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Nome próprio e comum – primeira noção - 2º ano

Autor e Co-autor(es)

Ana Letícia Lima Guedes imagem do usuário

RIO DE JANEIRO - RJ COL DE APLIC DA UNIV FED DO RIO DE JANEIRO

Lucia Fernanda da Silva

Estrutura Curricular

Modalidade / Nível de Ensino Componente Curricular Tema
Ensino Fundamental Inicial Língua Portuguesa Aspectos gramaticais

Dados da Aula

O que o aluno poderá aprender com esta aula

· Distinguir um nome próprio de um nome comum.
· Aplicar o uso da letra maiúscula no início de nomes próprios.
· Interpretar história ouvida.
· Identificar os nomes próprios que a personagem da história dava aos seus objetos.

Duração das atividades

2 aulas de 50 minutos

Conhecimentos prévios trabalhados pelo professor com o aluno

É necessário que o aluno tenha trabalhado anteriormente com um tipo de letra em que se diferencie a letra maiúscula da minúscula, seja script ou cursiva, para que possa empregar a regra da letra maiúscula no início de nomes próprios.
Isto não impede porém o trabalho de diferenciação entre nomes próprios e comuns, proposto pela aula.

Estratégias e recursos da aula

· Quadro
· Folha solta ou caderno
· Papel pardo ou 40 kg
· Livro : A velhinha que dava nome às coisas – Cynthia Rylant - Brinquebook
· Folha de atividades

AULA 1

1º momento- Lançar a frase no quadro:

                                          Menino, vem me ajudar!

                                                 ou

                                          Menina, vem me ajudar!

Perguntar à turma se daria para identificar a quem se pede ajuda.
A ideia então é trabalhar que poderia ser qualquer menino, mas não menina ou vice-versa.
Propor em seguida, uma segunda frase com a substituição do menino (ou menina), por um nome de menino (ou de menina) da turma.

                                       Mateus, vem me ajudar!

                                                ou

                                       Maria, vem me ajudar!


Levar o grupo a reconhecer que nesta frase, é possível se saber o menino ou menina da turma a quem se pede ajuda.
Classificar menino (ou menina) como um NOME COMUM que serve para nomear seres da mesma espécie. (Macedo, Walmírio- Gramática da Língua Portuguesa. Ed. Presença. Rio de Janeiro)
Classificar Mateus (ou Maria) como um NOME PRÓPRIO, reforçando a ideia de que este nome pertence ao menino (ou menina). Ele (ou ela) é dono (a) desse nome, que é próprio dele (a). (Macedo, Walmírio- Gramática da Língua Portuguesa. Ed. Presença. Rio de Janeiro)
Destacar a regra sobre o uso da letra maiúscula no início de nomes próprios.
No 2º ano, costumamos introduzir essa classificação como nome próprio e comum, a nomenclatura de substantivo é introduzida a partir do 3º ano.

2º momento:
Montar um quadro com a turma de nomes próprios para nomes comuns de seu contexto, que também pode ser registrado individualmente em folha ou caderno .

NO ME COMUM NOME PRÓPRIO *   
Time Flamengo
Revista Mônica Jovem
Professora

Ana Lúcia       



   *respostas possíveis para o exercício

Aula 2

Ler a história da Velhinha que dava nome às coisas para os alunos, explorando as ilustrações.


Sinopse
O livro conta a história de uma velhinha solitária que apelidava seus objetos pessoais como a casa, o carro, a cama e a poltrona, com nomes próprios, porque sabia que sobreviveria a eles. Até aparecer na sua porta, um cachorro a quem se apega e o desafio maior então passa ser admitir o afeto pelo animal e o desejo em criá-lo. Não vão faltar desculpas para evitá-lo e muito menos para dar-lhe um nome de fato. No final, a velhinha acaba cedendo e saindo à procura do pobre animal que fica sumido por um tempo.

Trabalhar oralmente a interpretação da história e depois apresentar questões escritas, com trecho da história.

Ex: 1- Imagine a velhinha da história e desenhe:


      2- Por que ela não recebia nenhuma carta?


      3- A velhinha adorava dar nomes às coisas.
       Complete com os nomes que ela deu para:


       a) o carro _________________


       b) a poltrona _______________


       c) a cama _________________


       d) a casa _________________

Destacar os nomes próprios que a velhinha dava aos objetos.

Recursos Complementares

Sugestões de outros títulos de livros que também podem ser explorados com este enfoque:
· A operação do tio Onofre. Uma história policial. Tatiana Belinky- Ed. Ática

· Marcelo, Martelo, marmelo e outras histórias. Ruth Rocha – Ed. Salamandra

Ambos contam a história de personagens que tinham o hábito de dar nomes aos objetos.
O primeiro livro conta a história de Talita, uma menina que tinha mania de apelidar os objetos de sua casa com nomes que rimassem.
O segundo livro narra a história de um menino que questiona a própria origem do seu nome e do nome de alguns objetos, passando a renomeá-los a partir de suas ideias.

Avaliação

Acompanhar durante a aula, a escuta da turma sobre a história e o retorno dos alunos, respondendo às questões de interpretação oral.
Realizar folhas com atividades sobre o conteúdo novo e exercícios com questões sobre a história, trabalhando com a turma a interpretação do texto adaptado e fazendo uma revisão do conteúdo gramatical: nomes próprios e comuns.

Pedir aos alunos que façam uma entrevista com alguém da família.

                                             PESQUISANDO NOMES PRÓPRIOS

1)  Escolha uma pessoa da sua família.

2) Agora, você pergunta e escreve as respostas:

    * Nome da pessoa: ____________________________________________

     a) A cidade em que nasceu: ____________________________________

     b)  O seu livro preferido: _______________________________________

     c) O país que gostaria de conhecer: ______________________________

     d) Um filme inesquecível: _______________________________________

     e) O bairro que passou a sua infância: _____________________________

     f) O monumento da cidade que  acha mais bonito: ____________________

No dia seguinte, poderá ser feita uma roda com as crianças para apresentação da pesquisa, cujas respostas serão nomes próprios.