Nessa aula de Educação Física os alunos poderão: compreender o conceito de força; perceber os diferentes tipos de atividades das aulas de Educação Física e do cotidiano, que envolvem o trabalho muscular; mobilizar grupos musculares específicos para cada atividade; entender as conseqüências do trabalho corporal ou da falta dele para a saúde.

Não há.

Espaços. Amplo para que possam correr e deitar no chão.   

Materiais. bolas   

Atividade 1. Briga de dedos (10’).

Nessa primeira brincadeira a ideia é começarmos a nos movimentar a partir de pequenos músculos do corpo. Pergunte para as crianças se elas sabem o que são os músculos, para que servem, onde estão em nosso corpo, entre outras coisas. Começamos pelos dedos. Forme as duplas e estabeleça as regras da briga de dedos como mostra a figura. Os dedos devem trocar de lugar enquanto as crianças contam 1, 2, 3 e, em seguida começa a luta. Marca um ponto quem conseguir segurar o dedo do colega por 3 segundos. O(a) professor(a) pode deixar a brincadeira mais complexa detalhando mais as regras. Por exemplo, determinando que os cotovelos devem permanecer colados ao corpo. Dessa maneira, as crianças também farão força com os braços e tronco. Sugira também que as crianças troquem de mãos fazendo com a esquerda e com a direita.

fonte: http://www.dotgospel.com/images/up/2008/pillar_briga_de_dedo.jpg (último acesso em 19/11/2010).    

Atividade 2. Morto e vivo – duro e mole. (10’).

A ideia agora é percebermos o corpo contraído e relaxado. No lugar de cair e se levantar como na brincadeira mais conhecida, as crianças devem se contrair e relaxar, enquanto o(a) professor(a) dá as instruções de “vivo” ou “morto”, correspondendo a “contraído/duro” e “descontraído/ mole”, respectivamente. Faça variações de planos e posições do corpo para as crianças experimentarem diferentes possibilidades. Por exemplo, de pé, deitados em decúbito dorsal e ventral, sentados com as pernas abertas, etc.   

Atividade 3. Carrinho de mão. (20’).

A partir de agora, o objetivo é fazer as brincadeiras e, ao final de cada uma, perguntar às crianças quais foram os músculos que se cansaram e que acham que trabalharam mais ou menos. Distribua a turma em pequenos grupos. Em duplas, as crianças deverão sair do mesmo local em direção ao final demarcado para o percurso. Uma criança correrá com as mãos e outra com os pés. Determine uma ordem para a saída das duplas. Alerte os alunos de que, quem estiver atrás não poderá empurrar quem estiver na frente, mas apenas, apoiar e auxiliar no equilíbrio. Ao final do percurso, troca-se de posição e, quem correu com as pernas agora corre com os braços e vive-versa. Ao final da brincadeira pergunte às crianças quais partes do corpo elas sentiram que mais fizeram força, outras que menos fizeram força ou, até aquelas partes que acreditam não terem utilizado nessa brincadeira. Explore possibilidades de melhorar o equilíbrio e facilitar o deslocamento nessa posição como, por exemplo, contraindo o bumbum e o abdômen.

fonte: http://t1.gstatic.com/images?q=tbn:ANd9GcS3id5K2pYIrMJL0fmLgN88F29esIgrZ-wwkOlMeN-Fnz7Uz1Y9cw (último acesso em 19/11/2010).    

Atividade 4. Futebol do caranguejo. (30’).

Nessa brincadeira é fazermos um jogo de futebol comum, porém em posição de caranguejo, ou seja, apoiados sobre os pés e mãos, com o abdômen voltado para cima. As crianças podem começar sentadas e, ao sinal de início da partida, todas devem levantar o bumbum do chão. Não vale apoiá-lo (o bumbum) no chão durante a partida, a não ser que peçam um descanso e fiquem fora da quadra por 30 seg. O(a) professor(a) deve ter o cuidado de delimitar um espaço menor que a quadra convencional para a atividade. Quanto menores forem as crianças o espaço também deverá ser menor. Ganha o time que fizer mais gols sempre cumprindo as regras do jogo. Novamente, retome com as crianças a conversa sobre quais foram os músculos que mais utilizaram para o jogo, etc.   

Atividade 5. Pique-suspenso (10’).

Essa brincadeira é como o pique comum, porém, as crianças só poderão descansar suspensas de alguma forma ou em locais mais altos do que onde se iniciou o pegador. O (a) professor(a) poderá variar as formas de descanso propondo, desta forma, maior mobilização de um ou outro grupo muscular. Varie também os pegadores de maneira que várias crianças passem pela experiência de pegar o outro.

fonte:http://4.bp.blogspot.com/_wacPcyECxV8/TB-XxUoVh_I/AAAAAAAAABI/7bh7Or7-h6s/s1600/crian%C3%A7a+correndo.jpg (último acesso em 19/11/2010). 

fonte: http://upblogs.net/fotos/2010/01/ocupar-criancas-ferias.JPG (último acesso em 19/11/2010). 

Atividade 6. Corrida de sapos. (15’).

Nessa brincadeira faremos outra corrida. Desta vez será uma corrida de sapos, trabalhando muito a musculatura das pernas. Todos devem começar em posição de sapo, com as mãos no chão, entre as pernas flexionadas. Os “sapos” devem pular até o fim do percurso e ganhará quem chegar tendo feito todos os pulos como um sapo. Questione seus alunos sobre a musculatura mais utilizada na brincadeira, se sentiram algo diferente, algum cansaço, etc.   

Atividade 7. Estátua que respira (05’).

Só para relaxar um pouco depois da aula com essas atividades, peça para que as crianças se sentem e que mantenham a postura bem alinhada, como em posição de meditação. Oriente o ritmo de respiração ao mesmo tempo em que chama atenção para a musculatura que utilizamos para respirar. É interessante o(a) professor(a) refletirem com as crianças que, mesmo não pensando sobre a contração ou descontração muscular, realizamos essas ações. Em alguns casos, de forma voluntária e em outros involuntariamente. Quanto mais nos exercitamos, mais fortalecido fica nosso organismo.

http://www.cdof.com.br/crianca3.htm(último acesso em 19/11/2010).  

http://www.efdeportes.com/efd119/treinamento-de-forca.htm (último acesso em 19/11/2010). 

Avalie a participação dos seus alunos, o envolvimento em cada atividade, as dificuldades e potencialidades de cada um deles. A avaliação em Educação Física é muito importante durante todo o processo de ensino e aprendizagem. Avalie-os assim como também precisa avaliar sua própria aula, as estratégias metodológicas adotadas, a sua atuação como professor(a), etc. Tente perceber como cada aluno entendeu o trabalho com o tema, se conseguiram entender o que é força, contração, relaxamento/descontração, se conseguiram perceber diferentes segmentos corporais trabalhados nas brincadeiras, entre outros.