14/12/2009
Elizabet Rezende de Faria
Modalidad / Nivel de Enseñanza | Disciplina | Tema |
---|---|---|
Ensino Fundamental Inicial | Artes | Arte Visual: Arte visual como produção cultural e histórica |
Educação de Jovens e Adultos - 1º ciclo | Estudo da Sociedade e da Natureza | Cultura e diversidade cultural |
> Trabalhar exercícios de leitura/recepção/apreciação de fotografias dos patrimônios históricos: edificações tombadas da cidade de Uberlândia
> Conhecer obras arquitetônicas que contextualizam a estética urbana da cidade;
> Exercitar a técnica artística da pintura;
> Produzir plasticamente propostas individuais com a criação poética visual à luz do referencial teórico-plástico estudado – os centros urbanos.
> Composição plástica em desenho e pintura.
Aula 1
Prepare uma aula teórica sobre Patrimônio Histórico, construindo uma apresentação em PowerPoint com fotografias dos patrimônios tombados da sua cidade e trabalhe com os alunos a leitura estético-arquitetônica dessas edificações, bem como a sua localização e função atual – o que abriga hoje enquanto bem público. Disponibilize também nesta apresentação, o conceito/a definição de Patrimônio Histórico.
Sugestão:
CASA DA CULTURA
COLÉGIO ESTADUAL DE UBERLÂNDIA
CORETO MUNICIPAL
GRUPO ESCOLAR DR. DUARTE PIMENTEL DE ULHOA
IGREJA N. SRA DO ROSÁRIO
IGREJA ESPÍRITO SANTO DO CERRADO
MERCADO MUNICIPAL
IGREJA N. SRA. DO ROSÁRIO – MIRAPORANGA
MUSEU HISTÓRICO DE UBERLÂNDIA
OFICINA CULTURAL
RESIDÊNCIA CHACUR
PALACETE ÂNGELO NAGUETINI
UBERLÂNDIA CLUBE SOCIEDADE RECREATIVA
PRAÇA TUBAL VILELA
ESTAÇÃO FERROVIÁRIA SOBRADINHO
Aula 2
Como desdobramento da recepção, leitura e apreciação das fotografias expostas em PowerPoint na aula anterior, agende um tour cultural – trabalho de campo por estes espaços para que os alunos possam conhecer in loco tais edificações e seus respectivos contextos arquitetônicos;
Os alunos poderão fotografar os patrimônios tombados da cidade ou registrar rapidamente através de croquis;
Não é necessário descer com os alunos em todos os locais, pois é possível visualizar de dentro do ônibus as características estético-arquitetônicas destas edificações;
Recolher os registros dos alunos feitos em desenho e solocitar que observem em casa, as imagens individuais feitas em fotografia.
Aula 3
Discuta com o grupo de alunos, rememoranmdo o trabalho de campo feito na aula anterior, socilizando as imagens feitas por você e os registros gráficos (croquis) elaborados por eles;
Exponha na sala as fotografias que você utilizou na construção do PowerPoint para possibilitar a criação de desenhos de observação – cada aluno deverá optar por um patrimônio;
Entregue papel sulfite e grafite para que os alunos produzam o desenho de observação;
Recolha os desenhos para serem utilizados na próxima aula em uma aplicação na linguagem plástica da pintura.
Aula 4
Disponibilize o material necessário para esta aula: Papel canson A4, grafite, pincéis, vasilhas com água, papel toalha e anilina (dissolvida em álcool e água);
Solicite a transferência do desenho de observação com grafite para o papel canson;
Explique a proposta de trabalho para essa primeira produção poética: os alunos farão pintura em técnica mista;
Primeiro aplicarão cola plástica sobre o desenho, usando o tubinho para cobrir as linhas que, ao secar, provocará certo relevo na imagem;
Desenho de Observação: Grupo Escolar Dr. Duarte Pimentel de Ulhoa
Acervo e autoria Soraia Lelis
Desenho de Observação: Casa da Cultura
Acervo e autoria Soraia Lelis
Desenho de Observação: Igreja Nossa Senhora do Rosário
Acervo e autoria Soraia Lelis
Aula 5
De posse dos desenhos com aplicação de cola plástica branca, os alunos cobrirão toda a superfície do papel canson com uma camada de anilina em pó misturada com álcool e água, em uma só tonalidade – prepare opções de cores para que os alunos escolham a de sua preferência;
A aplicação da anilina desvelará o relevo provocado pela cola plástica;
Acervo e autoria Soraia Lelis
Coloque os trabalhos para secar - a secagem é rápida porque o álcool logo se evapora;
Proponha a última etapa desta produção artística em técnica msita – colorir com lápis de cor.
Desenho de Observação e Técnica Mista: Colégio Estadual de Uberlândia
Acervo e autoria Soraia Lelis
Desenho de Observação e Técnica Mista: Coreto Municipal
Acervo e autoria Soraia Lelis
Desenho de Observação e Técnica Mista: Igreja Espírito Santo do Cerrado
Acervo e autoria Soraia Lelis
Desenho de Observação e Técnica Mista: Museu Histórico de Uberlândia
Acervo e autoria Soraia Lelis
Aula 6 e 7
Entregue papel sulfite e grafite, solicitando que os alunos optem por um outro patrimônio histórico entre os visitados, cujas imagens encontram-se expostas na sala de aula, para a realização de um novo desenho de observação – que não seja o primeiro já trabalhado;
Novamente solicite a transferência do desenho com grafite para o papel canson A4;
Disponibilize novos materiais aos alunos para a realização da segunda etapa de trabalho com a temática “Patrimônios Históricos” – pintura com nanquim sobre papel canson;
Prepare a sala com tinta nanquim de cores variadas, pincéis, vasilhas com água, papel toalha, papel canson e sulfite;
Algumas propostas apresentadas pelos alunos nesta técnica de pintura com nanquim:
Desenho de Observação e Pintura com Nanquim – Colégio Estadual de Uberlândia
Acervo e autoria Soraia Lelis
Desenho de Observação e Pintura com Nanquim – Grupo Esvcolar Drt. Duarte Pimentel de Ulhoa
Acervo e autoria Soraia Lelis
Desenho de Observação e Pintura com Nanquim – Museu Histórico de Uberlândia
Acervo e autoria Soraia Lelis
Aula 8
Convide os alunos a exporem suas produções poéticas para a comunidade escolar:
Exposição "Patrimônios Históricos"
Desenho de Observação: Técnica mista e Pintura com Nanquim
Alunos do 4º Ano ESEBA-UFU/2009
Acervo e autoria Soraia Lelis
CROQUI – 1 Esboço de desenho ou pintura. 2 Representação gráfica; esboço. (ROCHA, Ruth. Minidicionário. São Paulo: Scipione, 1996, p. 178)
NANQUIM – tinta para desenhistas. Líquido colorido empregado na escrita e no desenho. Tais tintas têm em geral boa potência cromática sem serem opacas. O uso da tinta para desenhistas remonta, na China e no Egito, a pelo menos 2500 a. C. Era geralmente, feita de negro de fumo ou de uma base avermelhada dissolvida em cola ou goma. O material era moldado em forma de pequenos blocos ou bastões, que eram misturados com água para uso. A tinta para desenhistas era trazida da China e do Japão nessa forma seca passou a ser conhecida no Ocidente como nanquim-chinês ou nanquim-indiano. Os mesmos nomes são dados a um preparo semelhante, feito na Europa, que consiste na diluição do negro e do carvão em água, geralmente estabelecida por alguma solução alcalina. No desenho, essas tintas podem ser aplicadas em fina linhas, com uma pena, ou em largas aguadas, com o pincel. (CHILVERS, Ian. Dicionário Oxford de Arte. 2ª ed. – São Paulo: Martins Fontes, 2001, p. 527)
ANILINA – corante/pigmento artificial em pó, de várias cores, encontrado em papelarias. Para ser usado, precisa ser dissolvido em álcool e água. (Soraia Lelis)
Avaliação
• Acredita-se que em um processo contínuo, as trocas e reflexões acerca da fruição e da produção artística pelo viés da História da Arte, atribuem mérito à produção do conhecimento em arte e contribuem para a construção do repertório e vocabulário plásticos. Neste sentido, o ensino de arte deve buscar a educação estética, entendendo a avaliação em Arte como processual e qualitativa, não visando apenas a um resultado final.
Recursos educacionais
Nome Tipo
Aula expositiva Teórica
Apreciação de imagem Teórica
Desenho de Observação Prática
Pintura Prática
Cinco estrelas 1 calificaciones
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24/05/2011
Cinco estrelasmuito intere sante