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Qual a Relação entre a Maré, Lua e os Bebês?

 

30/04/2010

Autor e Coautor(es)
ANDREA MARQUES LEAO DOESCHER
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PRESIDENTE PRUDENTE - SP UNOESTE COLEGIO ENSINO MEDIO E PROFISSIONAL

Bruno Pagliarani Mattiazzo, Lívia Raposo Bardy e Erwin Doescher

Estrutura Curricular
Modalidade / Nível de Ensino Componente Curricular Tema
Educação de Jovens e Adultos - 2º ciclo Ciências Naturais Visões de mundo
Ensino Médio Física Universo, terra e vida
Dados da Aula
O que o aluno poderá aprender com esta aula

Nesta aula o aluno compreenderá que muitos ditos ou crenças populares utilizados no nosso cotidiano, podem ser facilmente elucidados. Nesta aula será explicado o efeito da Força de Gravitação na formação de marés, principalmente a relação Terra, Lua e Terra. Além disso, esta aula pode contribuir para aprimorar a capacidade crítica, analítica e argumentativa dos alunos relacionadas às temáticas de Física.

Duração das atividades
Aproximadamente 100 minutos, duas (2) aulas.
Conhecimentos prévios trabalhados pelo professor com o aluno

* Força.

Estratégias e recursos da aula

As estratégias utilizadas serão:

• Aula interativa;

• Aula conceitual.   

Motivação:

Sugerimos que o professor, após pedir para que os alunos formem grupos de quatro a cinco integrantes, instigue a curiosidade deles sobre o tema a ser estudado, perguntando se eles sabem o que é um dito ou uma crença popular, bem como para darem alguns exemplos.

Favoreça com que os alunos compreendam que os ditos ou crenças populares são uma sentença de caráter prático e popular, que expressa em forma sucinta, e não raramente figurativa, uma idéia ou pensamento.   

Exemplos de ditos populares: 

  • As crianças não devem passar por baixo da mesa senão não crescem mais;
  • Água mole em pedra dura, tanto bate até que fura (Fig. 1);
  • De grão em grão a galinha enche o papo;
  • Quem canta seus males espanta;
  • Nascem mais bebês nos dias de mudança de fase da Lua!   

Figura 1 – Representação da crença popular.

Imagem disponível em: http://i.olhares.com/data/big/152/1526271.jpg. Acesso em: 12 abr. 2010    

Durante a aula destaque bem a crença de que “Nascem mais bebês nos dias de mudança de fase da Lua!”, pois está será elucidada ao término da aula.   

Atividade 1

Neste momento, peça para que os grupos escrevam (escolham dentre os ditos relacionados pelo professor) uma crença popular numa folha de papel e, em seguida, peça para  que eles troquem entre si (entre os grupos) esses papéis. Com os papéis em mãos, os grupos deverão debater e formular uma explicação cientifica para as crenças populares escritas no papel. De no máximo dez (10) minutos para a realização desta análise.

Visando que os alunos não escolham ditos cujas as explicações sejam complexas, ou que envolvam temas religiosos, dentre outros que possam causar constrangimentos, sugerimos abaixo uma lista com alguns ditos populares.  

Lista de Ditos Populares:

  • Um raio num cai duas vezes no mesmo lugar;
  • Em dia de tempestade se deve esconder as tesouras e facas;
  • Espelhos atraem raios;
  • Quem passar por debaixo do arco-íris muda de sexo: o homem vira mulher, e a mulher vira homem;
  • Água mole em pedra dura, tanto bate até que fura.

Após as discussões entre o grupo, peça para que cada grupo se apresente e explique para a sala a relação cientifica que há na crença popular analisada por eles.

Sugerimos que o professor fique atento às explicações e interfira sempre que achar necessário, principalmente para esclarecer dúvidas e corrigir conceitos errôneos envolvidos nas explicações dos alunos!

Sugestão: O professor poderá apresentar os seguintes textos, sobre desmistificação de crenças populares, aos alunos:

http://www.agr.feis.unesp.br/raios.htm 

http://www.universia.com.br/materia/materia.jsp?materia=4731 

http://revistadeciframe.wordpress.com/2009/04/22/verdades-e-mentiras-sobre-as-crencas-populares/ 

http://www.mulhervirtual.com.br/ditados.htm 

Atividade 2

Na atividade anterior foram discutidas algumas crenças populares e sua devida relação com a Física. Nesta atividade iremos esclarecer, por base em um artigo, uma crença popular muito antiga sobre a Lua e o nascimento dos bebês.

Neste momento, com os alunos em grupos, o professor deverá apresentar o recurso (que se trata de um artigo) que explica a relação entre as fases da Lua e a formação de marés e nascimento de bebês, conforme postado abaixo.   

Recurso: Marés, fases principais da lua e bebê (Fig. 2)

Link do Recurso no site do Instituto de Física da UFGRS: http://www.if.ufrgs.br/~lang/Fases_da_Lua_bebes.pdf    

Figura 2 – Roteiro do artigo proposto em Recurso   

Entregue para cada grupo, o resumo do artigo proposto e promova uma leitura dinâmica deste artigo com os alunos, e sempre que o professor achar importante debater algum ponto do texto, isto deverá ser realizado e aberto para opiniões dos alunos.

Pergunte aos alunos se a crença popular que diz “Nascem mais bebês nos dias de mudança de fase da Lua!”, é válida ou não. Questione-os também se o principal motivo das marés é a Força Gravitacional da Lua ou do Sol. Favoreça com que eles concluam, com base no artigo estudado e nas discussões anteriores, que essa crença é somente uma superstição, pois a Força Gravitacional da Lua não consegue interferir nos líquidos das barrigas das mães. Já sobre a formação das marés, a principal força é a do Sol, a Lua somente é uma pequena força que ajuda com que a Força inicial aumente.   

Sugestão:

O professor poderá fazer os seguintes questionamentos aos alunos: “Se a Lei da Gravitacional Universal vale para todos os corpos do Universo, por que um lápis e uma borracha (Fig. 3), colocados sob uma mesa, não se atraem?”.   

Figura 3 – Lápis e borracha.

Imagem disponível em: http://2.bp.blogspot.com/_KEex3A9zd5E/SJhvjVAmr_I/AAAAAAAAAIk/DMLO_U-LfpA/s400/lapis_borracha_dance.jpg. Acesso em: 03 abr. 2010    

É importante que o professor incentive a discussão entre os alunos a respeito desta pergunta, bem como medie esta, favorecendo a formação da construção do saber de que, o lápis e a borracha se atraem, mas a intensidade dessa atração é muito pequena, da ordem de 10-15 N. Uma força dessa intensidade, mesmo que única, daria aos corpos uma aceleração tão pequena que seriam necessários milhares de anos para que seus efeitos fossem visíveis (1).   

 

Referências Bibliográficas

(1) - Gaspar, Alberto. Física 1º Edição. p. 182, 2008.

Recursos Complementares
Avaliação

Avalie a participação e envolvimento dos alunos nas discussões, e peça para que cada grupo pesquise cinco (3) crenças ou ditos populares (ainda não trabalhados em sala de aula) e os expliquem fisicamente na próxima aula.

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