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O que é sexo?

 

10/07/2009

Autor y Coautor(es)
Roberto Ternes Arrial
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BRASILIA - DF Universidade de Brasília

Maria das Graças Machado de Souza

Estructura Curricular
Modalidad / Nivel de Enseñanza Disciplina Tema
Ensino Médio Biologia Qualidade de vida das populações humanas
Datos de la Clase
O que o aluno poderá aprender com esta aula
• Analisar de que modo diferentes fontes tratam o tema “sexo” e, classificar os diferentes enfoques encontrados; • Diferenciar a moral construída pela sociedade e pela mídia de conceitos com significação biológica absoluta, independente de cultura; • Produzir relatos orais argumentativos a respeito da visão existente sobre sexo; • Escolher medidas que representem cuidados com o próprio corpo e promovam a saúde sexual e reprodutiva dos indivíduos; • Conhecer mais sobre seu próprio corpo para formação da auto-estima; • Desenvolver comportamentos de respeito ao próprio corpo e aos dos outros; • Conviver com a sexualidade humana sem preconceitos.
Duração das atividades
Uma aula de 50 minutos.
Conhecimentos prévios trabalhados pelo professor com o aluno
Impressões e saberes sócio-culturais sobre sexo e sexualidade.
Estratégias e recursos da aula

Aula 1 – no laboratório de informática


Professor, é essencial que a turma seja dividida em grupos, para que alunos mais tímidos possam expor suas idéias por meio de outros colegas. Como sugestão, a turma pode ser dividida em cinco grupos, dessa forma cada grupo deverá responder três perguntas, mas de acordo com a quantidade de alunos em sala esses grupos podem ser redimensionados. Deixe os alunos livres para escolherem qual grupo irão integrar, de acordo com suas afinidades. Cada grupo deve compartilhar um computador.
Peça que os alunos acessem a animação disponível em http://www.rived.mec.gov.br/sistema/upload/zip/86.zip. Essa animação possui 11 temas e quatro elementos para reflexão (que são desenhos ou textos que não trazem perguntas). Para complementar a reflexão que esses desenhos sugerem e fazer com que o aluno reflita sobre eles, sugerimos as seguintes perguntas:

Sexo (figura do casal abraçado) – o que deve ocorrer para uma ação ser considerada relação sexual?
Sexo para procriação (figura do coração flechado) – a única função do sexo é gerar descendentes? Se não, que outras funções ele tem?
Fertilização in vitro (figura do espermatozóide fecundando o óvulo) – Por que alguns casais recorrem à fertilização in vitro e não à adoção?
Sexo em outras espécies (figura da flor) – todos os seres praticam sexo? Qual é a diferença do ato sexual em outros seres para o praticado pelo ser humano?

Note que, com a inclusão desses 4 itens, temos 15 perguntas a serem respondidas. No final dessa sugestão de aula estão disponíveis 18 textos que, além de trazerem respostas para essas perguntas, trazem ainda outras discussões, mas o tema que cada texto trata não é revelado aos alunos.

 

Atividade 1 (cena 1 da animação) - Sorteie entre os grupos as questões trazidas pela animação, imprima os textos de apoio que estão disponíveis no final dessa sugestão de aula e distribua aleatoriamente esses textos, em forma de fichas, para os grupos. Dependendo da quantidade de grupos formados, alguns receberão mais fichas do que os outros.
Cronometre 10 minutos para a seguinte atividade. Sabendo quais perguntas devem responder e com os textos (fichas) em mãos, os alunos devem ler e discutir os textos que receberam e decidir, em g rupo, se alguma das fichas responde a alguma das perguntas que lhes foi designada. Se uma ficha não responde às suas perguntas, eles devem ver as outras perguntas da anima&cce dil;ão, discutirem e chegarem a um consenso sobre qual pergunta aquela ficha corresponde.
Passado o tempo, cada grupo deve responder e discutir sobre sua pergunta brevemente, caso o texto tenha permitido isso. Se, no entanto, a ficha não responda à sua pergunta, os alunos devem consultar novamente a animação e determinar qual pergunta sua ficha permite responder. A seguir, eles devem justificar oralmente o porquê eles acham que sua ficha responde a essa pergunta que eles indicaram.
Essa ficha então deve ser passada ao grupo correspondente, que está incumbido da pergunta que o texto responderia.

DICA: Determine o momento em que cada grupo deverá se apresentar, para evitar tumultos.

Atividade 2 (cena 2 da animação) - Na segunda rodada cada grupo deve estar com a ficha correta. Cronometre 15 minutos para essa atividade. Eles devem discutir o tema e, conforme se aplique a cada pergunta:
• DEFINIR o termo trabalhado;
• POSICIONAR-SE contra ou a favor de determinada atitude;
• PROPOR soluções para o problema.

Ainda na animação, na cena 2, eles devem classificar o tema de sua pergunta dentro das classificações mostradas. Informe-lhes que não basta apenas classificar os termos; será necessário depois argumentar sobre o porquê de ter classificado cada tema da forma que fizeram.

Findo o tempo, a discussão que eles tiveram em grupo deve ser trazida para a sala inteira. Os demais alunos devem ser encorajados a argumentar, discutir e criticar posições, definições e soluções que os grupos propuseram para as questões, além da classificação que fizeram.
Oriente os alunos a identificar nas respostas dos colegas:
-Opiniões preconceituosas ou que denotam ignorância do aluno sobre o tema;
-Manifestações com características homo-, andro- ou ginofóbicas;
-Posicionamentos machistas/feministas (pregando superioridade de um ou outro sexo);
-Posicionamento de atitudes que promovem exposição a Doenças Sexualmente Transmissíveis;
-Apatia, indiferença ou ausência de opinião sobre o tema (por exemplo: insensibilidade e indiferença frente ao problema da prostituição infantil);
-Argumentação contrária ao conhecimento científico ou de senso comum com características religiosas (por exemplo: argumentos religioso s contrári os ao uso da camisinha).

Dicas para o professor:
• Valorize opiniões espontâneas, e oriente os alunos a responderem o que realmente pensam. Um comportamento imparcial e receptivo do professor incentiva que os alunos apresentem suas visões desprovidas das “respostas prontas” e raciocínios pré-concebidos que eles ouvem dos meios de comunicação e dos adultos. Apenas a partir da exposição de seus reais valores é que será possível que o aluno veja por si mesmo que ele pode e deve mudar algumas de suas concepções.
• Não critique negativamente nem permita críticas negativas sobre nenhuma posição, por mais preconceituosa que seja. Todos os conceitos inapropriados devem ser desafiados por argumentação, até que o vício de raciocínio seja exposto e compreendido. É a partir do conflito dos argumentos externos com seus conceitos internos que o aluno pode efetivamente alterar sua forma de pensar e comportamento.
• Procure evitar exercer o papel de juiz das opiniões dadas pelos alunos. Procure apenas questionar, sem julgamentos, posições claramente problemáticas para ajudar os demais grupos a perceber e identificar a opinião errônea, e deixe que eles assumam a argumentação. Não permita que os alunos assumam, também, postura de juízes.

 


Professor, abaixo podem ser encontrados textos que devem ser distribuídos entre os alunos. Acrescente, retire ou substitua os textos que achar necessário, desde que os novos textos adicionados tenham alguma relação com os tópicos abordados pela apresentação.
Caso os alunos desconheçam termos utilizados nos textos, um dicionário de sexologia e com algumas gírias pode ser encontrado no site:
http://www.professorcharles.com.br/textos/dicionariosexual2006.htm

ATENÇÃO: Os textos aqui sugeridos não exercem um papel de “verdade absoluta”. Eles podem e devem ser criticados, e espera-se inclusive que alguns alunos se posicionem corretamente com argumentos que contradizem esses textos. Por exemplo, foram inseridos propositalmente textos acadêmicos com claras tendências religiosas que se salientam na argumentação (nesses casos foram inseridos também outros textos nesse mesmo tópico, menos “corrompidos” para não prejudicar o conteúdo). Por isso, explique aos alunos que eles devem ler criticamente, à procura de falhas de argumentação ou inconsistências no texto.

Fichas com textos (Obs.: os textos repr oduzidos nessa sugestão de aula podem apresen tar pequenas alterações em comparação às fontes originais; as fontes originais estão citadas ao final de cada ficha).


1 – O ponto de partida de toda a atividade sexual prazerosa é o contato íntimo. O contato, seja no sentido subjetivo – o olhar, o sorriso, os gestos - ou através do toque, significa um encontro com tato. Lamentavelmente, em nossa cultura o sexo é muito genitalizado; está, ainda, circunscrito à penetração. Isso acarreta uma vida sexual empobrecida e com pouco prazer. Assim, torna-se fundamental reconhecer a sexualidade como uma expressão lúdica, em que o prazer é parte essencial. A descoberta do sexo como fonte de prazer, implica em ampliar a vivência erótica do contato corporal; saber que a pele é o principal órgão sexual extragenital. Sua exploração levará à descoberta de uma fonte inesgotável de zonas erógenas; sendo, portanto, um componente importante para a experiência do prazer sexual.
Fonte: http://www.saudenainternet.com.br/portal_saude/prazer-versus-orgasmo.php

 

2 – Como toda atividade clandestina, a prostituição infantil sempre foi abafada. Na visão da grande maioria das pessoas, não só dos leigos como também dos instruídos, acreditam que os principais clientes que procuram pelos serviços das menores eram os turistas estrangeiros, que vem para o país e se encantam com as mulheres seminuas que encontram nas praias e, por que não, nas ruas. No entanto, o trabalho da polícia mostra que a maioria dos clientes são brasileiros de classe média alta e rica, empresários bem sucedidos, aparentemente bem casados e, algumas vezes, com filhos adultos ou crianças. Além dos empresários estão, também, na lista, os motoristas de caminhão e de táxis, gerentes de hotéis e até mesmo os policiais.
Já do outro lado, prova-se que as meninas são pobres e que moram em uma total miséria na periferia. A primeira relação sexual pode ter ocorrido com o próprio pai, padrasto ou até mesmo seu responsável aos 10, 12 ou 17 anos. Por este motivo as pesquisas demonstram que a garota até poderia tolerar por mais tempo a pobreza e a miséria, mas o que ela encontra em casa é a violência, o abandono e a degradação familiar. Para elas, talvez, seja mais fácil encontrar as dificuldades da prostituição nas ruas do que enfrentar os distúrbios de homens, que ao invés de dar-lhes proteção, abusam delas sexualmente.
Fonte: http://www.revelacaoonline.uniube.br/a2002/cidade/prostituicao.html

 

 

3 - Há alguns traços na forma de pensar contemporânea que exercem forte influência sobre o desenvolvimento afetivo e sexual do adolescente e que necessitam ser consideradas com atenção. (...) A lógica da posse, do uso muitas vezes permeia os relacionamentos que por isso são vividos como meio para determinado fim: quando se atinge o objetivo, são descartados. O outro é considerado como alguém que pode ser usado, consumido e descartado. (...) É o caso do “ficar”, em que já é estabelecido – prévia e implicitamente – que as pessoas interajam para obter sensações prazerosas, sem qualquer vínculo ou compromisso posterior. É uma relação de uso, tida como “normal”. O que se busca no outro é o prazer que ele pode dar ou promover: o outro não é encontrado, mas devorado, possuído. A dimensão sexual é destacada, separada da pessoa que, por sua vez, experimenta fragmentação e esfacelamento.
Fonte: http://www.passos-cl.com.br/EducacaoAfetividade.pdf

 

4 - Antes um tabu, o sexo pré-conjugal é agora quase uma certeza para os jovens chineses (...). A Associação de Planejamento Familiar do Estado informou que quase 90% dos noivos e noivas das regiões urbanas tiveram relações sexuais antes da noite de núpcias, um número baseado nos exames médicos exigidos antes do casamento. O estudo ressalta as drásticas mudanças sociais na China da era da reforma, que Pequim está ávida para divulgar. Porém, não registra outras mudanças na atividade sexual como o aumento da prostituição nem a disseminação da AIDS. A extinção de numerosos controles oficiais e a crônica falta de recursos de muitas instituições públicas têm fomentado uma maior liberdade para alguns, embora também levem a doenças e à exploração sexual. O levantamento descobriu que mesmo nas áreas rurais, onde a liberação é mais lenta, 44% dos recém-casados já tinham uma vida sexual ativa. A média para o país como um todo é de 60% a 70% (...).
A Indonésia, país muçulmano mais populoso do mundo, está elaborando leis que qualificarão de delitos relações sexuais antes do casamento, viver junto sem casar-se, homossexualismo e sexo oral. (...) Abdullah explicou, porém, que "será necessário atender certos critérios" antes que se considere um delito cometido sob as novas le is. "Se uma sociedade optar por não fazer nada e não tiver objeção a qualquer coabitaç ão, por exemplo, então não será um delito. As pessoas precisarão apresentar queixa para que as autoridades passem à ação." O funcionário do Ministério da Justiça indonésio não entrou em detalhes sobre as punições que serão previstas nas novas leis.
Fonte: http://sistemas.aids.gov.br/imprensa/Noticias.asp?NOTCod=50735 e
http://sistemas.aids.gov.br/imprensa/Noticias.asp?NOTCod=50329

 

5 - A AIDS é uma doença que se manifesta após a infecção do organismo humano pelo Vírus da Imunodeficiência Humana, mais conhecido como HIV. Esta sigla é proveniente do inglês - Human Immunodeficiency Virus. Também do inglês deriva a sigla AIDS, Acquired Immune Deficiency Syndrome, que em português quer dizer Síndrome da Imunodeficiência Adquirida. (...) O HIV destrói os linfócitos - células responsáveis pela defesa do nosso organismo - tornando a pessoa vulnerável a outras infecções e doenças oportunistas, chamadas assim por surgirem nos momentos em que o sistema imunológico do indivíduo está enfraquecido. (...) Há alguns anos, receber o diagnóstico de AIDS era quase uma sentença de morte. Atualmente, porém, a AIDS já pode ser considerada uma doença crônica. Isto significa que uma pessoa infectada pelo HIV pode viver com o vírus, por um longo período, sem apresentar nenhum sintoma ou sinal.
Comportamentos que expõem ao risco de contrair o HIV são: relação sexual (homo ou heterossexual) com pessoa infectada, sem o uso de preservativos; compartilhamento de seringas e agulhas, principalmente, no uso de drogas injetáveis; transfusão de sangue contaminado pelo HIV; reutilização de objetos perfuro-cortantes com presença de sangue ou fluidos contaminados pelo HIV.
Fonte: http://www.aids.gov.br/data/Pages/LUMISBF548766PTBRIE.htm

 


6 - A relação entre o homem e a mulher espelha uma quase perfeita simetria e, geralmente, o que é antecipado em relação ao outro ocorre no real. Afeto e sexo estão presentes. Eles são complementares e mutuamente gratificantes. Quer seja porque a relação sexual foi boa a partir do primeiro encontro ou porque o encontro afetivo foi construído satisfatoriamente. Ou ainda, porque o encontro afetivo se traduziu em uma relaçã o sexual satisfatória e vice-versa. (...) No homem, a realização do desejo sexual, geralmente, se transforma em afeto - o gozo leva ao prazer afetivo - embora seja a completude afetiva que promove a fidelidade. Na mulher, a completude afetiva usualmente torna um encontro sexualmente irrel evante em uma relação relevante (...). Curiosamente, devido à importância sociocultural que as mulheres dão ao ato sexual, elas esperam que o sexo se acompanhe de uma relação afetiva. Por isso, costumam se sentir ansiosas após o primeiro encontro sexual, quando as expectativas de um encontro afetivo são maiores. Elas querem sentir mais do que um acoplamento corporal, elas querem ser amadas.
Fonte: http://infopsico.com/artigosad.htm

 

7 – A existência destes dois conceitos – “erótico” e “pornográfico” – no campo do cinema parece ter finalidade instrumental, isto é, deveria ajudar o espectador a escolher o filme mais adequado ao
seu gosto e evitar enganos ou constrangimentos. O público padrão do cinema “pornô” consome, sem maiores problemas, um filme “erótico”, e talvez fique apenas um pouco decepcionado com a ausência de imagens explícitas. Já o consumidor de um filme apenas “erótico” pode sentir-se ultrajado frente a cenas consideradas padrão numa narrativa “pornográfica”.
Fonte: http://www.pucrs.br/famecos/pos/revfamecos/31/carlos_gerbase.pdf

 

8 – Qualquer roupa pode ser definida como erótica. Mesmo nas sociedades cujos membros ordinariamente vestem pouca coisa, eles e elas costumam vestir-se para determinadas cerimônias e ocasiões que despertem o interesse sexual. A roupagem desperta ou aumenta a atração porque revela e esconde ao mesmo tempo. (...) Na primeira infância, meninas e meninos usam, às vezes, formas e tecidos semelhantes, mas, freqüentemente, os meninos têm roupas mais escuras e ornadas de motivos esportivos, transportes ou animais selvagens. Já as meninas usam cores mais claras, com
enfeites de flores e animais domésticos. Essa diferenciação sugere que os meninos irão dedicar-se a jogos vigorosos e a longas viagens, e as meninas ficarão em casa com as plantas e os pequenos animais. As roupas dos meninos também tendem a ser mais amplas nos ombros e as das meninas nos quadris, em uma antecipação de seus corpos adultos.
Fonte: http://www.pucrs.br/famecos/pos/revfamecos/13/marlene.pdf

 

9 – O planejamento familiar é um ato consciente: torna possível ao casal programar quantos filhos ter&aacu te; e quando os terá. Permite às pessoas e aos casais a oportunidade de escolher entre ter ou não filhos de acordo com seus planos e expectativas. Programar o crescimento (ou não) da família nos dias de hoje é fundamental. Não apenas porque economicamente a vida está mais difícil, mas também porque muitas vezes investir na carreira pode ser a prioridade do momento tanto para o homem como para a mulher. (...) O acesso à informação e a facilidade de obtenção de meios contraceptivos sob orientação médica adequada é a única maneira de preservar a saúde da mulher, evitando gestações indesejadas, diminuindo o número de gestações de alto risco, abortos inseguros e conseqüentemente reduzindo a mortalidade materna e infantil. O planejamento familiar também beneficia as crianças, na medida em que aumenta o intervalo entre as gestações: se elas pudessem nascer pelo menos dois anos depois da anterior, a morte de 3 a 4 milhões de crianças poderia ter sido evitada.
Fonte: http://www.portalfeminino.com.br/PlanejamentoFamiliar_Planejamento.aspx

 

10 – Erotismo é uma forma de estimular o impulso sexual. O impulso sexual é o componente psicossomático do comportamento sexual, é o afluxo vital das energias sexuais; são semelhantes, porém não iguais aos instintos. Sua manifestação pode sofrer influência externa, através da Educação da Ética e da Moral, porém não pode ser completamente controlado pelo esforço da vontade consciente. O impulso sexual quando demasiadamente reprimido, ressurge em subprodutos como a doença mental, compulsão sexual neurótica, e os desvios de conduta. Pornografia é um tipo especial de erotismo, mobilizam-se figuras do imaginário – através de fotografias, imagens, desenhos, contos, filmes eróticos etc.; com o objetivo de estimular o desejo, de fantasiar um relacionamento sexual, em uma masturbação ou mesmo mobilizar-se para uma relação sexual concreta.
Fonte: http://www.revistapsicologia.com.br/materias/pontoDeVista/erotismo_porno.htm

 

11 - Na adolescência nosso corpo começa a mudar e, muitas vezes, ficamos preocupados com essas mudanças. Não sabemos muito bem o que está acontecendo. As mudanças não acontecem somente no nosso corpo, muita coisa começa a mudar ou elas também acontecem em muitos outros aspectos!!! (...) Essas mudanças acontecem por causa dos hormônios, substâncias que temos em nosso corpo, que são &q uot;mensageiros químicos" responsáveis por determinar onde e como nosso corpo vai se modificar e/ou crescer. Assim, os hormônios de crescimento, s&a tilde;o tão importantes quando os hormônios sexuais, o estrógeno e a progesterona produzidos pelo ovário da mulher, e a testosterona, produzido no testículo, do homem. Além disso, outras partes do nosso corpo também produzem outros hormônios que estão também envolvidos com essa transformação. Por exemplo, a hipófise, que é uma pequena glândula localizada no nosso cérebro, que produz alguns hormônios que, por sua vez, enviam mensagens para os ovários na mulher e para os testículos no homem para que eles comecem a produzir os hormônios sexuais e assim amadurecer os óvulos na mulher e a produzir espermatozóides no homem. Ainda existem outros hormônios, como a prolactina e os andrógenos, que também ajudam na transformação do nosso corpo de criança para adolescente. Há também outras substâncias que participam dessas transformações e que não são hormônios - são os neurotransmissores, que são substâncias que têm a função transmitir os impulsos nervosos de um hormônio a outro.
Fonte: http://www.adolescencia.org.br/portal_2005/secoes/saiba/saiba_mais_corpo.asp?secao=saiba&tema=corpo

 

12 - A AIDS, quando começou, parecia ser uma doença de Primeiro Mundo e de gente rica. Talvez, graças a isso, tenha despertado tanto investimento em pesquisa (apesar de insuficiente) e tanto interesse na mídia. Com o tempo, verificou-se que a AIDS era uma epidemia mundial que se deslocava do Primeiro para o Terceiro Mundo, constituindo-se numa verdadeira tragédia em vários países da África e que cada região apresentava a cara social de seu país. Tornou-se mundial e ligada, principalmente, à pobreza. Mas o tratamento da AIDS em qualquer país exige muita atenção médica, e é caro. É caro tomar AZT, são caros os remédios para prevenir ou combater as infecções, é caro internar um doente com AIDS. Enfim, a AIDS é muito cara, e não prevenir a doença fica mais caro ainda. No Brasil não é diferente. A maioria das pessoas infectadas com o vírus, ou doentes, são pobres e não conseguem recursos públicos ou particulares para ter o atendimento de que necessitam, nem para a prevenção nem para o tratamento. Diria, mesmo, que a maioria dos pobres com AIDS morrem sem saber do que morrem. Em algumas poucas clínic as particulares, estão os doentes ricos, pagando um custo que desafia qualquer patrimônio familiar. Em alguns hospitais públicos, estão os pobres, onde, além do atendimento médico solidário e humano, carecem de meios para comprar o que a ciência moderna já colocou à disposição de todos em termos de diagnósticos sofisticados e remédios eficientes.
Fonte: http://www.aids.gov.br/betinho/aids_pobreza.htm

 

Texto 13 - Um estudo feito por d ois especialistas da University College London com 60 jovens mostra que o apelo sexual não é bom para vender produtos. A pesquisa, de Ellie Parker e Adrian Furnham, indica que os telespectadores que assistem a programas com temática sexual tendem a ignorar o conteúdo dos comerciais, tenham eles sexo ou não. Além disso, aqueles que vêem programas sem temática sexual e, nos intervalos, assistem à comerciais com esse apelo até se lembram dos anúncios, mas não são capazes de dizer a marca do produto vendido. Finalmente, entre os poucos que se lembraram dos anúncios com apelo sexual e conseguiram gravar a marca, a maioria absoluta é de homens. Como disse a revista The Economist, “parece que sexo não vende outra coisa senão ele mesmo”.
Fonte: http://publicidade20071.wordpress.com/2007/09/21/publicidade-e-sexo/

 

Texto 14 - Apesar do desejo de modificar o corpo, quando questionados se gostam dele, alguns adolescentes do sexo masculino disseram gostar. Ainda no que concerne à auto-imagem, buscando conhecer as partes do corpo que esses adolescentes mais gostam, sujeitos do sexo masculino citaram diferentes partes, como o rosto, o braço. Abordados sobre o que gostariam de mudar no corpo, os sujeitos do sexo masculino destacaram o desejo de ficar mais forte. O fato pode ser explicado pela associação entre força e masculinidade, predominantes na nossa sociedade.
Ao falarem sobre seu próprio corpo, adolescentes do sexo feminino demonstraram insatisfação com o mesmo, desejando modificá-los, sendo que as características dessas mudanças demonstram associação com o padrão de corpo ideal já citado. (...) Ao serem questionadas se gostavam do próprio corpo, algumas adolescentes do sexo feminino reafirmaram a insatisfação com o mesmo. Outras, no entanto, estão em harmonia com a sua imagem corporal. Questionadas sobre as partes do corpo de que mais gostam (...) foi percebida a ênfase dada às partes superiores do corpo, como cabeça, rosto e olhos. (...) Em relação às modificações que desejariam realizar em si mesm as, as adolescentes do sexo feminino apontaram áreas do corpo que desejam modificar que parecem considerar o padrão de estética ditado pela sociedade.
A insatisfação com o corpo foi percebida po r adolescentes de ambos os sexos, no entanto, o fato sobressaiu em adolescentes do sexo feminino. (...) As intensas transformações físicas que exigem sucessivas reconstruções e reformulações da imagem do próprio corpo podem, nesse processo, gerar insatisfações com a imagem corporal dos adolescentes de ambos os sexos. (...) A pre ocupação com a beleza física, demonstrada tanto pelos adolescentes do sexo masculino como do feminino, revelam, entre outras coisas, uma erotização do corpo, que ressalta a onda de genitalização acontecendo particularmente na mídia.
Fonte: http://www.abrasco.org.br/cienciaesaudecoletiva/artigos/artigo_int.php?id_artigo=782

 

15 – Os pesquisadores travaram contato com os bonobos pela primeira vez nos anos 20, mas, na época, acharam que estavam diante apenas de uma variação nanica do chimpanzé. Ninguém imaginava quão especiais são esses macacos. Os bonobos, como se sabe hoje, são a antítese dos chimpanzés: em vez de se basearem na força, suas relações sociais se lastreiam na contenção dos conflitos e no uso do sexo como uma ferramenta de distensão acionada a todo instante. (...) Entre os bonobos, qualquer disputa séria é deixada de lado para dar vazão à libido. O desprendimento e a liberalidade deles nesse campo são capazes de fazer a maioria das pessoas corarem, mas há uma semelhança crucial: tanto nós quanto eles fazemos amor por prazer. Eles constituem a prova biológica de que, ao contrário do que querem fazer crer tantas religiões, manter relações sem fins reprodutivos é, sim, uma característica inerente ao homem. Mais que um instrumento de prazer, o sexo funciona como uma moeda de troca social. A liberdade com que os bonobos praticam sexo dá às fêmeas desses macacos um poder de influência enorme. Isso talvez ajude a explicar a repressão da sexualidade em tantas culturas humanas - e o fato de o matriarcado ser uma exceção entre nós.
Fonte: http://planetasustentavel.abril.com.br/noticia/atitude/conteudo_247951.shtml?pag=0


16 - Alguns autores apresentam três potenciais vantagens da atividade sexual nos seres humanos, que não são mutuamente exclusivas: reprodutiva, relacional e recreativa. Quando ocorreu o desenvolvimento da pílula e de outros fármacos de e levada eficácia na contracepção durante e após o século XX aumentou-se a capacidade da população de segregar estas três funções, embora elas ainda se sobreponham bastante e em padrões compl exos. Por exemplo: um casal fértil pode manter relações utilizando métodos de contracepção para experimentar não somente o prazer sexual (recreacional), mas também meios de intimidade emocional (relacional), assim fazendo seu relacionamento mais estável e mais capaz de sustentar crianças no futuro (reprodutivo adiado). Este mesmo casal pode enfatizar aspectos diferentes d o ato sexual em ocasiões diferentes, sendo alegres durante um episódio sexual (recreacional), experimentando a conexão emocional profunda em uma outra ocasião (relacional), e mais tarde, após terem interrompido a contracepção, procurando conseguir a gravidez (reprodutivo, ou reprodutivo e relacional mais prováveis). Os seres humanos, os bonobos e os golfinhos são as espécies que praticam o sexo não-reprodutivo, com a finalidade de se obter prazer. Os três têm atividades heterossexual mesmo quando a fêmea não está no cio, isto é, em um ponto de seu ciclo reprodutivo apropriado para o iniciar uma gravidez bem sucedido. (Estas três espécies, e outras, são sabidas também terem atividade com comportamentos homossexual). (...) O sexo reforça ligações sociais íntimas entre os indivíduos para dar ordem a estruturas sociais maiores. A cooperação resultante incentiva as tarefas coletivas que promovem a sobrevivência de cada membro do grupo.
Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Rela%C3%A7%C3%A3o_sexual_humana

 

17 - A relação sexual humana pode ser dividida em preliminares, ocorrem antes do ato sexual e o ato sexual propriamente dito. As preliminares diminuem a inibição e aumentam o conforto emocional dos parceiros e também podem levam à excitação sexual dos parceiros, resultando na ereção do pênis e na lubrificação natural e dilatação da vagina. O ato sexual pode permitir que se alcance uma satisfação sexual, preferencialmente mútua, ou o orgasmo, existindo uma ampla possibilidade da incompreensão da forma que o ato sexual se apresenta e seus objetivos são diversos e conflituosos. O ato sexual propriamente dito pode ser compreendido como todas as formas de atividade sexual, como as variedades de sexo onde ocorre a penetração, como o sexo vaginal e o sexo anal, assim como todo tipo de sexo não-penetrativo.
Fonte: http:// pt.wikipedia.org/wiki/Rela%C3%A7%C3%A3o_sexual_humana

 

18 - Hoje no Brasil, a grande maioria dos casais que querem adotar procura bebês de colo e brancos. Porém, tal fato se contrapõe a uma realidade bem diferente, já que a grande maioria das cr ianças disponíveis para a adoção tem mais de dois anos, são negras ou pardas. (...) Pesquisadores apontam o medo, que alguns casais revelam, de adotar crianças mais velhas, relatando que muitos justificam esse temor com a crença de que enfrentarão futuros problemas no que se refere à construção de vínculos afetivos. Sobre esse aspecto, defende-se que a construção de vínculos pode ocorrer em dife rentes momentos da vida da criança e não está restrito a uma única pessoa, como a mãe biológica, por exemplo.
Todas as pessoas sonham em ter uma família. Ao se casarem, homens e mulheres têm em mente que ter filhos é uma meta possível e fácil de ser realizada. Porém, infelizmente, nem sempre é assim. Diversos fatores fazem com que o casal não possa concretizar este projeto sem a ajuda médica. (...) Nestes últimos 20 anos, as técnicas de Reprodução Assistida avançaram muito. Vários procedimentos deixaram de ser invasivos e as taxas de sucesso aumentaram significativamente. O primeiro bebê de proveta brasileiro nasceu apenas seis anos após Louise Brown, o primeiro do mundo, o que mostra que, no início, o Brasil esteve no encalço do que era descoberto na Europa e nos Estados Unidos. Hoje, o país tornou-se referência na área, atendendo pacientes até do Exterior.
A estimativa é de que chegue a 500 mil o contingente de crianças nascidas com a ajuda das técnicas de reprodução assistida em todo o mundo.
Fonte: http://www.comciencia.br/comciencia/?section=3&noticia=50 e
http://www.portaldeginecologia.com.br/pdf/invitro.pdf

 


ATENÇÃO: É possível que os alunos vejam um outro tópico, não planejado, abordado por algum texto que teria um outro enfoque. Por exemplo: um texto que trata de afetividade pode ser usado pelo grupo que falará sobre prazer. É esperado que isso venha a ocorrer.
Caso algum grupo fique sem fichas para responder a alguma pergunta (situação que pode ocorrer na Atividade 2), o professor auxilia esse grupo, indicando qual outro grupo está com o texto para aquela pergunta. O grupo pega emprestado temporariamente a ficha do outro grupo, assim que responder devolve ao grupo que inicialmente tinha recebido a ficha.< /p>

RESPOSTAS (Temas dos textos)

Texto 1 – Prazer
Texto 2 – Prostituição infantil
Texto 3 – Afetividade
Texto 4 – Sexo antes do casamento
Texto 5 – AIDS (definição)
Texto 6 – Afetividade Texto 7 – Erotismo vs. Pornografia.
Texto 8 – Moda
Texto 9 – Planejamento familiar
Texto 10 – Erotismo vs. Pornografia
Texto 11 – Hormônios sexuais
Texto 12 – AIDS (problema social)
Texto 13 – Propaganda
Texto 14 – Anatomia (Partes do corpo)
Texto 15 – Sexo em outras espécies
Texto 16 – Sexo para procriação
Texto 17 – Ato sexual
Texto 18 – Fertilização in vitro

 

Avaliação
Como não há material escrito produzido em sala, o professor deve estar atento para desenvoltura dos alunos nas atividades em grupo e nas discussões. Alguns pontos que devem ser observados para avaliação: 1. Alguns alunos podem se sentir mais à vontade para discutir com seu grupo, mas são muito tímidos para apresentar para a sala inteira; 2. O amadurecimento da discussão observado na exposição da atividade 1 em comparação com a atividade 2 pode servir como alvo de avaliação; 3. Também alvo de avaliação pode ser a argumentação que um grupo faz ao discutir a respeito da apresentação dos demais grupos; 4. A argumentação e organização de idéias para justificar a classificação dos temas também permitem avaliação. 5. Não avalie negativamente um aluno com muitos conceitos errados. Avalie, ao invés disso, a defesa de seus argumentos, e sua flexibilidade ao aprender a partir da discussão de seus argumentos com seus colegas.
Opinión de quien visitó

Quatro estrelas 2 calificaciones

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Opiniones

  • MARIA COELHO BARRETO, EEEF.Jardim das Pedras , Rondônia - dijo:
    maria.coelho64@hotmail.com

    24/03/2010

    Quatro estrelas

    gostei da aula ela é muito criativa e proporciona uma aprendizagem divertidade. É fundamental para tirar certos tabus e falta de conhecimento.


  • Andrea, SEED , Paraná - dijo:
    ascastagini@gmail.com

    24/03/2010

    Cinco estrelas

    Ótima dinâmica, possibilita discussão e aprofundamento em diversas áreas do assunto.


Sem classificação.
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