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Projeto de Iniciação Científica Discente: Descobrindo o Brasil - Diferenças dialetais no Centro-Oeste

 

08/06/2012

Autor y Coautor(es)
RONES AURELIANO DE SOUSA
imagem do usuário

UBERLANDIA - MG ESC DE EDUCACAO BASICA

Aline Rodrigues Cantalogo, Denize D Campos Rizzotto, Kellen Cristina Costa Alves Bernardeli, Laís de Castro Agranito.

Estructura Curricular
Modalidad / Nivel de Enseñanza Disciplina Tema
Ensino Fundamental Inicial Geografia Natureza
Ensino Fundamental Inicial Alfabetização Papel da interação entre alunos
Ensino Fundamental Inicial Alfabetização Processos de leitura
Ensino Fundamental Inicial Ética Diálogo
Ensino Fundamental Inicial Língua Portuguesa Língua oral: valores, normas e atitudes
Ensino Fundamental Inicial Ética Respeito mútuo
Datos de la Clase
O que o aluno poderá aprender com esta aula
  • Realizar pesquisas;
  • Aprender as diferentes formas de buscar conhecimento;
  • Interpretar informações;
  • Desenvolver habilidades de leitura;
  • Resolver situações-problema;
  • Reconhecer a estrutura de gêneros textuais como música, texto expositivo, roteiro e observação, entrevista e convite;
  • Descobrir o conceito de dialeto;
  • Conhecer plantas pertencentes ao dialeto da região Centro-Oeste;
  • Realizar trabalho de campo;
  • Desenvolver ações para a preservação da flora da região Centro-Oeste.
Duração das atividades
Previsão de um semestre com uma aula semanal de 60 minutos, tendo em vista que a proposta é interdisciplinar e dialoga com diversas áreas do conhecimento.
Conhecimentos prévios trabalhados pelo professor com o aluno

Se a sua escola faz parte do projeto UCA, é necessário que os alunos saibam  utilizar os programas de seu netbook, como KWord, KolourPaint, TuxPaint e Mozilla Firefox e possua noções básicas sobre a utilização do tablet. Porém, se a sua escola não participa do PROUCA (Programa Um Computador por Aluno), você poderá utilizar as atividades que não necessitam destes recursos.

Estratégias e recursos da aula

 

alunos uca

Professor, a ideia de trabalhar com projetos de pesquisa no Ensino Fundamental, parte do princípio de que o conhecimento adquirido pelas crianças quando elas são sujeito do conhecimento, ou seja, quando se envolvem no processo de aprendizagem é bem maior do que quando são apenas meras expectadoras. 

Por isso, o projeto pretende que os alunos possam construir suas aprendizagens, de forma interdisciplinar e significativa a partir da metodologia de pesquisa.

Propomos algumas sugestões de atividades que poderão ser utilizadas e/ou adaptadas conforme sua realidade e contribuirão na construção de conhecimentos de seus alunos.

Sugerimos que as atividades realizadas ao longo do projeto sejam registradas e organizadas em uma pasta portfólio, para que possam ir avaliando e acompanhando o desenvolvimento do projeto e suas aprendizagens.

  • É preciso esclarecer que o projeto de pesquisa não está dividido em momentos e sim em etapas, o que possibilita que cada etapa seja trabalhada em diversos momentos.

Sabendo da gigantesca área do território brasileiro, este projeto privilegiará a região Centro-Oeste, composta pelos estados de Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Goiás e Distrito Federal, conforme apresentado no mapa abaixo.

Mapa da região Centro-Oeste

Principais Cidades da Região Centro-Oeste:

- Estado do Matogrosso: Cuiabá, Várzea Grande, Rondonópolis, Cáceres, Sinop, Tangará da Serra, Barra do Garças, Alta Floresta.

- Estado do Matogrosso do Sul: Campo Grande (capital), Corumbá, Dourados, Três Lagoas, Ponta Porã, Aquidauana e Naviraí

- Estado de Goiás: Goiânia (capital), Luziânia, Cristalina, Valparaíso de Goiás, Trindade.

- Distrito Federal - regiões administrativas de: Brasília, Gama, Taguatinga, Brazilândia, Sobradinho, Planaltina, Paranoá, Ceilândia.

Imagem e informações disponíveis em: http://www.suapesquisa.com/geografia/regiao_centro_oeste.htm acesso em 13/05/2012.

Professor, para que os alunos participem como sujeito da pesquisa os convide para uma roda de conversa e questione-os, a partir da foto de um pesquisador que está bem próximo dele: você. Isso mesmo, fale um pouco de sua trajetória docente e explique que: nem todo pesquisador é professor, mas todo professor é um pesquisador.

Peça que eles façam dois desenhos: um seu e o deles. Esses desenhos devem ser apenas de rosto – estilo foto 3x4 – para serem colocadas em um crachá confeccionado por eles mesmos na fase inicial da pesquisa. Este crachá deve identificá-los com seus respectivos nomes e a informação: PESQUISADOR. Logo abaixo, sua foto e a identificação de seu nome e a função: ORIENTADOR.

Crachá - modelo

Imagem disponível em: http://tiaflavia-pinguinhodegente.blogspot.com.br/2009/02/modelo-de-cracha.html - acesso em 14/05/2012

Estimule-os a falar a partir das seguintes interrogações:      

  • E você, também pode ser um pesquisador?
  • Alguém sabe o que é pesquisa?
  • Quem já fez alguma pesquisa?
  • Alguém conhece ou sabe o nome de outro pesquisador?
  • Para que realizar uma pesquisa?
  • Nós também podemos ser pesquisadores?
  • Vamos criar a nossa própria pesquisa?
  • Professor, para valorizá-los, você pode também solicitar uma foto 3X4 para fazer a página de abertura do Portfólio ou Dossiê do projeto, veja como fizemos em nosso Dossiê.

Foto dos alunos

Fonte: acervo do autor.

Professor, esse projeto tem como objetivo geral utilizar a metodologia de pesquisa, incentivando os alunos a construírem seus questionamentos, exporem suas hipóteses, realizarem pesquisas sobre o tema, sistematizar e socializar suas descobertas. Para isso é necessário vivenciar algumas etapas, tais como:

1.       Definir um tema;

2.       Justificar a escolha do tema;

3.        Elaborar a problematização;

4.        Fazer levantamento das hipóteses, ou seja, o que os alunos conhecem ou pensam sobre o tema;

5.        Definir as fontes de pesquisas;

6.        Pesquisa;

7.        Confrontar as hipóteses e os dados pesquisados,

8.        Fazer registros sobre a participação dos alunos ao longo da pesquisa;

9.        Socialização dos resultados/culminância do projeto.

 1ª Etapa: Definição do tema

Para que o projeto tenha sucesso e auxilie na construção de conhecimentos, é importante que os alunos se envolvam, se interessem, tenham curiosidade sobre o tema proposto. O tema poderá ser escolhido pelos alunos ou sugerido por você, porém, é importante envolvê-los nesta escolha. Você poderá utilizar diversas formas para despertar o interesse dos alunos. Para isso, poderá, por exemplo, levar livros sobre o tema, assistirem a um vídeo ou filme ou outra particularidade da região Centro-Oeste para os alunos.

Nessa faixa etária, é importante uma consulta aos pais para que eles também possam contribuir com a escolha do tema. Após a consulta aos pais, organize sua turma em rodinha, e peça que cada aluno dê sua opinião sobre o que quer pesquisar. Anote todos os temas na lousa e depois faça a votação para saber qual tema será o ganhador.

Outra possibilidade é fazer a votação por escrito, por meio de cédulas, isto poderá gerar uma série de atividades interdisciplinares, pois você vai dialogar com a Matemática, para fazer a tabulação dos votos, com a Língua Portuguesa, para fazer o relatório e com a ética e a cidadania, ao trabalhar o direito de escolha do cidadão, dentre outras. Professor, você pode optar por dois tipos de votação: a oral e a escrita.

Votação oral:

Nesse modelo de votação, privilegia-se a oralidade e a desenvoltura do aluno. A oralidade é a transmissão oral dos conhecimentos armazenados na memória humana. Antes do surgimento da escrita, todos os conhecimentos eram transmitidos oralmente. Conceito disponível em: http://pt.wikipedia.org/wiki/Oralidade. Assim, o aluno é levado a desenvolver sua memória, organização de ideias e transmissão clara da formulação de seu raciocínio. Outro fator positivo é a possibilidade de vencer o medo da exposição, uma vez que ao defender sua opinião, ele fica à frente da sala com todos os olhares voltados para ele.  

Votação secreta:

Essa modalidade de votação privilegia a individualidade do aluno e evidencia a cidadania, o poder de decisão do cidadão enquanto defensor de seus interesses. Outro fator importante é que faz o aluno ter acesso ao modo de como elegemos nossos representantes na política.

A proposta sugerida pelos alunos e acolhida pelo professor foi a secreta, a qual sucedeu uma série de atividades:

Ø  Os alunos sugeriram os temos que gostariam.

Ø  Realizamos uma campanha na qual, cada aluno ou equipe fez a sua defesa;

Ø  Os alunos elaboraram cartazes com as propagandas dos temas que defendiam;

Ø  Definimos quais os alunos iriam participar na apuração dos votos;

Ø  Confeccionamos a urna de votação;

Ø  Decidimos o dia da votação.

Veja a seguir:  

Alunos da ESEBA - votação Aluno ESEBA - propaganda da chapa

Fonte acervo do autor: imagem 1:  foto do dia da votação.

Fonte acervo do autor: imagem 2:  colando as propagandas nos murais da escola

 

Dos vários temas sugeridos, o eleito foi: As várias línguas faladas no Brasil. Após nova conversa com os alunos, descobrimos que na realidade eles falavam dos vários dialetos brasileiros. Logo, surgiu a necessidade de corrigir o tema. Após acordo, o tema da pesquisa ficou: Descobrindo o Brasil – Diferenças dialetais no Centro-Oeste.

Professor, utilize um vídeo que aumente e motive o interesse por este tema. Assista ao vídeo onde o apresentador Jô Soares entrevista o humorista Marcelo Adnet.  Para tanto, solicite que seus alunos utilizem seus laptops UCA acessando o link abaixo por meio do seguinte caminho Mozilla Firefox (metasys>favoritos>navegador de internet) ou utilizem o tablet, mas se não participam deste projeto, podem assistir ao vídeo do laboratório de informática da escola.

Dialetos - Jô - Marcelo Adnet

Vídeo completo disponível em: http://www.youtube.com/watch?v=EpoOylCsaWw&feature=related - acesso em 13/05/2012

Professor, após a escolha do tema, proponha a seguinte atividade.

Aluna UCA

1)      O vídeo motivador apresentou exemplos de dialetos de paulistas e cariocas. No entanto, nossa pesquisa é sobre dialetos da região Centro-Oeste. A propósito, quais são os estados pertencentes a essa região?

 

M __ T __ – __ R __ __ S __

 

__ __ __ O – G __ __ __ __ O

 

G __ __ __ __

 

D __ __ __ R __ __ O - F __ D __ R __ L

 

2)      Se você não mora na região Centro-Oeste, conhece alguém que mora em algum desses estados? ________________. Percebe a diferença de sotaque em relação ao seu? __________________. Explique._______________________________

Solicite que seus alunos utilizem seus laptops UCA acessando o link abaixo por meio do seguinte caminho Mozilla Firefox (metasys>favoritos>navegador de internet) ou utilizem o tablet, mas se não participam deste projeto, podem assistir ao vídeo do laboratório de informática da escola. Assista ao vídeo abaixo e responda.

Sotaques de Brasília

Vídeo completo disponível em: http://www.youtube.com/watch?v=D9Z217kmw3Q – acesso em 13/05/2012.

 

a)      Brasília tem ou não sotaque? ____________________________________

b)      Se você prestou atenção ao vídeo vai saber responder. Na época em que foi gravado o vídeo, qual era a idade da cidade de Brasília? ______________

c)      Brasília é a __________________ do Brasil.

2ª Etapa: Justificativa do tema

A justificativa da pesquisa científica é o momento em que o pesquisador apresenta os motivos para realizarem seu trabalho, ou seja, é a relevância do tema, a sua importância. Em nosso caso, os alunos devem nesse momento, dizerem por que escolheram esse tema e não outro qualquer. Nessa faixa etária, provavelmente eles não conseguirão revelar a contribuição que a pesquisa ofertará à sociedade ou mesmo à escola em que estudam, mas revelarão seu interesse pessoal em conhecer o tema – o que já é de extrema relevância para você professor – e talvez porque é “legal” conhecer coisas novas. É importante que você os questionem para que eles possam falar da importância de se pesquisar as diferenças dialetais da região Centro-Oeste.

Utilize o seu laptop   metasys – aplicativos – aplicações gráficas – ferramenta de pintura – kolour Paint ou o seu tablete para desenhar e escrever os motivos de sua escolha ou a importância desta pesquisa, no quadro abaixo:

Eu quero estudar sobre a Diferenças dialetais do Centro-Oeste porque...

 

 

 Após a realização da atividade, solicite que socializem suas justificativas. Professor faça um consolidado em forma de texto coletivo para os alunos e solicite que eles o coloquem na pasta portfólio do projeto.

Se a sua turma for de 1º ano, faça um texto coletivo, consolidando na lousa as ideias que eles falarem, mas se forem turmas de 2º ou 3º anos eles poderão fazer individualmente, assim você poderá avaliar se estão escrevendo com coesão e coerência.

3ª etapa: Problematização

Professor, discuta com seus alunos sobre a importância desta etapa da pesquisa. Quando você falar em problematização, provavelmente alguns deles se lembrarão dos probleminhas da disciplina de Matemática.

Deixe claro que não são esses problemas que os professores propõem para que você os resolva, mas ao contrário, neste momento, os problemas serão criados por você a partir do tema que vamos pesquisar. Diga-lhes que são as perguntas que eles querem saber que irão conduzir nosso projeto de pesquisa, pois vamos tentar descobrir as respostas para elas. Dê exemplos para que eles entendam bem.

Nesse momento do projeto os alunos irão levantar dúvidas e curiosidades que eles querem descobrir sobre o tema em pesquisa.

Deixe que conversem uns com os outros e, em casa com seus familiares, e depois os organize na rodinha para que cada um exponha a sua curiosidade.

Caso seus alunos ainda não escrevam com autonomia, você poderá ser o escriba e registrar as curiosidades dos mesmos em seu caderno de plano ou diário de sala.

Anote o nome de cada aluno e na frente de seu questionamento. As perguntas deles servirão para nortear o percurso do projeto.

Veja a seguir um exemplo, de alguns questionamentos relativos ao Projeto de iniciação Científica Discente: Descobrindo o Brasil – Diferenças dialetais na região Centro-Oeste.

Aluno

O que eu quero saber sobre o tema

Heitor

O que é dialeto?

Flávio

Por que há tantas formas de falar espalhado pelo Brasil?

Isabelle

 As pessoas da região Centro-Oeste do Brasil falam diferente?

4ª etapa: Hipóteses

Estamos avançando com o projeto. Após a escolha do tema, sua justificativa e a construção da problematização do objeto de nossa pesquisa este é o momento de estimular os alunos a elaborarem suas HIPÓTESES, ou seja, quais são as possíveis respostas que eles têm para as questões levantadas por eles mesmos?

Uma hipótese é algo que “eu acho” que é, pois, ainda não tenho certeza. Uma hipótese é uma formulação provisória, com intenções de ser posteriormente demonstrada ou verificada, constituindo uma suposição admissível. Conceito disponível em: http://pt.wikipedia.org/wiki/Hip%C3%B3tese. Por exemplo, você pode pensar e até planejar que ao término do ano letivo você será aprovado e no próximo ano estará em um novo ano escolar, contudo, podem ocorrer vários motivos que lhe impeçam de avançar. O fato é que certeza, você só terá quando visualizar o resultado final. Pois, até então, não se sabe ao certo.

As crianças formulam hipóteses o tempo todo. O mais importante não é acertar ou não, mas o exercício de hipotetizar, ou seja, de manifestar a opinião a respeito daquilo que tem curiosidade de saber, mas ainda não aconteceu. Sem a responsabilidade de ter sempre que acertar.

Professor, desafie seus alunos para relacionarem problematização comas hipóteses. Se forem alunos de 1º ano que ainda não escrevem com autonomia, utilize a atividade para trabalhar a tentativa de escrita, ou seja, eles vão elaborar a sua hipótese e escrever da forma que estão pensando e depois você faz a reescrita com eles. Outra possibilidade é retomar cada uma das questões levantadas na problematização e fazer oralmente. Solicite que alguém, um estagiário,  um monitor vá anotando as hipóteses para você. Posteriormente, digite e trabalhe com os alunos esta atividade escrita.

Os alunos de 2º e 3º anos podem  realizar a atividade individualmente, para isso devem  retomar as questões levantadas por eles e cada um elabora uma hipótese sobre sua questão ou sobre a questão levantada pelo colega.

Veja um exemplo abaixo:

Isabelle

Problematização: As pessoas da região Centro-Oeste do Brasil falam diferente?

Heitor

Hipótese: Eu acho que não, porque é uma cidade um pouco nova.

 5ª etapa: Fontes de pesquisa

Professor, esta etapa é de fundamental importância para a pesquisa. Por isso é importante orientar os alunos, pois existem lugares seguros e de credibilidade aos olhos da sociedade científica e ao mesmo tempo, outras fontes nada confiáveis. Portanto, você deverá orientar seus alunos para que “pesquisem” bem antes de divulgar qualquer resultado. Nesse sentido, é importante envolver os pais nessa atividade, pois, são eles que ajudarão seus alunos na coleta de material em casa para que os mesmos sejam trabalhados em sala.

Solicite que os alunos realizem uma pesquisa em casa com seus familiares e tragam para a escola materiais falando sobre o tema em estudo, para que possam ir construindo um banco de fontes de pesquisa.

Sugestão de atividade para esse momento:

Questione com eles, onde poderemos pesquisar e descobrir se nossas hipóteses são verdadeiras ou não. Deixe que falem, mas se esquecerem de alguma fonte importante, conduza os questionamentos para que façam a descoberta. Vejam uma sugestão:

1)      Para descobrir se nossas hipóteses são verdadeiras vamos pesquisar. Para tanto, utilizaremos várias fontes de pesquisa, algumas delas são:

        a)  Livros

         b) Revistas

         c)  Internet

         d) Fotografias

         e) Entrevistas

          f) Palestras

          g) Pesquisa de campo

     2) Agora responda: qual fonte de pesquisa você mais utiliza na escola ou em casa para aprender? Questione-os também sobre onde vamos encontrar estas fontes de pesquisa. Registre na lousa e solicite que também façam o registro no caderno ou na pasta portfólio.

Professor, explique para seus alunos que, é importante registrar as fontes e a bibliografia consultada durante a realização de toda a pesquisa, para que ao fim do projeto, conste na pasta portfólio ou mesmo no caderno.

6ª etapa: Pesquisa

Este é o momento oportuno para que ocorra uma interdisciplinaridade, ou seja, uma intersecção entre as disciplinas, um momento adequado onde as diferentes áreas do conhecimento se interagem para que o aluno tenha o melhor aprendizado possível sobre as diferenças dialetais da região Centro-Oeste do Brasil.

A Língua Portuguesa contribui com os registros escritos, a pluralidade auxilia no entendimento de outras culturas, a ética contribui na reflexão sobre o papel do outro dentro da sociedade onde é obrigado a conviver com as diferenças.

Entende-se por pesquisa, o processo sistemático de construção do conhecimento que tem como metas principais gerar novos conhecimentos e/ou corroborar ou refutar algum conhecimento pré-existente. É basicamente um processo de aprendizagem tanto do indivíduo que a realiza quanto da sociedade na qual esta se desenvolve. A pesquisa como atividade regular também pode ser definida como o conjunto de atividades orientadas e planejados pela busca de um conhecimento. Ao profissional da pesquisa (especialmente no campo acadêmico), dá-se o nome de pesquisador. Conceito disponível em: http://pt.wikipedia.org/wiki/Pesquisa. Existem vários tipos de pesquisa, como a bibliográfica, a descritiva, laboratorial, a empírica, a de campo, a acadêmica e outras, sendo que a pesquisa pode ser feita por um único pesquisador e/ou de forma coletiva. Por se tratar de alunos no ensino fundamental, recomenda-se que a pesquisa seja feita coletivamente.

 

Pesquisador - luneta grande

 

Imagem disponível em: http://www.abrasco.org.br/noticias/noticia_int.php?id_noticia=175 - acesso em 14/05/2012.

Vamos iniciar de fato a nossa pesquisa. Para tanto sugerimos duas atividades: uma pesquisa bibliográfica e um trabalho de campo.

Atividade 1– Pesquisa bibliográfica

A pesquisa bibliográfica abrange a leitura, análise e interpretação de livros, periódicos, documentos mimeografados ou xerocopiados, mapas, fotos, manuscritos, etc. Todo material recolhido deve ser submetido a uma triagem, a partir da qual é possível estabelecer um plano de leitura. Trata-se de uma leitura atenta e sistemática que se faz acompanhar de anotações e fichamentos que, eventualmente, poderão servir à fundamentação teórica do estudo. Conceito disponível em: http://pt.wikipedia.org/wiki/Pesquisa.

Professor, tendo em vista a faixa etária  que trabalhamos, ensino fundamental inicial, você terá que fazer algumas adequações quanto a essa modalidade de pesquisa.

Trabalho em grupo

Este momento pode levar um tempo considerável, contudo, importantíssimo, pois, somente a partir dele é que o pesquisador sentirá segurança para prosseguir a investigação.

Você poderá organizar os alunos em grupos e distribuir o material de pesquisa para que investiguem as questões levantadas. Solicite que façam uma leitura apurada e atenta das fontes. Todos devem ler tudo o que foi separado para que se realizem a pesquisa.

Divida a sala em quatro grupos de alunos e apresente a eles a quarta parte das questões levantadas na problematização. Eles terão a tarefa de tentarem descobrir a resposta dessas questões.

É importante que esteja atento a organização da sala e principalmente disposto a auxiliar os alunos sempre que solicitado, nunca apresentando as respostas, mas sim, indicando os caminhos a serem percorridos.

Para a realização desta pesquisa você poderá solicitar aos alunos que tragam livros, revistas, jornais ou textos que falem sobre a temática, para isso os alunos levarão a problematização para casa para procurarem os materiais.

Solicite que façam o registro do que descobriram e os lembre de anotarem as fontes pesquisadas, ou seja, as referências bibliográficas: nome do autor, nome do livro, revista ou jornal. Editora se for livro, local da publicação e o ano de publicação. Se for texto retirado de algum sítio, o endereço eletrônico e data de acesso.

Professor, nesse momento, resgata-se a problematização feita pelos alunos na 3ª etapa deste projeto:

1)  O que é dialeto?

2) Por que há tantas  formas de falar  espalhados pelo Brasil?

3) As pessoas da região Centro-Oeste do Brasil falam diferente?

Atividade 2 – Análise de conceitos

1)Inicie esta etapa falando um pouco sobre o conceito de dialetos, pois, em quase todos os estados brasileiros eles estão presentes e as vezes quando alguém viaja para outros estados, devido a estranheza da língua e dos costumes, se sente um turista internacional.

O termo dialeto é de origem grega e significa maneira de falar, linguagem própria de um país. É a forma como uma língua é realizada numa região específica. Trata-se de uma variedade ou variante linguística. A variante dialetal é também chamada diatópica ou geolinguística. Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Dialeto - acesso em 14/04/2012.

Dialeto do Sul

Imagem disponível em: http://minilua.com/vixe-maria-tche-doncovim-proncovo-oncoto-mano/ - acesso em 14/05/2012

Dialeto é uma variante linguística constituída por características fonológicas, sintáticas, semânticas e morfológicas próprias. Falantes de uma mesma língua apresentam diferenças nos seus modos de falar, de acordo com o lugar em que estão (variação diatópica), com a situação de fala ou registro (variação diafásica) ou, ainda, de acordo com o nível socioeconômico do falante (variação diastrática).Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Dialeto - acesso em 14/04/2012.

Professor, éimportante transmitir aos seus alunos que todos os dialetos (sem exceção) têm uma norma. Essa norma é o conjunto de regras que garante a unidade do dialeto, limitando a variação e a evolução linguística na comunidade. A língua portuguesa usou como norma padrão, a partir do século XIV, os dialetos falados entre Coimbra e Lisboa, com especial relevo para este último. No Brasil, a norma padrão evoluiu do dialeto de Lisboa para o do Rio de Janeiro (com a fuga da corte para o Brasil em 1808) e, desde então, para uma influência partilhada pelas variedades cultas em uso nas maiores cidades do país, em especial as da região Sudeste. Nessa norma padrão oral tácita do português brasileiro, a letra S é pronunciada /s/ em fim de sílaba (enquanto no Rio de Janeiro seria pronunciada /ʃ/), e a letra R é pronunciada [x] na mesma situação (enquanto em São Paulo seria pronunciada como vibrante simples alveolar, ou /ɾ/).

O Acordo Ortográfico de 1990 representa do ponto de vista da linguística política, um processo inédito em nível das grandes línguas mundiais. Pela primeira vez, a ortografia de uma língua é discutida globalmente pelos diversos países que a usam e não imposta por uma das partes. Em vez de se basear na norma de um dos dialetos da língua, este acordo ortográfico vai ao encontro de diversos dialetos, tentando encontrar um compromisso entre eles. Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Dialeto - acesso em 14/04/2012.

A seguir, vamos assistir a um vídeo do Chico Bento “Na roça é diferente”. Acesse o link abaixo por meio do seguinte caminho Mozilla Firefox (metasys>favoritos>navegador de internet) ou utilize seu tablet, mas se não participam  deste projeto, podem utilizar o laboratório de informática da escola ou você poderá projetar utilizando um projetor multimídia.

 

Chico Bento

Vídeo completo disponível em: http://www.youtube.com/watch?v=zackl1j9PlQ&feature=related – acesso em 18/05/2012.

Professor, solicite que os alunos assistam ao vídeo prestando atenção a forma como os personagens falam, principalmente o Chico Bento. Aproveite e trabalhe sobre a cultura, as diferenças que existem entre o campo e a cidade e importância em respeitar estas diferenças. Questione-os:

- O Chico Bento fala como o primo que mora na cidade?

- Quais expressões ele fala que é diferente da forma que o primo fala?

- Por que vocês acham que ele fala diferente?

- Será que as pessoas que moram em outros estados do Brasil falam como nós?

1-      Liste as palavras que o Chico Bento falou no vídeo e que não faz parte do nosso dialeto e troque por outras dentro da norma culta. Veja uma sugestão:

Dialeto caipira – Chico Bento

Norma culta

trabaião

Trabalho

desempaca

Saia do lugar

armoço

Almoço

craro

Claro

2-      Elabore frases com estas palavras trocando por outras do nosso dialeto:

§   

§   

§   

PESQUISA EM ARQUIVO VIRTUAL

Professor, tendo em vista que a questão “As pessoas da região Centro-Oeste do Brasil falam diferente?” ainda não foi respondida, em uma discussão na rodinha foi sugerida a pesquisa em arquivo virtual.

Para realizar a pesquisa virtual, faça uma pesquisa prévia dos sítios confiáveis e oriente-os para as questões dos direitos autorais. Lembre-os da importância em registrar a fonte de onde retiramos a informação ou que subsidiou a pesquisa, ou seja, o sítio, a data de acesso e o autor ou autora do artigo ou texto se tiver.

Você pode organizá-los em grupos e sugerir que cada grupo pesquise em um sítio. Depois de realizada a pesquisa, cada grupo deve socializar o que descobriu por meio de uma apresentação para a sala. Para tanto, eles poderão utilizar o recurso do laptop-UCA: Kpresenter (power point), mas se a sua escola não participa deste projeto, eles poderão apresentar utilizando outro recurso, como retroprojetor, cartazes ou mesmo utilizarem o laboratório de informática.

Para acessarem os sítios, solicite que seus alunos utilizem seus laptops UCA por meio do seguinte caminho Mozilla Firefox (metasys>favoritos>navegador de internet) ou utilizem o tablet, mas se não participam deste projeto, podem utilizar o laboratório de informática da escola.

Veja a seguir algumas sugestões de pesquisa:

Grupo 1- No sitio a seguir, os alunos vão encontrar uma lista com algumas expressões do dialeto falado no estado do mato grosso: http://linguagemcontemporanea.wordpress.com/category/dialetos-regionais/dialeto-mato-grossense/

Confira alguns termos característicos do Mato-Grosso:

O pai de Maria arruinou = ARRUINOU = piorou seu estado de saúde

Essa casa é grande demais de grande = DEMAIS DE GRANDE = muito grande, além disso o “i” não é pronunciado

Vai lá no bolicho do seu Zé = BOLICHO = mercearia, é um termo encontrado em regiões de fronteira com língua espanhola

A galinha está priscando = PRISCAR = ficar agitada, se debater;

Josias bateu duro em mim = BATER DURO = bateu forte

Grupo 2- Dialeto do Centro-Oeste: rota bandeirantes: http://linguagemcontemporanea.wordpress.com/category/dialetos-regionais/a-rota-bandeirante-no-centro-oeste/

A rota bandeirante no Centro-Oeste

June 15, 2008 at 1:48 pm (A rota bandeirante no Centro-Oeste, Dialetos regionais)

Mapa da região Centro-Oeste

Saiba quais são as diferenças de linguagem entre Goiás e Mato Grosso e o processo de construção do dialeto da capital federal, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Goiás e Distrito Federal. Esses quatro estados compõem a região Centro-Oeste do Brasil, que, assim como as outras, possui características linguísticas próprias.

Na colonização Centro-Oeste, as rotas bandeirantes estiveram muito presentes, tanto no Mato Grosso quanto em Goiás e, de alguma forma, a linguagem que eles levaram influenciou a fala local.

O goiano fala com os traços muito puxados no “r” que é normalmente chamado de “r” caipira, ou linguisticamente falando, o “r” retroflexo. Como o goiano fala com esse “r” puxado, supõe-se que isso possa ter vindo ao longo da história uma influência da linguagem utilizada pelos bandeirantes que viviam na região do Estado de São Paulo. Esses bandeirantes tinham o português marcado por esses traços, já que eram das áreas mais interioranas do Brasil, principalmente as que a gente chamaria de fala caipira.

N época da colonização, os bandeirantes que penetraram pelo norte do Estado do Mato Grosso e levaram a suposta língua geral paulista, que era de base indígena (tupi). O contato do português colonizador com as línguas indígenas locais resultou no dialeto cuiabano.

Algumas características muito fortes nessa fala regionalizada específica do Mato Grosso é que os mato-grossenses não falam chuva e peixe, com esse som de “che” que nós temos, fala-se “tchuva” e “petche”. Também não se fala caju e laranja, com esse som de “gê”, fala-se “cadju” e “larandja”.

Todo esse som “che” transformado em “tchê” e todo esse som “che” transformado em “djê” existiam em uma das línguas indígenas que ainda sobrevivem no Brasil e tem algumas aldeias próximas à Cuiabá. Que é a língua Bororó. Existe essa hipótese, que esses fonemas possam ter vindo de influência da indígena local, pois em outras regiões do Brasil a gente não encontra esse som facilmente. É uma coisa típica do dialeto mato-grossense.

Trabalhando com História em quadrinhos

Professor, aproveite o trabalho anterior e explore as diferenças dialetais a partir da fala caipira do Chico Bento expressada por meio das tirinhas. Para isso, solicite que acessem o sítio  utilizando seu laptop Uca, por meio do Mozilla Firefox (metasys>favoritos>navegador de internet) ou utilize seu tablet, mas se não participam deste projeto, podem utilizar o laboratório de informática da escola ou você poderá projetar utilizando um projetor multimídia.

Explore a linguagem dos personagens e a linguagem dos quadrinhos. Veja a seguir uma sugestão:

Dialeto - Chico Bento

Fonte: http://www.google.com.br/imgres?hl=pt-BR&sa=X&rlz=1T4SKPT_pt-BRBR430BR437&biw=1429&bih=739&tbm=isch&prmd=imvns&tbnid=k3830T1QzcRVOM:&imgrefurl=http://portaldoprofessor.mec.gov.br/fichaTecnicaAula.html%3Faula%3D19934&docid=ETooOmIR-RajBM&imgurl=http://danielsantos.org/images/2007/06/chicobentojun07.jpg&w=470&h=353&ei=glq1T7yhL5Cu8QT858j3Dw&zoom=1&iact=hc&vpx=1125&vpy=312&dur=508&hovh=194&hovw=259&tx=68&ty=130&sig=110538501450947552168&page=2&tbnh=170&tbnw=226&start=16&ndsp=20&ved=1t:429,r:4,s:16,i:156

1) Professor, depois de explorar a história em quadrinhos solicite que elaborem uma historinha, mas para isso eles devem criar dois personagens um da região centro-oeste e outro de outra região. No diálogo entre os personagens eles devem usar as expressões do dialeto da região Centro-Oeste e de outra região, para isso vão utilizar as expressões pesquisadas no trabalho anterior.

2) Professor, quando falamos em dialeto (s), estamos nos referindo a vários espalhados pelo Brasil e pelo mundo. O ser humano, contudo, possui a característica de considerar o que faz parte de seu universo como sendo o correto e aquilo que não faz, que ele não reconhece como seu, sendo o incorreto, errado, diferente. Como este trabalho se propõe a pesquisar as diferenças dialetais, é de fundamental importância refletir sobre o termo diferença.

Diferença

Descrição da ilustração: As letras da palavra diferença são ilustradas a partir da diversidade entre pessoas que convivem. Veja a seguir:

  • A letra "d" representa uma cadeira de rodas para um jogador de basquete;
  • As letras "i" e "f" servem de bengala para um rapaz;
  • A letra "e" virou a roda dianteira de uma bicicleta;
  • A letra "r" é a parte de cima de uma bengala;
  • A outra letra "e" é formada pelo cabelo e o óculos escuro do rapaz que segura a bengala;
  • A letra "n" representa o cabelo de uma menina;
  • A letra "ç" cobre o lado direito da face de um senhor e o cedilha é a sua barba;
  • A letra "a" é o cabelo de uma moça que não tem o braço esquerdo.

Imagem e texto disponíveis em: http://styx.nied.unicamp.br:8080/todosnos/historico/mudanca-nos-espacos-e-nas-atitudes/cartilha-conviva-com-a-diferenca/ - acesso em 14/05/2012.

Ser diferente é normal

Imagem disponível em: http://www.inclusive.org.br/?p=19138 – acesso em 14/05/2012.

Assim professor, o intuito desse momento é levar seus alunos a refletirem que as diferenças dialetais existem, mas que uma não é nem superior e nem inferior à outra, mas todas são importantes e devemos nos respeitar mutuamente. 

3) Professor, quando se trata deste tema, um aspecto triste, mas importante e que não se pode deixar passar é a questão do preconceito, das brincadeiras de mal gosto e porque não dizer do bullying. Geralmente este fato é constatado com maior facilidade no interior das escolas. O caso mais comum é quando é matriculado um aluno novato que veio de outro estado. O fato de seu sotaque ser diferente dos demais colegas da região causa estranhamente e, por conseguinte, motivo de críticas por parte dos colegas. Esse preconceito é notório e por vezes, vira até piada de adultos. O sotaque mineiro é bastante característico e assim, se torna frequente motivo de piada. Veja a seguir, o exemplo no vídeo abaixo, onde o humorista “faz piada” com o gaúcho. 

 

Dialeto - Jô -

 

Vídeo completo disponível em: http://www.youtube.com/watch?v=DRyCUu5lHiY&feature=related - acesso em 14/05/2012. 

Aluna UCA

Professor, aproveite esse momento para refletir com seus alunos sobre o tema preconceito. Leve-os para um local mais aconchegante na escola e faça um debate no estilo de bate-papo – sugerimos um laboratório com almofadas – mas na impossibilidade faça como lhe convier. Aproveite e registre esse momento com fotos e filmagens, utilizando os recursos de seu laptop UCA, por meio de metasys – câmera em sua área de trabalho. A charge representada pela figura abaixo servirá como motivação para a reflexão. Leve-os a refletir que o preconceito é fruto de uma sociedade adulta e egoísta.

Preconceito

Imagem disponível em: http://styx.nied.unicamp.br:8080/todosnos/historico/mudanca-nos-espacos-e-nas-atitudes/cartilha-conviva-com-a-diferenca/ - acesso em14/05/2012.

Aluna UCA

Professor, trabalhe a modalidade de leitura de imagem com seus alunos. Abaixo serão apresentadas duas imagens. Solicite que eles as interpretem com suas próprias palavras:

a) diferença

Imagem disponível em: http://blogdopetcivil.com/2010/10/07/reflexao-a-diferenca-que-faz-a-diferenca/ - __________________________________________________________________________________________________________

b) Diferença - bonequinhos

Imagem disponível em: http://www.doistercos.com.br/dialogos-da-diferenca/ - ______________________________________________________________________________________________________________________________

7ª etapa: Confrontação das hipóteses com  os dados pesquisados

Professor, ao concluírem a etapa de pesquisa, proponha aos alunos que retomem as suas hipóteses e verifiquem o que pensavam antes e o que descobriram. Você poderá propor que elaborem um quadro em que resgatem a pergunta (problematização), a hipótese (o que pensavam sobre a questão) e o que descobriram e verifiquem se a sua hipótese era verdadeira ou não.

problematização, hipótese e descoberta

8ª Etapa: Registros e avaliação

Professor, além dos alunos registrarem as atividades desenvolvidas ao longo do trabalho, os seus registros também devem ser realizados durante todo o processo. Isso para que você possa apoiar seu aluno no que for necessário e para que tenha subsídio para avaliar os alunos ao término do trabalho de pesquisa. Se tiver um estagiário, solicite a colaboração dele nestes registros, pois é uma importante contribuição.

9ª Etapa: Conclusão e Socialização

Professor, para concluirmos um projeto é necessário revermos a problematização, analisarmos se todas as dúvidas foram respondidas e posteriormente nos atentarmos para saber se as hipóteses são pertinentes ou não. Caso alguma lacuna apareça é preciso escolher outra estratégia, fonte de pesquisa para solucionarmos nosso problema.

Professor, concluída nossa pesquisa temos que nos lembrar da importância também a socialização dos resultados. Uma sugestão de atividade para este momento é:

1)      A criação de um blog para expor algumas particularidades dialetais de alguns estados brasileiros. Professor, para a criação do blog, solicite que seus alunos utilizem seus laptops UCA acessando o seguinte link: http://portaldoprofessor.mec.gov.br/linksCursosMateriais.html?categoria=84 por meio do seguinte caminho Mozilla Firefox (metasys>favoritos>navegador de internet) ou utilizem o tablet, mas se não participam deste projeto, podem utilizar o vídeo do laboratório de informática da escola.

Professor, como ilustração, veja um tipo de material que pode ser postado em seu blog.

Material 1Dialeto

Dialeto é a modalidade de uma língua caracterizada por determinadas peculiaridades fonéticas, gramaticais ou regionais. Dialeto regional é a forma como uma língua é realizada numa região específica. Nesse quadrinho pode ser percebido claramente como a mesma língua pode possuir diferentes dialetos.

 Dialeto - caipira

Não existe essa língua errada, fraca ou pobre.                                                   
Falamos apenas – DIFERENTE.

Mas, quem fala igual?
Até você, fala diferente dependendo da situação ou do receptor.

Isto não é POBREZA e sim RIQUEZA!
Assim, o gaúcho, o mineiro, o paraense, o mineiro, e todos os outros; tem suas formas peculiares de se expressar. Por isso pense duas vezes antes de falar, para não falar bobagens. Valorize sua terra! Valorize seu povo!

Recursos Complementares

Sugestões de links para alunos:-

- Criação de blog grátis: http://www.criarumblog.com/ – acesso em 14/05/2012.

Avaliação

Professor, a avaliação deverá ser um processo contínuo de reflexão, em todas as atividades propostas durante o projeto de pesquisa. Observe a participação e envolvimento dos alunos ao longo do trabalho, analise se eles compreenderam como se realiza uma pesquisa, se fizeram suas pesquisas de forma autônoma e participaram das situações propostas. Analise se eles compreenderam o significado de diferenças e mais ainda, se ele aprendeu a respeitar as diferenças entre os seres humanos. Se aprenderam criar blog para a divulgação de sua pesquisa. Observe ainda se desenvolveram habilidades de leitura, se resolveram situações-problema e reconheceram a estrutura de gêneros textuais como música, texto expositivo, roteiro de entrevista, relatórios, convites, dentre outros.

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