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Seres fotossíntetizantes e os diferentes biomas

 

14/08/2009

Autor y Coautor(es)
victor cherubin alves
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SAO CARLOS - SP Universidade Federal de São Carlos

Estructura Curricular
Modalidad / Nivel de Enseñanza Disciplina Tema
Ensino Médio Biologia Interação entre os seres vivos
Ensino Médio Biologia Diversidade da vida e hereditariedade
Datos de la Clase
O que o aluno poderá aprender com esta aula
Reconhecer a existencia de diferentes características ambientais e a adaptação dos seres fotossintetizantes a elas.
Duração das atividades
2 a 3 aulas- 50 minutos
Conhecimentos prévios trabalhados pelo professor com o aluno
Conhecimentos básicos de clima; localização da Terra em relação ao Sol; conhecimentos básicos de fotossíntese; conhecimentos básicos de biomas; distribuição vegetal;
Estratégias e recursos da aula
 BIOMAS

###Professor, esta aula tem a intenção de relacionar as diferentes fisionomias e adaptações das plantas nos diferentes ecossistemas. Procurando também relacionar os fatores que são responsáveis pela diversidade dos biomas no mundo

Os biomas são as maiores subunidades da biosfera. São distinguidos em função das fisionomias da vegetação, que resulta do predomínio de algumas formas de plantas. A forma das plantas é encarada não como algo estético, mas como um efeito, significando o resultado da adaptação evolutiva do organismo às pressões seletivas do ambiente.

A distribuição dos biomas é o resultado de complexas interações entre a distribuição do calor do Sol, padrões de circulação do ar e aspectos geológicos. Esses fatores causam amplas diferenças de temperatura e precipitação pluvial de um local para o outro e de uma estação para outra. Além do clima, as diferenças nas superfícies dos continentes, tais como a composição do solo e a altitude, afetam os tipo de vida vegetal e animal encontrado nos vários biomas.

**Você pode optar por utilizar o recurso abaixo, nele é possível demonstrar as características básicas de alguns biomas do planeta.

http://portaldoprofessor.mec.gov.br/storage/discovirtual/aulas/1739/imagens/biomas.JPG

**Baixe o **RECURSO** acima aqui:  http://www.teachersdomain.org/resource/ess05.sci.ess.watcyc.biomemap/

As características climáticas de cada região afetam diretamente nos biomas. A palavra CLIMA, vem do grego, e significa: inclinação, referindo-se à inclinação da terra em relação ao sol e, conseqüentemente, à radiação, que é um dos elementos do clima. A inclinação do eixo da Terra em relação ao plano no qual ela se move ao redor do Sol determina a quantidade e a variação sazonal da energia solar que atinge a superfície terrestre. A energia solar incidente produz padrões termais, que aliados a rotação da Terra e seu movimento ao redor do Sol, geram os ventos e as correntes oceânicas. Essas correntes, por sua vez, influenciam fortemente a distribuição da precipitação e da temperatura, tanto no espaço quanto no tempo.


Mudanças Ambientais Globais - Mudanças Climáticas Naturais

**Utilizando a animação acima é possível demonstrar brevemente a teoria de Milankovitch, que está baseada em três elementos básicos: Precessão, obliquidade e excentricidade, explicando assim as mudanças climáticas naturais em relaçao a variação de energia luminosa incidenta na Terra.

Como a variação da incidência de luz na Terra afeta o clima?
A quantidade da energia solar que intercepta uma unidade de área da superfície terrestre varia marcadamente com a latitude por duas razões:
1 – Em latitudes mais altas, um raio de luz atinge a superfície em um ângulo menor, e sua energia é dispersa por uma superfície maior.
2 – Um raio que intercepta a superfície em um ângulo menor deve atravessar uma camada de ar maior, sendo assim, mais energia solar é refletida pelas partículas na atmosferas e radiada novamente para o espaço.


Como conseqüência disso, há um gradiente latitudinal de temperatura, com os pólos mais frios e os trópicos m ais quentes.

****** SUGESTÃO DE ATIVIDADE: Professor, nos recursos educativos (mais abaixo) denominados:

Capitão Tormenta e Paco em rede geográfica

Capitão Tormenta e Paco em estações do ano

É possível realizar atividades, nas quais é pedido diversas perguntas. Para solucionar as questões pode-se utilizar as animações, as quais oferecem de subsídio muitas informações relativas a CLIMA, e ainda alguns conceitos básicos de geografia ( latitude, fusos, etc) importântes para alguma discussão relativa a geografia da Terra.

As diferentes plantas e os diferentes climas

As plantas e animais de ocorrência nos diversos biomas da Terra possuem adaptações que evoluíram em relação a um ambiente específico. As plantas, ao longo do processo evolutivo, sofreram diversas adaptações em suas estruturas e mecanismos metabólicos. As adaptações são muito peculiares e diferentes para cada região na terra, indicando assim características adaptadas a diferentes climas.

Uma vegetação de uma determinada região tropical, por exemplo, possui adaptações que foram selecionadas, ao longo do processo evolutivo, ao clima tropical e as características específicas de solo e altitude de sua região. Já uma vegetação de uma região desértica, possuirá adaptações que foram selecionadas referentes a um clima desértico e as características específicas de solo e altitude de sua região.

Plants in motion

**O objeto acima, demonstra as adaptações e tropismos das plantas diante das diferentes exposições da planta a luz, e a sua busca pela incidência ideal de luz.

As diferentes estações do ano, acabam resultando em uma variação na concentração e diversidade de plantas ao redor do mundo. A incidência de luz nas estações do ano não é uniforme, podendo influenciar na distribuição vegetal. 

O recurso abaixo provê a representação visual da concentração de seres fotossintetizantes nos oceanos e em terra. É possível observar como a distribuição da vegetação mundial varia conforme mudam as estações do ano. É possível ainda demonstrar aos alunos que as diferentes regiões do globo possuem características diferentes, e como as plantas desses climas diferentes (regiões tropicais, temperadas, desérticas), respondem de maneira diferente à variação de luz ao longo dos anos. Deve-se também atentar aos alunos os organismos fotossintetizantes dos oceanos, demonstrando que a densidade dos mesmos também varia conforme as estações mudam. 

 

http://portaldoprofessor.mec.gov.br/storage/discovirtual/aulas/1739/imagens/global.JPG

 **Baixe este **RECURSO** EM: http://www.teachersdomain.org/resource/ess05.sci.ess.eiu.seawifs/

Abaixo alguns exemplos de biomas. É possível demonstr ar as diferentes adaptações dos seres vivos aos diferentes tipos de biomas.

Deserto

As regiões áridas ocupam cerca de 30% da superfície terrestre. As maiores partes dos desertos estão localizados nas costas oeste dos continentes, em torno de latitudes de 30°. Essas regiões são consideradas zonas de divergência de massas de ar e correntes oceânicas frias, essas são em grande parte as principais responsáveis pela precipitação baixa e variável. Causando temperaturas máximas absolutas altas, com uma amplitude térmica muito grande. Nesse bioma são encontradas plantas perenes, representadas por várias formas de vida, podendo ser agrupadas em suculentas e não-suculentas. As suculentas possuem a capacidade de reter umidade, são um componente pequeno da flora dos desertos. As plantas não suculentas, incluindo gramíneas, arbustos e árvores, são muito mais comuns e representam a maior parte da cobertura vegetal em quase todos os desertos. São plantas com diversas adaptações para se evitar a desidratação.

Caatinga

No nordeste brasileiro, o clima é quente e seco, com estação seca de 7 a 8 meses. Ocupa cerca de 10% do território brasileiro, aparecendo nos estados da Bahia, Sergipe, Pernambuco, Ceará, Rio Grande do Norte, Alagoas, Paraíba, norte de Minas Gerais e leste do Piauí.
O clima é considerado semi-árido, sofrendo influência de massa de ar quente e seca o ano inteiro. Possui uma baixa quantidade de precipitação de água. Os solos são rasos, secos e salinos, nos quais o cloreto de sódio é trazido a superfície na solução do solo e concentra-se após evaporação da água. A vegetação é considerada xerófila, com arbustos e arboretas decíduos, frequentemente armados e algumas vezes capazes de armazenar água.

**No recurso abaixo é possível relacionar as adaptações das plantas aos ambientes desérticos, bem como demonstrar as relações de entre outros animais, a relação dos mesmos com as plantas de deserto.

http://portaldoprofessor.mec.gov.br/storage/discovirtual/aulas/1739/imagens/desert_biome.JPG

Acesse o seguinte endereço para baixar o **RECURSO**  :  http://www.teachersdomain.org/resou rce/tdc02.sci.life.eco.desert/

** É importante falar e trabalhar a CAATINGA, um bioma brasileiro muito interessante e que poucos conhecem.

 Floresta Tropical

As florestas pluviais tropicais, nas quais nem a água nem a baixa temperatura são fatores limitantes, é de longe o bioma mais rico em termos de número de espécies. As árvores são sempre verdes e caracterizadas por folhas coriáceas de tamanho médio. Um estrato herbáceo pouco desenvolvido cresce no solo da floresta, porém existem muitas trepadeiras e epífitas nos níveis superiores. Os solos tropicais são frequentemente ácido e muito pobre em nutrientes eles perdem sua fertilidade rapidamente quando a floresta é derrubada

Floresta Amazônica

O maior domínio fitogeográfico do Brasil, ocupando cerca de 40% do território. Ocorre nos estados do Amazonas, Pará, Amapá, Rondônia, Roraima, Tocantins e Maranhão. Os solos possuem baixa fertilidade, são ácidos e arenosos. Sofrem influência de massas de ar quentes e úmidas, com temperaturas elevadas e alta pluviosidade e alta umidade relativa do ar.

 No recurso abai xo é possível demonstrar aos alunos as características e importância d a floresta a mazônica, bem como a ameaça antrópica sobre ela: http://portaldoprofessor.mec.gov.br/storage/discovirtual/aulas/1739/imagens/amazon_rain_fl orest.JPG

  **Baixe este **RECURSO** neste site:  http://www.teachersdomain.org/resource/tdc02.sci.life.oate.rainforest/ 
 

 Savana

As savanas estão amplamente distribuídas na África, onde ocupam 60% do continente, em um largo cinturão em torno das florestas da bacia do Congo e na África central. Nas Américas, elas estão mais fragmentadas e ocorrem extensivamente na região Central do Brasil (cerrado). As savanas são formações tropicais, no qual o estrato herbáceo é quase contínuo, interrompido apenas por arbustos e árvores em densidade variáveis. Sua vegetação está adaptada aos ritmos climáticos pronunciados, principalmente em relação à precipitação, crescendo ativamente durante as chuvas de verão e permanecendo dormentes durante a seca de inverno. Os solos são fortemente intemperizados e lixiviados, consequentemente pobres e ácidos. As savanas podem ainda ser fortemente influenciadas pelo fogo nas estações secas e pelos herbívoros.

Cerrado

O segundo maior domínio fitogeográfico do Brasil, ocupando 23% do território nacional, sendo encontrado no Planalto central brasileiro, abrangendo especialmente os estados de Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Tocantins, Minas Gerais, Bahia e Piauí. Nem todas as fisionomias do cerrado podem ser consideradas savânicas. Possui fisionomia campestre (campo limpo) até florestal (cerradão), passando por fisionomias savânicas (a exemplo o cerrado sensu stricto). Os vegetais possuem adaptações contra o estresse hídrico, como caducifólia (perda de folhas) e raízes profundas ( aumento da captação da água nas camadas mais profundas do solo), e contra o fogo, como súber espesso. O ritmo reprodutivo está muito relacionado a estacionalidade climáticas e fogo.

Recursos Educacionais
Nome Tipo
Plants in motion Animação/simulação
Capitão Tormenta e Paco em estações do ano Animação/simulação
Mudanças Ambientais Globais - Mudanças Climáticas Naturais Animação/simulação
Capitão Tormenta e Paco em rede geográfica Animação/simulação
Recursos Complementares

Ver aula: Fatores que influenciam a fotossíntese 

Ver aula: energia e os seres fototróficos 

Ver aula: processo da fotossíntese

Avaliação

Seguem sugestões de alguns critérios que podem ser usados para sua avaliação: A contribuição individual e nas discussões coletivas e demais atividades em grupo. A habilidade de relacionar as discussões feitas em aula com as atividades propostas. Realização das atividades

**IMPORTANTE**:Vale lembrar que a avaliação é um instrumento para o professor diagnosticar a aprendizagem e a aplicação de sua própria aula, podendo assim, caso necessário mudar as estratégias de ensino para atingir ao máximo todos os objetivos da aula em sua classe.

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