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O RESPEITO ÀS REGRAS DE CONVIVÊNCIA.

 

18/06/2010

Autor y Coautor(es)
Fátima Rezende Naves Dias
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UBERLANDIA - MG ESC DE EDUCACAO BASICA

Gláucia Costa Abdala Diniz, Liliane dos Guimarães Alvim Nunes, Lucianna Ribeiro de Lima

Estructura Curricular
Modalidad / Nivel de Enseñanza Disciplina Tema
Ensino Fundamental Inicial Ética Solidariedade
Ensino Fundamental Inicial Ética Respeito mútuo
Datos de la Clase
O que o aluno poderá aprender com esta aula
  1. Conhecer e refletir criticamente sobre o conceito de “respeito”.
  2. Problematizar a questão da importância de se respeitar as regras de convivência social e de assumir as consequências da transgressão às mesmas.
  3. Identificar situações em que o respeito às regras se deu pautado no medo e na “obediência cega”.
  4. Diferenciar as situações de cumprimento de regras impositivas das que visam ao bem-comum, à solidariedade e à justiça social.
Duração das atividades
Duas ou mais aulas de 50 minutos.
Conhecimentos prévios trabalhados pelo professor com o aluno

Professor, para o desenvolvimento desta aula, é necessário que os alunos tenham conhecimentos básicos de leitura, interpretação, escrita e reescrita de textos. Também que saibam consultar o dicionário, que conheçam o significado das palavras "definição" e "conceito". Seria muito interessante trabalhar com os alunos o conceito de regras. De acordo com o Dicionário Aurélio, Regra quer dizer “Aquilo que regula, dirige, rege ou governa” também “Aquilo que está determinado pela razão, pela lei ou pelo costume; preceito, princípio, lei, norma (...)”. Dessa forma, as regras de convivência prescrevem o nosso modo de pensar e de agir em vários espaços sociais.

Estratégias e recursos da aula

Comentários para o professor:

Caro Professor! Nesta aula será abordado o tema do respeito às regras de convivência social. Sabemos que a aprendizagem do respeito às regras pelos alunos é um processo educativo contínuo, dinâmico, complexo, que conjuga aspectos referentes ao desenvolvimento moral dos seres humanos, ao caráter arbitrário e convencional das regras sociais, às influências religiosas e aquelas próprias da cultura de cada grupo social num dado momento histórico.

Retiramos um fragmento de um artigo que trata da moral segundo Piaget, para subsidiar o seu trabalho nos diversos momentos da aula:   “(...) Nas séries iniciais do ensino fundamental a criança vive a moral heterônoma. Ela acredita que quem sabe o que é certo e errado são os mais velhos e não ela própria. A moral heterônoma é uma moral de obediência. Ela obedece, porque não é capaz de duvidar que o outro possa não ter razão. Ela obedece porque fica presa neste único ponto de vista e não é capaz de articular outro. Desta forma, não há indisciplina, há respeito às regras. Porém, a obediência não é fruto de uma decisão e o respeito às regras passa pelo medo da sanção que pode advir do adulto ou da instituição e não por uma compreensão racional ou por uma introjeção da moral cultural (...)”.   

Fonte: http://www.psicopedagogia.com.br/artigos/artigo.asp?entrID=639   “A Disciplina na relação professor-aluno”.

1ª ATIVIDADE: O professor deverá iniciar a aula propondo aos alunos as seguintes questões: Para vocês, o que é respeito? O que sabem acerca do significado da palavra respeito? As respostas dadas serão registradas na lousa pelo professor.

Em seguida, pedirá aos alunos que consultem os seus dicionários, buscando a definição atribuída à palavra “respeito”. Solicitará então que algum aluno faça a leitura dos significados encontrados para a palavra pesquisada e que a turma estabeleça relações entre a definição encontrada no dicionário e o que eles disseram anteriormente.

Dando continuidade, alunos e professor deverão elaborar um conceito de “respeito” que faça sentido para o grupo. O conceito construído poderá sofrer modificações à medida  que os alunos forem desafiados a refletir criticamente sobre as idéias expressas ao conceituar a palavra “respeito”. Os alunos deverão registrar em seus cadernos o conceito produzido por eles com a mediação do professor.

2ª ATIVIDADE: O professor perguntará aos alunos quem conhece a história do “Pinóquio”. Deverá incentivar aqueles que a conhecem, a contá-la para os seus colegas. Deverá também distribuir o tempo de fala entre os alunos (Professor, se a maioria dos alunos da sala não conhecer a história do Pinóquio, você deverá levá-los até a Biblioteca da escola para um momento de leitura ou mesmo de contação de história. Você poderá também sugerir um Projeto Interdisciplinar de Trabalho, intitulado: "Histórias para serem contadas e recontadas!" envolvendo os professores da área de Língua Portuguesa e  o(a) bibliotecário(a) da escola).

Em seguida, convidará os alunos para assistir ao vídeo do “Pinóquio”, no momento da história em que a fada, com os seus poderes mágicos, o transforma de “boneco de marionete” para “menino de verdade”, acessando o sítio http://www.youtube.com/watch?v=Liz6e4JYP6w   

  

Após a sessão de vídeo, alunos e professor, sentados em círculo, poderão conversar sobre: as “virtudes” colocadas pela fada, necessárias à transformação do Pinóquio em um “menino de verdade”: ser valente, sincero, generoso, bondoso; os conhecimentos a serem adquiridos por ele em seu processo de humanização e de socialização, tais como: conhecer os direitos e os deveres das crianças, conhecer o “certo” e o “errado”, o “bem” e o “mal”. De acordo com a história, Pinóquio em suas aventuras se mostra descomprometido com as regras... por vezes, desrespeita e transgride as regras estabelecidas pelo bondoso Gepeto e também não segue a voz de sua consciência, representada pelo grilo falante. A partir desta constatação, o professor deverá problematizar com as seguintes questões: É importante respeitar as regras de convivência grupal? Há momentos de desrespeito às regras combinadas? Por que isto acontece? É fácil assumir as consequências quando não conseguimos cumprir as regras?   

Dando continuidade, o professor deverá acessar o sítio  http://www.youtube.com/watch?v=GBm_aDx802c&feature=related onde encontrará mais um episódio da história, intitulado: “Pinóquio - Não há cordões em mim”.   

 

O professor deverá abrir um debate sobre o vídeo que acabaram de assistir, a partir de questões que possibilitem o pensar dos alunos: Na história do Pinóquio, o que os “cordões” representavam quando ele ainda era um “boneco de marionete”? E agora, como um “menino de verdade”, livre dos “cordões”, o que mudou em sua vida? Vocês conseguem identificar alguma situação em que se sentem comandados como se estivessem presos  por “cordões”? Situações em que se sentem incapazes de agir por si mesmos? Conseguem imaginar como seria viver sem “cordões” na convivência social com as pessoas? (Professor, os “cordões” poderão representar a obediência, a submissão às regras colocadas pelo outro. Viver sem “cordões” significa desenvolver um comportamento autônomo, pautado nos princípios da justiça social, da igualdade, do respeito mútuo, das relações de cooperação).

3ª ATIVIDADE: O professor deverá iniciar a atividade distribuindo um texto para cada aluno, para que possam acompanhar a leitura realizada por ele em voz alta:   

TEXTO:   

“(...) Num dado momento da aula, a professora disse aos alunos que dividiria a turma em três grupos, para a realização de uma atividade: o grupo amarelo, o grupo azul e o grupo vermelho, sendo que cada grupo receberia um pedacinho de barbante o qual iria determinar a cor do grupo. Esse barbante seria amarrado no pulso de cada um. Após a professora determinar que os seis primeiros alunos da fila receberiam a cor amarela, um dos meninos logo começou a reclamar que queria a cor azul e não a amarela, pois o azul era a cor de seu time, mas a professora o convenceu de que deveria ficar no grupo amarelo.

Em seguida, disse que eles não deveriam tirar a fita, deveriam até tomar banho com ela, pois no dia seguinte, dariam continuidade ao trabalho iniciado.

Prosseguindo a aula, uma aluna acusou com firmeza: “Olha professora, ele tirou a fita do braço...”.

Então a professora disse aos alunos: “Realmente, não devemos tirar a fita do braço” e perguntou: “Vocês sabem por que não devemos tirar a fita do braço?” Alguns alunos levantaram o dedo para falar, mas, quando receberam a palavra, não conseguiram explicar e nem dar um motivo, até que um dos meninos disse: “Porque a professora mandou!”. Alguém discorda disso? Perguntou a professora. Ninguém discordou...   

Fonte: http://www.nuep.org.br/art001.php?art=19 "A fase heterônoma no desenvolvimento moral segundo Piaget: elementos a partir de uma aula observada" de Miguel da Silva Rossetto (texto adaptado).

Após a leitura, o professor pedirá aos alunos que façam um trabalho de interpretação do texto, procurando identificar as partes que representam: o respeito dos alunos à regra imposta pelo professor, o medo da punição como conseqüência da desobediência à regra, a “obediência cega” dos alunos (entendida como submissão, dependência do outro), o comportamento de transgressão à regra e outros.

Em grupo, os alunos serão convidados a reescrever o texto, fazendo as modificações que julgarem necessárias, retirando algumas partes, construindo outras, podendo inclusive atribuir outro sentido ao respeito às regras, diferente daquele colocado no texto original. Esse novo sentido poderá ser pautado no diálogo, na negociação de idéias, na compreensão dos reais motivos de respeitar as regras visando o bem-comum, a solidariedade e a justiça social.

Os grupos deverão ler as suas produções para os colegas e aquelas que forem escolhidas por eles como sendo as mais criativas, poderão ser colocadas em um painel de sala, juntamente com o texto original.    

Recursos Complementares

Professor, como complemento para esta aula, sugerimos o vídeo “Respeito” disponível no sítio http://www.youtube.com/watch?v=fsjmI7KIufo&feature=related    

Sugerimos também a leitura do texto “O desenvolvimento moral segundo Piaget” disponível no sítio http://www.pedagogiaespirita.org/escola_virtual/pedagogia/piaget/moral.htm 

 

Avaliação

A avaliação deverá ser contínua, processual, diagnóstica.   

Auto-avaliação dos alunos (oral ou por escrito): Participação individual e grupal nos momentos da aula propostos pelo professor.   

Avaliação dos alunos pelo professor: Respeito aos momentos de fala e de escuta e às opiniões dos colegas. Envolvimento e participação dos alunos nas atividades propostas. O professor deverá verificar se os alunos conseguiram: criar o conceito de “respeito”; compreender a importância de se respeitar as regras de convivência social e de assumir as consequências da transgressão às mesmas; diferenciar as situações de cumprimento de regras impositivas das que visam ao bem-comum, à solidariedade e à justiça social.

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