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Como brincar de escultor com crianças e fazer uma exposição das obras criadas pelo grupo.

 

14/06/2012

Autor y Coautor(es)
GILBERTO LOPES LERINA
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FLORIANOPOLIS - SC NDI UFSC

Giandréa Reuss Strenzel

Estructura Curricular
Modalidad / Nivel de Enseñanza Disciplina Tema
Ensino Fundamental Inicial Meio Ambiente Sociedade e meio ambiente
Educação Infantil Arte Visual O fazer artístico
Educação Infantil Natureza e sociedade Objetos e processos de transformação
Ensino Fundamental Inicial Artes Arte Visual: Produção do aluno em arte visual
Educação Infantil Natureza e sociedade Os seres vivos
Educação Infantil Natureza e sociedade Organização dos grupos e seu modo de ser, viver e trabalhar
Ensino Fundamental Inicial Artes Arte Visual: Arte visual como produção cultural e histórica
Educação Infantil Movimento Coordenação
Ensino Fundamental Inicial Artes Arte Visual: Apreciação significativa em arte visual
Ensino Fundamental Inicial História Organização histórica e temporal
Educação Infantil Movimento Expressividade
Educação Infantil Linguagem oral e escrita Falar e escutar
Datos de la Clase
O que o aluno poderá aprender com esta aula

- Promover a interação entre as crianças;

- Compartilhar os espaços, as ideias e os planos com outras crianças e adultos;

- Ampliar o  universo cultural e vivencial;

- Desenvolver a criatividade e a imaginação;

- Perceber as obras de arte e suas diferenças;

- Conhecer algumas obras de diferentes artistas; e

- Expressar-se de maneira autoral por meio de esculturas feitas em grupo.

Duração das atividades
A atividade será dividida em seis etapas, compreendendo cerca de 30 minutos a uma hora cada uma delas. A proposta poderá ser em dias alternados.
Conhecimentos prévios trabalhados pelo professor com o aluno

Professor, essa aula é destinada a crianças entre 4 e 10 anos. Consideramos que as temáticas relativas aos anos iniciais do ensino fundamental são também passíveis de serem trabalhadas com as crianças na educação infantil. De acordo com a idade do seu grupo, as mediações entre o conhecimento e a criança serão diferenciadas. Para um aprofundamento desse aspecto, consulte a bibliografia indicada nos recursos complementares.

 

É importante que o professor, sempre que possível, traga para as suas propostas, com as crianças,  possibilidades de reflexões sobre a arte, como pinturas, esculturas, teatro e música. No caso das esculturas, é interessante que o professor leve para a convivência de seu grupo as diferentes possibilidades de esculturas, tais como as de gelo, barro, ferro, areia, madeira, entre outros.

Estratégias e recursos da aula

Primeira Etapa: "O que é ­pintura de arte? O que é Escultura?"

Duração: Em torno de uma hora.

Material: Equipamento audiovisual, para reproduzir arquivo; uma máquina fotográfica; um pedaço de madeira (tronco) e algumas esculturas em madeira, para as crianças manusearem;  imagens de esculturas e de transformações de materiais recicláveis em arte, ou utilidades; outros tipos de esculturas (de barro, cobre, pedra etc.).

Local: Na sala de aula

Proposta: O professor deverá previamente organizar o local onde será realizada a atividade e o material com o qual reproduzirá as imagens acerca da arte e das diferentes expressões plásticas, como por exemplo, a pintura e a escultura. Para isso, o professor poderá se basear nas sugestões dos Recursos Complementares.

             O grupo deverá ser organizado em uma roda e, por meio das imagens selecionadas e reproduzidas para o grupo, o professor deverá propiciar uma reflexão da evolução da pintura e das expressões artísticas, fazendo uma linha do tempo desde o período pré-histórico até a atualidade.

            A aula deverá ser conduzida de forma a revelar, sobretudo, a arte de esculpir.  O professor deverá exemplificar e mostrar os diferentes tipos de escultura (de areia, barro, gelo, madeira etc.), bem como algumas esculturas de artistas famosos, podendo, para tanto, apoiar-se também nos Recursos Complementares.

            Em seguida, o poder de transformação dos elementos brutos em arte deverá ser apresentado, mostrando-se, por exemplo, um pedaço de madeira e uma escultura feita a partir desse material; um pouco de argila e uma arte feita a partir dela etc. Dando continuidade a sua explanação, o professor, utilizando o recurso audiovisual, mostrará imagens, para as crianças, nas quais apareçam as transformações de materiais recicláveis em obras de arte, ou a sua reutilização para diferentes fins, aproveitando o momento para conversar a respeito das questões ambientais e da importância disso para a natureza, para o homem, para as plantas e animais.

    pintura em cavernas

 Imagem 1:

                                   http://www.essaseoutras.com.br/tudo-sobre-pinturas-rupestres-o-que-sao-principais-cavernas-e-fotos/

        Acesso Maio/2012.

 

Segunda Etapa: "Como mergulhar no tema"

Duração:  Em torno de trinta minutos.

Material:  Colchonetes ou tapetes; uma máquina fotográfica; uma caixa de papelão grande; retalhos ou pedaços de madeira "macia" (exemplos: de eucalipto, de pinus, MDF, entre outros), conforme consta nos Recursos Complementares.

Local:  Sala de aula, ou outro ambiente aconchegante e tranquilo.

 

Proposta: O professor deverá iniciar a atividade falando sobre os animais, como é o comportamento e aparência e as características gerais deles. Neste momento, o professor fará uma pausa na sua explanação e instigará o grupo a um movimento de espreguiçar, imitando um animal, podendo ser o de um gato, inicialmente, questionando quais animais as crianças conhecem e quais são seus modos de espreguiçar.

            Na sequência, o professor proporá ao grupo uma série de imitações de diferentes animais, partindo dos que as crianças conhecem, como os animais domésticos, podendo sugerir, ainda, outros menos conhecidos, como por exemplo, insetos, animais silvestres e selvagens.

            Ao final, o professor sugerirá que as crianças se sentem em uma roda e deitem no chão sobre tapetes ou colchonetes, induzindo um relaxamento, de forma que elas possam, de olhos fechados e em silêncio, imaginar os animais que imitaram. Podendo sugerir que as crianças imaginem cada um dos animais mencionados e cada detalhe da anatomia e características deles. Enquanto isso, o professor vai organizando, no centro do círculo, a caixa de papelão com os pedaços de madeiras, se possível, sem que as crianças  percebam a sua movimentação.

            No momento final do relaxamento, o professor pedirá para as crianças abrirem os olhos, se sentarem e observarem a caixa de papelão. Sugira que elas imaginem o que tem dentro da caixa. Depois de algumas sugestões, o professor comentará que, dentro da caixa, poderá estar tudo o que elas quiserem, bastando apenas imaginar e criar, explicando que esta será a atividade que irão desenvolver a seguir. O professor deverá deixar claro que será um trabalho em equipe e, como em todo trabalho em grupo, ele deverá ser organizado de forma que todos participem, colocando suas ideias e suas "energias" no que estarão fazendo!

 

Terceira Etapa: "Mãos à obra!"

Duração: Em torno de uma hora.

Material: Uma máquina fotográfica; a supracitada caixa de papelão grande com os pedaços/retalhos de madeiras; um martelinho para cada subgrupo; um martelo grande e um serrote, somente para uso do adulto; pregos de, no mínimo, três tamanhos variados (aproximadamente 500gr de cada); e lixas de diferentes texturas.

Local: Sala de aula ou local mais reservado, pois haverá barulho (marteladas na madeira) para realização da atividade proposta.

Proposta:  Este momento deverá ser organizado pelo professor, de forma que o grupo seja dividido em subgrupos de aproximadamente 04 a 05 crianças. Em cada subgrupo deverá ter um adulto para organizar, propor e cuidar com o manuseio das ferramentas. É importante que o adulto, em questão, perceba e conduza com cuidado para não interferir no processo de criação das crianças, devendo atuar apenas sobre a peça, na utilização das ferramentas que não podem ser manuseadas pelas crianças, ou ainda no caso de as crianças não conseguirem efetivar os seus planos ou encontrarem dificuldades. Dessa forma, o professor deverá criar regras para o manuseio das ferramentas e pregos para que não haja nenhum tipo de situação que coloque a integridade física das crianças em risco e, sobretudo, para não deixar escapar ao seu olhar (de professor)  os processos, tais como liderança, poder, submissão, entre outros.

            A caixa será aberta e os pedaços de madeira serão apresentados às crianças. Depois, os subgrupos serão instigados a pensarem quais bichos eles poderiam construir diante daquele material. Se for necessário estabelecer um consenso a respeito dessa escolha, poderá ser feita uma pequena eleição. Em seguida, um a um, os subgrupos serão convidados a escolherem os pedaços de madeira que farão parte do animal escolhido. O professor deverá estar atento ao processo de criação do projeto.

            De posse dos retalhos de madeira, os subgrupos e o adulto, membro do grupo e responsável por ele, ficarão distribuídos no ambiente previamente organizado. A partir desse momento, iniciar-se-á o processo de montagem das peças, visando o contorno do animal idealizado.  Depois da idealização do contorno do corpo, as peças escolhidas serão separadas para serem lixadas pelas crianças.

 

         escultura 1

                         Foto 1:  crianças reconhecendo material que irão utilizar.

                      Acervo Professora Jodete Fullgraf/2012.

 

Quarta Etapa: "O Plac-Plac dos martelos"

Duração:  Em torno de uma hora.

Material:  Uma máquina fotográfica; pedaços/retalhos de madeira; um martelo pequeno para cada subgrupo; um martelo grande, um serrote e um alicate, somente para uso do adulto; pregos de, no mínimo, três tamanhos variados (mais ou menos 500gr de cada); pedaços de fio de cobre; e arames de variados calibres.

Local:   Sala de aula ou local mais reservado, pois a atividade emitirá ruídos altos.

 

Proposta: Depois de as peças estarem devidamente lixadas, o professor poderá sugerir que as crianças iniciem o processo de união das peças. As crianças serão organizadas de forma que fiquem sentadas, em uma roda, sobre um tapete. O professor, por sua vez, se colocará próximo às ferramentas e aos pregos. A peça a ser pregada deverá ficar no centro da roda e, a cada momento, individualmente, as crianças serão convidadas a darem suas marteladas, com o intuito de unir as peças, construindo assim sua escultura ou obra.

 

                                                                                                                 

escultura 4

  Foto 2: crianças lixando madeiras.

Acervo Professora Jodete Fullgraf/2011.  

                                                                                 

 

                                            escultura 2                                                                   

Foto 3: crianças martelando sob a supervisão do adulto.

Acervo Professora Giandréa Reuss/ 2010.

 

 

Quinta Etapa: "Vamos dar vida aos nossos animais?"

Duração:  Em torno de uma hora. 

Material:  Pedaços de madeiras unidos (animais montados); rolhas; tampinhas; penas coloridas; conchas de praia; uma máquina fotográfica;  pedaços de EVA; pedaços de lã de diferentes cores; colas e tintas guache; canetas coloridas; pregos pequenos; fios de cobre de diferentes calibres; e alicate (somente uso do adulto).

Local:  Sala de aula ou local mais reservado, pois a atividade gerará ruídos.

Proposta:  Uma vez unidas as peças, criada a estrutura dos animais idealizados pelas crianças, o grupo é convidado a colocar adereços nas peças, com colagens e pinturas, para dar vida e cor às esculturas.

            Nesta etapa, o professor organizará as crianças em uma roda e, ao centro, ficarão a escultura do animal e os diferentes adereços para serem colados e/ou fixados nessa escultura de madeira. Os subgrupos serão convidados, um de cada vez, a escolherem os adereços para fazerem parte de suas esculturas e, uma vez escolhidos, as crianças iniciarão o processo de fixação dos adereços.  É importante lembrar que o adulto que acompanha cada subgrupo deverá fazer as mediações necessárias nesse processo, bem como alertar que, após a utilização de cola ou tinta guache, será necessário aguardar um tempo para a secagem da peça antes de continuar a manuseá-la, tempo esse a ser observado pelo professor. Desse modo, as peças necessitarão de cuidado ao serem manejadas e, por isso, o professor deverá organizar um local para que as crianças que compõem os subgrupos possam adereçar e pintar uma a uma suas peças. Talvez seja interessante inclusive ter uma proposta análoga acontecendo em paralelo, como por exemplo, brincar com escultura de massinha ou argila,  para que as crianças não fiquem ansiosas, esperando muito tempo a sua vez de pintar.

           escultura 3                  

Foto 4: crianças adereçando as esculturas.

                                               Acervo Professora Jodete Fullgraf/2012.                                                     

 

Professora ajudando a adereçar escultura                        

Foto 5: criança e professora adereçando a escultura.

 Acervo Professora Giandréa Reuss/ 2010.

 

Sexta Etapa: "Chegou o grande dia da exposição!"

 

Duração: Em torno de uma hora.

Material: Faixa de TNT de cor branca; pincéis; tinta guache; som ambiente; frutas variadas; máquina fotográfica; equipamento audiovisual, a partir do qual as fotografias serão reproduzidas.

Local:  Ambiente onde as esculturas dos animais possam ser expostas.

Proposta:       Depois de as esculturas secarem e serem apresentadas pelos subgrupos ao grande grupo, e feitos os últimos “polimentos” das peças, o professor sugerirá uma exposição das esculturas.

            Neste momento, o professor proporá uma divisão de ações necessárias para a realização da exposição e, por isso, novamente o grupo será dividido em subgrupos. Talvez seja interessante uma discussão por esses subgrupos, para decisão do que fazer e de como fazer cada tarefa. O professor poderá ir contribuindo para este momento de apresentação das esculturas à instituição e às famílias.

            Segue abaixo uma sugestão de divisão de tarefas a serem de responsabilidade para cada subgrupo:

- Alimentação, escolha das frutas a serem oferecidas no dia da exposição e higienização;

- Sonorização, por exemplo, fazer uma seleção de músicas que tocarão durante a apresentação;

- Convites e pintura da faixa;

- Divisão e organização do espaço onde as esculturas serão expostas.

            Quanto ao local de exposição, o professor poderá sugerir que seja onde todos da instituição tenham acesso, estabelecendo, para tanto, período limitado para a exibição dos trabalhos.

            No dia da exposição, os artistas receberão os convidados, darão autógrafos ao  lado de suas obras de arte, enfim, criar-se-á um clima interativo, divertido entre todos.

 

                                                                     Exposição de esculturas

                                                                 Foto 6: esculturas em exposição na Instituição.

                                                                 Acervo Professora Giandréa Reuss/2010.

Recursos Complementares
Avaliação

Passada a exposição, o professor convidará as crianças para uma última roda e resgatará o espreguiçar dos animais. Em seguida, proporá um diálogo com o grupo para que todos se pronunciem a respeito do que vivenciaram em cada etapa, sugerindo uma conversa sobre as experiências que tiveram; como foi construir em conjunto; como foi construir com  materiais reciclados; e a importância do reaproveitamento desses materiais para a preservação da natureza. Por fim, o professor combinará com as crianças uma visita a uma exposição num museu para verem esculturas (o professor deverá checar esta possibilidade antes desta conversa).

            Em seus apontamentos, o professor fará uma reflexão de como o grupo reagiu às propostas e como interagiram. É importante ter um olhar para as crianças individualmente e para o grupo como um todo. A reflexão se dará sob seu trabalho, avaliando cada etapa do proposto.

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