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O texto científico na sala de aula

 

12/01/2011

Autor y Coautor(es)
Ana Paula Campos Cavalcanti Soares
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BELO HORIZONTE - MG Universidade Federal de Minas Gerais

Sulamita Nagem Dias Lima

Estructura Curricular
Modalidad / Nivel de Enseñanza Disciplina Tema
Educação de Jovens e Adultos - 1º ciclo Língua Portuguesa Linguagem oral
Educação de Jovens e Adultos - 1º ciclo Língua Portuguesa Leitura e escrita de texto
Datos de la Clase
O que o aluno poderá aprender com esta aula

•      Pesquisar temas em livros didáticos e paradidáticos, selecionando informações relevantes.

•      Pesquisar temas em enciclopédias, selecionando informações relevantes.

•      Relacionar título e subtítulos a um texto ou partes de um texto.

•      Reconhecer a organização temática de um texto, identificando- a ordem de apresentação das informações no texto;- o tópico (tema) e os subtópicos discursivos do texto.

•      Reconhecer informações explícitas em um texto.

•      Inferir informações (dados, fatos, argumentos, conclusões...) implícitas em um texto.

Duração das atividades
04 horas/aula
Conhecimentos prévios trabalhados pelo professor com o aluno

-Dominar as relações entre grafemas e fonemas.

Estratégias e recursos da aula

As estratégias a serem utilizadas são:

- aula interativa;   

- trabalho em grupo;   

- texto impresso;   

- textos de gêneros diversos.           

Desenvolvimento     

1ª atividade:

Tema (Drogas)   

1)      O professor deverá iniciar a aula, trabalhando inicialmente a temática. Neste caso, a nossa sugestão é Drogas. A temática Drogas deverá ser explorada a partir de diversos textos de gêneros diversos. Neste caso, sugerimos cartaz de campanha publicitária, resumo (verbete de enciclopédia) e artigo de opinião.

2)      Em cada texto, o professor deverá levantar questões a respeito do tema e de como ele está sendo abordado.     

Texto 1

Fonte: www.jonnyken.com    

3)      Após a apresentação do primeiro texto, no caso cartaz de campanha publicitária, o professor poderá indagar os alunos:

- A frase principal do cartaz é “Quem compra drogas financia a violência”. O que você entende dessa frase? Cite exemplos práticos a respeito.

- Que imagem é veiculada pelo cartaz? O que representa uma mão sangrando? Que impactos o cartaz pretende causar no leitor?   

4)      Após a exploração do primeiro texto discutindo o tema “Drogas”, o professor deverá apresentar o resumo de verbete de enciclopédia e propor que ouçam a leitura que ele vai fazer.

Texto 2

Drogas e seus efeitos e características   

As drogas são substâncias químicas, naturais ou sintéticas, que provocam alterações psíquicas e físicas a quem as consome e levam à dependência física e psicológica. Seu uso sistemático traz sérias conseqüências físicas, psicológicas e sociais, podendo levar à morte em casos extremos, em geral por problemas circulatórios ou respiratórios. É o que se chama overdose. Além das drogas tradicionais, os especialistas também incluem na lista o cigarro e o álcool. Os adolescentes estão entre os principais usuários de drogas. Calcula-se que 13% dos jovens brasileiros entre 16 e 18 anos consomem maconha. Em 2001, cresce o uso de crack e drogas sintéticas, como o ecstasy. Os consumidores de cocaína são os que mais procuram tratamento para se livrar da dependência, o qual é feito por meio de psicoterapias que promovem a abstinência às drogas e do uso de antidepressivos em 60% dos casos. Atualmente, cerca de 5% dos brasileiros são dependentes químicos de alguma droga. O uso de drogas é crime previsto no Código Penal Brasileiro, e os infratores estão sujeitos a penas que variam de seis meses a dois anos. Tipos de droga - As drogas são classificadas de acordo com a ação que exercem sobre o sistema nervoso central. Elas podem ser depressoras, estimulantes, perturbadoras ou, ainda, combinar mais de um efeito. Depressoras - Substâncias que diminuem a atividade cerebral, deixando os estímulos nervosos mais lentos. Fazem parte desse grupo o álcool, os tranqüilizantes, o ópio (extraído da planta Papoula somniferum) e seus derivados, como a morfina e a heroína. Estimulantes - Aumentam a atividade cerebral, deixando os estímulos nervosos mais rápidos. Excitam especialmente as áreas sensorial e motora. Nesse grupo estão as anfetaminas, a cocaína (produzida das folhas da planta da coca, Erytroxylum coca) e seus derivados, como o crack. Perturbadoras - São substâncias que fazem o cérebro funcionar de uma maneira diferente, muitas vezes com efeito alucinógeno. Não alteram a velocidade dos estímulos cerebrais, mas causam perturbações na mente do usuário. Incluem a maconha, o haxixe (produzidos da planta Cannabis sativa), os solventes orgânicos (como a cola de sapateiro) e o LSD (ácido lisérgico). Drogas com efeito misto - Combinam dois ou mais efeitos. A droga mais conhecida desse grupo é o ecstasy, metileno dioxi-metanfetamina (MDMA), que produz uma sensação ao mesmo tempo estimulante e alucinógena. Drogas e doenças infecciosas - O uso comum de seringas para a injeção de drogas é um dos principais meios de transmissão do HIV e do vírus da hepatite B e C. Muitos países vêm implantando programas de troca ou distribuição de seringas e agulhas para o controle de epidemias. No entanto, esses programas são objeto de crítica dos que acreditam que eles incentivam o uso de drogas. Prevenção e tratamento - Os especialistas afirmam que o melhor modo de combater as drogas é a prevenção. Informação, educação e diálogo são apontados como o melhor caminho para impedir que adolescentes se viciem. Para usuários que ainda não estão viciados, o tratamento recomendado são a psicoterapia e a participação em grupos de apoio. Para combater o vício, além das terapias são usados medicamentos que reduzem os sintomas da abstinência ou que bloqueiam os efeitos das drogas.

Fonte: http://www.renascebrasil.com.br/f_drogas2.htm  

5)  O professor, após a leitura do texto, deverá levantar as seguintes questões:

- De acordo com o texto, há diversos tipos de drogas divididas em grupos de classificação referente ao efeito causado no usuário. Você já conhecia essa organização?

- O texto cita algumas drogas lícitas amplamente consumidas por muitos, como cigarro e álcool. Você consome essas drogas ou conhece alguém que as consome?

- O álcool é considerado uma droga depressora, ou seja, diminui a atividade cerebral, deixando os movimentos mais lentos. Quando você consome, mesmo que socialmente esta droga, consegue sentir esses efeitos?

- O texto afirma que os adolescentes são os principais usuários de drogas. Você concorda com esse dado? Que motivos levam os jovens a serem maiores consumidores de drogas? Você conhece algum adolescente que está envolvido com drogas?

6) O  professor deverá trabalhar com o artigo de opinião que também tratará do uso das drogas, propondo que ouçam a leitura que ele vai fazer.   

Texto 3:

OPINIÃO DO HOJE - Jovens, álcool e drogas 

Investigação inédita realizada pelo IBGE traça uma verdadeira radiografia da juventude brasileira, especialmente dos jovens com 13 a 15 anos de idade, em média. E os seus resultados são deveras preocupantes para toda a sociedade. A Pesquisa Nacional da Saúde do Escolar consultou 60.973 alunos da 9ª série do Ensino Fundamental em 1.453 escolas públicas e privadas de todas as capitais e do Distrito Federal. E conseguiu reunir boas informações sobre as condições de vida do estudante brasileiro. A novidade é que esta é a primeira pesquisa da história do IBGE em que os próprios entrevistados responderam ao questionário nos computadores de mão. Daí a maior privacidade dos estudantes para responderem a questões sobre violência, uso de álcool e drogas e comportamento sexual. Pois o estudo constatou uma triste realidade que paira sobre a nossa juventude, a de que a maioria dos estudantes das capitais brasileiras já experimentou bebida alcoólica. Mais de 70% dos entrevistados disseram já ter experimentado bebida, 24% fumaram cigarro e 9% já usaram drogas alguma vez na vida. Ora, tendo em vista a idade dos estudantes, a conclusão a que se chega é que nossos jovens estão bebendo, se drogando e fazendo sexo cada vez mais cedo. Outra constatação é a facilidade com que moças e rapazes que ainda nem chegaram à maioridade conseguem comprar bebidas, cigarros e drogas. As festas são os locais mais comuns para contato com a bebida (37%), seguidas de lojas (19%) e até da própria casa (13%). Também merece extrema atenção o fato de que 30,5% dos estudantes pesquisaram já tiveram relação sexual alguma vez, média que sobe para 43,7% quando se considera apenas o universo masculino. Ora, num momento em que o Ministério da Saúde, reconhecendo a verdadeira epidemia de crack que se instalou no país, lança uma campanha nacional de combate ao crack, os dados do IBGE pedem outras ações urgentes do Estado, contra o abuso do álcool ao uso de drogas e também à promiscuidade, em tempos de tantas doenças sexualmente transmissíveis. É claro que não cabe apenas ao Poder Público solucionar de vez esta questão que se apresenta à sociedade brasileira. A família também tem a obrigação de estar presente, a escola tem de estar atenta, a comunidade tem de estar preparada para melhor educar esta geração. Afinal, são eles os cidadãos do futuro.

Fonte: http://www.hojeemdia.com.br/cmlink/hoje-em-dia/colunas-artigos-e-blogs/blog-de-opini-o-1.10994/opini-o-do-hoje-jovens-alcool-e-drogas-1.55925 7)  

7) O professor fará as seguintes indagações, a partir do texto:

- O autor do artigo, a partir dos dados recolhidos pelo IBGE, conclui que nossos jovens estão bebendo, se drogando e fazendo sexo cada vez mais cedo. Baseado nos dados do texto, você também chegaria à mesma conclusão? Por quê?

- O autor conclui, a partir dos dados, que o Ministério da Saúde deveria realizar uma campanha focando não só o Crack como o uso de outras drogas e a promiscuidade entre os jovens. Você acredita que as campanhas do governo surtirão efeitos no comportamento dos jovens?

- O autor afirma que a família tem um papel fundamental no afastamento das drogas por parte dos jovens. Que orientações ou informações você costuma dar a seus filhos, netos e sobrinhos?   

2ª atividade:

Forma e Estilo   

1)      Após a primeira atividade, cujo objetivo foi a exploração da temática “Drogas” o professor deverá dar início a segunda etapa da aula, na qual serão explorados a forma e estilo do texto informativo.

2)      Antes da leitura do texto, o professor deverá questionar os alunos:

- Vocês sabem o que é um texto informativo? Já leu algum?

- Caso a resposta da maioria seja “não”, incentivá-los a dizerem o que seria um texto informativo.   

3)      O professor deverá ler, juntamente com os alunos, os três textos a seguir. Ao final da leitura dos textos, o professor terá que levantar algumas questões para exploração da forma e estilo do texto informativo.     

Texto 1:   

Amazônia

A Amazônia está situada em sua porção centro-norte; é cortada pela linha equatorial e, portanto, compreendida em área de baixas latitudes. Ocupa cerca de 2/5 do continente e mais da metade do Brasil. Inclui 9 países (Brasil, Bolívia, Colômbia, Equador, Guiana, Guiana Francesa, Peru, Suriname e Venezuela). A Amazônia brasileira compreende 3.581 Km2, o que equivale a 42,07% do país. A chamada Amazônia Legal é maior ainda, cobrindo 60% do território em um total de cinco milhões de Km2. Ela abrange os estados do Amazonas, Acre, Amapá, oeste do Maranhão, Mato Grosso, Rondônia, Pará, Roraima e Tocantins. O clima é do tipo equatorial, quente e úmido, com a temperatura variando pouco durante o ano, em torno de 26ºC. É muito comum na região, os períodos de chuva provocados em grande parte pelo vapor d'água trazido do leste pelos ventos. A grande bacia fluvial do Amazonas possui 1/5 da disponibilidade mundial de água doce e é recoberta pela maior floresta equatorial do mundo, correspondendo a 1/3 das reservas florestais da Terra. Apesar de ser o maior estado brasileiro (Amazonas), possui a menor densidade demográfica humana, com menos de 10% da população do país, 7.652.500 habitantes.

Fonte: http://www.webciencia.com/17_intro.htm (fragmento)     

Texto 2:

Mosquitos podem transmitir doenças fatais aos pets

As pulgas e os carrapatos não são os únicos que podem causar incômodos e transmitir doenças aos pets. Assim como elas, os mosquitos, também são disseminadores de graves doenças aos animais de companhia e ao homem. Várias espécies de mosquitos podem transmitir a dirofilariose aos cães, ou verme do coração, principalmente os da família Culicidae (Díptera) em regiões de lagos ou áreas litorâneas. O verme Dirofilaria immitis se aloja no músculo cardíaco e artérias pulmonares de cães, gatos, canídeos e felinos silvestres, podendo desenvolver um ciclo auto-limitante nos seres humanos. “A taxa de prevalência da dirofilariose canina é muito variável, mas é maior em áreas litorâneas tropicais. A larva penetra na pele e corrente sanguínea dos cachorros por meio da picada do mosquito contaminado, indo então se alojar definitivamente no coração ou nas artérias pulmonares do animal, potendo atingir até 35 cm. Isto prejudica a passagem do sangue intensificando o trabalho do coração. Com o decorrer do tempo, haverá enfraquecimento e, conseqüentemente, dilatação do músculo cardíaco”, explica Leonardo Brandão, doutor em medicina veterinária e gerente de produto da Merial Saúde Animal Dificuldade para respirar, perda de peso, prostração, cansaço, tosse e aumento do abdome são sintomas que identificam uma fase mais adiantada da doença. “O cão pode permanecer por anos com o verme em seu organismo sem demonstrar qualquer sintoma. Para se ter uma idéia, após ser picado por um mosquito contaminado, somente depois de 6 meses as larvas tornam-se adultas. Quando os sintomas aparecem pode ser fatal”, acrescenta o veterinário. As chuvas favorecem a reprodução de mosquitos transmissores, isto porque umidade, calor e água parada oferecem as condições ideais para a proliferação deste tipo de inseto. “Antes de passear ou viajar com o animal de companhia é ideal que os proprietários verifiquem a última vermifugação de seu cão. Isto porque cachorros infectados podem alastrar a doença para novas regiões. Por outro lado, os animais que residem no litoral, precisam de tratamentos preventivos mensais contra este verme. A dirofilariose é grave, pode ser fatal aos cachorros e ainda traz riscos à saúde dos donos. Esse parasito é incapaz de completar seu ciclo de vida no homem, porém freqüentemente se aloja nos pulmões, onde fica encapsulado” completa Leonardo Brandão. “O tratamento da dirofilariose é complicado e põe em risco a vida dos cães, no entanto, a prevenção é possível de maneira simples e eficaz. Utilizam-se medicamentos que impedem o desenvolvimento da larva a partir de seu estágio, inicial após a picada pelo mosquito, assim o ciclo da doença não se completa. No entanto, antes de se iniciar o tratamento preventivo, os cães devem ser levados ao médico veterinário para que seja feito exame para excluir a possibilidade do animal já estar doente”, conclui o especialista. Para manter os cães protegidos contra a dirofilariose e ainda outros vermes intestinais a Merial Saúde Animal disponibiliza ao mercado Cardomec Plus. À base de ivermectina, e pamoato de pirantel, Cardomec pode ser administrado em fêmeas gestantes e filhotes a partir de 6 semanas de idade. O tratamento é simples e administrado por via oral.

Fonte: http://www.sobresites.com/animais/informativo/index.php?p=79    

Texto 3:

Aids   

Detectada no final da década de 1970, a AIDS se configurou rapidamente como uma das maiores ameaças à saúde pública no século XX. A grande capacidade de contágio, a elevada taxa de mortalidade e um quadro clínico arrasador fizeram desse mal um dos mais graves problemas sanitários e sociais que o homem moderno tem a enfrentar. A AIDS (sigla de acquired immune deficiency syndrome, ou síndrome da imunodeficiência adquirida) é provocada por uma infecção virótica que danifica o sistema imunológico humano. Em conseqüência, todo o organismo fica exposto a outras infecções, como pneumonia, tuberculose, diarréia etc... A infecção inicial é provocada pela contaminação direta do sangue por fluidos corpóreos que contenham o retrovírus HIV (sigla inglesa de "vírus da imunodeficiência humana"). Os retrovírus se reproduzem com a ajuda de uma enzima chamada transcriptase, que torna o vírus capaz de copiar (transcrever) suas informações genéticas em uma forma que possa ser integrada no próprio código genético da célula hospedeira. Assim, cada vez que a célula hospedeira se divide, produzem-se também cópias do vírus, cada uma das quais contém o código virótico. A moléstia desenvolve-se em três fases. Inicialmente, o HIV entra na corrente sangüínea e provoca o desenvolvimento de anticorpos. Os sintomas aparecem na segunda fase: suores noturnos, febre, diarréia, perda de peso, cansaço e infecções incomuns. A AIDS é, a rigor, a terceira fase do processo, em que surgem as chamadas infecções oportunistas e, finalmente, sobrevém a morte. Os anticorpos do HIV podem ser detectados no organismo duas a oito semanas após a inoculação, mas o vírus fica incubado entre um ano e meio e cinco anos antes que surjam sintomas. O vírus se transmite pelos fluidos corpóreos, particularmente o sangue e o sêmen. Assim, o contato social com o soropositivo não configura risco de contágio. Por outro lado, a pessoa que ignora estar contaminada pode transmitir a doença. A situação de risco mais importante é a relação sexual, especialmente a anal, pois a mucosa do reto é mais frágil que a da vagina e se rompe facilmente durante o coito, abrindo caminho à entrada do vírus na corrente sangüínea. Outro fator de risco são as transfusões de sangue. A terceira é a aplicação de injeções com agulhas contaminadas. E a quarta é a gestação; a mulher infectada muitas vezes contamina o feto. A doença foi detectada pela primeira vez em 1979, entre homossexuais masculinos americanos. Por apresentar sintomas parecidos com os de outras moléstias, pôde a princípio passar despercebida e assim expandir-se rapidamente. O primeiro diagnóstico foi feito em 1981, e em 1983 o vírus foi identificado na França, por uma equipe do Instituto Pasteur. Em 1985, criou-se o primeiro método para descobrir no sangue anticorpos do vírus da AIDS. No início da década de 1990 foi testada uma série de medicamentos contra o HIV. Nenhum deles, porém, mostrou-se capaz de curar a doença. O único que efetivamente conseguia retardar a evolução do mal -- embora ao custo de pesados efeitos colaterais, sobretudo a anemia -- era o AZT (azidovidina). Outro campo de pesquisa eram os remédios contra as infecções oportunistas. Nenhum deles, porém, apresentava resultados comprovadamente eficazes. Apesar dos esforços, a AIDS espalhava-se rapidamente e se previa que no ano 2000 o número de infectados pelo HIV poderia chegar a quarenta milhões em todo o mundo. A grande arma contra a AIDS é a prevenção. As campanhas sanitárias recomendam, em primeiro lugar, relações sexuais estáveis, com um mínimo de parceiros. Em segundo, o uso de preservativos (camisinhas). Em terceiro, para injeções usar exclusivamente seringas e agulhas descartáveis ou esterilizadas e, nas transfusões, sangue testado. E, finalmente, que as mulheres infectadas evitem ter filhos.

Fonte: http://www.renascebrasil.com.br/f_aids2.htm    

4)      O professor deverá realizar as seguintes problematizações  em relação a forma e estilo dos textos informativos:   

- Os textos transmitem a informação de maneira clara e objetiva?

- Os textos seguem alguma sequência lógica ou cronológica?

- Os textos apresentam informações documentais ou comprovadas?

- Quais os principais assuntos abordados no texto?

- Os assuntos abordados são ultrapassados?

- Que importância essas informações podem ter para o leitor?

- Qual a linguagem empregada nos textos? Formal ou informal?   

5)      Sugerimos que o professor apresente uma definição de texto informativo-expositivo para os alunos:   

Texto informativo-expositivo

O texto informativo-expositivo tem por finalidade a transmissão clara, ordenada e objetiva de informações e indicações que digam respeito a fatos concretos e referências reais. É bastante objetivo e é capaz de apresentar e explicar assuntos, situações e ideias. No tratamento de um texto informativo-expositivo merecem atenção os fatos e os elementos referenciais, a sequência lógica ou cronológica, a explicação e a sua justificação documental. O texto informativo-expositivo deve ser estruturado nos três momentos essenciais de introdução, desenvolvimento e conclusão. Na introdução, deve ser feita a apresentação do assunto e estabelecido o propósito da sua realização, captando a atenção do receptor, com uma definição, descrição, ou com outros dados ou questões de interesse. No desenvolvimento, faz-se a explicação do tema, mediante definições, análises, classificações, comparações e contrastes. Na conclusão, resume-se o assunto, focando os pontos mais importantes, e procura-se envolver o receptor numa chamada de atenção para o assunto.

Fonte: http://www.infopedia.pt/$texto-informativo-expositivo    

3ª atividade: 

Produção Final   

1)      Finalmente o professor, solicitará que os alunos produzam um texto informativo (o professor poderá sugerir a produção de um verbete de enciclopédia que foi um dos textos informativos analisados na aula) a respeito da temática “Drogas”, amplamente explorada na 1º atividade.   

2)      O professor deverá explicitar as condições de produção:

→ Vocês deverão produzir um texto informativo, que poderá ser um verbete de enciclopédia, expondo o que são as Drogas e os males que causam;

→ Ele será exposto no mural da escola em que vocês estudam;

→ Para que alunos, funcionários e frequentadores da escola possam ler;

→ Com o objetivo de instruir, sobretudo os jovens, a respeito dos males das Drogas.

3)      Para auxiliá-los na montagem quanto à forma, O professor poderá sugerir que os alunos utilizem o esquema abaixo como modelo: 

Título e um pequeno texto indicando o conteúdo do texto

  • Introdução Definir o que são as Drogas, e os tipos de entorpecentes
  • Desenvolvimento Explicitar que os jovens são os que mais são acometidos pelo vício das drogas.
  • Conclusão Resumir o assunto, podendo citar algumas iniciativas que estão sendo tomadas por parte da sociedade

4)      O professor socializa as produções, faz os comentários necessários, propõe a correção textual e organiza a exposição dos mesmos no mural da sala.

Recursos Complementares

Referência:   

COSTA, F., FERNANDES, G. e SILVA, R. Sequência Didática: Manifesto. Trabalho para a disciplina Lingüística Aplicada ao Ensino: Desenvolvimento de habilidades escritas: teorias de leitura e escrita de material. Faculdade de Letras. Universidade Federal de Minas Gerais. Belo Horizonte, 2009.   

Leitura para o professor:

DOLZ, Joaquim. NOVERRAZ, Michele. SCHEUWLY, Bernard. Sequências didáticas para o oral e a escrita: Apresentação de um procedimento. IN: SCHNEUWLY, Bernard; DOLZ, Joaquim e colaboradores. Gêneros orais e escritos na escola. Campinas, São Paulo: Mercado de Letras, 2004. (Tradução de Roxane Rojo e Glaís Sales Cordeiro)

Avaliação

A avaliação é processual e contínua, devendo ser realizada oral e coletivamente, enfocando a dinâmica do grupo, identificando avanços e dificuldades. O desempenho dos alunos durante a aula, a realização das tarefas propostas, as observações e intervenções do professor, a auto-avaliação do professor e do aluno serão elementos essenciais para verificar se as competências previstas para a aula foram ou não desenvolvidas pelos alunos.É importante que na produção do texto informativo, o professor avalie a adequação ao tema proposto, a adequação da linguagem e vocabulário, além da coerência e coesão.

Opinión de quien visitó

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Opiniones

  • Exupério Mendes de Oliveira, Superintendência Regional de Ensino de Araçuaí , Minas Gerais - dijo:
    exuperio.oliveira@educacao.mg.gov.br

    17/12/2013

    Cinco estrelas

    Aula muito dinâmica, trazendo uma gama de conhecimento à altura dos jovens brasileiros que necessitam do apoio de educadores que realmente vê a educação como caminho imprescindível para o sucesso em todos os âmbitos da vida. desmistificando a concepção de muitos sobre a Língua Portuguesa enquanto disciplina, como chata e maçante, por ser uma dinâmica bastante agradável e produtiva.


Sem classificação.
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