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CORONELISMO NO BRASIL

 

19/11/2010

Autor y Coautor(es)
Vânia Lúcia Lima Vieira de Mello
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BELO HORIZONTE - MG ESCOLA DE EDUCACAO BASICA E PROFISSIONAL DA UFMG - CENTRO PEDAGOGICO

Sulamita Nagem Dias Lima

Estructura Curricular
Modalidad / Nivel de Enseñanza Disciplina Tema
Educação de Jovens e Adultos - 1º ciclo Estudo da Sociedade e da Natureza Cidadania e participação
Educação de Jovens e Adultos - 2º ciclo Língua Portuguesa Linguagem escrita: leitura e produção de textos
Educação de Jovens e Adultos - 1º ciclo Língua Portuguesa Leitura e escrita de texto
Educação de Jovens e Adultos - 2º ciclo História Relações de poder e conflitos sociais
Datos de la Clase
O que o aluno poderá aprender com esta aula

Conhecer o poder absoluto dos coronéis nas regiões dominadas por eles.

Entender a herança do poder dos coronéis para a população em geral.

Analisar o uso do poder para manipular pessoas. 

Conhecer a história do poder dos coronéis no Brasil.

Conhecer a relação do poder dos coronéis e a economia brasileira.

Identificar o controle dos coronéis na sociedade agrária brasileira.

Expressar-se oralmente com eficácia em diferentes situações, interessando-se por ampliar seus recursos expressivos e enriquecer seu vocabulário.

Desenvolver estratégias de compreensão e fluência na leitura.

Expressar-se por escrito com eficiência e de forma adequada a diferentes situações comunicativas, interessando-se pela  correção ortográfica e gramatical.

Descrever lugares, pessoas, objetos e processos.

Posicionar-se em relação a diferentes temas tratados.

Defender posições fundamentando argumentos com exemplos e informações.

Reconhecer os argumentos apresentados na defesa de uma posição, avaliando a pertinência dos exemplos e informações que o fundamentam.

Fazer intervenções coerentes com os temas tratados.

Respeitar o turno da palavra.

Duração das atividades
5 horas/aulas
Conhecimentos prévios trabalhados pelo professor com o aluno

O aluno deve ter uma noção básica dos sistemas de governo do Brasil desde o império.

Estratégias e recursos da aula

Estratégias e recursos da aula

  •  Interpretação de Imagem
  •  Leitura de texto.
  •  Estudo de Charge
  •  Discussão.
  •  Trabalho de Grupo
  •  Interpretação de Texto
  •  Produção de textos

Desenvolvimento

1ª ATIVIDADE

1-O professor apresenta a imagem solicitando que os alunos observem com atenção a cena.

Fonte:Arquivo Pessoal 

2- Em seguida, o professor propõe a exploração da imagem a partir das questões:

a) Que pessoas aparecem na fotografia?

b) Qual seria o grau de parentesco entre as pessoas da foto?

c) Como essas pessoas estão vestidas?

 d) Pelo vestuário daria para identificar a época desta imagem?

e) O que essa imagem está representando?

f) Em que situação esta foto foi tirada?

g) Quem seriam as pessoas que aparecem  em segundo plano na foto?

     OBS: O professor pode informar que se trata de uma fotografia  antiga de uma família mineira.

3-  O professor organiza  a turma em grupos e propõe que, seguindo o roteiro abaixo, escrevam um texto conclusivo sobre a foto.

Roteiro:

a) Criar um título para a foto.

 b) Falar:

-  do número de pessoas da família;

- da classe social delas;- das vestimentas;

- da disposição delas na foto.

- do motivo pelo qual a foto foi tirada.             

 c) Dar a opinião do grupo sobre a foto.

4-  O professor socializa as produções dos grupos e faz os comentários necessários.

 2ª ATIVIDADE

1- O professor propõe uma conversa a partir das questões:

a) O que entendem por participação política?

OBS: Enquanto os alunos se manifestam, o professor registra no quadro as ideias principais.  

b) Será que o novo regime implantado no Brasil após a Monarquia, permitiu mais ou menos participação popular?

c) Com a proclamação da República em 1889, implanta­se no Brasil o regime federalista, que concedeu uma ampla autonomia às províncias, fortalecendo as oligarquias regionais.

- Quem detinha o poder nesse regime de governo?

 - Com o regime federalista, o poder das províncias( os estados na atualidade) fortaleceu. Quem passou a participar do poder?

- Como ficou o poder do povo?

- O que você entende por oligarquia regional?

2- O professor apresenta o texto abaixo solicitando a leitura do mesmo.

OBS: Caso seja necessário, esclareça o significado das palavras desconhecidas.

A Base da República Velha - O coronel

Quem organizava a vida política, diretamente no contato com a população, nos municípios, era a figura "carismática" do "coronel". Sempre fazendeiro, sendo geralmente o líder da maçonaria local, o coronel, apesar do nome, era um líder essencialmente civil, em um país com 80% de sua população rural, onde tinha que se caminhar muito para fazer política. Era, o coronel, o elo entre a população e o poder estatal.

O Coronel garantia os votos locais do Presidente do Estado (hoje se diz Governador), em troca do apoio do governador à sua liderança política no seu município, no qual dispunha de grande poder devido ao fato da Constituição de 1891 ser descentralizadora, garantindo, aos estados e municípios, grande autonomia legislativa e de polícia.O coronel nem sempre ocupava o cargo de Intendente Municipal, prefeito, delegado de polícia ou o de vereador, mas, em geral, indicava os candidatos a esses cargos. O tipo do Coronel entrou em decadência com a urbanização do Brasil.

O poder e autonomia do Coronel eram muito grandes, a ponto de um irmão do Presidente Rodrigues Alves dizer:

         No Brasil manda o "Chiquinho de Paula", aqui em Guaratinguetá, mando eu!

O poder dos fazendeiros chegou a ser tão grande, que o geógrafo francês Pierre Monbeig chamou, em seu estudo "Pioneiros e fazendeiros de São Paulo", o governo estadual paulista da república velha de "O governo dos fazendeiros".O termo coronel começou a ser usado, no Brasil, por líderes políticos locais já no período da Regência, a partir de 1831, quando foi criada a Guarda Nacional em substituição às Companhias de Ordenanças, extintas naquele ano e que foram de grande importância na época do Brasil Colônia.

A patente mais alta na Guarda Nacional era a patente de coronel, a qual era atribuída ao fazendeiro mais importante de uma região, na qual havia um batalhão formado da Guarda Nacional. A Guarda Nacional se destacou na Revolução liberal de 1842, Guerra contra Oribe e Rosas e na Guerra do Paraguai, quando os fazendeiros sustentavam adicionalmente as tropas dos voluntários da pátria, convocando-as e soldando-as, ganhando, assim, um apoio descomunal nesse período. Aos poucos, após a Guerra do Paraguai, a Guarda Nacional foi se tornando simbólica, não reunindo mais tropas, e foi extinta em 1918 no período de Venceslau Brás. 

http://pt.wikipedia.org/wiki/Rep%C3%BAblica_Velha#A_base_da_Rep.C3.BAblica_Velha_-_O_coronel 

3- Em seguida, organize a turma em grupos para que discutam o texto lido e escrevam um conto iniciando com ERA UMA VEZ, que contemple as questões:

 a) O local onde acontece o fato;

b) A época em que aconteceu;

c) Os fatos ocorridos;

d) Os personagens principais e seus papéis: o Coronel, as lideranças políticas, o governador, a Guarda Nacional, etc...

4- O professor socializa as produções dos grupos e faz os comentários necessários.

 3ª ATIVIDADE

1- O professor apresenta o texto abaixo solicitando a leitura do mesmo.

 http://www.google.com.br/imgres?imgurl=http://www.educacaoadventista.org.br/ensino-medio/images/stories/ensino_medio/1_minuto_130910.jpg&imgrefurl=http://www.educacaoadventista.org.br/ensino-medio/um-minuto/667/o-que-e-oligarquia.html&usg=__Q84JrVu-GAZ354zmHmtomXhe02s=&h=213&w=283&sz=22&hl=pt-br&start=72&zoom=1&tbnid=kVqJjneAftIQhM:&tbnh=135&tbnw=177&prev=/images%3Fq%3DVoto%2Bde%2Bcabresto%26hl%3Dpt-br%26sa%3DG%26biw%3D1024%26bih%3D578%26gbv%3D2%26tbs%3Disch:10%2C2288&itbs=1&iact=hc&vpx=757&vpy=291&dur=773&hovh=170&hovw=226&tx=146&ty=94&ei=Y4C0TLS1HIG8lQeHkYGiCw&oei=VIC0TMHSOsP88Abr8MyMCg&esq=6&page=6&ndsp=15&ved=1t:429,r:9,s:72&biw=1024&bih=578  

2- Em seguida, propõe uma discussão a partir das questões:

 a) Esse texto é uma charge. Para que  servem as charges?

b) Como se organiza uma charge?

c) Que temas elas retratam?

d) Onde circulam as charges?

e) Qual é o assunto dessa charge?

f) Em que época esse assunto é mais comum?

g) O que a imagem retrata?

h) O que seria o  voto de cabresto?

i) Como esse assunto é retratado na atualidade?

3- Após a leitura e interpretação da charge, o professor propõe que os alunos levantem quais são as estratégias usadas hoje para se conseguir o voto do eleitor?

OBS: Enquanto os alunos se manifestam, o professor registra as idéias no quadro.

4- Com a turma organizada em grupos, o professor propõe que cada equipe crie uma frase para conscientizar o eleitor dos “perigos” de se vender o voto.

5- O professor socializa as frases criadas pelos grupos, faz os comentários necessários e propõe que as mesmas sejam escritas em cartolinas e colocadas no espaço da escola.

4ª ATIVIDADE

1- Ainda com a turma em grupos, o professor apresenta o texto abaixo solicitando a  leitura do mesmo.

CORONELISMO E VOTO DE CABRESTO

http://www.google.com.br/imgres?imgurl=http://2.bp.blogspot.com/_CwCa7e1noBw/SMWyeMLW-BI/AAAAAAAAAGQ/Mhk_PauspBg/s320/voto%2Bde%2Bcabresto.jpg&imgrefurl=http://pliniohistoria.blogspot.com/2008_09_01_archive.html&usg=__5Ebnijqr1lv2aNoyBFCHCkeN2wY=&h=236&w=320&sz=28&hl=pt-br&start=28&zoom=1&tbnid=bF-kwTgtqclYeM:&tbnh=128&tbnw=153&prev=/images%3Fq%3Dvoto%2Bde%2Bcabresto%26hl%3Dpt-br%26sa%3DG%26biw%3D1024%26bih%3D578%26gbv%3D2%26tbs%3Disch:10%2C951&itbs=1&iact=hc&vpx=633&vpy=323&dur=515&hovh=128&hovw=174&tx=119&ty=177&ei=QdK5TN6CAYK8lQfDl7zkDA&oei=O9K5TLiqCMKC8gbaquHaBA&esq=3&page=3&ndsp=15&ved=1t:429,r:13,s:28&biw=1024&bih=578 

- A denominação "coronel" refere-se aos coronéis da antiga Guarda Nacional, que eram em sua grande maioria proprietários rurais com grande base local de poder.- A economia do país era fundamentalmente agrícola e quase 70% da população vivia no campo. Nesse tipo de sociedade os "coronéis" (latifundiários com prestígio político local) exerciam notável poder.- Na época das eleições, vislumbrava-se quais os "coronéis" que efetivamente mandavam e em que região mandavam. Havia milhares de coronéis espalhados pelos municípios brasileiros. Nem todos eram amigos e nem todos tinham o mesmo poder de influência. A prática eleitoral era permeada pelo chamado "voto  de cabresto": o eleitor, tratado como gado, deveria votar no candidato do coronel que mandava na região, e o grupo de eleitores a ele vinculado constituía os "currais eleitorais"

http://www.grupoescolar.com/materia/coronelismo_e_voto_de_cabresto.html

2- Em seguida solicita que respondam as questões:

a) Quem são os personagens apresentados na charge?

b) Que época é retratada no texto?

c) Qual é a ideia principal do texto?

d) Qual o significado do cabresto usado para direcionar o cavalo e o eleitor?

e) Que relação há entre a economia da época e o controle político?

 3- O professor socializa as respostas dos grupos, faz os comentários necessários e propõe um debate. Para isso, organize a turma em dois grandes círculos que são posicionados um dentro do outro. O círculo de fora inicia defendendo o voto como a principal arma política da população e o outro mostrará que ele é apenas uma maneira de participação do povo. Termine o debate deixando que registrem as conclusões coletivamente.

 5ª ATIVIDADE

1- O professor apresenta o trecho abaixo solicitando a leitura do mesmo.

"Mais de 1,3 milhão de brasileiros optaram pela galhofa nas eleições. Mas a escolha do palhaço cearense é também uma resposta aos partidos e políticos que mantêm um sistema eleitoral corporativista e falho.

2- Em seguida, o professor propõe um debate  a partir das questões:

a) Por que o autor tem essa opinião?

b)  De acordo com ele, quem são os responsáveis pelos acontecimentos históricos?

3- Após o debate, o professor apresenta o texto completo solicitando a leitura do mesmo.

Mais de 1,3 milhão de brasileiros optaram pela galhofa nas eleições. Mas a escolha do palhaço cearense é também uma resposta aos partidos e políticos que mantêm um sistema eleitoral corporativista e falho

Heberth Xavier

Estado de MinasPublicação: 09/10/2010 06:59 Atualização:

Vamos lá, admita: Tiririca é, sim, engraçado. É boa-praça e é um sucesso. Semana passada, numa boate descolada de Belo Horizonte, depois de alguns rocks e música dançante alternativa, o público cult de 20 a 40 anos delirou mesmo quando o DJ optou por uma musiquinha do Tiririca. Dizem que a primeira coisa que o famoso jornalista Paulo Francis, morto em 1994, perguntava quando chegava ao Brasil era o canal, o dia e o horário que o palhaço apareceria na TV.Francisco Everardo Oliveira Silva recebeu exatos 1.352.147 votos e foi eleito deputado federal por São Paulo. Ele não, mas seu personagem Tiririca. Teve quase o dobro do segundo brasileiro mais votado para o cargo, o ex-governador fluminense Anthony Garotinho. Não prometeu construir uma única casa; não falou sobre Lula, Serra ou Dilma; não falou sobre leis e projetos. Pelo contrário, na propaganda da TV, reconhecia não saber o que faz um deputado e queria ajudar a família se eleito. Nos segundos em que aparecia no horário eleitoral gratuito, apenas fazia suas palhaçadas. Como faz toda semana em seu programa.Tiririca é pago para fazer graça na TV – até onde se sabe, é um bom funcionário, até porque é engraçado (você continua sem admitir?). A partir de fevereiro, será pago também para votar leis e debater projetos para o país. Pode ser que surpreenda e seja também um bom parlamentar. Mas não demonstrou que se esforçará por isso, pelo contrário. O slogan dele era “Vote em Tiririca, pois pior do que está não fica”. Fernando Abrúcio, cientista político da FGV, comenta: “Em política, sempre, obviamente, pode piorar. A Alemanha estava em uma enorme crise e optou pelo nazismo. Piorou. Pior que está, fica.”Por que tanta gente escolheu o palhaço? O cientista político Marcos Coimbra, diretor do instituto Vox Populi, traz uma análise interessante. Metaforicamente, a eleição tão estrondosa é uma espécie de resposta da população, meio consciente e meio inconsciente, à galhofa dos políticos. Não haveria espaço para Tiririca em um sistema eleitoral mais transparente que o brasileiro. Aqui, o sistema de proporcionalidade no voto dos deputados estimula o surgimento de figuras famosas como puxadores de voto e que servem para levar gente do partido à Câmara. “Claro que é um voto excêntrico, mas é também uma manifestação do eleitor, que precisa ser compreendida”, diz Coimbra. “Ele meio que está dizendo: ‘Olha, vocês políticos não resolvem o problema e aí está minha resposta, com o voto’.”Francisco Silva, o Tiririca, nasceu em Itapipoca, pequena cidade do interior cearense, em 1º de maio de 1965. Trabalhou em circo já aos 8 anos. O apelido veio da mãe, que dizia que ele deixava todo mundo “tiririca da vida”. Correu vários estados nordestinos com o circo, no qual apresentava números musicais. Em 1996, estourou nas rádios com uma música regional chamada Florentina. O CD vendeu 1,5 milhão de cópias, alimentado também pelas polêmicas. Trechos de uma das músicas eram claramente racistas, como “Essa nega fede, fede de lascar. Bicha fedorenta, fede mais que um gambá”, ou “Veja, veja, veja os cabelos dela, parecem ‘bombril’ de arear panela”. Em 1997, já com uma grande gravadora (Sony), fez sucesso com outra música de apelo humorístico, Eu sou chifrudo.A partir desta década, chegou à TV, passou por várias emissoras e ficou famoso de vez. Tão famoso que foi convidado para virar deputado. Aceitou.Ninguém com apreço à democracia, é claro, irá defender com entusiasmo o voto em Tiririca. Mas, por trás da irresponsabilidade do eleitor, há o alerta para a necessidade de mudanças. “Ou os deputados fazem a reforma política de verdade ou teremos vários outros Tiriricas”, diz o cientista político Carlos Ranulfo, professor da UFMG. “Até porque a novidade foi só o tamanho da votação, mas já houve fenômenos parecidos, como a eleição do Enéas, do Clodovil…” Candidato a presidente em várias eleições com o bordão ‘meu nome é Enéas’ e um discurso moralista, recebeu 1,5 milhão de votos em 2002, quando foi eleito deputado federal por São Paulo. Costureiro famoso e depois estrela da TV, Clodovil prometia “revolucionar” Brasília. Quase 500 mil paulistas acreditaram nisso.Acreditaram? Essas personalidades famosas são escolhidas principalmente pelo voto de protesto. “É um voto de gozação”, resume Ranulfo. Em eleições, existem o voto de opinião, o voto de parentesco (Clarissa Garotinho, filha do ex-governador do Rio, teve 118 mil votos e foi eleita deputada estadual), o voto regional, entre outros. Tiririca é o voto de protesto, que não deixa de ser legítimo. “Ao invés de anular o voto, uma parte do eleitorado vota no exótico”, afirma David Fleischer, cientista político da UnB. “É uma bizarrice, mas representa alguma coisa em termos de protesto”.

4- Após a leitura, o professor propõe que, coletivamente, a turma selecione do texto a opinião dos cientistas políticos sobre o fato

.OBS: É interessante que essas opiniões sejam escritas no quadro para que os alunos possam ter acesso a elas com mais facilidade.

5- Em seguida, o professor organiza a turma em grupos e  propõe que cada equipe elabore um parágrafo,  argumentando a favor ou contra a opinião de um dos cientistas políticos que aparecem no texto da  notícia.

6- O professor socializa as produções dos grupos e faz os comentários necessários.

6ª ATIVIDADE

1- Como culminância das atividades relativas à temática trabalhada nesta aula,  criar um momento de prazer e descontração e apresentar parte do que a literatura brasileira tem sobre a história, o professor deverá ler o texto abaixo.

OBS:  É interessante que após a leitura do texto, o professor incentive os alunos a buscarem obras da literatura brasileira que retratam fatos da nossa história.

Coronelismo e Literatura

 http://educaterra.terra.com.br/voltaire/500br/coronelismo7.htm#21  

Como não poderia deixar de ser a literatura brasileira foi pródiga neste século em abrigar as façanhas e malvadezas dos coronéis. O mundo rural, violento e rústico, onde eles se moviam, mereceu copiosas descrições, e os "causos" em que eles foram participantes ativos viraram contos ou histórias dos romancistas e dos roteiristas das telenovelas brasileiras, quando não os próprios coronéis tornaram-se personagens centrais da obra (como no caso de São Bernardo de Graciliano Ramos, ou o do Coronel e o lobisomem de José Cândido de Carvalho). Notáveis descrições do cenário em que eles viveram e lutaram encontram-se no Os Sertões de Euclides da Cunha, e no já citado Grande Sertões: Veredas de Guimarães Rosa. Numa situação onde o autor assume a identidade do coronel para registrar-lhe as impressões, encontra-se no Memórias do coronel Falcão, de Aureliano Figueiredo Pinto. Jorge Amado, o escritor brasileiro de maior expressão internacional, abordou o coronelismo em todas as suas facetas nos seus romances do chamado ciclo do cacau (São Jorge de Ilhéus, Cacau, e no popularíssimo Gabriela cravo e canela).

Recursos Complementares
Avaliação

A avaliação é processual e contínua, devendo ser realizada oral e coletivamente, enfocando a dinâmica do grupo, identificando avanços e dificuldades. O desempenho dos alunos durante a aula, a realização das tarefas de leitura dos textos, a criação coletiva de texto, a produção de textos, a participação no debate, a discussão das questões apresentadas pelo educador, somadas às  intervenções dele, a auto-avaliação do professor e do aluno serão elementos essenciais para verificar se as competências previstas para a aula foram ou não desenvolvidas pelos alunos.

Opinión de quien visitó

Cinco estrelas 2 calificaciones

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Opiniones

  • ALESSANDRA , Escola Municipal Professor Amilca Martins , Minas Gerais - dijo:
    alessandraoliveirastos@gmail.com

    03/07/2012

    Cinco estrelas

    Gostei, pois tem sugestões para os vários níveis de aprendizagem que tenho em sala.


  • Jusineide Brandâo, Colégio Estadual PiauÍ , Rio de Janeiro - dijo:
    jusineidebrandao@hotmail.com

    22/03/2012

    Cinco estrelas

    gostei muito!!!!!!!!Parabéns!!!!!!!!!!!! Gostaria de obter essas E OUTRAS CHARGES PARA LER E MOTIVAR MEUS ALUNOS A CRIAREM, TRABALHANDO ASSIM JUNTO À COLEGA DE HISTÓRIA. SOU PROFESSORA DE ARTE E ESTOU (APÓS 32 ANOS TRABALHADOS) TENTANDO ME ADEQUAR AS NOVAS TECNOLOGIAS. oBRIGADA!


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