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Vacinas

 

16/12/2009

Autor y Coautor(es)
Marina Silva Rocha
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BELO HORIZONTE - MG ESCOLA DE EDUCACAO BASICA E PROFISSIONAL DA UFMG - CENTRO PEDAGOGICO

Lízia Maria Porto Ramos

Estructura Curricular
Modalidad / Nivel de Enseñanza Disciplina Tema
Ensino Fundamental Inicial Ciências Naturais Ser humano e saúde
Datos de la Clase
O que o aluno poderá aprender com esta aula

- aprenderá como são feitas as vacinas
- como ela funciona
- iniciará nos conteúdos sobre imunidade

Duração das atividades
2 h/a
Conhecimentos prévios trabalhados pelo professor com o aluno

É necessário que os alunos já tenham conhecimentos sobre o corpo humano, alguns sistemas – sistema circulatório.

Estratégias e recursos da aula
                   
Inicie a aula conversando sobre a vacinação, por que ela é importante. Se puder, leve cartazes de campanhas de vacinação (você pode tentar consegui-los em postos de saúde).

Retirado de http://i237.photobucket.com/albums/ff84/reinaldoy/vacinapolio.jpg  acesso 09/11/2009)

Imagens retiradas de http://umdenosdois.blogspot.com/2008/08/campanha-de-vacinao-contra-rubola.html (acesso 09/11/2009)

Imagem retirada de http://www.itatiba.sp.gov.br/arquivos/cartaz_vacina_700.jpg (acesso 09/11/2009)


Pergunte às crianças quais vacinas elas se lembram de ter tomado, se elas já viram seu cartão de vacinação. Após essa conversa inicial, pergunte novamente por que a vacinação é importante.

Professor, provavelmente muitos dirão que ela serve para prevenir doenças. Pergunte então se eles sabem como as vacinas funcionam, e anote as possíveis hipóteses.

Como brincadeira, pergunte aos alunos o que aconteceria se você passasse um filme hoje, e o quisesse repeti-lo depois de alguns dias. Eles provavelmente diriam que conheciam o vídeo, e contariam a história. Converse com ele que, com as vacinas, acontece algo parecido no nosso corpo.

Atividade 1 - apresente as informações abaixo

Em 1796 Edward Jenner era um médico e cientista conceituado e estava trabalhando em uma tese: que quando uma pessoa é contaminada por uma doença, ela fica imune a ela o restante de sua vida. Por exemplo, se você pegasse varíola, você estaria protegido de pegar novamente essa doença no futuro. É dele o registro da primeira vacina.

Isso acontece porque seu corpo, quando exposto novamente ao vírus da varíola, reconhece a doença e a combate. A importância das vacinas é que elas ajudam o corpo a desenvolver a capacidade de lutar contra a doença sem deixar você muito doente. É como se elas enganassem o corpo, fazendo com que ele pense que tem a doença e reaja contra ela.

Veja abaixo as etapas desse processo, conhecido como "resposta imunológica".

1. Você toma a vacina (por gotas ou injeção). Ela contém formas fracas ou mortas do vírus ou da bactéria que causa a doença.

2. O nosso sistema imunológico identifica proteínas estranhas dos vírus e bactérias também conhecidas como antígenos.

3. Uma vez que os antígenos forem identificados, o sistema imunológico desenvolve proteínas contra os antígenos que circulam no sangue. Essas proteínas são chamadas de anticorpos. Eles lutam contra a infecção matando os vírus e as bactérias que causam as doenças.

4. O corpo armazena esses anticorpos de maneira que eles fiquem disponíveis para combater a doença se ele for exposto à mesma doença no futuro. Infelizmente, os anticorpos são específicos para cada doença, ou seja, os anticorpos de varíola não funcionam para outras doenças.

É importante observar que quando a doença real infecta uma pessoa, os vírus e as bactérias se multiplicam centenas e centenas de vezes até que a infecção aconteça. A vacina fornece antígenos (vírus mortos ou fracos) suficientes para o corpo, mais adiante, reconhecê-los como parte dos vírus e bactérias que causam a doença e completar o processo da resposta imunológica, protegendo assim o corpo da doença no futuro.


Texto modificado de http://saude.hsw.uol.com.br/vacina1.htm (acesso 09/11/2009)

Cnverse com as crianças sobre o texto, se elas entenderam como uma vacina é produzida (em laboratório, com organismos atenuados) e como ela atua no nosso corpo (identificando organismos estranhos e atacando-os). Converse também sobre os termos que aparecem no texto – imunidade, sistema imunológico, antígenos, anticorpos, infecção. Se possível, faça um pequeno glossário com os alunos.

Atividade 2 – Entendendo o nosso corpo (brincadeira)

Divida os alunos em 4 grupos – 2 grupos formarão o sistema imunológico e 2 grupos serão as doenças. O grupo do sistema imunológico precisa ser um pouco maior que os dois grupos das doenças.

Materiais: papel colorido em 4 cores diferentes recortado em quadrados semelhantes.

Cada um dos dois grupos de doenças receberá papel de uma cor e deverá escolher uma forma geométrica para representar sua doença (podem ser triângulos, círculos, ou uma forma livre). O importante é que eles recortem as figuras da forma mais igual possível e não deixem o grupo do sistema imunológico ver.

Os grupos do sistema imunológico ficarão com os papéis das duas cores restantes e munidos de tesouras e fita crepe.

Ao sinal da professora, os grupos das doenças entram pela sala e começam a colar seus vírus/bactérias em várias partes da sala (cada criança pode colar uns 5 a 10 vírus/bactérias). Só depois de todos os vírus/bactérias estiverem colados pela sala que eles poderão começar a reproduzir novos vírus (recortar novamente a forma escolhida) e continuar colando pela sala.

O sistema imunológico precisará produzir os anticorpos, recortando figuras que se encaixem nos antígenos e colando junto a cada antígeno. Dependendo da figura, no início será mais difícil, mas depois eles saberão produzir anticorpos com mais rapidez.

Deixe a brincadeira correr durante alguns minutos. Ao final, peça para todos pararem e conte quantos antígenos sobraram.

Converse com os alunos sobre o que aconteceria se os vírus/bactérias conseguissem se reproduzir bem mais rápido que os anticorpos. Mostre que a brincadeira foi na verdade uma forma muito simples de mostrar como o corpo reage quando vê algo estranho nele.

E que, caso os anticorpos conseguirem derrotar os antígenos, depois de algum tempo ainda haveria anticorpos circulando pelo corpo, e o corpo mantém essa memória por muito tempo (a memória varia de doença para doença, e pode ser de poucos anos como para a vida inteira, como a catapora).

RECURSO COMPLEMENTAR - TABELA DE VACINAS

Imagem retirada de http://www1.folha.uol.com.br/folha/equilibrio/noticias/ult263u410794.shtml (acesso 09/11/2009)

Recursos Complementares

Professor, procure em postos de saúde cartazes de campanhas de vacinação, utilize as cartelas de vacinação dos alunos para que eles acompanhem as vacinas que já tomaram e as que faltam.

História – Para Saber mais
A primeira vacina de que se tem registro na história surgiu em 1796, quando o médico britânico Edward Jenner desenvolveu uma forma de imunização contra a varíola. Ele descobriu que, ao expor uma pessoa à versão bovina do vírus, ela tinha inicialmente reações leves, mas com rápida recuperação e, mais tarde, desenvolvia imunidade contra a versão humana da doença. “Ao entrar em contato com o sistema imune, a vacina provoca uma reação de proteção e gera nele uma memória”, explica a professora Wirla Maria Tamashiro, do Departamento de Microbiologia e Imunologia do Instituto de Biologia da Universidade de Campinas (Unicamp). “Essa memória possibilita que o sistema imunológico tenha uma resposta rápida e eficiente de controle infeccioso quando o mesmo agente entrar no organismo”.
Retirado de http://revistaescola.abril.com.br/ciencias/fundamentos/como-funcionam-vacinas-como-sao-produzidas-480252.shtml (acesso 09/11/2009)

Professor, o site a seguir contém uma animação interativa de como funciona o sistema imunológico (a partir de um machucado)
http://www.turmadochiquinho.com.br/oxy/viagens_oxy_eguerra.asp (acesso 13/11/2009)

Avaliação

Avalie os alunos no decorrer das atividades, se eles entenderam o texto e a brincadeira, se conseguiram se apropriar da linguagem científica (principalmente os termos “sistema imunológico” e “anticorpos”).

Proponha que eles façam uma campanha educativa na escola, explicando a importância das vacinas para os outros alunos através de cartazes, esquematizando como o corpo reage ao perceber um corpo estranho.

Outra atividade para a avaliação é montar com eles histórias em quadrinhos que se passem dentro do corpo, onde os vilões seriam os agentes causadores de doenças e os heróis os anticorpos.

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