26/08/2011
EZIQUIEL MENTA
Modalidad / Nivel de Enseñanza | Disciplina | Tema |
---|---|---|
Ensino Médio | Sociologia | Mudança e transformação social |
Relacionar o processo de disseminação da dengue com a importância que as comunidade dão aos profissionais que atuam junto a elas, em especial o Agente Comunitário, buscando compreender os efeitos deste trabalho, na transformação da comunidade local.
Discutir o papel do profissional da saúde no combate a dengue, como ele deve ser recebido e atendido, em suas solicitações, pelos moradores da localidade.
Noções Básicas quanto a doença dengue.
Vamos iniciar esta aula com um diagnóstico: Professor escreva as questões sugeridas abaixo no quadro de giz e solicite aos estudantes que anotem como tarefa para a próxima aula:
De posse destas questões, que já desencadearam várias lembranças nos estudantes, vamos dialogar com eles sobre o que pensam sobre o assunto. Sugerimos algumas questões, de modo também a estabelecer uma visão interdisciplinar do tema.
Na cartilha: O Agente Comunitário de Saúde no controle da dengue (http://portal.saude.gov.br/portal/arquivos/pdf/cartilha_acs_dengue_web.pdf), publicada pelo Ministério da Saúde e disponível para download em pdf, encontramos informações importantes para todos os cidadãos, especialmente quanto a dengue, a prevenção, o tratamento e o papel do Agende Comunitário no combate desta epidemia. Sugerimos a leitura oral e interpretação do texto pelos estudantes, de acordo com o roteiro de discussão sugerido após a indicação do vídeo.
Veja a seguir como é importante o papel deste profissional da saúde:
Competências do Agente Comunitário de Saúde
1. Encaminhar os casos suspeitos de dengue à Unidade Básica de Saúde, de acordo com as orientações da Secretaria Municipal de Saúde;
2. Atuar junto aos domicílios, informando aos seus moradores sobre a doença – seus sintomas e riscos – sobre o agente transmissor e as medidas de prevenção;
3. Informar o morador sobre a importância da verificação da existência de larvas ou mosquitos transmissores da dengue no domicílio e peridomicílio, chamando a atenção para os criadouros mais comuns na sua área de atuação;
4. Vistoriar o domicílio e peridomicílio, acompanhado pelo morador, para identificar locais e objetos que sejam ou possam se transformar em criadouros de mosquito transmissor da dengue;
5. Orientar e acompanhar o morador na remoção, destruição ou vedação de objetos que possam se transformar em criadouros de mosquitos;
6. Caso seja necessário, remover mecanicamente os ovos e larvas do mosquito;
7. Encaminhar ao Agente de Controle de Endemias (ACE) os casos de verificação de criadouros de difícil acesso ou que necessitem do uso de larvicidas/biolarvicidas;
8. Promover reuniões com a comunidade, com o objetivo de mobilizá-la para as ações de prevenção e controle da dengue, bem como conscientizá-la quanto à importância de que todos os domicílios em uma área infestada pelo Aedes aegypti sejam trabalhados pelo Agente de Controle de Endemias;
9. Comunicar ao enfermeiro supervisor e ao ACE a existência de criadouros de larvas e/ou do mosquito transmissor da dengue, que dependam de tratamento químico/biológico, da interveniência da vigilância sanitária ou de outras intervenções do poder público;
10. Comunicar ao enfermeiro supervisor do ACS e ao ACE os imóveis fechados e as recusas;
11. Notificar os casos suspeitos de dengue, em ficha específica, e informar a equipe da Unidade Básica de Saúde;
12. Reunir-se regularmente com o ACE para planejar ações conjuntas, trocar informações sobre febris suspeitos de dengue, a evolução dos índices de infestação por Aedes aegypti da área de abrangência, os índices de pendências, os criadouros preferenciais e as medidas que estão sendo ou serão adotadas para melhorar a situação;
13. Orientar sobre a importância da hidratação oral, desde os primeiros sintomas da doença;
14. Acompanhar os pacientes com dengue, após atendimento nos serviços de saúde, por meio de visitas domiciliares, orientando a família e a comunidade.
Antes de discutirmos sobre o papel do Agente Comunitário, vamos convidar a turma para assistir este vídeo, sugerido a seguir, de forma a provocar mais as discussões:
Acompanhe o desenvolvimento da dengue no laboratório de Pesquisa de Londrina - UEL
Site: Jornal Hoje
Descrição: Uma experiência em laboratório mostra as fases do Aedes Aegypti e quanto tempo leva para ele virar uma ameaça na vizinhança. Uma fêmea vive, em média, 30 dias.
Duração: 3min 08seg
Observe nos vídeos sobre a experiência que após 11 dias do início da observação já é necessário isolar o experimento para evitar a proliferação do mosquito da dengue e, após do 13º dia ele já está pronto para se reproduzir...
Roteiro de discussão:
Após a leitura das competências do Agente Comunitário, vamos discutir juntos e anotar em seu caderno as principais ideias levantadas:
Professor! Lembre de solicitar que os estudantes registrem as discussões e as ideias levantadas, para posteriormente produzirmos um texto.
Convide um Agente Comunitário de sua cidade, de preferência próximo a escola para uma entrevista coletiva na sala de aula. Esta atividade tem por finalidade demonstrar o trabalho deste profissional, suas expectativas, dificuldades e sucesso no combate a dengue. Ele poderá colocar todos os estudantes em contato com as últimas campanhas realizadas, estimulando-os a participar.
Para esta atividade prepare a turma:
Recolhendo informações: sugerimos a seguir reportagens, infográficos, vídeos para que os estudantes busquem se atualizarem sobre o tema, colaborando para a produção do texto na atividade 4.
Sugerimos que a atividade seja realizada em grupo de três ou quatro estudantes, no laboratório de informática da escola, nos sites a seguir. Cada grupo poderá se ater a um tema diferente e posteriormente, devem compartilhar suas pesquisas com os colegas, de forma que todos os temas se complementem. O professor fará o papel de intermediador no processo.
FOLHA.COM. Epidemia de dengue no AM é a maior da história. Disponível em: http://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/887076-epidemia-de-dengue-no-am-e-a-maior-da-historia.shtml acessado em 30/03/2011.
FOLHA.COM. Dengue em São Paulo. Disponível em: http://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/893063-itaim-bibi-e-um-dos-distritos-com-mais-casos-de-dengue-em-sp.shtml acessado em 30/03/2011.
Produzindo uma crônica
Convide os estudantes para produzirem um texto sobre as atividades realizadas, destacando o momento que mais lhe chamou a atenção. Para esta atividade sugerimos o gênero crônica, pois de forma leve, divertida ou irônica, podemos levar a comunidade a pensar sobre o tema. A ideia é publicar os textos, seja no jornal da escola, no blog, ou mesmo em folhetins como antigamente.
Para orientar esta atividade sugerimos um trabalho em parceria com o Professor de Língua Portuguesa e um material excelente da Olimpíada de Língua Portuguesa: Escrevendo o Futuro, disponível em todas as bibliotecas das escolas públicas no Brasil e no portal do Ministério da Educação:
Caderno de Crônica - A ocasião faz o escritor.
Disponível em: http://escrevendo.cenpec.org.br/ecf/images/stories/publico/olimpiada/publicacoes/CadernoCronica.zip
Página da olimpíada: http://escrevendo.cenpec.org.br/ecf/index.php
Este material traz as oficinas de crônicas, com o livro do passo a passo para o Professor, acompanha um CD com os áudios e os textos, um conjunto de 10 cadernos de crônicas para os estudantes acompanharem a leitura. O programa de crônica consta de:
Exemplos de crônicas sobre a dengue:
Um pedacinho do texto para incentivar a leitura:
O CALVÁRIO DE UM DENGOSO
José Ribamar Bessa Freire
15/04/2007 - Diário do Amazonas
Sexta-feira santa. Consultório da Policlínica Santa Rosa, em Niterói. Depois de um exame minucioso, a médica pousou a mão direita sobre o meu ombro e, em tom solene, sentenciou: - As petéquias não deixam a menor dúvida! É dengue!
Entrei em pânico. Dengue, por si só, já é algo aterrorizante. Ainda mais com petéquias, seja lá que diabo isso for. Com certeza, coisa boa não é. Rima com exéquias, o que me fez sentir, na hora, o cheiro de flor de caixão de defunto. Era como se eu estivesse subindo, pela última vez, o boulevard Amazonas.
FONTE: TA QUI PRA TI. O calvário de um dengoso. Disponível em: http://www.taquiprati.com.br/home/apresenta-cronica.php?cronica=cronica15-04-2007 em 30/03/2011.
Professor! Converse com seus estudantes no sentido de levantarem como poderão aplicar este tema à realidade e com que condições objetivas, desta forma sugerimos um roteiro para a discussão.
Sugerimos a publicação das crônicas no mural da escola, no site ou blog da turma.
Site importantes:
Material impresso:
Aulas:
Observar através das aulas, das produções e atividades realizadas se os estudantes se apropriaram dos seguintes conceitos:
Produziram crônicas relatando situações do cotidiano da comunidade e as compartilharam com os colegas.
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