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Introdução de Espécies Exóticas: um problema global

 

21/09/2010

Autor y Coautor(es)
MARIA ANTONIETA GONZAGA SILVA
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BELO HORIZONTE - MG ESCOLA DE EDUCACAO BASICA E PROFISSIONAL DA UFMG - CENTRO PEDAGOGICO

Lízia Maria Porto Ramos; Marina Silva Rocha; Priscila Barbosa Peixoto.

Estructura Curricular
Modalidad / Nivel de Enseñanza Disciplina Tema
Ensino Fundamental Inicial Língua Portuguesa Língua escrita: prática de leitura
Ensino Fundamental Inicial Ciências Naturais Ambiente
Ensino Fundamental Inicial Ciências Naturais Ser humano e saúde
Datos de la Clase
O que o aluno poderá aprender com esta aula

§  Caracterizar o que são espécies exóticas.

§  Diferenciar espécies exóticas de espécies endêmicas.

§  Identificar as possíveis espécies exóticas no Brasil e em outras localidades.

§  Identificar os problemas que elas podem causar a um ecossistema.

§  Conhecer alguns casos relacionados às espécies exóticas no Brasil e no mundo.

§  Desenvolver a leitura de textos científicos relacionados com o assunto e sua interpretação.

Duração das atividades
3 horas/aula
Conhecimentos prévios trabalhados pelo professor com o aluno

Os alunos deverão conhecer conceitos de espécie praga, comunidade, população e espécie.

Estratégias e recursos da aula

Introdução: uma abordagem para o professor

ESPÉCIES INVASORAS

Espécies exóticas são espécies animais ou vegetais que se instalam em locais onde não são naturalmente encontradas. As maneiras pelas quais essas espécies chegam e se instalam nessas novas localidades são diversas. Sabe-se, por exemplo, que habitats alterados pelo homem e de climas quentes são mais propensos à instalação de espécies exóticas do que habitats conservados, por exemplo. Williamson(1996) propôs a lei dos 10%, que diz que cerca de 10% das espécies introduzidas se estabelecem no local de introdução e 10% dentro dessas que conseguiram se estabelecer se tornam pragas. O fato é que hoje em dia essas espécies invasoras representam um grande risco à biodiversidade no Planeta.

Isso acontece porque, em muitos casos, a chegada de espécies exóticas invasoras a um determinado habitat altera o equilíbrio ecológico local. Muitas dessas espécies, por possuírem determinadas características - como ciclo reprodutivo rápido, baixa demanda nutricional, parasitismo, etc - acabam por se tornar pragas, crescendo e multiplicando rapidamente e alocando recursos que antes eram suficientes para o bem estar de todas as espécies naquele habitat. Esse desequilíbrio no habitat geralmente tem graves conseqüências, especialmente nas espécies nativas do habitat, que podem morrer, e se forem específicas daquela região, podem ser extintas.

Segundo o livro “Global strategy on invasive alien species”, publicado em 2001 pela IUCN (União Internacional para a Conservação da Natureza), a melhor maneira de se prevenir a presença de espécies exóticas invasoras num ambiente é evitar diretamente, de alguma forma, a introdução dessas espécies. Classificam-se três principais modos pelos quais espécies exóticas invasoras se instalam:

1) As espécies são intencionalmente introduzidas. Nesse caso, um amplo estudo de manejo da espécie deve ser realizado antes de sua introdução, a fim de se evitar um futuro descontrole. Como exemplos de espécies intencionalmente introduzidas, temos plantas para agricultura e pastagem; plantas ornamentais, introdução de organismos para controle biológico; etc.

2) As espécies são intencionalmente introduzidas apenas no cativeiro, porém fogem para o meio ambiente. Nesse caso o manejo da espécie também é a melhor solução. Temos como exemplos: animais que fogem de zoológicos, plantas que se dispersam para fora de jardins botânicos, animais que vivem em cativeiro nas fazendas, etc.

3) Introduções acidentais: nesse caso não existe controle na introdução da espécie; a melhor maneira de solucionar o problema é a detecção rápida da dispersão da espécie. Temos como exemplos, as diversas formas com que as sementes de plantas se dispersam (como exemplo, pelas fezes de pássaros); animais (especialmente insetos) que viajam escondidos em veículos automotores, navios, aviões; etc.

Tendo visto as formas como as espécies exóticas invasoras se instalam em um novo ambiente, é hora de pensarmos em como prevenir esse fato. Como dito anteriormente, a melhor maneira de se prevenir é impedir diretamente a introdução da espécie. Como em muitos casos esse procedimento é impraticável, especialmente nos casos de introdução acidental, outros modos de se controlar podem ser aplicados.

Em primeiro lugar, a detecção de espécies que possuem grande potencial de se tornar exóticas invasoras é fundamental. Com essa detecção, as espécies podem ser analisadas e ter sua dispersão controlada. Alguns fatores que ajudam nessa detecção são: quanto maior a população inicial da espécie em questão e quanto maior a tolerância a diferentes tipos de clima, maior a chance de se tornar invasora. Espécies que também já foram diagnosticadas como potenciais invasoras em outros locais, também merecem atenção.

Em segundo lugar, no caso de espécie invasora já instalada, sua erradicação é desejável, porém, isso nem sempre é possível. É necessário estudar o custo-benefício de tal erradicação, pois muitas vezes são processos caros e que precisam de muito tempo, ou que podem causar ainda mais danos ao ambiente. No caso de a erradicação não ser aplicável, então o controle sobre a espécie é a única solução a ser aplicada. Apenas para se ter uma ideia dos prejuízos que podem ser gerados, estudo apresentado pela organização não governamental The Nature Conservancy (TNC) estima que mais de 1,4 trilhão de dólares, cerca de 5% da economia global, são gastos todos os anos na luta contra o avanço de espécies exóticas. No Brasil, esse valor chega a 50 bilhões de dólares por ano, segundo o coordenador do Programa de Recursos Genéticos do Ministério do Meio Ambiente, Lidio Coradin, em reportagem divulgada pelo jornal O Estado de São Paulo.

Adaptado de: http://eco.ib.usp.br/lepac/conservacao/ensino/conserva_exoticas.htm (consultado em 13/09/10, às 09h36min).  

Outra sugestão de texto: http://www.cpap.embrapa.br/publicacoes/download.php?arq_pdf=ADM075 (consultado em 13/09/10, às 09h37min).  

Estratégia   

Como os alunos poderão atingir os objetivos propostos:

Os alunos poderão atingir os objetivos propostos por meio de discussões entre eles promovidas pelo professor, sensibilização quanto às espécies exóticas, vídeos e textos sobre o assunto.   

Como o professor irá ativar esse processo:

O professor ativará este processo através de orientação de discussões entre os alunos, sensibilização quanto às espécies exóticas e o problema que podem causar, bem como apresentação de vídeos e textos sobre o assunto.   

Atividade de Sensibilização: Demonstrando a ação das espécies exóticas             

Professor, num primeiro momento da aula, faça na turma uma sensibilização quanto às espécies exóticas. Para tanto, anteriormente converse com um aluno de outra turma, preferencialmente mais velho que seus alunos. Combine com este aluno o seguinte: passe para ele respostas e questionamentos que ele deverá fazer sobre um determinado assunto que será trabalhado em sala de aula. Peça-lhe que faça de tudo para mostrar à turma que sabe muito a respeito do assunto, de forma a demonstrar-lhes que eles não têm chance de competição contra aquele aluno novato, pois ele tem mais conhecimentos.

Não comente nada com a turma sobre o aluno, apenas apresente-o e inicie a aula. Conforme combinado previamente com o aluno mais velho, exponha o assunto a ser trabalhado (qualquer assunto, apenas para verificar a reação dos alunos, quanto à presença de outra pessoa, que tem um perfil diferente e conhece bastante daquele assunto). Deixe que o aluno mais velho exponha seus comentários sobre o assunto trabalhado, e observe como reagem os alunos de sua turma. É provável que os alunos sintam-se inibidos frente a esse aluno, principalmente por apresentar facilidades no assunto.

Após um tempo aproximado de 15 ou 20 minutos com o aluno dentro de sala de aula, agradeça-lhe pela ajuda e presença dispensando-o. Comente com a turma sobre ele e em que sua presença interferiu no ambiente da sala. Os alunos provavelmente citarão essa  presença trouxe mudança. Pode ser que alguém comente que o aluno novato sabia muitas coisas sobre o assunto que estavam estudando.

Sugestão de diálogo:

- Pessoal, aquele aluno que nos visitou era diferente de vocês?

- Acho que ele era mais velho, porque sabia tudo!

- Aquele aluno deveria estar aqui?

- Não, professor, não tinha jeito de a gente conversar sobre o assunto que estávamos estudando, pois ele sempre falava primeiro!

- Ele se adaptou bem à sala, ou seja, comportou-se bem, participou da aula, não apresentou dificuldades?

- Ele se adaptou bem até demais! Ninguém mais conseguia falar nada!

- Qual foi a sensação de vocês ao ter um aluno mais experiente em sala?

- Não gostei não!

- Vocês acham que conseguiriam competir com esse aluno?

- De jeito nenhum, pois ele sabia mais coisas que a gente! Era mais experiente, afinal!   

Entendendo o assunto: discussões

Professor, após esse momento de discussão, sondando se os alunos conseguiram perceber como um aluno mais experiente em sua turma pode ser uma ameaça para eles, pergunte-lhes se no ambiente natural o mesmo poderia acontecer, ou seja, um indivíduo estar presente em um local em que ele não deveria estar. Deixe que os alunos pensem a respeito e se manifestem.

Comente com a turma que cada ser vivo deve estar presente em um determinado ambiente, por que ali existem condições que permitem sua sobrevivência e evitam o desequilíbrio ambiental. O desequilíbrio ambiental ocorre quando uma espécie compete melhor que outra e não tem outra espécie para limitar seu crescimento, um predador. O mesmo ocorreu na sala quando o aluno mais experiente – melhor competidor – sobressaiu em relação à turma e não havia quem competisse com ele.

No ambiente, quando uma espécie é levada de um lugar para outro e ela consegue sobreviver nesse local, acaba se tornando praga. Exemplifique esta situação citando alguns casos de introdução de espécies que geraram problemas até para a sociedade local: O caramujo Achatina fulica foi introduzido ilegalmente no Brasil inicialmente no estado do Paraná na década de 1980, como alternativa econômica ao escargot (Helix aspersa). O fracasso das tentativas de comercialização levou os criadores, por desinformação, a soltar os caramujos nas matas. Como se reproduz rapidamente e não possui predadores naturais no Brasil, tornou-se uma praga agrícola e pode ser encontrado em praticamente todo o país, inclusive nas regiões litorâneas. Esse caramujo pode transmitir ao ser humano os vermes causadores de um tipo de meningite e de peritonite, por ser o hospedeiro natural deles.

O mexilhão dourado (Limnoperna fortunei) é uma espécie exótica invasora no Brasil. Foi introduzido aqui em 1998 no lago Guaíba através do deslastramento de navios mercantes. Tornou-se uma praga nas bacias do Paraná, Paraguai, Uruguai e Bacia Jacuí/Patos. Essa espécie de molusco asiático chegou à América do Sul nos anos noventa, a partir do rio da Prata, Argentina, trazida na água de lastro de navios vindos do Oriente. No Brasil, o mexilhão se instalou em rios e lagoas do Rio Grande do Sul, subiu pelos rios Paraná e Uruguai e já foi detectado nos rios do Pantanal, nos estados de Mato Grosso e Mato Grosso do Sul. Enquanto espécie invasora, o mexilhão representa uma ameaça à fauna e à flora aquáticas. Onde se dissemina, o molusco passa a ocupar o lugar de espécies nativas. Como não tem predadores naturais, o mexilhão se desenvolve sem problemas. Todo o ecossistema começa a ser alterado com a presença do invasor.   

Ferramentas tecnológicas: Atividades visuais            

Professor, após as discussões iniciais sobre as espécies exóticas, apresente para a turma alguns vídeos sobre o assunto, para que se informem sobre novos casos de introdução de espécies e quais as implicações deste ato.             

Abaixo seguem sugestões de vídeos:

PROJETO ESPÉCIES INVASORAS - http://www.youtube.com/watch?v=NkUGnGij1S0&feature=related (consultado em 13/09/10, às 10h39min).  

Espécies invasoras - http://www.youtube.com/watch?v=Mgbm-6UPteU&feature=related (consultado em 13/09/10, às 10h40min).  

A volta do Caramujo Africano - Reportagem TV Paracatu - http://www.youtube.com/watch?v=tIZuq3rCV7c&feature=related (consultado em 13/09/10, às 10h41min).        

Reportagens Projeto Tejú - http://www.youtube.com/watch?v=Xaot5WjCsrU&feature=related (consultado em 13/09/10, às 10h42min).  

Após assistirem os vídeos, peça aos alunos que relacionem as espécies exóticas, quais fatores permitiram sua proliferação no ambiente, e os problemas ocasionados por elas. Esta tarefa poderá ser executada em duplas, se você preferir.

Peça que cada dupla, após todas as considerações, escreva um conceito para espécies exóticas, de acordo com o que aprenderam na aula de hoje.

Disponha os alunos em semicírculo e promova um debate entre eles, analisando os fatores que levaram o ser humano a introduzir espécies como as citadas em nosso ambiente. Instigue a turma a pensar em animais exóticos usados como estimação, na alimentação, introdução acidental, como nos casos de animais que se escondem, ou grudam em determinados locais, e acabam sendo transportados para outros ambientes. Deixe que os alunos se manifestem e troquem as ideias entre si, incentive essas discussões através de questionamentos. Analise as colocações de seus alunos e avalie se eles conseguiram construir novas ideias sobre o assunto.   

Texto para os alunos:             

Após assistirem os vídeos e discutirem sobre os aspectos da invasão de espécies exóticas, entregue para os alunos um texto que fala sobre o assunto. Peça-lhes que façam uma leitura atenciosa, destacando as principais ideias no caderno.             

Abaixo segue sugestão de texto:

Espécies invasoras: visitantes indesejados que chegam para ficar

Retirado de: http://chc.cienciahoje.uol.com.br/noticias/bichos-e-plantas/especies-invasoras-visitantes-indesejados-que/ (consultado em 13/09/10, às 10h53min).  

Nativo da região sul da África, o caramujo gigante africano está presente em todas as regiões do Brasil, sobretudo nas áreas urbanas.

O dia corre tranqüilo na sua casa. Mas, de repente, um monte de pessoas, que você nunca viu na vida, começa a aparecer. Elas chegam de mala e cuia e se instalam no seu sofá, comem a comida toda da geladeira, usam suas roupas e, não satisfeitos com tudo isso, te colocam para fora de casa. Você deve estar pensando: “É ruim, hein! Comigo não, violão!”. É, com você, talvez isso não acontecesse. Mas sabia que muitas plantas e animais do Brasil sofrem com a invasão de espécies que não são daqui?

Estamos falando das espécies exóticas invasoras: plantas e animais que originalmente pertencem a outro ambiente, mas que se deslocam para um território que não é o deles e ali conseguem sobreviver. Instalados, eles se reproduzem e acabam expulsando as espécies nativas e dominando todo o seu espaço.

Retirado de: http://chc.cienciahoje.uol.com.br/noticias/bichos-e-plantas/especies-invasoras-visitantes-indesejados-que/ (consultado em 13/09/10, às 10h54min).  

As carpas foram trazidas da Ásia para serem criadas em tanques e estão disseminadas por todo o Brasil. Escapam para os rios, onde alteram o ambiente aquático.

No Brasil, essa situação acontece em todos os ambientes: desde as praias, as florestas e os campos até os rios, lagos e o mar. As invasões podem ocorrer tanto por plantas quanto por animais vindos de outros lugares do próprio país ou do mundo. No caso das espécies estrangeiras, os intrusos se deslocam de países que têm clima parecido com o do Brasil ou então de lugares mais frios. Isso porque, para as espécies de clima frio, é mais fácil sobreviver nos países de temperaturas mais quentes, ao contrário dos bichos e plantas que vivem em países tropicais, que não sobrevivem a temperaturas baixas.

Retirado de: http://chc.cienciahoje.uol.com.br/noticias/bichos-e-plantas/especies-invasoras-visitantes-indesejados-que/ (consultado em 13/09/10, às 10h55min).  

O Aedes aegypti, mosquito que transmite a dengue, veio do Egito para o Brasil com o trânsito de navios. Aqui é encontrado especialmente nas áreas tropicais.

O grande problema causado pelas invasões é que as espécies estrangeiras podem causar o desequilíbrio do ambiente que estão ocupando. As espécies de bichos invasoras competem com as que nasceram no território – por alimento e locais de descanso, por exemplo –, além de se reproduzirem mais depressa do que as espécies originais. Com isso, aumentam sua população e dominam o território, expulsando os verdadeiros donos do lugar. As espécies que são expulsas não têm para onde ir, pois o restante do ambiente já está ocupado por outras plantas e animais. Isso causa o desequilíbrio ambiental, provoca brigas entre os animais por espaço e a morte das plantas, por não conseguirem viver fora de seu ambiente natural.

Retirado de: http://chc.cienciahoje.uol.com.br/noticias/bichos-e-plantas/especies-invasoras-visitantes-indesejados-que/ (consultado em 13/09/10, às 10h56min).  

Originária do Japão, a nespereira é uma espécie invasora presente  nas florestas do sul do Brasil que ameaça a sobrevivência de árvores nativas como a araucária.

Para resolver esse problema, é necessário um trabalho de prevenção, ou seja, tentar conter as invasões logo no início. Para isso, alguns ecólogos – profissionais que estudam as relações dos seres vivos entre si e com o meio ambiente - criaram o Instituto Hórus de Desenvolvimento e Conservação Ambiental . Eles estudam as espécies exóticas invasoras e desenvolvem formas de controlar o problema. Além disso, trabalham conscientizando as pessoas sobre a importância do assunto, promovendo palestras e cursos para quem se interessar. “Todo mundo pode fazer alguma coisa. Não cultivar plantas ornamentais invasoras, como o beijinho, além de certas trepadeiras, ou mesmo abrir mão de ter peixes ornamentais, iguanas, tartarugas ou cobras, é uma saída”, explica a engenheira florestal Silvia Ziller, uma das fundadoras da entidade.

Agora que você já sabe um pouco mais sobre as espécies invasoras exóticas, fale sobre o assunto na sua escola, comente com seus colegas e professores. Assim, pesquisando juntos, todos podem contribuir para o equilíbrio ambiental do país.

Disponível em: http://chc.cienciahoje.uol.com.br/noticias/bichos-e-plantas/especies-invasoras-visitantes-indesejados-que/ (consultado em 13/09/10, às 10h52min).  

Depois de lerem atentamente o texto, faça com os alunos uma análise histórica das introduções de espécies no país durante a colonização. Isso ajudará no direcionamento da pesquisa sugerida na avaliação. O link a seguir lhe ajudará a ter embasamento para discutir sobre as espécies de plantas que foram trazidas para o Brasil em sua época colonial: http://www.iea.usp.br/artigos/deanbotanicaimperial.pdf (consultado em 13/09/10, às 12h30min). Peça que os alunos escrevam no caderno uma pequena síntese sobre o que aprenderam na aula de hoje. 

Recursos Complementares

            Professor, abaixo seguem alguns recursos complementares, a serem usados na aula caso sinta necessidade:  

http://www.youtube.com/watch?v=XP_rpIV4zmM (consultado em 13/09/10, às 12h31min).    

http://eco.ib.usp.br/lepac/conservacao/ensino/conserva_exoticas.htm (consultado em 13/09/10, às 12h32min).    

http://vsites.unb.br/ib/zoo/docente/rbcav/rb-artig/ecoteo.htm (consultado em 13/09/10, às 12h33min).    

http://www1.folha.uol.com.br/folha/ciencia/ult306u13232.shtml (consultado em 13/09/10, às 12h34min).    

http://cienciahoje.uol.com.br/revista-ch/2010/270/invasora-do-bem/?searchterm=Invasora do bem (consultado em 13/09/10, às 12h35min).    

http://cienciahoje.uol.com.br/noticias/2010/01/invasores-registrados/?searchterm=Invasores registrados (consultado em 13/09/10, às 12h36min).    

http://cienciahoje.uol.com.br/revista-ch/revista-ch-2008/245/paisagem-urbana-alienigena/?searchterm=Paisagem urbana alienígena (consultado em 13/09/10, às 12h37min).    

http://cienciahoje.uol.com.br/noticias/ecologia-e-meio-ambiente/o-grande-salto-do-sapo-cururu/?searchterm=O grande salto do sapo-cururu (consultado em 13/09/10, às 12h38min).    

http://cienciahoje.uol.com.br/noticias/ecologia-e-meio-ambiente/entrando-de-gaiato-no-navio/?searchterm=Entrando de gaiato no navio (consultado em 13/09/10, às 12h39min).    

http://www.biodiversitas.org.br/exoticas/ (consultado em 13/09/10, às 12h40min).    

http://eptv.globo.com/terradagente/terradagente_interna.aspx?288564 (consultado em 13/09/10, às 12h41min).    

http://www.ecofuturo.org.br/comunicacao/publicacoes/ratos-e-lagartos (consultado em 13/09/10, às 12h42min).    

http://cienciaecultura.bvs.br/scielo.php?pid=S0009-67252009000100014&script=sci_arttext (consultado em 13/09/10, às 12h43min).    

http://eco.ib.usp.br/lepac/conservacao/Artigos/cap22.pdf (consultado em 13/09/10, às 12h44min).   

Avaliação

Avaliar numa perspectiva formativa implica estar atento à construção de conhecimentos conceituais, comportamentais e atitudinais de nossos alunos. Por isso é importante estar atento a todo o percurso do aluno enquanto aprende: suas ideias iniciais, aquelas apresentadas durante a investigação, à maneira que relaciona com os colegas, sua atitude investigativa e crítica, no decorrer da aula. Feitas estas considerações, propomos mais um momento para que os alunos sejam avaliados.             

Proponha aos alunos uma pesquisa sobre espécies de plantas e animais que foram introduzidas no país para alimentação humana e animal, e quais os problemas que algumas delas trouxeram ao ecossistema. Para esta pesquisa, você poderá iniciar uma aula no laboratório de informática e/ou biblioteca, ou pedir que seus alunos façam esta pesquisa inteiramente em casa, sob supervisão dos pais. Mas para isso, você deverá orientá-los sobre as melhores formas de pesquisar, onde melhor encontrar fontes confiáveis, quais os aspectos mais relevantes para serem colocados na pesquisa, dentre outros aspectos.             

Depois de as pesquisas estarem prontas, peça cada aluno que apresente para a turma a pesquisa realizada, demonstrando para os colegas quais os conhecimentos que adquiriu durante o trabalho desenvolvido. Você poderá também convidar alunos de outras turmas para assistirem estas apresentações. Dessa forma, seus alunos terão a chance de divulgar seus conhecimentos, e você poderá avaliar se eles conseguiram construir novas ideias sobre as espécies exóticas.

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