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Exposição oral: seminário

 

19/11/2010

Autor y Coautor(es)
LAZUITA GORETTI DE OLIVEIRA
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UBERLANDIA - MG ESC DE EDUCACAO BASICA

Eliana Dias

Estructura Curricular
Modalidad / Nivel de Enseñanza Disciplina Tema
Educação de Jovens e Adultos - 2º ciclo Língua Portuguesa Linguagem oral: escrita e produção de texto
Ensino Fundamental Final Língua Portuguesa Língua oral e escrita: processos de interlocução
Datos de la Clase
O que o aluno poderá aprender com esta aula
  • conhecer o seminário como gênero oral;
  • participar de um seminário como meio de apropriar-se do gênero;
  • preparar e apresentar um seminário sobre um determinado tema pesquisado.  
Duração das atividades
04 aulas de 50 minutos cada
Conhecimentos prévios trabalhados pelo professor com o aluno
  • Modalidades linguísticas: oralidade e escrita.
Estratégias e recursos da aula
  • utilização do laboratório de informática e sala de vídeo;
  • atividades realizadas em grupo ou duplas de alunos;
  • utilização de imagens, textos e vídeos veiculados na internet.

Aula 01 (50 minutos)

Disponível em:

http://www.brasilescola.com/redacao/o-seminarioque-e-como-realizalo.htm 

O gênero discursivo Seminário é um texto expositivo que tem como foco a oralidade. Em um seminário, um ou mais emissor(es) que estudaram sobre um determinado tema expõem informações, descrevem ou explicam para uma plateia que deseja conhecer sobre o assunto em questão. Possui como características principais uma certa formalidade, a exploração de diversas fontes de informação, a seleção das informações em função do tema e a elaboração de um esquema para a apresentação oral.

Embora esse gênero esteja presente  nas escolas em aulas de diversas disciplinas, nem sempre  é tomado como um objeto  de conhecimento,  mediado e sistematizado  pelo professor no processo de ensino-aprendizagem.

Atividade

1. Para apresentar o tema da aula aos alunos, o professor deverá perguntar a eles:

a. Você  tem dificuldade em se expressar quando está à frente da sala apresentando  um trabalho que exige exposição oral? Como você se sente nesse momento?

b. Vocês já apresentaram um trabalho escolar em forma de seminário? Como foi essa apresentação?

2.  A seguir, o professor deverá  exibir para eles o vídeo sobre o gênero seminário.

Vídeo: Comunicação oral: gênero seminário

Disponível em:

http://www.youtube.com/watch?v=UOEvxhbJlHc 

3. Após a exibição do vídeo, o professor deverá  dispor os alunos em círculo e conversar com eles  sobre  o tema abordado.

a.  Qual a diferença entre oralização de textos escritos e gêneros orais?

b. O que é preciso para se fazer um seminário?

c. Quais os procedimentos necessários para se apresentar um seminário?

d. No exemplo de seminário apresentado no vídeo, quais foram as estratégias utilizadas pelo apresentador?

e. O gênero seminário, assim como qualquer outro, apresenta determinadas características. Você sabe quais são essas características?

Aula 02 (50 minutos) 

Atividade

O professor deverá levar os alunos  ao laboratório de informática, para, em duplas, pesquisarem sobre o gênero seminário. Para essa pesquisa, os alunos deverão seguir o roteiro abaixo.

ROTEIRO

a. O gênero seminário: definição e características.

b. Principais objetivos de um seminário.

c. Passos a serem cumpridos para se desenvolver um seminário. 

d. Procedimentos básicos para se elaborar um seminário.

SUGESTÕES DE SITES PARA A PESQUISA:

http://www.coladaweb.com/como-fazer/seminario 

http://www.educador.brasilescola.com/estrategias-ensino/exposicao-oral-sala.htm 

Aula 03 (50 minutos)

Atividade

A partir das informações obtidas com a pesquisa, os alunos, em grupo, deverão montar um painel, elencando os procedimentos básicos para a elaboração de um seminário.

Observação:

 Para esta aula, o professor deverá disponibilizar para os alunos o material necessário: tesoura, cola, cartolina e pincel.

Aula 04 (50 minutos) 

Atividade

Produção de um seminário

I - O professor deverá propor aos alunos o tema para a realização de um seminário, qual seja: o bullying escolar.

Bullying é toda intimidação ou agressão feita com a intenção de machucar alguém. É um fenômeno conhecido internacionalmente e ocorre não só, mas, principalmente, entre estudantes de idades variadas.

II - A seguir, o professor deverá exibir para os alunos os vídeos seguintes sobre Bullying.

a. O que é bullying / bullying nas escolas

http://www.youtube.com/watch?v=aIjRTYa7UK0

b. BULLYING

http://www.youtube.com/watch?v=ZFn1jUo6HR8&feature=related 

III - Após a exibição dos vídeos, o professor deverá reproduzir para os alunos uma cópia  dos textos  apresentados na sequência – sobre bullying - veiculados na internet.

Texto 01 

A forma escolar da tortura

 

Disponível em:

http://materialparaaescola.blogspot.com/2010/05/forma-escolar-da-tortura.html 

Eu fui vítima dele. Por causa dele odiei a escola. Nas minhas caminhadas passadas eu o via diariamente. Naquela adolescente gorda de rosto inexpressivo que caminhava olhando para o chão. E naquela outra, magricela, sem seios, desengonçada, que ia sozinha para a escola. Havia grupos de meninos e meninas que iam alegremente, tagarelando, se exibindo, pelo mesmo caminho... Mas eles não convidavam nem a gorda e nem a magricela. Dediquei-me a escrever sobre os sofrimentos a que as crianças e adolescentes são submetidos em virtude dos absurdos das práticas escolares. Mas nunca pensei sobre os sofrimentos que colegas infligem a colegas seus.

Talvez eu preferisse ficar na ilusão de que todas as crianças e todos os adolescentes são vítimas. Não são. Crianças e adolescentes podem ser cruéis.

Bullying” é o nome dele. Fica o nome inglês porque não se encontrou palavra em nossa língua que seja capaz de dizer o que “bullying” diz. “Bully” é o valentão: um menino que, em virtude de sua força e de sua alma deformada pelo sadismo tem prazer em intimidar e bater nos mais fracos.

Vez por outra, as crianças e adolescentes brigam em virtude de desentendimentos. São brigas que têm uma razão. Acidentes. Acontecem e pronto. Não é possível fazer uma sociologia dessas brigas.

Depois da briga, os briguentos podem fazer as pazes e se tornarem amigos de novo. Isso nada tem a ver com o “bullying”. No “bullying” um indivíduo, o valentão, ou um grupo de indivíduos, escolhe a sua vítima que vai ser o seu “saco de pancadas”. A razão? Nenhuma. Sadismo. Eles “não vão com a cara” da vítima. É preciso que a vítima seja fraca, que não saiba se defender. Se ela fosse forte e soubesse se defender a brincadeira não teria graça. A vítima é uma peteca: cada um bate e ela vai de um lado para outro sem reagir. Do “bulling” pode-se fazer uma sociologia porque envolve muitas pessoas e tem continuidade no tempo. A cada novo dia, ao se preparar para a escola, a vítima sabe o que a aguarda. Até agora tenho usado o artigo masculino – mas o “bullying” não é monopólio dos meninos. As meninas usam outros tipos de força que não a força dos punhos.

E o terrível é que a vítima sabe que não há jeito de fugir. Ela não conta aos pais, por vergonha e medo. Não conta aos professores porque sabe que isso só poderá tornar a violência dos colegas mais violenta ainda. Ela está condenada à solidão. E ao medo acrescenta-se o ódio. A vítima sonha com vingança. Deseja que seus algozes morram. Vez por outra ela toma providências para ver seu sonho realizado. As armas podem torná-la forte.  

Frequentemente, entretanto, o “bullying” não se manifesta por meio de agressão física, mas por meio de agressão verbal e atitudes. Isolamento, caçoada, apelidos.

Aprendemos dos animais. Um ratinho preso numa gaiola aprende logo. Uma alavanca lhe dá comida. Outra alavanca produz choques. Depois de dois choques o ratinho não mais tocará a alavanca que produz choques. Mas tocará a alavanca da comida sempre que tiver fome. As experiências de dor produzem afastamento. O ratinho continuará a não tocar a alavanca que produz choque ainda que os psicólogos que fazem o experimento tenham desligado o choque e tenham ligado a alavanca à comida. Experiências de dor bloqueiam o desejo de explorar. O fato é que o mundo do ratinho ficou ordenado. Ele sabe o que fazer. Imaginem agora que uns psicólogos sádicos resolvam submeter o ratinho a uma experiência de horror: ele levará choques em lugares e momentos imprevistos ainda que não toque nada. O ratinho está perdido. Ele não tem formas de organizar o seu mundo. Não há nada que ele possa fazer. Os seus desejos, eu imagino, seriam dois.

Primeiro: destruir a gaiola, se pudesse, e fugir. Isso não sendo possível, ele optaria pelo suicídio. Edimar era um jovem tímido de 18 anos que vivia na cidade de Taiúva, no estado de São Paulo.

Seus colegas fizeram-no motivo de chacota porque ele era muito gordo. Puseram-lhe os apelidos de “gordo”, “mongoloide”, “elefante-cor-de-rosa” e “vinagrão”, por tomar vinagre de maçã todos os dias, no seu esforço para emagrecer. No dia 27 de janeiro de 2003, ele entrou na escola armado e atirou contra seis alunos, uma professora e o zelador, matando-se a seguir.

Luis Antônio, garoto de 11 anos. Mudando-se de Natal para Recife por causa do seu sotaque passou a ser objeto da violência de colegas. Batiam-lhe, empurravam-no, davam-lhe murros e chutes. Na manhã do dia fatídico, antes do início das aulas, apanhou de alguns meninos que o ameaçaram com a “hora da saída”. Por volta das dez e meia, saiu correndo da escola e nunca mais foi visto. Um corpo com características semelhantes ao dele, em estado de putrefação, foi conduzido ao IML para perícia.

Achei que seria próprio falar sobre o “bullying” na sequência do meu artigo sobre o tato que se iniciou com esta afirmação: O tato é o sentido que marca, no corpo, a divisa entre Eros e Tanatos. É através do tato que o amor se realiza. É no lugar do tato que a tortura acontece. “Bullying” é a forma escolar da tortura.

(Rubem Alves)

Disponível em:

http://materialparaaescola.blogspot.com/2010/05/forma-escolar-da-tortura.html 

Texto 02:

Violência entre as crianças

Disponível em:

http://materialparaaescola.blogspot.com/2010/05/violencia-entre-as-criancas.html 

Bullying: o que é e como identificar

Vítima, agressor e aquele que observa. Quando se fala em bullying, todo mundo está envolvido de alguma maneira. E é mais comum do que se imagina.

Como é o convívio da sua família em casa? Há muito que se sabe o quanto o comportamento dos filhos é um reflexo da maneira como os pais se relacionam com eles no dia-a-dia. Um estudo apresentado no encontro anual da American Sociological Association, nos Estados Unidos, que aconteceu neste mês, mostrou que aquela criança que se mostra valente, que persegue colegas e humilha os mais fracos - o chamado bully (agressor) - reproduz com os outros o comportamento dos pais. Esses atos são a violência, física ou psíquica - o bullying.

Roubar o lanche na escola, brincar de "corredor polonês", colocar apelidos cruéis, fazer gozações e ameaças são alguns dos comportamentos do bully. "Todo mundo tem uma história de bullying para contar", diz o pediatra Aramis Lopes, coordenador da Associação Brasileira Multiprofissional de Proteção à Infância e Adolescência (Abrapia). Se não no papel de vítima ou de agressor, ao menos como espectador.

O agressor é popular, lidera o grupo. Muitas vezes, são os atletas da escola, admirados e copiados. Os agressores podem vir a bater na mulher ou nos filhos, ou a perseguir colegas de trabalho - o que também é bullying, porque o fenômeno não ocorre só na escola. Pode acontecer no clube, na rua, ou mesmo dentro da família, entre irmãos. Se seu filho é um agressor, mostre que o ama, mas que desaprova seu comportamento.

As vítimas do bullying são normalmente tímidas, fracas e frágeis. São incapazes de se defender, de reagir. Geralmente são discriminadas por ter alguma diferença, como ser negras, deficientes físicas, altas, baixinhas ou gordinhas, ou mesmo ter sotaques diferentes, tirar boas notas e ir mal nos esportes. Algumas se tornam vítimas-agressoras: agredindo outras crianças, descontam e transferem os maus-tratos sofridos. Outras são as chamadas vítimas provocadoras, que provocam o agressor mas não conseguem se defender quando ele vem tirar satisfação.

Por outro lado, algumas crianças não fazem nada quando percebem que o colega está sendo perseguido porque têm medo de tomar partido e se tornar vítimas também. E podem acabar se aliando à violência.

Quando perceber o bullying

Aos 3 anos já dá para identificar reações de bullying. Tapas e mordidas frequentes, sempre na mesma vítima, são algumas características. À medida que as crianças crescem, o abuso se torna mais psicológico. Nas meninas, o mais comum é fazer fofocas, ficar "de mal", excluir. Nem tudo é bullying: como identificar naquele dia em que seu filho voltou com um arranhão para casa, depois de brigar com um coleguinha, ele tinha sofrido bullying? Calma. Não é bem assim. Existe uma maneira de brincar, entre as crianças, que é mais agressiva mesmo.

Os meninos que brincam de luta podem se arranhar. Às vezes, até chorar de dor ou susto. E isso é normal. O que vai assegurar que é uma brincadeira é a diversão das crianças. Nesses casos, não interfira: brincar de brigar é um exercício e ensina as crianças a resolver conflitos e a ter limites.

O bullying é diferente das brigas com causa, como a disputa por um brinquedo. Resolvido o conflito, as crianças voltam a brincar juntas. Para ser bullying, a agressão tem de ser intencional e repetitiva, ou seja: dia após dia, a criança passa por situações que causam dor ou sofrimento. Observe ainda a idade das crianças: se existe diferença maior que dois anos é preciso intervir. Isso porque as brincadeiras devem ocorrer entre iguais: se há desequilíbrio de poder, é bullying.

E, finalmente: se os sentimentos da vítima são de angústia, medo, terror e tristeza, é bullying. A criança que não se importa com apelidos e consegue se defender não sofre bullying. Por algumas das agressões não serem físicas, os pais e a escola tendem a negligenciar, dizendo que é coisa da idade.

O que fazer

Se os pais descobrem que o filho é vítima de bullying, devem procurar imediatamente a escola para que se interrompa o procedimento. Importante é sempre demonstrar para a criança que ela é amada, e que a culpa não é dela. "É preciso fazer tudo para melhorar a autoestima da vítima", diz Cleo. Afinal, além da queda do desempenho escolar, da depressão e da insegurança, as sequelas podem durar toda a vida e causar transtornos psíquicos graves, que podem resultar em suicídio ou no desejo de vingança.

Se a escola não tomar providências, os pais devem recorrer ao Conselho Tutelar, para exigir que o colégio cumpra a obrigação de proteger a criança. O melhor é que a escola trabalhe com a prevenção. Afinal, quanto mais cedo se intervir, mais chances os envolvidos terão de se recuperar. O ideal é tratar, no dia-a-dia, valores como fraternidade, compaixão, respeito. Desde pequenos, os pais devem ensinar isso em casa. Se o seu filho é o agressor, mostre que o ama, e que desaprova seu comportamento.

Existe bullying quando...

- As agressões, físicas ou psíquicas, são repetitivas e intencionais, contra a mesma criança, por muito tempo;

- Não existem motivos concretos para as agressões;

- Há desequilíbrio de poder: o agressor é mais forte ou mais poderoso que a vítima;

- O sentimento que causa nas vítimas é de medo, angústia, opressão, humilhação ou terror;

- A diferença de idade entre as crianças é maior que dois anos. Mesmo que o menor seja mais forte.

E não existe quando...

- As agressões são casuais ou pontuais. As crianças logo estão brincando juntas de novo;

- As brigas são causadas por motivos como a disputa de um brinquedo;

- A brincadeira, mesmo que mais agressiva, é entre iguais;

- Os papéis se alternam: a criança que hoje é a vítima na brincadeira, na semana seguinte pode ser o agressor;

- O sentimento na brincadeira é de alegria. A criança gosta dos apelidos e se diverte nas brincadeiras.

 Bullying não envolve apenas a criança que agride ou é agredida. Quem apenas observa também está de alguma maneira fazendo parte da situação. E não há aquele que não esteve em um dos três lados alguma vez na vida. Tudo nasce a partir de um preconceito e, segundo pesquisa recente, ninguém está livre de senti-lo.

O estudo realizado pela Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade da USP (FEA) com estudantes do ensino fundamental e médio, pais, professores, diretores e profissionais de educação revelou que 99% deles tinha algum tipo de preconceito.

A pesquisa, com 18.599 entrevistados de 501 escolas públicas do país, foi realizada a pedido do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep)e mostrou que a discriminação é maior quando se trata de negros (19%).

O bullying nada mais é que resultado de preconceito e discriminação. E se esse comportamento aparece tão forte num grupo que não inclui apenas crianças, fica evidente que tudo começa fora do ambiente escolar. “Preconceito e discriminação são um traço cultural do que a criança tem em casa e, quando vai para a escola, leva isso com ela”, diz José Afonso Mazzon, professor da FEA e responsável pela pesquisa.

E como transformar esse tipo de comportamento? Para Mazzon, mudar valores pode levar gerações para acontecer. Por isso, é tão importante que os pais atentem à maneira como eles mesmos lidam com o outro. É o velho exemplo de que não adianta ter um discurso contra o preconceito para a criança e tratar mal a empregada ou o porteiro da escola. Ouvir o que a criança tem a dizer e acompanhar o dia a dia dela na escola é o primeiro passo para evitar que ela se envolva de alguma forma com o bullying. “É fundamental a criança conviver com a diversidade. Nas escolas, por exemplo, seria importante que os grupos de trabalhos não fossem fixos, e que existissem ações que unissem a escola e a família com o problema”, diz Mazzon.

Isso não quer dizer que você deva criar situações para que o seu filho esteja com uma criança do outro sexo, raça, religião. Sabe aquele dia que seu filho chegou da escola contando da risada que ele e os amigos deram do colega gordinho que caiu na aula de educação física? É exatamente nesse momento que você deve intervir para que essa atitude não se repita mais.

Disponível em:

http://materialparaaescola.blogspot.com/2010/05/violencia-entre-as-criancas.html 

Texto 03

Disponível em:

http://materialparaaescola.blogspot.com/2010/05/bullying-escolar-no-brasil-intolerancia.html

Bullying no Brasil 

No Brasil, uma pesquisa realizada em 2010 com 5.168 alunos de 25 escolas públicas e particulares revelou que as humilhações típicas do bullying são comuns em alunos da 5ª e 6ª séries. Entre todos os entrevistados, pelo menos 17% estão envolvidos com o problema - seja intimidando alguém, sendo intimidados ou os dois. A forma mais comum é a cibernética, a partir do envio de e-mails ofensivos e difamação em sites de relacionamento como o Orkut.

[...]

Disponível em:

http://materialparaaescola.blogspot.com/2010/05/bullying-no-brasil.html 

IV. O professor deverá apresentar aos alunos a seguinte proposta de trabalho.

Em grupo,  a partir dos vídeos assistidos e dos textos fornecidos pelo professor, organizem um seminário sobre o tema  “Bullying escolar”. O público alvo será  os colegas de sala de aula e o professor.  Procure seguir as etapas seguintes:

1. Planeje com o grupo as tarefas, que deverão ser divididas para cada componente do grupo.

2. Leia os textos fornecidos pelo professor e extraia deles as informações principais. Procure responder, por exemplo a questões como:

a. O que é bullying?

b. O bullying é um fenômeno que ocorre exclusivamente entre estudantes de determinada série escolar?

c. Como identificar o bullying?

d. As crianças e adolescentes vítimas de bullying receiam contar o que vivem aos pais ou aos professores e funcionários da escola por vergonha ou por medo de piorar a situação. Qual a opinião dos especialistas a respeito disso?

e. Alguns estudantes silenciam quando veem o bullying acontecer. Por quê?

f. Qual é o ponto de vista dos especialistas a respeito das pessoas que se omitem em relação à pratica do bullying?

g. As pessoas que riem quando o bullying é praticado, mesmo que não participem diretamente dele ou não concordam com ele, acabam incentivando os agressores a continuar com esse comportamento. O que os especialistas sugerem para neutralizar aqueles que praticam o bullying?

h. Como os pais devem agir quando descobrem que o filho é vítima de bullying?

i. Qual a opinião do filósofo Rubem Alves sobre o bullying?

3. Faça um esquema (roteiro) do seminário, com a indicação dos pontos mais importantes obtidos com  análise dos textos. Estes pontos serão destacados no início da apresentação. É importante lembrar  que o texto escrito servirá de base para a exposição oral.

4. Preparem a apresentação, definindo como será o seminário: a introdução, o desenvolvimento e a conclusão. Observem as ideias principais e secundárias a serem abordadas, como serão apresentados alguns dados (por meio de gráficos, estatísticas, tabelas) e qual suporte será utilizado ( cartazes, transparências, slides /PowerPoint, etc). O seminário será mais motivador para o público se forem usados recursos audiovisuais na apresentação.

5. Cada um dos componentes do grupo deverá treinar o que vai falar na exposição do seminário. Isso possibilita saber o que deve ser melhorado durante a fala  bem como definir o tempo de fala de cada um.

6. Na apresentação, cada participante deverá expor oralmente uma parte do trabalho. Estudem bem o texto, para que a exposição seja clara, envolvente e cada um mostre segurança e domínio do assunto. Durante a apresentação, se for preciso consultem o esquema.

7. Reservem um tempo para o  público fazer perguntas, dar opiniões e pedir esclarecimentos.

Recursos Complementares

Para ampliar o conhecimento dos alunos sobre a temática estudada, o professor poderá  exibir para os alunos o vídeo  abaixo sobre comunicação oral.

Disponível em:

http://www.youtube.com/watch?v=em2EXTcSyAY&feature=related 

Avaliação

Os alunos serão avaliados coletivamente durante a realização das atividades de pesquisa sobre  seminário e também pela elaboração e apresentação de um seminário sobre “Bullying escolar”.

Opinión de quien visitó

Quatro estrelas 1 calificaciones

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Opiniones

  • glaucileia , Particular , Rio de Janeiro - dijo:
    glaucileia.guimaraes@gmail.com

    05/11/2014

    Quatro estrelas

    O assunto abordado nesta aula é muito intressante e auxilia muito como forma de pesquisa. Ajudou-me a sanar algumas dúvidas. Obrigada!


Sem classificação.
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