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APRENDENDO A SE CONHECER PARA APRENDER A CONVIVER

 

15/12/2009

Autor y Coautor(es)
LILIANE DOS GUIMARAES ALVIM NUNES ARAUJO
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UBERLANDIA - MG ESC DE EDUCACAO BASICA

GLÁUCIA COSTA ABDALA DINIZ ;LUCIANNA RIBEIRO DE LIMA; MARTA REGINA ALVES PEREIRA; FÁTIMA REZENDE NAVES DIAS.

Estructura Curricular
Modalidad / Nivel de Enseñanza Disciplina Tema
Ensino Fundamental Inicial Ética Solidariedade
Ensino Fundamental Inicial Ética Respeito mútuo
Ensino Fundamental Inicial Ética Diálogo
Ensino Fundamental Inicial Ética Justiça
Datos de la Clase
O que o aluno poderá aprender com esta aula

a) Conhecer os sentimentos, emoções e valores presentes em todos nós, como por exemplo: medo, coragem, frustração, raiva, egoísmo, generosidade, compaixão, amor, inveja, solidão, rejeição.
b) Valorizar-se como criança, como filho/a, como aluno/a, como pessoa.
c) Expressar e nomear os próprios sentimentos.

Duração das atividades
2 aulas de 50 minutos
Conhecimentos prévios trabalhados pelo professor com o aluno

Não há necessidade de conhecimentos prévios.

Estratégias e recursos da aula

COMENTÁRIO AO/A PROFESSOR/A:

Professor/a, vemos o quanto a escola tem se empenhado em trabalhar com os alunos/as noções de regras e disciplina por meio da obediência, em detrimento de dar voz aos sentimentos das crianças. Concordamos com Tognetta (2009) quando diz que a escola procura dar uma formação moral aos/as seus/suas alunos/as, a questão está no fato de que muitas vezes essa formação se baseia no medo ou no cumprimento de um dever. Acreditamos, como a autora supracitada, que é fundamental que as crianças sejam solidárias, honestas e ajam com ética, mas, para que isso ocorra é preciso que se trabalhe a afetividade. Nas palavras de Tognetta (2009, p.29) “um trabalho com afetividade na escola é permitir que essas crianças possam se conhecer para controlar a energia que as move a agir, ou seja, seus sentimentos e emoções - e assim possam estar bem consigo mesmos para estarem bem com os outros”. Essa aula tem o propósito de ajudar os/as alunos/as ao expressarem seus sentimentos, que aprendam a nomeá-los e a lidar com os mesmos, para que convivam melhor com os/as colegas da escola. Professor/a você poderá utilizar algumas aulas publicadas no portal que versam sobre esse tema, a saber: “TESOURO DE SENTIMENTOS” e “EDUCANDO SENTIMENTOS NA ESCOLA”.


Atividade 1: (1º aula de 50 minutos)

1º Momento: Convidar os alunos para ouvir a história: “Se ligue em você”

Se ligue em você


Sinopse do livro: Existe uma luzinha no seu peito que os olhos não vêem. Mas, quando ela está acesa, faz os sentimentos bons aparecerem. Neste livro, o autor dá dicas às crianças para acenderem a sua luzinha sempre que desejarem.
Professor, à medida que contar a história aos alunos, você poderá colar na lousa fichas com as seguintes palavras:

MEDO
CORAGEM
FRUSTRAÇÃO
RAIVA
EGOÍSMO
GENEROSIDADE
COMPAIXÃO
AMOR
INVEJA
SOLIDÃO
REJEIÇÃO

2º Momento: Após a leitura da história, solicitar aos/as alunos/as que escolham uma das palavras coladas e façam um acróstico com a palavra escolhida, como por exemplo:

ASSO M BRAÇÃO
      D E NTISTA
 SOLI D  ÃO
    TR O VÃO

3º Momento: Cada aluno/a, após a produção do acróstico, deverá fazer um desenho representativo sobre o que produziu.

4º Momento: Conversar com o grupo sobre as palavras escolhidas e as produções feitas a partir delas. Dar voz aos/as alunos/as perguntando: Em que momentos vocês sentem medo? E aqui na escola, existem situações que te deixam com medo? Investigar todas as palavras que foram utilizadas pelos/as alunos/as, garantindo o seu tempo de fala e exigindo do grupo uma escuta respeitosa e ética.

Sugestão ao/a professor/a:

Professor/a, sugere-se que você utilize os livros “Se ligue em você” 2 e 3 para complementar a atividade em aulas posteriores. No livro “Se ligue em você” 2 o autor mostra o que acontece com as pessoas quando usam os “óculos do orgulho”, deixando tudo de cabeça para baixo causando muita confusão. Para se defender das pessoas que usam esses óculos, o autor ensina o pequeno leitor a “rir por dentro”. No 3º volume, o autor explica para a criança o porquê dela sentir que está sozinha e/ ou abandonada pelo papai e/ ou pela mamãe. Também ensina como ela pode ser o melhor amigo dela mesma usando o “motorzinho explicador” e, assim, ela não se sentirá mais sozinha e ainda ajudará o pap ai e mamãe a entendê -la.


Atividade 2: (2ª Aula de 50 minutos)

1º Momento: Retomar a atividade da aula anterior. Perguntar aos /as alunos/as se o fato de falar sobre o que estão sentindo o ajudaram na resolução de algum conflito que tenham vivenciado da última aula para essa. Após essa conversa inicial, propor a continuidade da discussão sobre o tema fazendo o convite para assistirem ao vídeo: “A verdadeira história dos três porquinhos”, disponível em:
http://www.youtube.com/watch?v=IKSpnB3FCZA

A verdadeira história

Professor/a você poderá ainda contar a história a partir do livro:

Livro três porquinhos

Sinopse do livro: O autor inverte a história dos três porquinhos colocando a seguinte dúvida: será que ocorreu daquele jeito mesmo? Dando a palavra ao lobo, que naturalmente narra os acontecimentos do seu ponto de vista, o autor conta uma história nova e engraçada.

2º Momento: Explorar a história com os/as alunos/as, perguntando: Qual é o papel do lobo no clássico:“Os três Porquinhos?” Qual é o papel do lobo nessa história “A verdadeira história dos Três Porquinhos?” Você acredita que toda história poderá ter duas versões? Será que um lobo pode representar um papel de bonzinho? Você já viu algum lobo bonzinho? Será que todo animal tem coisas boas e ruins? O que o lobo tem de bom e de ruim? O que o porquinho tem de bom e de ruim? Será que as pessoas, assim como os animais têm coisas boas e ruins? O que você tem de bom e de ruim?

3º Momento: Professor/a diga aos/as alunos/as que a escrita de versões diferentes para uma mesma história depende de quem a está narrando. No caso da história “A verdadeira história dos Três Porquinhos” quem conta a história é o lobo. Com base nisso, propor aos/as alunos/as que pensem em sua própria história de vida escolar: a sua relação com os/as colegas/as, com o/a professora, com o seu próprio estudo, cuidados com materiais, dentre outros. Após esse resgate inicial, os/as alunos/as deverão narrar “A verdadeira história de .... "(escrever o nome de cada aluno/a) colocando-se no lugar dos colegas ou professores, imaginando quais as percepções destas pessoas acerca de si mesmo, além das próprias opiniões.

Ex:
A verdadeira história de Ana.

Eu me chamo Ana e tenho nove anos. Os meus colegas acham que eu sou muito chata, mas no fundo, a verdade é que eu quero tanto ser amada pelas pessoas que acabo sendo insistente e grudenta....

4º Momento: Explorar o conteúdo das histórias, por meio de um amplo debate para que sejam esclarecidos mal entendidos, imagens e idealizações que não correspondem aos pontos de vista de cada aluno/a envolvido/a.

Recursos Complementares

Sugestões de leituras complementares aos professores/as:

Vídeo: “A importância da auto-estima nas crianças”, http://www.youtube.com/watch?v=HVW1REOyBMo

Livro: TOGNETTA, L. R. P. A Formação da Personalidade Ética. Estratégias de trabalho com afetividade na escola. Campinas: Mercado das Letras, 2009

Avaliação

Professor/a, avalie se a atividade estimulou os/as alunos/as a falarem de seus sentimentos. Pergunte aos/as alunos/as o que aprenderam a partir das discussões e procure identificar se os/as mesmos/as perceberam a importância da expressão de seus sentimentos e o respeito pelos sentimentos dos colegas e professores para que tenham uma boa convivência em sala de aula.

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