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Metamorfose de anfíbios

 

31/05/2010

Autor y Coautor(es)
Amélia Pereira Batista Porto
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BELO HORIZONTE - MG ESCOLA DE EDUCACAO BASICA E PROFISSIONAL DA UFMG - CENTRO PEDAGOGICO

Lïzia Maria Porto Ramos

Estructura Curricular
Modalidad / Nivel de Enseñanza Disciplina Tema
Ensino Fundamental Inicial Ciências Naturais Ambiente
Datos de la Clase
O que o aluno poderá aprender com esta aula

. Identificar a metamorfose e suas fases como processo de desenvolvimento dos anfíbios, tomando como exemplo os sapos, rãs e pererecas;

. Compreender o processo de metamorfose dos anfíbios, a partir da observação direta/indireta do processo do desenvolvimento de uma rã;

. Reconhecer a importância de rãs, sapos e pererecas na cadeia alimentar e equilíbrio ecológico.

Duração das atividades
2 a 3h/a
Conhecimentos prévios trabalhados pelo professor com o aluno

Todo ser vivo tem um ciclo vital (nasce, cresce, reproduz e morre). Os animais são organizados em grupos para fins de estudo, conforme suas características e especificidades.

Estratégias e recursos da aula

Introdução: uma abordagem para o professor  

É muito comum os girinos serem confundidos com pequeninos peixes. Os girinos são filhotes de rã, sapo ou perereca. Esses animais pertencem ao grupo dos anfíbios; nascem de ovos, que na sua maioria são depositados pelas fêmeas e fecundados, na água de poços e lagoas – cada ovo é como um pontinho preto protegido por uma camada gelatinosa. Na fase de girino, cada pontinho preto se desenvolve, originando, inicialmente, a cabeça e a cauda. Continuando o seu desenvolvimento e crescimento, surgem as patas traseiras, posteriormente, as patas dianteiras. Assim, para chegar à fase adulta, as rãs, como outros anfíbios, passam por metamorfose.

Metamorfose, em zoologia, são mudanças anatômicas perceptíveis que ocorrem durante o período de vida de alguns animais. Essa metamorfose pode ser completa ou incompleta. No caso da metamorfose completa, existe uma clara diferença entre as fases pelas quais se passa o desenvolvimento de um animal. Entre os animais que se desenvolvem desta maneira, estão incluídos muitos tipos de moluscos, peixes e insetos, como borboletas e mariposas. Na primeira fase, um embrião é formado dentro de um ovo. Quando o ovo eclode, o estado animal resultante passa a ser denominado larva. Posteriormente, a larva se transforma em pupa (fase que o animal passa para se transformar). Ao final do estado de pupa surge o exemplar adulto.

As rãs, sapos e pererecas passam por um tipo diferente de metamorfose. No caso destas espécies, do ovo sai um girino que vive na água, respira através de brânquias e possui uma cauda. Quando o girino se desenvolve, são formados seus pulmões e patas, nesta fase as brânquias e a cauda são reabsorvidas pelo corpo. Por último, os animais adultos deixam a água para viver, principalmente, no meio terrestre.

 Explore com os seus alunos o ambiente onde vivem os animais em estudo, como vivem, de que se alimentam, ressaltando a sua importância na teia alimentar e equilíbrio ecológico.

Estratégia

Como os alunos poderão atingir os objetivos propostos:

Para atingir os objetivos propostos os alunos realizarão a observação direta e/ou assistirão a vídeos elucidativos seguidos de texto informativo.  

Como o professor irá ativar esse processo:

Para o desenvolvimento desta aula sugerimos que, inicialmente, converse com os alunos verificando o que conhecem sobre a vida das rãs, sapos e pererecas. Verifique se conhecem os girinos, se também os confundem com pequeninos peixes e se já ouviram falar de animais que passam por metamorfose. Provavelmente, já saibam que lagartas se transformam em borboletas, caso contrário, faça essa relação.

Se na região onde mora você tiver acesso a uma lagoa ou poço que possa capturar girinos, para mostrá-los aos alunos, seria interessante. Lembramos que a captura exige cuidados especiais para evitar a contaminação através da água. Esse procedimento deve ser feito exclusivamente por você ou um adulto que saiba como realizar a coleta. Caso essa coleta não seja possível, propomos que essa observação seja indireta, através de vídeo com animação.  Não recomendamos a criação dos girinos em cativeiro. Portanto, após a observação direta, eles devem ser soltos no seu ambiente de origem, exceto em escolas que tenham espaço especial para esse fim.

As informações complementares sugeridas devem ser usadas para implementar as discussões. Independentemente da estratégia escolhida, é importante chamar a atenção dos alunos para aspectos como:

· Fases da metamorfose;

· Adaptações aquáticas e terrestres (respiração branquial/respiração pulmonar; cauda/patas; formas de alimentação durante a metamorfose e idade adulta);

· Habitats;

 · Relações com o meio ambiente e equilíbrio ecológico.

Planejando e realizando a atividade

Para desenvolvimento da atividade, é importante que decida qual/ais estratégia/s sugeridas serão utilizadas. Se optar pela coleta de girinos, faça-a previamente, deixando-os em um vidro de boca larga, incolor, que permita a observação pelas crianças. Feita a observação, não havendo espaço adequado na escola para acompanhar o desenvolvimento dos girinos, solte-os, preferencialmente, onde foram coletados.

Caso opte por levar as crianças onde, mediante uma visita prévia, seja possível observar esses animais, sem coletá-los, sugerimos que planeje a atividade seguindo as etapas de um trabalho de campo. 

Não sendo possível nenhuma das alternativas anteriores,  use somente a projeção dos vídeos sugeridos abaixo, seguida de discussão. Essa estratégia deve ser usada, mesmo fazendo a observação direta dos girinos.

http://www.youtube.com/watch?v=1N8TGv3nMtA  Consultado em 18/02/2010 às 12:30

http://www.youtube.com/watch?v=KQHp9-_4F6E Consultado em 18/02/2010 às 12:30  

http://www.portalsaofrancisco.com.br/alfa/anfibios/classe-anfibia.php Consultado em 10/03/2010 às 12h.    

Texto para os alunos: sistematizando o que aprenderam sobre  sapos, rãs e pererecas

Dentre os anfíbios anuros podemos distinguir 3 categorias de animais, baseadas no seu aspecto externo:

Fonte: www.butantan.gov.br (consultado em 30/05/10, às 16h26min).

http://www.portalsaofrancisco.com.br/alfa/anfibios/classe-anfibia.php acesso em 10/03/2010 

Os sapos (imagem 4) englobam as várias espécies de animais de hábitos mais terrestres. Geralmente apresentam a pele rugosa e mais seca em relação às rãs e pererecas. Possuem um par de protuberâncias glandulares, uma atrás de cada olho, conhecidas como parotóides, e locomoção lenta, quase sempre a pequenos saltos.

As rãs (imagem 5) são animais essencialmente aquáticos, com pele muito lisa e úmida, dedos de ponta afilada, e locomoção rápida com saltos de grande extensão.

As pererecas (imagem 6) são dotadas de discos adesivos nas pontas dos dedos, o que lhes confere a capacidade de subir na vegetação ou em paredes. Possuem pele lisa e úmida e locomovem-se rapidamente através de saltos, como o seu próprio nome em tupi indica (pere’reg = ir aos saltos). Aliás, é daí também que vem o nome do Saci Pererê!

As rãs, sapos e pererecas passam por um tipo diferente de metamorfose. No caso destas espécies, do ovo sai um girino que vive na água, respira através de brânquias e possui uma cauda. Quando o girino se desenvolve, são formados seus pulmões e patas, nesta fase as brânquias e a cauda são reabsorvidas pelo corpo. Por último, os animais adultos deixam a água para viver, principalmente, no meio terrestre.

O papel dos anfíbios no equilíbrio ecológico

Os anfíbios, assim como todos os outros seres vivos, são parte integrante da natureza, sendo importantes elos na grande teia alimentar de nossos ecossistemas. Seus ovos e girinos servem de alimento a peixes, aves e a uma infinidade de outros seres aquáticos. Os jovens e adultos entram na composição da dieta de muitas serpentes, lagartos, aves, mamíferos, peixes e outros anfíbios. A maioria dos girinos é vegetariana, alimentando-se principalmente de algas. Já a alimentação dos adultos é exclusivamente carnívora. As espécies menores se alimentam de insetos e outros invertebrados enquanto que espécies de grande porte, como o sapo cururu podem ingerir pequenos vertebrados como serpentes, lagartos, ratos, pássaros, e até mesmo outros anfíbios.

Por que os anfíbios estão desaparecendo?

Nas últimas décadas tem sido observada uma diminuição ou o desaparecimento de algumas populações de anfíbios, tanto anuros como salamandras, em vários locais do mundo. Ainda não se sabe ao certo o motivo desse fenômeno, embora existam muitas suposições. Para os anfíbios, animais extremamente sensíveis às mudanças ambientais, qualquer pequena modificação, tanto de ocorrência natural como pela ação do homem, pode ser crucial para a sua sobrevivência. Assim, a devastação de florestas, a introdução de áreas para pastagem de gado, a agro-indústria, o garimpo e outras atividades humanas podem estar contribuindo diretamente para a sua diminuição. Ainda, a poluição do ar e das águas por agentes químicos e a redução da camada de ozônio com o conseqüente aumento da intensidade dos raios ultravioleta do Sol podem ter uma influência muito negativa sobre esses animais.

Fonte: www.butantan.gov.br (consultado em 30/05/10, às 16h26min).

http://www.portalsaofrancisco.com.br/alfa/anfibios/classe-anfibia.php Consultado em 10/03/2010 às 12h. 

Orientações sobre como proceder numa observação, trabalho de campo e projeção de vídeo

. Observação

Todos nós podemos descrever o que vemos ao observar determinado objeto. No entanto, é possível melhorar nossa percepção buscando detalhes no objeto observado. A observação precisa ser, então, uma atividade intencional e planejada; deve envolver perguntas específicas sobre os objetos enfocados e desenvolver cada vez mais a capacidade de análise do aluno. Exige também atenção e atitude reflexiva do observador. Mais de um sentido pode estar envolvido na observação. Ela pode se dar por meio do contato direto com o objeto de estudo: plantas, animais, lugares, enfim, tudo que for possível observar. Nesse caso, obtêm-se impressões com vários sentidos. Podemos ainda utilizar instrumentos especiais, como microscópio, telescópio, fotos, filmes, gravuras, observando indiretamente o objeto de estudo, obtendo principalmente impressões visuais sobre ele. Outro aspecto a salientar é que, além das observações dirigidas, com roteiros previamente estabelecidos, deve-se dar à criança a oportunidade de observar livremente, seguindo seus próprios interesses e as habilidades de análise já desenvolvidas.

Trabalho de campo

O trabalho de campo permite a integração da criança com hábitats encontrados na escola ou nas vizinhanças, possibilitando o desenvolvimento de sentimentos positivos perante a natureza. Toda criança deveria conhecer habitats naturais in loco, permitindo que ela venha a analisar de maneira crítica as interações e as transformações ambientais. Deve ser uma atividade intencional e planejada, em que professores e alunos tenham clareza sobre:

. os objetivos propostos;

. o local escolhido (que deverá ser aquele que oferece maiores possibilidades de observação);

. os cuidados que deverão tomar;

. os limites necessários ao bom andamento do trabalho;

. os materiais a serem utilizados;

. a organização dos grupos de estudo;

. o que e como coletar;

 . os registros que serão feitos.  

 Projeção de vídeo

 Assista previamente os links sugeridos. Anote todas as informações que podem ser trabalhadas com os alunos. Se fizer observação direta anteriormente, relacione as imagens e informações do vídeo com o que foi observado.  

Recursos Complementares

Não foram sugeridos recursos complementares para essa aula.

Avaliação

Como temos salientado em todas as nossas aulas, a avaliação formativa envolve todos os momentos do processo de ensino e aprendizagem. É importante estar atento às suas atitudes, à clareza com que expõe suas ideias, como relaciona com os colegas, entre outras situações.

 Após avaliar com a turma as atividades realizadas, peça aos alunos que criem uma história em quadrinhos, mostrando passo a passo como ocorre a metamorfose de uma rã e porque essas e outras espécies de anfíbios devem ser preservadas.         

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