•   Identificar a importância do sentido da visão e da audição para a interação do homem com o mundo que o cerca.
•   Descobrir de quais maneiras as pessoas surdas e/ ou mudas podem estabelecer uma interlocução social, através   da utilização do sistema LIBRAS e da leitura labial.
•   Reconhecer o sistema Braille como um recurso eficiente de leitura para os cegos.
•   Usar o texto expositivo para ampliação de conhecimentos sobre o assunto.  

      Os alunos já devem conhecer os sentidos do corpo humano  (visão, audição, olfato, paladar,tato) e seus órgãos.

    ATIVIDADES

1a etapa

Conhecendo o cérebro humano

a)  A professora apresentará para os alunos no data show ou retroprojetor as imagens  abaixo:

http://sol.sapo.pt/photos/meccc/images/102853

http://static.blogstorage.hi-pi.com/photos/olinguarudo.spaceblog.com.br/images/gd/1193451045/O-Cerebro-

b)  Durante a projeção, ela orientará a observação dos alunos para a figura do cérebro, sem o objetivo de que eles aprendam suas partes, nomenclatura científica, etc. A função da atividade será despertar a curiosidade dos alunos para com o cérebro, sua localização dentro do crânio e os locais onde se processam os sentidos.

c)  Os alunos emitirão livremente suas impressões sobre a imagem do cérebro, fazendo comparações com coisas conhecidas, expondo suas curiosidades. A proposta é despertar para a enorme importância do cérebro humano. A professora explicará que, se há pessoas que não enxergam, por exemplo, é porque a área do cérebro responsável pela visão foi afetada por algum motivo: doença, acidente, etc.

d) A professora distribuirá aos alunos uma figura do cérebro que será colada no caderno de Ciências, para que eles possam recorrer a ela quando precisarem tirar dúvidas. Eles usarão cores variadas para colorir as diferentes partes do cérebro.                                                                                                 

Fonte: 

Coleção : DE OLHO NO MUNDO

Título: O corpo humano

Publicação: Abril Multimídia para a Revista Recreio

Ilustrações: Júlio César de Souza

 2a etapa

Conhecendo as limitações humanas

a)  A professora conversará com os alunos sobre as pessoas cegas e suas limitações. Eles observarão na gravura do cérebro a região onde se realiza a visão.

b) A professora levantará a questão:

    __ Há alguma forma de os cegos conseguirem ler gravuras ou palavras escritas?    

   Os alunos conversarão sobre o assunto e terão a oportunidade de trocar conhecimentos.  

c) A professora, então, explicará aos alunos que existe o método Braille de leitura para cegos.

3a etapa

A origem do método de Braille

a) A professora contará a seguinte história:

http://www.ead.pt/blog/?p=264  

b) Interpretação oral para perceber se os alunos entenderam a história:

• Quem foi Louis Braille?
• Como foi que feriu seu olho esquerdo?
• O que aconteceu com o seu olho direito?
• Como era o seu desempenho escolar?
• O que lhe aconteceu aos dez anos?
• Qual foi o sucesso que conquistou aos 20 anos?

c) Distribuição aos alunos de uma cópia da história para que colem no caderno.

4a etapa

Conhecendo um livro em Braille

a) A professora fará circular entre os alunos um livro em Braille e deixará que eles o observem, usem o tato para perceberem os furinhos que representam as letras, sintam a dificuldade de se ler com as mãos.

b) A professora estabelecerá um diálogo com os alunos  e lançará a questão:

    Por que será que há pouquíssimos livros escritos em Braille ?

   Os alunos levantarão suas hipóteses e a professora esclarecerá:

   * As editoras não têm interesse em editá-los devido à pouca quantidade de compradores.

   * Os livros saem muito caros por diversos motivos: eles têm que ter muitas páginas pois os furinhos ocupam muito espaço, não pode ser usado o verso das folhas, o papel usado é especial e muito caro, etc.

5a etapa  

Texto expositivo :

a) Distribuição aos alunos do texto 1

                                    OS SURDO-MUDOS E SUAS LIMITAÇÕES

            Os órgãos dos sentidos são responsáveis por estabelecer a comunicação do homem com o meio ambiente.

            As pessoas surdo-mudas  estão desprovidas de sua fala e de sua audição. Por esse motivo, a sua interação com o mundo está seriamente comprometida. Esse fato torna limitado o seu convívio social, tornando-as mais dependentes e dificultando-as de exercerem a sua cidadania.

           Vamos conhecer agora três maneiras de os surdo-mudos se comunicarem:

                                                     O MÉTODO LIBRAS

          A sigla LIBRAS significa: Linguagem Brasileira de Sinais.É uma linguagem gestual codificada. Cada letra tem um gesto manual específico. Observe na figura abaixo o alfabeto manual:

b) Experimentando o método LIBRAS:

    * Os alunos escreverão seu nome usando os sinais do método LIBRAS.

    * Depois, os alunos irão à frente da sala e escreverão palavras com os sinais do LIBRAS. Os colegas deverão adivinhar o que estão dizendo.

c) Distribuição aos alunos do texto 2:                                   

                                                 A COMUNICAÇÃO ATRAVÉS DE SINAIS                                                            

            A comunicação  pode acontecer também através de sinais que representem a palavra inteira ou até mesmo uma frase.

            Observe nas fotos os gestos que significam dia, gargalhada, telefone.

d) Joguinho: Comunicando-se através de gestos

    Os alunos deverão apresentar para os colegas alguns gestos para que descubram o seu significado. Nesta oportunidade, eles poderão observar que mesmo as pessoas que têm o sentido da fala e da audição possuem códigos gestuais como: telefonar, ir embora, comer, etc.

e) Texto 3

                                       A LEITURA LABIAL

                 As pessoas surdo-mudas podem se comunicar também fazendo o uso da leitura labial.

                 As fotos  abaixo mostram os movimentos de uma pessoa que está articulando três diferentes fonemas:   

f) Testando a leitura labial:

   Alguns alunos irão à frente da sala e dirão palavras usando apenas movimentos labiais. Os colegas terão de adivinhar o que foi dito.                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                       

      A professora poderá levar à sala de aula deficientes visuais e surdos-mudos para que os alunos os entrevistem e tenham contato com a realidade desses cidadãos.

       Durante o processo de  realização de todas as atividades, a professora avaliará se seus alunos retiraram informações dos recursos utilizados nas aulas, se aprenderam a identificar o sistema Braille e a linguagem labial. Mais importante que isso, ela poderá perceber se eles se sensibilizaram para as limitações da vida desses deficientes.