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Potenciação e radiciação utilizando a calculadora científica.

Raquel Fernandes Gonçalves Machado

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UBERLANDIA - MG

Universidade Federal de Uberlândia

Edilamar Ferreira

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UBERLANDIA - MG

ESC DE EDUCACAO BASICA

Antomar Araújo Ferreira

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ESC DE EDUCACAO BASICA

Marcia Aparecida Mendes

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ESC DE EDUCACAO BASICA

Maísa Gonçalves da Silva

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ESC DE EDUCACAO BASICA

Gislaine Saraiva

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ESC DE EDUCACAO BASICA

Estrutura Curricular

Modalidade / Nível de Ensino Componente Curricular Tema
Ensino Fundamental Final Matemática Números e operações
Ensino Fundamental Final Matemática Cálculo
Ensino Médio Matemática Tecnologia para a matemática
Ensino Fundamental Final Matemática Radiciação

Dados da Aula

O que o aluno poderá aprender com esta aula

- Calcular potências e raízes utilizando a calculadora científica.

Duração das atividades

3 horas/aula de 50 minutos

Conhecimentos prévios trabalhados pelo professor com o aluno

- Números racionais e irracionais.
- Cálculo com radicais.
- Cálculo com potências de expoente racional não inteiro.
- Diferenciar a calculadora simples de calculadora científica.

Estratégias e recursos da aula

Professor, este trecho é para você:
“Estudos e experiências evidenciam que a calculadora é um instrumento que pode contribuir para a melhoria do ensino de matemática. A justificativa para essa visão é o fato de que ela pode ser usada como um instrumento motivador na realização de tarefas exploratórias e de investigação” (BRASIL, 1998) . Portanto, antes de qualquer coisa, reflita sobre o tema e aponte exemplos de atividades em que, de acordo com o trecho acima, a calculadora pode ser usada com recurso didático no Ensino Fundamental.

Na sala de aula, discuta com os alunos sobre o uso da calculadora e apresente os seguintes desafios ou atividades que podem ser:
a) Na calculadora de um aluno a tecla da divisão não funciona. O que deverá fazer esse aluno, quando quiser dividir um número por 0,5. Apresente argumentos matemáticos que evidenciem tal fato.

b) Na calculadora de um aluno a tecla da multiplicação não funciona. O seu professor de matemática deu como tarefa de casa a seguinte atividade: “Montar o algoritmo e dividir por 50 os números m, n, p, q, r, ... , z.” O que deverá fazer esse aluno se quiser utilizar a referida calculadora para conferir os resultados de suas operações. Apresente argumentos matemáticos que evidenciem tal fato.

Depois, mostre aos alunos que é inegável a utilidade das calculadoras em diversas profissões sempre que é necessário fazer algum tipo de cálculo. Daí sua incorporação à educação. Ressalte, no entanto, a importância de que a calculadora seja utilizada na escola como um recurso didático, assim como a régua, o compasso etc. O uso sensato da calculadora contribui para a formação de cidadão apto a intervir numa sociedade cada vez mais complexa, em que a ciência e a tecnologia se fazem cada vez mais presentes.

Em seguida, leve os alunos para o laboratório de informática e mostre as calculadoras padrão e cientifica. Mostre aos alunos que a calculadora científica apresenta algumas teclas que simplificam as notações. Por exemplo, a tecla EXP possibilita escrever números em notação científica.

Peça aos alunos que descrevam a diferença entre as duas ferramentas. Questione os alunos sobre a divisão por zero e proponha a seguinte questão: Nunca podemos dividir um número por zero. Se você fizer isso na calculadora, o que acontece? Solicite que façam os cálculos nas duas calculadoras.

Agora, chegou o momento de explorar a calculadora científica. Para isso, você já ter trabalhado em sala de aula a potenciação e a radiciação.
Peça aos alunos que introduzam o númerona calculadora e escreva o resultado que aparece no visor. Para isso, digite Questione: O que se obtém?
Questione os alunos sobre a relação que há entre o expoente e a posição da vírgula ao transformar da notação científica para a forma decimal. É esperado que os alunos respondam: Se a vírgula se deslocar para a direita, diminuirá o valor do expoente da potência de dez de tantas unidades quantas forem as casas deslocadas. Se a vírgula se deslocar para a esquerda, aumentará o valor do expoente da potência de dez de tantas unid ades quantas forem as casas deslocadas.
Em seguida, explore a calculadora padrão propondo a atividade:

Como calcular utilizando uma calculadora comum?

É esperado que os alunos respondam: Dividi-se 7,5 por 5,0 e aplicam-se as propriedades da potenciação para dividir 103538. por 10
Supondo que os alunos já desenvolveram habilidades no uso da calculadora, proponha as seguintes operações, solicitando aos alunos que primeiramente façam as operações com as potências de 10:
a) (Apresente o resultado em notação científica) 1,3x10-4 + 2,7x10-6 =

b) (Apresente o resultado em notação científica) 0,3x104 + 0,2x106 =

c) (Apresente o resultado em notação científica) 3,6x10-7 x 5x104 =

d) (Apresente o resultado em notação científica) Se a massa do átomo de oxigênio é de 2,7x10-23 g, qual é a massa de 20x1017 átomos?

Para os cálculos seguintes, proponha inicialmente que os alunos estimem um valor aproximado para as potências e para as raízes (sugira que transformem as radiciações em potências de expoentes racionais não inteiros).
e) (Apresente o resultado com aproximação até décimos) undefined
f) (Apresente o resultado com aproximação até décimos) undefined
g) (Apresente o resultado com aproximação até centésimos) undefined

h) (Apresente o resultado com aproximação até centésimos) undefined

i) (Apresente o resultado com aproximação até décimos) undefined
j) (Apresente o resultado com aproximação até décimos) undefined

Recursos Complementares

Calculadora padrão e científica usando o computador. Para isso, ao ligar o computador o aluno deve clicar em INICIAR; PROGRAMAS; ACESSÓRIOS; CALCULADORA (na opção EXIBIR alternar entre PADRÃO E CIENTÍFICA)

BIBLIOGRAFIA:

BRASIL. Ministério da Educação e do Desporto. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros curriculares nacionais: terceiro e quarto ciclos do ensino fundamental: introdução aos parâmetros curriculares nacionais. Brasília: MEC/SEF, 1998. 174 p.

Avaliação

O processo de avaliação da atividade deve ser contínuo, ou seja, durante todo o processo através de observações dos alunos, com ênfase no envolvimento com as atividade desenvolvidas pelos alunos.