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O Agente Comunitário: um grande aliado

 

26/08/2011

Autor y Coautor(es)
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Eziquiel Menta

TELEMACO BORBA - PR

WOLFF KLABIN CE E FUND MED NOR E PROF

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ROSANGELA MENTA MELLO

TELEMACO BORBA - PR

WOLFF KLABIN CE E FUND MED NOR E PROF

EZIQUIEL MENTA

Estructura Curricular
Modalidad / Nivel de Enseñanza Disciplina Tema
Ensino Médio Sociologia Mudança e transformação social
Datos de la Clase
O que o aluno poderá aprender com esta aula

Relacionar o processo de disseminação da dengue com a importância que as comunidade dão aos profissionais que atuam junto a elas, em especial o Agente Comunitário, buscando compreender os efeitos deste trabalho, na transformação da comunidade local.  

Discutir o papel do profissional da saúde no combate a dengue, como ele deve ser recebido e atendido, em suas solicitações, pelos moradores da localidade.

Duração das atividades
4 horas/aula
Conhecimentos prévios trabalhados pelo professor com o aluno

Noções Básicas quanto a doença dengue.

Estratégias e recursos da aula

PRÁTICA SOCIAL INICIAL

 

Vamos iniciar esta aula com um diagnóstico: Professor escreva as questões sugeridas abaixo no quadro de giz e solicite aos estudantes que anotem como tarefa para a próxima aula:

  • Quem é o agente comunitário de seu bairro?
  • Quantas vezes ele já esteve em sua casa este ano?
  • Que orientações eles deu?
  • Ficou alguma ficha de visita em sua casa?
  • Quando o agente comunitário chega em sua casa, quem o recebe? Ele é convidado a entrar para uma vistoria e orientações?

 

De posse destas questões, que já desencadearam várias lembranças nos estudantes, vamos dialogar com eles sobre o que pensam sobre o assunto. Sugerimos algumas questões, de modo também a estabelecer uma visão interdisciplinar do tema.

 

DIMENSÕES:

 

  • Científica: Que informações possuímos sobre a disseminação da dengue no Brasil?
  • Sociológica: Qual a importância dos profissionais que atuam junto a comunidade, em especial o Agente Comunitário, quais os efeitos deste trabalho, na transformação da comunidade local. Como os órgãos públicos podem interferir na comunidade? Que ações estes órgãos podem desenvolver para melhorar a qualidade de vida da população?
  • Ética: Qual o papel do profissional da saúde no combate a dengue e até que ponto ele pode interferir na vida das pessoas? Como ele deve ser recebido e atendido, em suas solicitações, pelos moradores da localidade em que visita?.

 

INSTRUMENTALIZAÇÃO

 

ATIVIDADE 1:

 

Na cartilha: O Agente Comunitário de Saúde no controle da dengue (http://portal.saude.gov.br/portal/arquivos/pdf/cartilha_acs_dengue_web.pdf), publicada pelo Ministério da Saúde e disponível para download em pdf, encontramos informações importantes para todos os cidadãos, especialmente quanto a  dengue, a prevenção, o tratamento e o papel do Agende Comunitário no combate desta epidemia. Sugerimos a leitura oral e interpretação do texto pelos estudantes, de acordo com o roteiro de discussão sugerido após a indicação do vídeo.

Veja a seguir como é importante o papel deste profissional da saúde:

 

Competências do Agente Comunitário de Saúde

1. Encaminhar os casos suspeitos de dengue à Unidade Básica de Saúde, de acordo com as orientações da Secretaria Municipal de Saúde;
2. Atuar junto aos domicílios, informando aos seus moradores sobre a doença – seus sintomas e riscos – sobre o agente transmissor e as medidas de prevenção;
3. Informar o morador sobre a importância da verificação da existência de larvas ou mosquitos transmissores da dengue no domicílio e peridomicílio, chamando a atenção para os criadouros mais comuns na sua área de atuação;
4. Vistoriar o domicílio e peridomicílio, acompanhado pelo morador, para identificar locais e objetos que sejam ou possam se transformar em criadouros de mosquito transmissor da dengue;
5. Orientar e acompanhar o morador na remoção, destruição ou vedação de objetos que possam se transformar em criadouros de mosquitos;
6. Caso seja necessário, remover mecanicamente os ovos e larvas do mosquito;
7. Encaminhar ao Agente de Controle de Endemias (ACE) os casos de verificação de criadouros de difícil acesso ou que necessitem do uso de larvicidas/biolarvicidas;
8. Promover reuniões com a comunidade, com o objetivo de mobilizá-la para as ações de prevenção e controle da dengue, bem como conscientizá-la quanto à importância de que todos os domicílios em uma área infestada pelo Aedes aegypti sejam trabalhados pelo Agente de Controle de Endemias;
9. Comunicar ao enfermeiro supervisor e ao ACE a existência de criadouros de larvas e/ou do mosquito transmissor da dengue, que dependam de tratamento químico/biológico, da interveniência da vigilância sanitária ou de outras intervenções do poder público;
10. Comunicar ao enfermeiro supervisor do ACS e ao ACE os imóveis fechados e as recusas;
11. Notificar os casos suspeitos de dengue, em ficha específica, e informar a equipe da Unidade Básica de Saúde;
12. Reunir-se regularmente com o ACE para planejar ações conjuntas, trocar informações sobre febris suspeitos de dengue, a evolução dos índices de infestação por Aedes aegypti da área de abrangência, os índices de pendências, os criadouros preferenciais e as medidas que estão sendo ou serão adotadas para melhorar a situação;
13. Orientar sobre a importância da hidratação oral, desde os primeiros sintomas da doença;
14. Acompanhar os pacientes com dengue, após atendimento nos serviços de saúde, por meio de visitas domiciliares, orientando a família e a comunidade.

 

Antes de discutirmos sobre o papel do Agente Comunitário, vamos convidar a turma para assistir este vídeo, sugerido a seguir, de forma a provocar mais as discussões:

 

Acompanhe o desenvolvimento da dengue no laboratório de Pesquisa de Londrina - UEL

Site: Jornal Hoje

Endereço: http://g1.globo.com/videos/jornal-hoje/v/pesquisadores-acompanham-o-desenvolvimento-do-mosquito-da-dengue/1443435/#/Edi%C3%A7%C3%B5es/20110223/page/1

Descrição: Uma experiência em laboratório mostra as fases do Aedes Aegypti e quanto tempo leva para ele virar uma ameaça na vizinhança. Uma fêmea vive, em média, 30 dias.

Duração: 3min 08seg

11 dia da dengue 13 dia dengue

Observe nos vídeos sobre a experiência que após 11 dias do início da observação já é necessário isolar o experimento para evitar a proliferação do mosquito da dengue e, após do 13º dia ele já está pronto para se reproduzir...

 

Roteiro de discussão:

 

Após a leitura das competências do Agente Comunitário, vamos discutir juntos e anotar em seu caderno as principais ideias levantadas:

  • Quais os papéis principais do Agente Comunitário no combate a Dengue?
  • Que responsabilidades o Agente Comunitário possui diante desta epidemia que assola o nosso país? Qual a responsabilidade de cada cidadão?
  • Além do Agente Comunitário que outras autoridades/profissionais da rede pública são responsáveis no combate a dengue?
  • Sua residência e comunidade têm sido visitada por este profissional?
  • O que sua família tem feito quando recebe o Agente Comunitário? Quando é notificada?
  • Vocês concordam que o Agente Comunitário entre em sua residência para a vistoria? Por que?

 

Professor! Lembre de solicitar que os estudantes registrem as discussões e as ideias levantadas, para posteriormente produzirmos um texto.

 

ATIVIDADE 2:

 

Convide um Agente Comunitário de sua cidade, de preferência próximo a escola para uma entrevista coletiva na sala de aula. Esta atividade tem por finalidade demonstrar o trabalho deste profissional, suas expectativas, dificuldades e sucesso no combate a dengue. Ele poderá colocar todos os estudantes em contato com as últimas campanhas realizadas, estimulando-os a participar.

Para esta atividade prepare a turma:

  • Escolham junto o profissional a ser convidado.
  • Elaborem juntos um roteiro de questões para a entrevista, mas lembre-se não podem ser muitas perguntas, pois deve-se deixar tempo para as discussões.
  • Convide os familiares dos estudantes para participarem da entrevista.
  • Oriente os estudantes sobre o respeito a este profissional, que o momento da entrevista não é hora de confrontos, que o profissional estará a disposição de todos para as discussões sobre a epidemia da dengue.
  • Se for possível e o profissional autorizar, poderemos gravar a entrevista, usando uma máquina fotográfica digital, um gravador de MP3, um celular ou uma filmadora e, depois publicar no site na escola, passar para as outras turmas...
  • É importante que após a entrevista todos saíam com ideias e sugestões para o combate a dengue na comunidade, estimulados a participarem desta campanha nacional.

 

ATIVIDADE 3:

 

Recolhendo informações: sugerimos a seguir reportagens, infográficos, vídeos para que os estudantes busquem se atualizarem sobre o tema, colaborando para a produção do texto na atividade 4.

Sugerimos que a atividade seja realizada em grupo de três ou quatro estudantes, no laboratório de informática da escola, nos sites a seguir. Cada grupo poderá se ater a um tema diferente e posteriormente,  devem compartilhar suas pesquisas com os colegas, de forma que todos os temas se complementem. O professor fará o papel de intermediador no processo.

 

Casos de dengue em São Paulo - 2011

  • G1. Mapa de dengue no país, com dados por região. Disponível em: http://g1.globo.com/Noticias/0,,IIF1161-5598,00.html acessado em 30/03/2011.
  • ESTADO. Total de casos no Brasil, comparando 2010 x 2011. Disponível em: http://www.estadao.com.br/especiais/a-dengue-no-brasil,93307.htm acessado em 30/03/2011.
  • YOUTUBE. Agente Comunitário de Saúde: Uma Profissão em Construção. Disponível em: http://www.youtube.com/watch?v=gioA6XEktmE acessado em 30/03/2011. Este filme faz parte do documentário: "Agente Comunitário de Saúde: Uma Profissão em Construção", realizado dentro da pesquisa "Saúde da Mulher no Contexto do Programa Saúde da Família da Zona Leste de São Paulo", coordenada pelas docentes: Profª Drª Jacqueline Isaac Machado Brigagão e Profª Drª Roselane Gonçalves. Bolsistas:Juliana Ferreira, Priscila Maria Vieira, Raquel de Jesus Siqueira e Renné Seiji Okada.

 

ATIVIDADE 4:

 

Produzindo uma crônica

 

Convide os estudantes para produzirem um texto sobre as atividades realizadas, destacando o momento que mais lhe chamou a atenção. Para esta atividade sugerimos o gênero crônica, pois de forma leve, divertida ou irônica, podemos levar a comunidade a pensar sobre o tema. A ideia é publicar os textos, seja no jornal da escola, no blog, ou mesmo em folhetins como antigamente.

Para orientar esta atividade sugerimos um trabalho em parceria com o Professor de Língua Portuguesa e um material excelente da Olimpíada de Língua Portuguesa: Escrevendo o Futuro, disponível em todas as bibliotecas das escolas públicas no Brasil e no portal do Ministério da Educação:

Caderno de Crônica - A ocasião faz o escritor.

Disponível em: http://escrevendo.cenpec.org.br/ecf/images/stories/publico/olimpiada/publicacoes/CadernoCronica.zip

Página da olimpíada: http://escrevendo.cenpec.org.br/ecf/index.php

Este material traz as oficinas de crônicas, com o livro do passo a passo para o Professor, acompanha um CD com os áudios e os textos, um conjunto de 10 cadernos de crônicas para os estudantes acompanharem a leitura. O programa de crônica consta de:

  • Observação de situações cotidianas do local onde vivem.
  • Uso adequado de marcadores de tempo e espaço para caracterização da situação tratada.
  • Uso adequado de articuladores textuais.
  • Emprego de recursos de linguagem em função do tom da crônica escolhido pelo autor.
  • Leitura de crônicas e reconhecimento de cronistas brasileiros consagrados.

 

Exemplos de crônicas sobre a dengue:

 

Um pedacinho do texto para incentivar a leitura:

O CALVÁRIO DE UM DENGOSO
José Ribamar Bessa Freire
15/04/2007 - Diário do Amazonas

Sexta-feira santa. Consultório da Policlínica Santa Rosa, em Niterói. Depois de um exame minucioso, a médica pousou a mão direita sobre o meu ombro e, em tom solene, sentenciou: - As petéquias não deixam a menor dúvida! É dengue!  

Entrei em pânico. Dengue, por si só, já é algo aterrorizante. Ainda mais com petéquias, seja lá que diabo isso for. Com certeza, coisa boa não é. Rima com exéquias, o que me fez sentir, na hora, o cheiro de flor de caixão de defunto. Era como se eu estivesse subindo, pela última vez, o boulevard Amazonas.

 

FONTE: TA QUI PRA TI. O calvário de um dengoso. Disponível em: http://www.taquiprati.com.br/home/apresenta-cronica.php?cronica=cronica15-04-2007 em 30/03/2011.

 

PRÁTICA SOCIAL FINAL

 

Professor! Converse com seus estudantes no sentido de levantarem como poderão aplicar este tema à realidade e com que condições objetivas, desta forma sugerimos um roteiro para a discussão.

  • Aplicação à realidade: o que fazer, como, em que condições, com que estratégias, com que recursos, para obter que efeitos, com que finalidade e para beneficiar a quem?
  • Condições objetivas: nível de conhecimento, disponibilidades das pessoas envolvidas, autoridade; poder necessário para intervenção, uso das estratégias; momento oportuno, grau de comprometimento e consciência social.

Sugerimos a publicação das crônicas no mural da escola, no site ou blog da turma.

Recursos Complementares

Site importantes:

 

Material impresso:

 

Aulas:

  • O LUTO: vítimas da dengue. Disponível em: http://portaldoprofessor.mec.gov.br/fichaTecnicaAula.html?aula=30103. acessado em 02/04/2011.
Avaliação

Observar através das aulas, das produções e atividades realizadas se os estudantes se apropriaram dos seguintes conceitos:

  • Foram capazes de relacionar o processo de disseminação da dengue com a importância dos profissionais que atuam junto a comunidades, em especial o Agente Comunitário.
  • Compreenderam os efeitos do trabalho do agente comunitário na transformação da comunidade local.
  • Entenderam o papel do profissional da saúde no combate a dengue, perceberam a importância dele ser bem recebido e atendido, em suas solicitações, pelos moradores da localidade.

Produziram crônicas relatando situações do cotidiano da comunidade e as compartilharam com os colegas.

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