecia n?o not?-la e dava para ouvir seus solu?os de tristeza ao longe. Em uma noite, a ?ndia viu, nas ?guas l?mpidas de um lago, a figura da lua. A pobre mo?a, imaginando que a lua havia chegado para busc?-la, se atirou nas ?guas profundas do lago e nunca mais foi vista.
A lua para recompensar o sacrif?cio da bela jovem, e resolveu transform?-la em uma estrela diferente, daquelas que brilham no c?u. Transformou-a ent?o numa "Estrela das ?guas", que ? a planta Vit?ria R?gia. Assim, nasceu uma planta cujas flores perfumadas e brancas s? abrem ? noite, e ao nascer do sol ficam rosadas.
Origem: Ind?gena. Para eles assim nasceu a Vit?ria R?gia.
Fonte: S?tio: ?Arte Educa??o?. Dispon?vel em: <http://www.arteducacao.pro.br/Cultura/lendas.htm>. Acesso em: 02 de ago. 2013.
Saci Perer?
Fonte da imagem dispon?vel em <http://mundinhodacrianca.blogspot.com.br/2009/08/lendas-folcloricas_6496.htm>. Acesso em: 02 de ago. 2013.
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A Lenda do Saci data do fim do s?culo XVIII. Durante a escravid?o, as amas-secas e os caboclos-velhos assustavam as crian?as com os relatos das travessuras dele. Seu nome no Brasil ? origem Tupi Guarani. Em muitas regi?es do Brasil, o Saci ? considerado um ser brincalh?o enquanto que em outros lugares ele ? visto como um ser maligno.
? uma crian?a, um negrinho de uma perna s? que fuma um cachimbo e usa na cabe?a uma carapu?a vermelha que lhe d? poderes m?gicos, como o de desaparecer e aparecer onde quiser. Existem 3 tipos de Sacis: O Perer?, que ? pretinho, O Trique, moreno e brincalh?o e o Sa?ur?, que tem olhos vermelhos. Ele tamb?m se transforma numa ave chamada Matiaper? cujo assobio melanc?lico dificilmente se sabe de onde vem.
Ele adora fazer pequenas travessuras, como esconder brinquedos, soltar animais dos currais, derramar sal nas cozinhas, fazer tran?as nas crinas dos cavalos, etc. Diz a cren?a popular que dentro de todo redemoinho de vento existe um Saci. Ele n?o atravessa c?rregos nem riachos. Algu?m perseguido por ele deve jogar cordas com n?s em sem caminho que ele vai parar para desatar os n?s, deixando que a pessoa fuja.
Diz a lenda que, se algu?m jogar dentro do redemoinho um ros?rio de mato bento ou uma peneira, pode captur?-lo, e se conseguir sua carapu?a, ser? recompensado com a realiza??o de um desejo.
Nomes comuns: Saci Perer?, Saci Trique, Sa?ur?, Matimperer?, Matintaperera, etc.
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Origem Prov?vel: Os primeiros relatos s?o da Regi?o Sudeste, datando do S?culo XIX, em Minas e S?o Paulo, mas em Portugal h? relatos de uma entidade semelhante. Este mito n?o existia no Brasil Colonial.
Entre os Tupinamb?s, uma ave chamada Matintaperera, com o tempo, passou a se chamar Saci-Perer?, e deixou de ser ave para se tornar um caboclinho preto de uma s? perna, que aparecia aos viajantes perdidos nas matas.
Tamb?m de acordo com a regi?o, ele sofre algumas modifica??es:
Por exemplo, dizem que ele tem as m?os furadas no centro, e que sua maior divers?o ? jogar uma brasa para o alto para que esta atravesse os furos. Outros dizem que ele faz isso com uma moeda.
H? uma vers?o que diz que o Caipora, ? seu Pai.
Dizem tamb?m que ele, na verdade eles, um bando de Sacis, costuma se reunir ? noite para planejarem as travessuras que v?o fazer.
Ele tem o poder de se transformar no que quiser. Assim, ora aparece acompanhado de uma horr?vel megera, ora sozinho, ora como uma ave.
Fonte: S?tio: ?Arte Educa??o?. Dispon?vel em: <http://www.arteducacao.pro.br/Cultura/lendas.htm>. Acesso em: 02 de ago. 2013.
O Negrinho do Pastoreio
Fonte da imagem dispon?vel em: <http://mundinhodacrianca.blogspot.com.br/2009/08/lendas-folcloricas_6496.htm>. Acesso em: 02 de ago. 2013.
O Negrinho do Pastoreio ? uma lenda meio africana meio crist?. Muito contada no final do s?culo passado pelos brasileiros que defendiam o fim da escravid?o. ? muito popular no sul do Brasil.
Nos tempos da escravid?o, havia um estancieiro malvado com negros e pe?es. Num dia de inverno, fazia frio de rachar e o fazendeiro mandou que um menino negro de quatorze anos fosse pastorear cavalos e potros rec?m-comprados. No final do tarde, quando o menino voltou, o estancieiro disse que faltava um cavalo baio. Pegou o chicote e deu uma surra t?o grande no menino que ele ficou sangrando. ??Voc? vai me dar conta do baio, ou ver? o que acontece??, disse o malvado patr?o. Aflito, ele foi ? procura do animal. Em pouco tempo, achou ele pastando. La?ou-o, mas a corda se partiu e o cavalo fugiu de novo.
Na volta ? est?ncia, o patr?o, ainda mais irritado, espancou o garoto e o amarrou nu, sobre um formigueiro. No dia seguinte, quando ele foi ver o estado de sua v?tima, tomou um susto. O menino estava l?, mas de p?, com a pele lisa, sem nenhuma marca das chicotadas. Ao lado dele, a Virgem Nossa Senhora, e mais adiante o baio e os outros cavalos. O estancieiro se jogou no ch?o pedindo perd?o, mas o negrinho nada respondeu. Apenas beijou a m?o da Santa, montou no baio e partiu conduzindo a tropilha.
Origem: Fim do S?culo XIX, Rio Grande do Sul.
Fonte: S?tio: ?Arte Educa??o?. Dispon?vel em: <http://www.arteducacao.pro.br/Cultura/lendas.htm>. Acesso em: 02 de ago. 2013.
Papa Figo
Fonte da imagem dispon?vel em: <http://educacao-ale.blogspot.com.br/2010/08/lendas-brasileiras.html>. Acesso em: 02 de ago. 2013.
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O Papa Figo, ao contr?rio dos outros mitos, n?o tem apar?ncia extraordin?ria. Parece mais com uma pessoa comum. Outras vezes, pode parecer com um velho esquisito que carrega um grande saco ?s costas.
Na verdade, ele mesmo pouco aparece. Prefere mandar seus ajudantes em busca de suas v?timas. Os ajudantes por sua vez, usam de todos os artif?cios para atrair as v?timas, todas as crian?as, claro, tais como; distribuir presentes, doces, dinheiro, brinquedos ou comida. Eles agem em qualquer lugar p?blico ou em portas de escolas, parques, ou mesmo locais desertos.
Depois de atrair as v?timas, estas s?o levadas para o verdadeiro Papa Figo, um sujeito estranho, que sofre de uma doen?a rara e sem cura. Um sintoma dessa doen?a seria o crescimento anormal de suas orelhas.
Diz a lenda, que para aliviar os sintomas dessa terr?vel doen?a ou maldi??o, o Papa Figo, precisa se alimentar do F?gado de uma crian?a. Feito a extra??o do f?gado, eles costumam deixar junto com a v?tima, uma grande quantia em dinheiro, que ? para o enterro e tamb?m para compensar a fam?lia.
Origem: Mito muito comum em todo meio rural. Acredita-se que a inten??o do conto era para alertar as crian?as para o contato com estranhos, como no conto de Chapeuzinho Vermelho.
Fonte: S?tio: ?Arte Educa??o?.Dispon?vel em: <http://www.arteducacao.pro.br/Cultura/lendas.htm>. Acesso em: 02 de ago. 2013.
Boto
Fonte da imagem dispon?vel em: <http://www.zun.com.br/lendas-folcloricas-brasileiras/>. Acesso em: 02 de ago. 2013.
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Um boto cor de rosa sai dos rios nas noites de festa junina. Com um poder especial, consegue se transformar num lindo jovem vestido com roupa social branca. Ele usa um chap?u branco para encobrir o rosto e disfar?ar o nariz grande. Com seu jeito galanteador e falante, o boto aproxima-se das jovens desacompanhadas, seduzindo-as. Logo ap?s, consegue convencer as mulheres para um passeio no fundo do rio, local onde costuma engravid?-las. Na manh? seguinte volta a se transformar no boto.
Na cultura popular, a lenda do boto era usada para justificar a ocorr?ncia de uma gravidez fora do casamento. Ainda nos dias atuais, principalmente na regi?o amaz?nica, costuma-se dizer que uma crian?a ? filha do boto, quando n?o se sabe quem ? o pai.
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Origem: A lenda do boto tem sua origem na regi?o amaz?nica (Norte do Brasil). Ainda hoje ? muito popular na regi?o e faz parte do folclore amaz?nico e brasileiro.
Fonte: Dispon?vel em: <http://www.suapesquisa.com/folclorebrasileiro/lenda_boto.htm>. Acesso em: 02 de ago. 2013.
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Pesquisando sobre as lendas
Professor, depois de apresentar os personagens das lendas e suas imagens, divida a turma em duplas ou trios, dependendo do n?mero de alunos em sua turma e ofere?a uma lenda para cada grupo de alunos, isso deve ser feito por sorteio para n?o gerar conflitos.
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Com a ajuda de seus pais ou de outros familiares, pesquise sobre a lenda destinada ao seu grupo e traga para a pr?xima atividade na sala de aula todo o material recolhido:
Seja criativo para encontrar figuras que t?m rela??o com a lenda, usadas no seu cotidiano. |
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2? Atividade - Aproximadamente 60 minutos.
Socializando imagens e confeccionando cartazes
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Divida a turma em grupos de acordo com a divis?o das lendas.
Deixe que os colegas socializem seu material.
Distribua em cada grupo um peda?o de papel Kraft ou uma cartolina.
Instrua os alunos a confeccionarem um cartaz colando as figuras trazidas por eles.
Eles devem selecionar figuras que lembrem situa??es da lenda, que sejam capazes de associar imagens atuais com a hist?ria. Devem tamb?m usar imagens dos fen?menos naturais explicados por essas lendas ou mitos relacionados a elas.
D? a eles a oportunidade de terminarem o trabalho em casa.
Explique que na pr?xima atividade eles dever?o contar aos colegas a lenda, a partir do cartaz produzido por eles.
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3? Atividade - Aproximadamente 60 minutos.
Recontando as lendas
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Professor, monte um painel com os cartazes confeccionados pelos alunos.
Cada grupo deve ficar perto do seu cartaz e contar aos colegas sobre a sua lenda, a partir das imagens escolhidas e coladas.
Professor, os alunos se desenvolvem quando t?m a oportunidade e autonomia para trabalhar com os outros colegas e confrontaremos ideias, mas isso s? acontece quando h? participa??o e envolvimento de todos. Nessa idade, os alunos ainda n?o sabem como se comportar muito bem com trabalhos em grupo e muitas vezes, alguns alunos querem dominar os outros. Portanto, fique alerta para que isso n?o aconte?a de forma negativa e prejudicial. Ajude a solucionar os conflitos e explique que as atividades propostas devem ser realizadas por todos e que uns devem ajudar os outros. Que ningu?m deve fazer a tarefa pelo outro, pois todos devem participar do processo. Alguns alunos s?o mais desinibidos e t?m o h?bito de tomar a frente e falar antes dos demais colegas. Solicite, portanto, que todos falem para que os mais t?midos possam ter a oportunidade de se desenvolverem, mas, n?o os deixe sentirem pressionados.
Instrua os alunos a falarem com voz clara, em tom alto, que seja poss?vel todos ouvirem, mas, sem gritarem.
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Avaliando
Professor, esta etapa do trabalho tamb?m ? muito importante, pois vai possibilitar desenvolver a consci?ncia critica, mas respeitando o colega.
Solicite que um grupo avalie a apresenta??o do outro, para isso devem observar:
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Reescrevendo uma lenda: produzindo texto: depois de recontar as lendas ? a hora do registro.
Essa atividade consiste na escrita espont?nea da lenda contada pelo grupo ou da lenda que mais chamou a aten??o do aluno.
A escrita espont?nea deve fazer parte do cotidiano dos alunos em processo de alfabetiza??o. Essa aula ? uma ?tima oportunidade para relatarem a hist?ria e aproximarem-se da escrita convencional depois da experi?ncia com o texto, pois, dessa forma, o contexto se torna bastante significativo para ele.
Quando uma atividade ? vivenciada pelo grupo o momento do relato se torna bem rico, pois ele vai adquirindo maior riqueza de detalhes e sequ?ncia dos fatos. Quando o aluno registra o que ele vivenciou, sua escrita retrata um significado maior e ? estimulado a escrever de forma mais natural.
Proponha aos alunos que escrevam em detalhes as caracter?sticas do personagem da lenda escolhida por ele.
Instrua-os a n?o se esquecerem de escrever em par?grafos e pontuar o texto corretamente.
Fa?a a corre??o individual e solicite a reescrita, caso necessite.
Professor, durante a execu??o dos trabalhos realizados pelos alunos cabe a voc?, de acordo com a sua realidade e da escola, utilizar recursos tecnol?gicos, como m?quina fotogr?fica, filmadora e tablet, para registrar por meio de fotos e v?deos e construir um mural ou edi??o de filme para ser divulgado para toda a comunidade escolar.
Se poss?vel, monte um painel com os cartazes confeccionados pelos alunos, em um dos corredores da escola, para que os outros alunos tenham a oportunidade de os apreciarem.
Os s?tios abaixo apresentam desenhos infantis das lendas. Se optar em passar para seus alunos, voc? deve explicar novamente que os personagens das lendas n?o s?o reais, pois alguns podem ficar com medo das imagens.
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S?tio: ?A Mula sem Cabe?a ? Folclore Brasileiro?. Dispon?vel em: <http://www.youtube.com/watch?v=ISbgmHTG6DE&list=PL243n6LfW7kO6u-AV38hPJTUIqZm9tUlQ>. Acesso em: 02 de ago. 2013.
S?tio: ?Saci Perer?". Dispon?vel em: <http://www.youtube.com/watch?v=glijisrBrlc>. Acesso em: 02 de ago. 2013.
S?tio: ?O Boto Cor de Rosa?. Dispon?vel em: <http://www.youtube.com/watch?v=th42e-bkN30>. Acesso em: 02 de ago. 2013.
S?tio: ?O Curupira {desenho}? dispon?vel em: <http://www.youtube.com/watch?v=A4hg8p0TWLo >. Acesso em: 02 de ago. 2013.
S?tio: ?Boitat??. Dispon?vel em: <http://www.youtube.com/watch?v=YS5li382xB4>. Acesso em: 02 de ago. 2013.
? fundamental fazer registros sobre a participa??o dos alunos e observar se eles est?o expondo suas opini?es e ideias. Essa observa??o possibilitar? planejar as interven??es necess?rias para o avan?o da aprendizagem dos alunos. Mesmo os alunos mais t?midos, que t?m dificuldades em falar em p?blico devem participar de todo o processo e precisam ser solicitados e ao mesmo tempo ajudados. Insista com eles, sem exagero ou press?o, a participarem dos coment?rios orais e a fazerem coment?rios orais e a reproduzirem as caracter?sticas dos personagens das lendas do jeito que conseguirem.
Analise a participa??o de todos os alunos em todo o processo, deste a participa??o na roda de conversa at? a reescrita da lenda. Perceba se eles compreenderam os conceitos de folclore, lendas e mitos. Observe se os alunos est?o participando das discuss?es, pesquisaram e trouxeram de casa ilustra??es e gravuras sobre a lenda determinada. Analise se organizaram as apresenta??es para recontar as lendas, a partir das imagens dos cartazes e se desenvolveram ou melhoraram a autonomia de falar em p?blico e de escrita. Para tanto, fa?a registros individuais dos alunos. Avalie seus avan?os e confirme o dom?nio da leitura e da escrita.