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O subdesenvolvimento na América Latina

 

12/01/2011

Autor y Coautor(es)
Vânia Lúcia Lima Vieira de Mello
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BELO HORIZONTE - MG ESCOLA DE EDUCACAO BASICA E PROFISSIONAL DA UFMG - CENTRO PEDAGOGICO

Sulamita Nagem Dias Lima

Estructura Curricular
Modalidad / Nivel de Enseñanza Disciplina Tema
Educação de Jovens e Adultos - 2º ciclo Língua Portuguesa Linguagem escrita: leitura e produção de textos
Educação de Jovens e Adultos - 2º ciclo História Relações de poder e conflitos sociais
Datos de la Clase
O que o aluno poderá aprender com esta aula

Analisar e compreender realidades expostas no mapa.

Analisar com os alunos os múltiplos motivos que atravancam o desenvolvimento da América Latina.

Identificar causas do subdesenvolvimento.

Identificar características histórico geográficas do continente latino Americano.

Analisar artigos de revista sobre o subdesenvolvimento do continente latino americano.

Expressar-se oralmente com eficácia em diferentes situações interessando-se por ampliar seus recursos expressivos e enriquecer seu vocabulário.

Analisar criticamente a realidade social.

Retirar informações importantes e relevantes de um texto.

Duração das atividades
4 horas/aula
Conhecimentos prévios trabalhados pelo professor com o aluno

Domínio de leitura e escrita

Estratégias e recursos da aula

Estratégias e recursos da aula

  • Interpretação de mapas.
  • Leitura de texto.
  • Discussão.
  • Trabalho de Grupo.
  • Interpretação de Texto.
  • Produção de textos.
  •  Mural.

Desenvolvimento

1ª ATIVIDADE

1- O professor apresenta o mapa abaixo solicitando a leitura do mesmo.

http://www.google.com.br/imgres?imgurl=http://4.bp.blogspot.com/_YJNHtctj1Ak/SYm5Znf2ATI/AAAAAAAAAAc/IHuRor0Vdo0/s400/mapa_america_latina.gif&imgrefurl=http://gabrielamapas.blogspot.com/2009/02/mapa-da-america-latina.html&usg=__AtQWEto02QtQGfi_8zLWl6AIvDQ=&h=367&w=340&sz=10&hl=pt-br&start=0&zoom=1&tbnid=NKQYrMZG4dQKmM:&tbnh=126&tbnw=117&prev=/images%3Fq%3Dmapa%2Bda%2Bam%25C3%25A9rica%2Blatina%26hl%3Dpt-br%26sa%3DG%26biw%3D1009%26bih%3D570%26gbv%3D2%26tbs%3Disch:1&itbs=1&iact=hc&vpx=123&vpy=90&dur=3679&hovh=233&hovw=216&tx=101&ty=108&ei=xGHZTOycAcKB8gbik_SeCQ&oei=xGHZTOycAcKB8gbik_SeCQ&esq=1&page=1&ndsp=18&ved=1t:429,r:0,s:0 

2) Em seguida, o professor propõe, que oralmente discutam:

  a) O que o mapa representa?

  b) Localizem os países latino americanos que fazem parte da  América do Sul.

  c) Quais são os países que  constituem a América Central?

  d) Qual é o país da América do Norte que também faz parte da América Latina?

2ª ATIVIDADE

1- O professor propõe uma discussão a partir das questões:

   a) Como é  o modo de vida das pessoas da cidade onde você vive?

   b) Quais são os problemas sociais urbanos do lugar onde você vive?

   c) Quais são, em sua opinião, as possíveis soluções para esses problemas?

2- Com o objetivo de conscientizar os alunos sobre a realidade do seu meio social em que  vive, o professor propõe a escrita de uma história em quadrinhos onde deverão estar retratados os problemas reais  e as possíveis soluções para os mesmos.

3- O professor socializa as produções e faz os comentários necessários.

3ª ATIVIDADE

1- O professor apresenta o texto abaixo e solicita a leitura do mesmo.

    OBS: Caso seja necessário, faça o estudo do vocabulário

Subdesenvolvimento e os problemas sociais

 Resultado das desigualdades sociais.

Os problemas sociais provocados pela desigualdade de renda e o desemprego têm aumentado ao passo que cresce o intenso processo de globalização da economia e dos meios de produção no mundo.

As desigualdades sociais e econômicas fazem parte de todos os países, independentemente de ser rico ou pobre, embora seja mais efetivo em nações subdesenvolvidas que herdaram conseqüências oriundas do período colonial. São várias as causas que contribuem para a condição de subdesenvolvimento em que se encontram muitos países. Dentre elas as principais são:

- Disparidade em relação à distribuição da renda, ou seja, uma grande parcela da população recebe baixos rendimentos, o que contribui para o agravamento da pobreza. Geralmente a riqueza permanece nas mãos de uma minoria enquanto a maioria vive com sérios problemas sociais.

- Nível baixo de escolaridade: esse item é resultado das diferenças de rendimento, desse modo, muitas crianças em idade escolar são forçadas a deixar os estudos para desenvolverem algum tipo de trabalho, com a finalidade de contribuir com a renda familiar.

- Condições extremamente precárias para morar: O modo de moradia das pessoas reflete a classe à qual a pessoa pertence, os bairros da periferia são desprovidos dos serviços públicos básicos (água tratada, esgoto, iluminação, entre outros). A partir da segunda metade do século XX, os centros urbanos tiveram um vultoso crescimento, no entanto, o aumento não foi acompanhado pela infra-estrutura, formando bairros marginalizados. Esse processo foi proveniente do êxodo rural (migração de trabalhadores rurais em direção às cidades).

- A fome e a subnutrição: em muitos países que se enquadram na condição de subdesenvolvidos a população enfrenta a falta parcial ou total de alimentos, muitas vezes uma parcela da população não possui recursos financeiros suficientes que garantam o acesso à quantidade de calorias diárias que uma pessoa necessita.

- Problemas relacionados à saúde: em nações de extrema pobreza o acesso aos cuidados médicos é bastante restrito. A situação de saúde precária na qual se encontram milhões de pessoas espalhadas pelo mundo, é proveniente da falta de alimentação equilibrada, de médicos, de saneamento básico, água tratada entre muitos outros motivos. Saúde precária ocasiona um elevado índice de mortalidade infantil e uma baixa expectativa de vida.

Eduardo de Freitas

Graduado em Geografia

Equipe Brasil Escola

http://www.brasilescola.com/geografia/subdesenvolvimento-os-problemas-sociais.htm 

2) Em seguida, o professor propõe a discussão das questões:

   a) Qual o assunto tratado no texto?

   b) O que você vê na imagem do texto?

   c) A imagem denuncia que realidade?

   d) Em uma sociedade que não exista desigualdade social, o que estariam fazendo, naquele momento, os jovens que aparecem na cena?

   e) Peça que um aluno leia o 1º parágrafo. O que entenderam da mensagem deste parágrafo?

   f) O texto afirma que o sistema colonial contribuiu para o subdesenvolvimento de alguns países. Vocês concordam com o texto? Justifique.

   g) O texto enumera várias causas que contribuem para a condição de subdesenvolvimento de muitos países. Leia cada uma dessas  causas e exemplifique-as com  situações da sua  realidade.

3)  O professor apresenta a imagem abaixo solicitando a leitura da mesma.

 http://www.google.com.br/imgres?imgurl=http://diariodonordeste.globo.com/imagem.asp%3FImagem%3D385618&imgrefurl=http://servicosocial-erenilza.blogspot.com/2010_07_01_archive.html&usg=__I9Ahh0-bjBj-afDKpOpXIMH4Hrw=&h=593&w=500&sz=148&hl=pt-br&start=346&zoom=1&tbnid=fgAJXDcOpnznLM:&tbnh=131&tbnw=110&prev=/images%3Fq%3DSubdesenvolvimento%2Bda%2BAm%25C3%25A9rica%2BLatina%26hl%3Dpt-br%26sa%3DG%26biw%3D1009%26bih%3D570%26gbv%3D2%26tbs%3Disch:10%2C9576&itbs=1&iact=hc&vpx=508&vpy=218&dur=3268&hovh=245&hovw=206&tx=95&ty=209&ei=POXZTNm7DYL6lwfj2qmOCQ&oei=gOTZTOiOHcOB8gbo_LWiCQ&esq=17&page=22&ndsp=15&ved=1t:429,r:12,s:346&biw=1009&bih=570 

4) Em seguida o professor organiza a turma em grupos e propõe que escrevam uma notícia sobre o que a imagem retrata.

5) O professor socializa as produções e faz os comentários necessários.

4ª ATIVIDADE

1- Ainda com a turma em grupos, o professor entrega a cada equipe as orientações abaixo.

  a) Cada grupo será responsável por um dos textos.

  b) Cada grupo vai fazer a leitura e o estudo de vocabulário do texto.

  c) Discutir as idéias defendidas no texto e resumir em uma anotação o que foi discutido.

  d) Estabelecer uma relação entre o que foi discutido com o título do texto.

  e) Apresentar as conclusões para o restante da turma.

TEXTO Nº1

Subdesenvolvimento

A expressão subdesenvolvimento originou-se após a Segunda Guerra Mundial para denominar os países com baixo IDH (Índice de Desenvolvimento Humano), esse índice é analisado a partir dos indicadores sociais como: taxa de mortalidade infantil, taxa de analfabetismo, taxa de natalidade, renda per capita, qualidade de vida da população, aquisição ao conhecimento e expectativa de vida.Os organismos responsáveis pela avaliação dos dados são organizações internacionais como a ONU (Organizações das Nações Unidas) e UNESCO (Organizações das nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura).

Terceiro Mundo

O conjunto de países Subdesenvolvidos é denominado de Terceiro Mundo, em sua maioria os países Subdesenvolvidos são Capitalistas de economia menos desenvolvida, pois enfrentam crises constantes, são dependentes economicamente, entre outros fatores determinantes.

Terceiro Mundo é uma expressão que surgiu na segunda metade do século XX pelo francês Alfred Sauvy, isso ocorreu devido à observação e comparações entre os países pobres subdesenvolvidos e os ricos desenvolvidos.

A partir desse período o mundo pôde ser regionalizado ou/e classificado em: Países do Sul (subdesenvolvidos): devido à localização geográfica, pois se encontram no hemisfério sul, com exceção da Austrália e a Nova Zelândia todos são subdesenvolvidos.

Países do Norte (desenvolvidos): países localizados no hemisfério norte quase todos são países ricos e desenvolvidos.

A classificação ficou da seguinte forma: Primeiro Mundo (Países capitalistas de economia desenvolvida), Segundo Mundo (Países socialistas de economia planificada) e Terceiro Mundo (Países capitalistas de economia menos desenvolvidas).

http://www.brasilescola.com/geografia/subdesenvolvimento.htm 

     TEXTO N.º 2

O desafio da complexidade

     Edição 1912 . 6 de julho de 2005      

Ponto de vista: Claudio de Moura Castro

"O grande diferencial, para pior, da AméricaLatina é haver sido colonizada por sociedadestecnologicamente muito atrasadas"

Na Nova Inglaterra, as coleções de ferramentas antigas exibem muitas dezenas de machados diferentes. Há um para cada tarefa. É espantosa sua variedade. No Brasil, os primeiros colonizadores portugueses trouxeram um só machado. É o mesmo e único que persiste até hoje. Aos nossos velhos carapinas e marceneiros não faltavam habilidades e criatividade – de fato, nosso mobiliário colonial é mais belo do que o correspondente americano. Mas suas caixas de ferramentas eram pobres. Havia pouca variedade e pouca especialização.

Para garantir seu suprimento de vitamina C, os colonos da Nova Inglaterra cultivavam acima de 1.000 variedades de maçãs que amadureciam em momentos diferentes.Algumas se conservavam no inverno. Outras eram melhores para doce ou sidra.

Em contraste, nossos caboclos cultivavam menos espécies de milho e mandioca do que os índios locais.

Ou seja, nesse particular, dominavam uma tecnologia encolhida

Um carpinteiro de ascendência alemã, no Vale do Itajaí, construía suas casas com uma estrutura de peças sólidas de madeira, depois preenchida com tijolos ou barro.

Aliás, era a mesma técnica construtiva (enxaimel) da tradição portuguesa. Mas  havia uma diferença. O carpinteiro alemão lavrava (e marcava) no solo todas as peças e todos os encaixes. Ao estarem todas as peças prontas, a casa era erguida. Na tradição portuguesa, as peças iam sendo lavradas e ajustadas uma a uma, no lugar em que entravam. O método alemão é mais eficiente, pois todo o trabalho é feito no plano. Contudo, requer uma concepção prévia de toda a casa. Ou seja, ela está pronta na idéia antes de se iniciar a construção. O outro método é mais simples, mas ineficiente.

Perguntarão os leitores, já impacientes, aonde quero chegar com essa conversa. Desde Adam Smith, centenas de economistas tentam explicar o progresso, o crescimento ou sua ausência. Permito-me, imodestamente, propor minha própria teoria – apresentada aqui de forma excessivamente lacônica.

Nos seus termos mais singelos, ela diz o seguinte: tem maiores chances de se desenvolver economicamente quem lida melhor com a complexidade. Terão poucas chances aquelas sociedades em que cada um lida com poucos elementos. O desenvolvimento requer abraçar a complexidade, principalmente nas dimensões que afetam direta ou indiretamente o processo produtivo.

Vai mais longe quem usa maior variedade de meios de produção (ferramentas, máquinas). Igualmente, quem produz maior variedade de produtos. Nas sociedades desenvolvidas, o tempo é organizado de forma mais complexa. Mais ainda, tais sociedades estão sempre preocupadas com problemas e obstáculos que estão mais à frente no tempo. Em vez de resolver as crises do presente, resolvem-se as do futuro, para que não cheguem a ocorrer. 

Em uma recepção de hotel, em sociedades avançadas, muitos problemas foram antecipados e evitados – ou sua solução foi codificada em procedimentos-padrão. Ademais, a cabeça do funcionário foi preparada para lidar simultaneamente com um número grande de problemas. Já em hotel de lugar pobre, o funcionário se confunde, se esquece, se afoba e os problemas não resolvidos vão se multiplicando.

Igualmente, nos países avançados as relações humanas se pautam por regras complexas, impessoais e estruturadas. Além disso, são regras diferentes para regular momentos e funções diferentes da vida, com claras distinções entre família, organizações e Estado.

No fundo, a mensagem é que o desenvolvimento virá mais espontaneamente para aquelas sociedades que melhor lidam com os aspectos da complexidade que afetam a produção, pois o processo é cada vez mais complexo. O grande diferencial, para pior, da América Latina é haver sido colonizada por sociedades tecnologicamente muito atrasadas – apesar de terem complexidade e vantagens em outras áreas.

Não sei bem aonde levará minha teoria. Mas, se herdamos uma cultura incapaz de lidar com a complexidade, temos de mudar, sobretudo, aprendendo com quem sabe.

E certamente o ponto de partida é uma educação de qualidade.

http://veja.abril.com.br/060705/ponto_de_vista.html  

TEXTO N.º 3

O Subdesenvolvimento na América Latina

A expressão subdesenvolvimento originou-se após a Segunda Guerra Mundial para denominar os países com baixo IDH (Índice de Desenvolvimento Humano), esse índice é analisado a partir dos indicadores sociais como: taxa de mortalidade infantil, taxa de analfabetismo, taxa de natalidade, renda per capita, qualidade de vida da população, aquisição ao conhecimento e expectativa de vida.

Os organismos responsáveis pela avaliação dos dados são organizações internacionais como a ONU (Organizações das Nações Unidas) e UNESCO (Organizações das nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura).

Terceiro Mundo

O conjunto de países Subdesenvolvidos é denominado de Terceiro Mundo, em sua maioria os países Subdesenvolvidos são Capitalistas de economia menos desenvolvida, pois enfrentam crises constantes, são dependentes economicamente, entre outros fatores determinantes.

Terceiro Mundo é uma expressão que surgiu na segunda metade do século XX pelo francês Alfred Sauvy, isso ocorreu devido à observação e comparações entre os países pobres subdesenvolvidos e os ricos desenvolvidos.

A partir desse período o mundo pôde ser regionalizado ou/e classificado em: Países do Sul (subdesenvolvidos): devido à localização geográfica, pois se encontram no hemisfério sul, com exceção da Austrália e a Nova Zelândia todos são subdesenvolvidos.

Países do Norte (desenvolvidos): países localizados no hemisfério norte quase todos são países ricos e desenvolvidos.

A classificação ficou da seguinte forma: Primeiro Mundo (Países capitalistas de economia desenvolvida), Segundo Mundo (Países socialistas de economia planificada) e Terceiro Mundo (Países capitalistas de economia menos desenvolvidas).

http://www.mundoeducacao.com.br/geografia/o-subdesenvolvimento-na-america-latina.htm 

TEXTO N.º 4

Concentração de renda no Brasil é histórica

Favelas são um símbolo das desigualdades sociais do Brasil 

Ronaldo Decicino

*Especial para Página 3 Pedagogia & Comunicação

Agência Brasil

Favelas são um símbolo das desigualdades sociais do BrasilAo longo da história, o Brasil vem perdendo a oportunidade de construir um desenvolvimento integral que proporcione um salto na qualidade de vida de seu povo. Essa situação cria contrastes e produz disparidades internas e externas. O Brasil econômico se distancia do Brasil social e isso faz do nosso país um líder em desigualdades sociais.

De um lado há o Brasil que deu certo. Aquele em que as pessoas possuem tudo o que o dinheiro pode comprar. Têm acesso ao que há de melhor em termos de educação, alimentação, lazer, moradia etc. De outro lado há o país dos miseráveis, dos que passam fome. Dos que não têm acesso ao mercado de trabalho, à educação, à saúde, à habitação, à terra. É o país que não deu certo.

Parecem dois mundos distintos, dois países diferentes, e o primeiro faz de conta que o outro não existe.

Pobres mais pobres.

Indicadores nacionais e internacionais atestam as disparidades. O Brasil subiu uma posição no ranking das maiores economias do mundo em 2006, de acordo com levantamento divulgado em 17 de junho de 2007 pelo Banco Mundial (Bird), e chegou à 14ª posição. A lista foi elaborada com base no Produto Interno Bruto (PIB) - soma de todas as riquezas produzidas em um ano - de cada país, convertido em dólares. No entanto, esse mesmo Brasil é também um dos países onde mais ocorre a concentração de renda. O resultado disso é que os pobres estão cada vez mais pobres e os ricos cada vez mais ricos.

Com essa realidade, o país acaba em condição semelhante à dos países mais pobres do mundo, onde a disparidade entre ricos e pobres é marcada exatamente pela injustiça social e pelo abuso dos governantes. A concentração de riqueza no Brasil é tão cruel que agrada os ricos e ao mesmo tempo esmaga os pobres, tanto em períodos de expansão como de retração econômica.

Desemprego e desigualdade

Tenta-se justificar essa política de concentração comparando-a com a receita de um bolo, segundo a qual é preciso primeiro fazer o bolo crescer para depois distribuí-lo. No entanto, o que ocorre é que a distância entre pobres e ricos aumenta cada vez mais.

Como exemplo dessa situação de disparidades, basta ver como muitos trabalhadores passaram da economia formal para o mercado informal e como aumenta o desamparo social, o trabalho precário e o desemprego. Exemplos não faltam.

O aumento do desemprego e a contenção de salários têm sido os mais eficientes alimentadores das desigualdades dos dois "Brasis". Se por um lado existe o Brasil que ostenta primeiros lugares em indicadores econômicos, por outro o país desponta com suas mazelas sociais: milhões de brasileiros passam fome e o salário mínimo é um dos mais baixos do mundo.

Educação e desenvolvimento

O desenvolvimento de um país está diretamente relacionado com seu investimento em educação. Nesse aspecto, o Brasil está entre os países com maior número de analfabetos, além de contar com milhões de crianças entre sete e 14 anos fora da escola e sem grandes perspectivas de que terão alguma escolaridade até a idade adulta.

A situação econômica interfere negativamente na escolaridade e na qualidade de ensino. Muitas crianças matriculadas na primeira série do ensino fundamental abandonam a escola antes do final do ano. Outras deixam a escola para trabalhar e complementar a renda familiar.

Enfrentar disparidades

O país que ocupa lugar de destaque na produção mundial de grãos, cereais, açúcar, café, laranja, rebanho bovino, entre outros, ao mesmo tempo apresenta índice alarmante de mortalidade infantil. Milhares de crianças morrem de fome todos os anos nesse país de belos indicadores econômicos.

Esses fatos mostram o quanto o Brasil econômico caminha distante do Brasil social. Enfrentar as disparidades e acabar com as desigualdades são desafios antigos que precisam ser vencidos. A desconcentração de renda pode se tornar um elemento dinamizador da economia e, conseqüentemente, a esperança de um futuro melhor para muitos brasileiros. Afinal, quanto maior a distância entre as classes sociais, maior a pobreza geral da sociedade.

http://educacao.uol.com.br/geografia/ult1701u76.jhtm 

TEXTO N.º 5

                                 Pnud: desigualdade impede desenvolvimento na América Latina 3

23/07/2010 - 13:24 (atualizada em 23/07/2010 13:31)

A região é considerada a mais desigual do mundo, pois abriga dez dos 15 países com maior diferença entre ricos e pobres; o Brasil aparece em terceiro lugar no ranking da ALOs altos índices de desigualdade registrados na América Latina e no Caribe impedem uma melhora no desenvolvimento humano dos países. A conclusão é do primeiro relatório de desenvolvimento humano para a região, publicado nesta sexta-feira (23) pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud).

A América Latina e o Caribe formam a região mais desigual do mundo, onde estão dez dos 15 países com maior diferença entre ricos e pobres. O Brasil aparece em terceiro lugar no ranking da região, atrás da Bolívia e do Haiti.De acordo com o coordenador do relatório sobre o desenvolvimento humano no Brasil, Flávio Comim, o grande desafio consiste em criar políticas públicas com foco na desigualdade, no lugar de considerar a redução da distância entre pobres e ricos uma mera consequência de ações.O documento do Pnud alerta que a desigualdade, sobretudo na América Latina e no Caribe, é algo herdado, que passa de geração em geração. Ela pode ser transferida, por exemplo, por meio do nível de educação dos pais – capaz de determinar, na maioria dos casos, o dos filhos, e assim por diante.Fatores como políticas abusivas de cobrança de impostos também entram na lista. Os mais pobres, segundo o coordenador do Pnud, não geram em seus filhos aspirações de ir mais adiante, mas o sistema político também tem responsabilidade na reprodução da desigualdade, uma vez que, proporcionalmente, pessoas de baixa renda pagam mais impostos que os de alta renda.

“Para acabar com esse ciclo vicioso, é preciso ter educação de qualidade, harmonizar oportunidades e possibilidades de se distanciar da pobreza e da miséria, articular tudo isso com políticas de gravidez na adolescência, com uma reforma fiscal na qual não somente se cobra mais das pessoas ricas mas se devolve os impostos, em forma de serviços, aos mais pobres”, explicou o coordenador do Pnud.

Programas de transferência de renda como o Bolsa Família são citados pelo Pnud como um importante esforço para melhorar os gastos, já que resultam em uma melhor distribuição de renda.

http://www.abril.com.br/noticias/ mundo/pnud-desigualdade-impede-desenvolvimento-america-latina-581211.shtml 

2) O professor socializa os trabalhos dos grupos e faz os comentários necessários.

3) Após as apresentações e ainda com a turma em grupos o professor propõe a produção de um mural sobre o tema da aula. Para isso solicita que os alunos tragam imagens e notícias de revistas e jornais.

4) O professor organiza o trabalho orientando os alunos a mostrarem a realidade, as possíveis soluções para os problemas apresentados e o que cada um, enquanto membro de uma comunidade, poderá contribuir para melhorar o mundo em que vivemos.

5) O professor socializa as produções, faz os comentários necessários e organiza a montagem do mural.

Recursos Complementares
Avaliação

A avaliação é processual e contínua, devendo ser realizada oral e coletivamente, enfocando a dinâmica do grupo, identificando avanços e dificuldades. O desempenho dos alunos durante a aula, a realização das tarefas de leitura dos textos, as apresentações para a turma, a montagem do mural, a discussão em grupos, a discussão das questões apresentadas pelo educador, somadas às intervenções dele, a auto-avaliação do professor e do aluno serão elementos essenciais para verificar se as competências previstas para a aula foram ou não desenvolvidas pelos alunos.

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