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Contagem do tempo: a periodização da história

 

31/07/2012

Autor y Coautor(es)
VANESSA MARIA RODRIGUES VIACAVA
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CURITIBA - PR NTE - CURITIBA - (CETEPAR)

Eziquiel Menta

Estructura Curricular
Modalidad / Nivel de Enseñanza Disciplina Tema
Ensino Médio História Sujeito histórico
Ensino Fundamental Final História Tempo cronológico
Ensino Fundamental Final História Tempo da duração
Ensino Médio História Tempo: transformações e mentalidades
Ensino Médio História Processo histórico: nações e nacionalidades
Datos de la Clase
O que o aluno poderá aprender com esta aula

Essa aula possibilita ao aluno a compreensão das diversas temporalidades (mudanças e permanências), contribui para a identificação de algumas formas de contagem do tempo, bem como aproxima os educandos da noção científica da produção do conhecimento histórico.

Duração das atividades
3 aulas de 50 minutos
Conhecimentos prévios trabalhados pelo professor com o aluno

Para facilitar a aproximação com os temas abordados, os alunos deverão apresentar conhecimentos preliminares sobre as teorias criacionista e evolucionista.  

Estratégias e recursos da aula

Para o professor dar início na discussão sobre a noção abstrata da contagem do tempo ele deverá solicitar aos alunos uma reflexão sobre a sensação de "passagem do tempo". Ficar num engarrafamento por trinta minutos pode parecer uma eternidade, mas passar duas horas numa animada festa passa num "piscar de olhos". Essas diferentes formas de "sentir o tempo passar" diz respeito à subjetividade e o caráter relativo, relacional, situacional e até mesmo afetivo do tempo. Mas as sensações servem ao professor apenas como uma forma de problematizar  e evidenciar o tema, pois o contéudo a ser abordado diz respeito ao tempo como forma de manipulação do passado por parte do historiador, enquanto uma maneira de delimitar períodos históricos.

 

Ao fazer o aluno pensar na "passagem do tempo" em sua dimensão subjetiva, o professor deverá estimular seus alunos a pensarem questões relativas ao sujeitos que viveram no passado, como as pessoas tinham essas impressões. Nas últimas duas décadas, cientistas sociais, historiadores e jornalistas se debruçam sobre noções relativas ao aumento da velocidade das mudanças, de processos identificados com a globalização e na redução das distâncias com o avanço dos meios de comunicação, principalmente da internet. Enfim, o professor deve enfatizar as ideias de tempo e mudança.  Para encaminhar a discussão para os objetivos da aula, o professor exibirá o trecho do filme Tempos Modernos de Charles Chaplin. Os alunos poderão visualizar questões relativas ao controle do tempo e como os seres humanos passaram a definir a noção de "tempo é dinheiro" relacionada a Revolução Industrial.

Cena de Tempos Modernos, dirigido por Charles Chaplin em 1936.

Disponível em: http://www.untitled.com.br/peopleware/educacao-tecnologia.html Acesso em: 01/08/10 

 

Sobre o trecho do filme Tempos Modernos:

Tempos Modernos focaliza a vida urbana nos Estados Unidos nos anos 1930, imediatamente após a crise de 1929, quando a depressão atingiu toda sociedade norte-americana, levando grande parte da população ao desemprego e à fome. O filme focaliza a vida do na sociedade industrial caracterizada pela produção com base no sistema de linha de montagem e especialização do trabalho. É uma crítica à "modernidade" e ao capitalismo representado pelo modelo de industrialização, onde o operário é engolido pelo poder do capital e perseguido por suas ideias "subversivas". Nesse trecho, o operário Carlitos se envolve em inúmeras confusões relacionadas ao seu trabalho. O diretor satiriza o controle do corpo, a exploração da mão-de-obra operária.

Palavras-chave: relações de poder, relações culturais, relações de trabalho, capitalismo, exploração, fábrica.

Disponível em: http://www.educadores.diaadia.pr.gov.br/modules/debaser/singlefile.php?id=17181 Acesso em 01/08/10. 

 

 

 

ATIVIDADE 1:

Os alunos deverão assistir o trecho do filme e debaterão a relação do tempo e do trabalho, ou seja, como as relações de produção se articulam ao controle do tempo. O professor ressaltará a atribuição do caráter produtivo do tempo, como os indivíduos "perdem" ou "ganham" tempo. Espera-se que o aluno consiga perceber como o controle do tempo não depende de escolhas individuais, e percebam como o tempo é construído socialmente. Ao fim da exibição do trecho, o professor organizará uma mesa-redonda direcionada a problematização da expressão "tempo é dinheiro". Os alunos terão cerca de 15 minutos para a discussão coletiva e mais dez minutos para a formação de grupos de cinco alunos (no máximo). Esses grupos tomarão nota de suas observações em seus cadernos e apresentarão suas conclusões para todos os colegas oralmente nos minutos finais da aula - cerca de cinco minutos para cada grupo.

 

ATIVIDADE 2:

 Disponível em: http://portaldoprofessor.mec.gov.br/fichaTecnica.html?id=9113 Acesso em: 01/08/10 

 

Para que o aluno possa perceber uma outra forma de compreensão do tempo, o professor exibirá o video "Os navegantes na pré-história". Esse trecho descreve a formação das relações sociais na antiguidade e estabelece a divisão clássica entre pré-história e história. Após a exibição deste vídeo, os alunos observarão a imagem sobre a evolução humana (imagem 1) e a charge  (imagem 2). Depois disso, o debate coletivo em sala deverá enfatizar as noções de evolução e modernidade. A charge permite uma articulação com o tema trabalho e produção.

Com essas observações, o professor aproximará a discussão para a divisão da história e da contagem do tempo: mas afinal, como podemos usar o tempo? Quais os critérios usados pelo historiador para dividir o tempo? Os alunos devem tomar nota dessas observações a fim de produzir um redação sobre a noção do tempo. O professor de História pode propor ao colega de Língua Portuguesa uma parceria na correção desses textos.

Imagem 1:

Disponível em: http://professorbruno.webnode.com.br/pre-historia Acesso em: 01/08/10 

Imagem 2:

Disponível em: http://www.educadores.diaadia.pr.gov.br/arquivos/File/tvmultimidia/imagens/2010/historia/agosto/charge_evolucao.jpg Acesso em: 01/08/10 

 

Nessa aula os alunos serão apresentados a três diferentes formas de contar o tempo, os calendários judeu, cristão e muçulmano. Além de priorizar a liberdade religiosa e  o respeito às diferenças, o educador deverá apontar a diferença dos marcos na contagem do tempo e como a delimitação do tempo é sempre relativa, situacional e passa pela dimensão do sagrado.  

A discussão em sala deverá retomar a periodização tradicional da história em seus períodos denominados como Pré-história  (Paleolítico, Neolítico e Idade dos Metais), Idade Antiga, Idade Média, Idade Moderna e Idade Contemporânea.

Ao promover toda uma desconstrução do tempo e da contagem do tempo, os alunos deverão compreender que a divisão da história serve apenas como uma referência e a observação dos calendários judaico, cristão e muçulmano servem como exemplos de construção do tempo.

 

ATIVIDADE 3:

Como atividade de finalização, os alunos farão a linha do tempo desta divisão tradicional da históra com o auxílio do xTimeline  Caso a escola não ofereça laboratório de informática, os alunos poderão fazer essa representação em forma de cartazes em cartolina ou papel similar.

Sobre o xTimeline:

O xTimeline é um serviço criado pela Famento, Inc. que permite a criação e partilha de "timelines" (cronogramas) completas e graficamente apelativas.  O processo de criação das linhas do tempo apenas requer da sua parte a inserção de eventos e datas (outras opções disponíveis), tudo o resto será obra do xTimeline. Os seus cronogramas podem ser guardados de forma privada, partilhados globalmente ou para apenas um grupo restrito de amigos. Da mesma forma, poderá definir a edição do seu projeco como privada e exclusiva ou a edição num processo colaborativo e coletivo.

Disponível em: http://www.xtimeline.com/login.aspx?returnurl=%2ftl%2fcreate.aspx

Imagem 3:

Disponível em: http://historiapublica.blogspot.com.br/2009_06_01_archive.html Acesso em: 01/08/10 

Recursos Educacionais
Nome Tipo
Navegantes: pré-história Vídeo
Recursos Complementares

Interdisciplinaridade com Ciências e/ou Biologia

Mistérios da Ciência: a teoria de Darwin

Programa dividido em cinco partes, exibido pela National Geographic sobre a Teoria da Evolução de Charles Darwin. A exibição desse documentário por parte do professor de Ciências ou Biologia pode aproximar as temáticas trabalhadas com o tema relativo a teoria evolucionista.

Palavras-chave: Teoria da Evolução, Charles Darwin, seleção natural, espécies, biodiversidade.

Parte I: http://www.educadores.diaadia.pr.gov.br/modules/debaser/singlefile.php?id=17191

Parte II: http://www.educadores.diaadia.pr.gov.br/modules/debaser/singlefile.php?id=17192

Parte III: http://www.educadores.diaadia.pr.gov.br/modules/debaser/singlefile.php?id=17193

Parte IV: http://www.educadores.diaadia.pr.gov.br/modules/debaser/singlefile.php?id=17194

Parte V: http://www.educadores.diaadia.pr.gov.br/modules/debaser/singlefile.php?id=17195

Avaliação

O professor deverá apresentar e discutir com a turma os critérios de avaliação. Cada conceito deve ser explicitado e aprovado pelo grupo de alunos. Durante a realização das atividades, o professor deverá despertar o interesse dos alunos pelo tema, apontando as possibilidades de interpretação, auxiliar o alunos a transpor suas dificuldades e ressalatar suas qualidades, motivando-o durante o processo de ensino aprendizagem.

Para auxiliar na avaliação sugerimos alguns critérios:   

  1. participação durante as discussões;
  2. comprometimento com o grupo;
  3. argumentação durante o debate;
  4. respeito a opinião dos colegas;   
  5. empenho para concluir as atividades;
  6. domínio do tema.

Referências Bibliográficas:

BURKE, Peter. A escrita da história: novas perspectivas. UNESP: São Paulo, 2001.

CARDOSO, Ciro F. & VAINFAS, Ronaldo. Domínios da história: ensaios de teoria e metodologia.Campus: Rio de Janeiro, 1997.

CASTRO, Celso (org.) Evolucionismo cultural: textos de Morgan, Tylor e Frazer. Jorge Zahar Editor: Rio de Janeiro, 2005.

DARWIN, Charles. Origem das espécies. Itatiaia: Rio de Janeiro, 2002.

GUGLIELMO, Antonio R. A pré-historia: uma abordagem ecológica.  Brasiliense: São Paulo,  1991.

RODRIGUES, Rosicler M. O Homem na Pré-história - Coleção Desafios. Moderna: São Paulo, 2003.

PISNKY, Carla B. (org.) Novos temas nas aulas de história. Contexto: São Paulo, 2009.

NAPOLITANO, Marcos. Como usar o cinema da sala de aula. Contexto: São Paulo, 2002.

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