23/03/2010
Modalidad / Nivel de Enseñanza | Disciplina | Tema |
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Ensino Fundamental Final | História | Relações de trabalho |
É importante que o aluno seja apresentado a vida dos escravos nos primeiros anos da escravidão, que reflita sobre as dificuldades e o tratamento que era dado a esse trabalhador e que perceba a luta deles pela liberdade e para modificar sua condição. É importante o conhecimento da história do continente africano e de um pouco de sua cultura, para que o aluno perceba a mudança a que foi submetido o negro escravizado.
http://www.youtube.com/watch?v=Vo-JejTp7O4
A reflexão com os alunos sobre a situação do negro, sua vida tribal, sua cultura, as rixas entre tribos e como o europeu utilizou isso para conseguir escravos. A problemática do transporte dos escravos, sua valorização. Todos estes assuntos podem ser debatidos pelo professor com sua classe para a sensibilização da vida so escravo.
Após, apresenta-se aos alunos uma série de imagens sobre a escravidão colonial. Deu-se preferência aos quadros de Debret e de Rugendas (algumas imagens podem ser obtidas no Domínio Público), apresentados em slides acompanhados de músicas sobre o assunto (escolhi o hino da África do Sul, Lata d'água, e Mama África, outras podem ser acrescentadas). Na apresentação, separou-se os quadros de acordo com o local de trabalho realizado pelo escravo: engenho, minas e cidades.
Após estas sensibilizações, os alunos são divididos em quatro grupos: 1- Trabalhar a questão da captura e transporte do negro escravo; 2- Trabalhar a questão da vida do negro nas lavouras de cana de açúcar; 3- trabalhar a vida e os problemas dos escravos das minas de ouro e diamantes; e 4- trabalhar a questão da vida dos escravos de ganho, nas cidades. Com essa abordagem tem-se a possibilidade de trabalhar três conteúdos curriculares: o ciclo do açúcar, o ciclo do ouro e as formas de resistência dos escravos (quilombos).
Após a formação dos grupos da-se o encaminhamento para que cada grupo escreva uma história que será encenada, mostrando os principais aspectos da vida dos escravos. Destacar a vestimenta, o trabalho, as ferramentas, os maus-tratos. Os alunos produzem roteiros prévios que serão debatidos e corrigidos, sendo reelaborados conforme necessário.
Estes três vídeos da TV Escola sobre a escravidão no Brasil podem ser apresentados a cada grupo específico (ou a toda a sala) para que os alunos tenham mais informações para acrescentar em seus roteiros.
Dar espaço nas aulas para a confecção do cenário e dos figurinos usados na apresentação. Acompanhar cada elaboração de roteiro e de figurino é necessário, pois muitas dúvidas surgem no processo. A curiosidade sobre os instrumentos de tortura e castigo, os trajes, as formas de trabalhar nas minas, tudo é muito interessante e pode ser a oportunidade de dar significância ao conteúdo que esta sendo apresentado.
Organizar o calendário de apresentaçao de modo a dar, pelo menos, 30 minutos para cada grupo (sugiro 10 para preparação do cenário e 20 de apresentação). No dia da apresentação, conforme autorização dos alunos, é interessante gravar as apresentações para depois serem revistas com os alunos que estão apresentando, para ajudar na composição da avaliação final.
Após as apresentações, e dos merecidos aplausos, cada grupo explica o que apresentou, por que apresentou daquela forma e sana as eventuais dúvidas dos colegas de classe. O professor acompanha as explicações e faz as ponderações necessárias, valorizando as iniciativas de explicação.
Nome | Tipo |
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Cana de mel, preço de fel | Vídeo |
Fausto e a pobreza das minas | Vídeo |
Dos grilhões ao quilombo | Vídeo |
É importante que todo o processo criativo seja avaliado. A criação do roteiro, sua revisão, a elaboração dos figurinos e cenários, a pesquisa a mais informações, as dúvidas colocaras pelos grupos, tudo deve ser considerado como fonte de aprendizagem e levado em conta na composição final da nota ou conceito.
Utilizei uma ficha de auto-avaliação onde cada grupo avaliou, individualmente, o desempenho e a participação dos integrantes. Esta ficha continha questões, tais como: o que fez? com que qualidade/dedicação foi feito? por que da nota de zero a dez? E questões gerais como: é importante usar teatro para aprender? O que se pode aprender com uma encenação? O que poderia ser melhorado em futuros trabalhos como esse?
Ao final dos trabalho e da roda com troca de experiências foi montado um mural com fotos dos alunos e alguns dos comentários dos próprios alunos sobre o trabalho.
Cinco estrelas 2 calificaciones
Denuncia opiniones o materiales indebidos!
14/05/2012
Cinco estrelasmuito bom
03/09/2010
Cinco estrelasExcelente!! gostei das dicas de vídeo e também sempre uso o " Amistad " para ilustrar a escravidão.