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As origens étnicas do lúdico nacional: brincadeiras afro-brasileiras, escravos de Jó e pegador.

 

01/12/2010

Autor y Coautor(es)
FABIOLA PEDROZA VIEIRA
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JUIZ DE FORA - MG Universidade Federal de Juiz de Fora

Agostinho Beethoven Macedo Beghelli Filho

Estructura Curricular
Modalidad / Nivel de Enseñanza Disciplina Tema
Ensino Fundamental Final Educação Física Atitudes, conceitos e procedimentos: esportes, jogos, lutas e ginásticas
Datos de la Clase
O que o aluno poderá aprender com esta aula

Identificar algumas brincadeiras de origem africana que foram incorporadas à cultura brasileira; identificar quais dessas brincadeiras são muito vivenciadas em nossa região; reconhecer a importância desse aprendizado na nossa cultura; verificar a origem do “escravos de Jó” e do “pegador”; realizar as brincadeiras escravos de Jó e pegador.

Duração das atividades
60 min.
Conhecimentos prévios trabalhados pelo professor com o aluno

História da formação do povo brasileiro, noção do que é brincadeira.

Estratégias e recursos da aula

Espaço: pátio ou quadra grande.

Materiais: pedaços de madeira, ou qualquer objeto pequeno, desde que tenha um para cada aluno.

Atividade 1

Apresentar à turma os trechos abaixo:

“A utilização de elementos naturais para a confecção de brinquedos é prática universal de quase todos os povos antigos e até hoje, pode ser vista na África.” (p. 29).

“Até hoje, entre inúmeros jogos espalhados pelo Sudeste e Nordeste, regiões que se destacaram pelo cultivo da cana e uso de negros escravos, a cultura infantil preserva a brincadeira com as denominações: chicotinho, chicotinho queimado, cinturão queimado, cipozinho queimado, quente e frio e peia quente. Freyre considera ainda, jogos como: pião, papagaio, e o belisco, típicos da violência do período do engenho de açúcar.” (p.39).

“Era no interior da casa grande e nos jogos de faz-de-conta que predominava a regra de o preto obedecer ao branco. Assim, nos jogos de faz-de-conta, entre meninas, de andar a cavalo ou carneiro esse princípio se estabeleceu. Entretanto, em situações livres, (...) as crianças passavam a ter outro critério: era a habilidade no jogo que determinava o poder.” (p.47).  

Fonte: KISHIMOTO, Tizuko Morchida. Jogos infantis: o jogo, a criança e a educação. Petrópolis, 12ª ed., Vozes, 2004.

Em seguida, iniciar uma discussão, a respeito do texto, de acordo com os seguintes questionamentos: qual a origem étnica dos jogos citados no texto? Com base no que foi lido, reconhecem mais alguns jogos da vivência de vocês que possam ter essa origem africana? Qual(is)? (pular corda, pular elástico, a dança do jongo, dentre outras).

Atividade 2

Reunir a turma e contar-lhes a origem da brincadeira escravos de Jó: Jó é um personagem bíblico do antigo testamento que possuía uma grande paciência. Dai a expressão "Paciência de Jó". Segundo a Bíblia, Deus apostou com o Diabo que Jó, mesmo perdendo as coisas mais preciosas que possuía (filhos e fortuna) não perderia a fé. Nada indica que Jó tinha escravos e muito menos que jogavam o tal caxangá. Acredita-se que a cultura negra tenha se apropriado da figura para simbolizar o homem rico da cantiga de roda. Os guerreiros que faziam o zigue zigue zá, seriam os escravos fugitivos que corriam em ziguezague para despistar o capitão-do-mato. O mais difícil de entender é o que seria o caxangá. Segundo o dicionário Tupi-Guarani-Português, a palavra vem de caá-çangá, que significa "mata extensa". Para o Dicionário do Folclore Brasileiro, é um adereço muito usado pela mulheres do estado de Alagoas. A verdade é que a cantiga vem sofrendo e ainda sofre modificações em seus versos de estado para estado. Afinal de contas, o correto seria deixarmos o Zambelê ou o Zé Pereira ficar?

Fonte: http://culturanordestina.blogspot.com/2008/11/escravos-de-jo-jogavam-caxanga.html  

(Acesso em  14/09/2010).

fonte: http://emsdumontmesquita.blogspot.com/p/turma-101-animais-da-africa.html 

Acesso em 25/10/10

Organizar com a turma a brincadeira do “escravos de Jó”.

Atividade 3

Reunir a turma e contar-lhes a origem da brincadeira “pegador”: As fugas incessantes dos negros para os quilombos fizeram surgir a figura do "capitão do mato". Era ele quem caçava os fugitivos. No jogo do "pegador", a figura central é esse caçador, que aparece no folclore da criança do Norte, do Sudeste e do Nordeste, redutos de negros escravos.

Fonte: http://www.efdeportes.com/efd101/jogos.htm  

(Acesso em  14/09/2010).

fonte: http://www.techs.com.br/meimei/historias/historia92.htm 

Acesso em 25/10/10.

Organizar com a turma a brincadeira do “pegador”.

Atividade 4

Após a realização dos jogos, reunir a turma e debater o seguinte tema: Qual a importância dos jogos e brincadeiras de origem africana de nossa cultura? (conhecer a origem de alguns jogos populares no Brasil, difundir a cultura africana como uma das construtoras da ludicidade brasileira, resgatar nossas tradições nos jogos e brincadeiras, entender o contexto em que surgiram, dentre outros).

Recursos Complementares

Apoio para a atividade 2 (como jogar): http://pt.wikipedia.org/wiki/Escravos_de_J%C3%B3

Apoio  para a atividade 3 (como jogar): http://criancas.hsw.uol.com.br/pega-pega.htm

(Acessos em  14/09/2010).

Avaliação

Produzir um texto sintetizando o que foi aprendido nesta aula.

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