Reconhecer a estrutura do DNA relacionando-a com a construção dos diferentes seres vivos. Compreender a especificidade do DNA para cada ser vivo, percebendo-o como identidade genética.

Duas aulas de 50 minutos.

Noções sobre átomo e molécula. Noções sobre estrutura celular do ser vivo. Um levantamento sobre as situações em que é mencionado o assunto DNA no dia a dia dos alunos.

Discutir com os alunos as situações do dia a dia em que é mencionado o termo DNA. Por exemplo, nos jornais da TV ou impressos, nas novelas e filmes ou até mesmo em situações vividas por eles.

Exemplos de situações que podem surgir:
• Reconhecimento de paternidade ou maternidade;
• Identificação de criminosos, assassinos ou estupradores;
• Determinação de características dos seres;
• Surgimento de doenças hereditárias;
• Herança biológica;
• Outras...
 

Dica! – Professor, você pode conseguir muitas imagens livres através do creative commons (link abaixo). Utilizando os buscadores ali disponíveis é possível encontrar imagens de todo tipo. Aí é só salvar para apresentar em DVD ou até mesmo impressas em transparências para retro-projetor.
www.creativecommons.org.br

http://instruct.westvalley.edu/svensson/CellsandGenes/dna-structure%5b1%5d.gif

Através da apresentação de modelos gráficos em vídeos ou transparências, destaque a construção do DNA, valorizando a variação na seqüência das bases nitrogenadas A – T e C – G, que configura uma “receita” química que determinará a produção de uma substância específica. A combinação de diversas substâncias, por sua vez, origina os diferentes seres vivos. Pode-se concluir, assim, que todos os seres vivos são determinados por “receitas” genéticas diferentes, “ escritas em seu DNA.

Procure levantar a questão da “especificidade” presente em cada situação e apresente como essa especificidade está presente em um elemento químico: a molécula de DNA.
 

Questione que relaçao sempre está presente entre o DNA e as situações apresentadas?

Discuta, então, com seus alunos:
Se para cada ser vivo há uma “receita” genética, como será em relação aos seres humanos? Todos têm o mesmo DNA? E como explicar as diferenças entre as pessoas? E por que parentes apresentam semelhanças? Será que possuem DNA semelhante?

Apresente, em seguida, uma descrição de como é realizado o teste de DNA por meio da técnica de eletroforese. Em seguida realize uma atividade que simula essa técnica e estimula o raciocínio dos alunos na interpretação dos resultados.
 

 

O processo de eletroforese pode ser apresentado através do recurso educacional presente no portal do professor no endereço

http://portaldoprofessor.mec.gov.br/storage/recursos/10133/eletroforese2.swf

Eletroforese de proteínas

Nessa animação é possível observar os passos do processo de eletroforese, que é realizado com a molécula de DNA. A animação pode ser apresentada aos alunos no laboratório de informática. Os detalhes do "saiba mais" apresentam informações relevantes que ajudam a compreensão do processo e o relacionam com o tema estudado.
 

Atividade – Identificando pessoas pelo DNA: uma simulação

Essa atividade foi proposta num folheto publicado pela Editora Moderna em julho de 1995, que autoriza sua reprodução.

Foi disponibilizada na internet pelo Programa de pesquisas aplicadas sobre a melhoria do ensino público no Estado de São Paulo – FAPESP - Parceria USP-São Carlos e EESOR e está disponível para download no site

http://educar.sc.usp.br/licenciatura/2003/siteprojeto/2003/7_teste_paternidade_criminalistica.pdf  no formato pdf.

É uma atividade instigante, que desperta o interesse dos alunos e promove a compreensão mais clara do processo de identificação das especificidades do código genético.
Recomendo que você, professor, produza uma cópia da folha de atividade em transparência e utilizando o retro projetor descreva como ela será realizada.
Em seguida, distribua cópias em papel para os alunos para que eles realizem a atividade.

A atividade se processa em dois momentos:
• A representação da eletroforese e surgimento dos padrões eletroforéticos (semelhantes a códigos de barras);
• A análise dos padrões, fazendo as devidas comparações.

Como essa atividade demanda mais tempo, sugiro que seja solicitado para que os alunos a realizem em casa, como tarefa, para analisar os resultados na aula seguinte.

 

Aula 2

Utilizando a transparência da atividade projete a parte para a resolução da mesma no quadro e, utilizando o gabarito preencha com giz os resultados obtidos, verificando com a turma se todos obtiveram os mesmos resultados.
Analise os resultados obtidos, discutindo como os alunos chagaram às suas conclusões.

As seguintes questões podem ser discutidas:

1 – Por que alguns alunos podem ter obtido resultados diferentes? Onde ocorreu o erro?
2 – Analisando as seqüências do DNA de todos os envolvidos, observam-se mais semelhanças ou mais diferenças? O que isso significa?
3 – Por que o suspeito que não é o pai não pode sê-lo, considerando que a criança tem segmentos de DNA coincidentes com ele?

“Não é necessário provar que uma declaração está certa, mas sim, poder provar que está errada”. Rubem Alves, Filosofia da Ciência, 1993

Dica! – A análise do caso de paternidade envolve outro raciocínio: considerar a reprodução sexuada realizada pelo ser humano. Esse conceito pode ser mais bem trabalhado ressaltando a importância da MEIOSE nesse tipo de reprodução. Nesta atividade convém explorar com os alunos que sendo a reprodução humana do tipo sexuada, o filho sempre carregará “receita” genética proveniente do pai e da mãe, o que direciona a análise do resultado. É interessante projetar o resulta do no quadro e solicitar que os alunos observem e informem em quais dos dois suspeitos de pai aparecem os segmentos de DNA presentes no filho que não aparecem na mãe. Esses segmentos de DNA terão que coincidir com segmentos presentes no teste do pai. O suspeito que apresente todos esses segmentos, certamente é o pai. É muito curioso e divertido fazer isso utilizando um giz de outra cor, riscando no quadro, sobre a projeção. Os alunos visualizam melhor.

Para finalizar a atividade, questione os alunos quanto à possibilidade da realização desse tipo de teste com outros seres vivos. Isso seria possível?

Utilize o tempo restante da aula para iniciar a realização de uma atividade complementar

 

Atividade Complementar 1 – Montando um Modelo de DNA utilizando sucata

Divida a sala em grupos de três alunos e oriente-os a planejar a construção de um modelo de DNA utilizando material de sucata. Cada grupo deverá projetar o DNA a ser produzido, especificando que tipo de material será utilizado (tampas de garrafas, clipes de papel, grampos de roupa, cortiça, canudos de refrigerante, etc.) e como ele será construído.

A construção do DNA poderá ser realizada em casa e os modelos podem ser apresentados em data específica, combinada com a turma.

 

Atividade Complementar 2 – DNA Comestível

Esta atividade está presente no Portal do Professor do MEC no seguinte endereço:
http://portaldoprofessor.mec.gov.br/storage/recursos/9859/DnaComestivel/01.html

Construindo uma molécula de DNA comestível

É uma atividade divertida que reforça o aprendido sobre a estrutura do DNA, no que diz respeito ao pareamento das bases nitrogenadas e à estrutura helicoidal da molécula.

 

www.odnavaiaescola.com

 

 

Nome	Tipo
Eletroforese de proteínas	Animação/simulação
Construindo uma molécula de DNA comestível	Experimento prático

O professor pode encontrar mais informações e atividades nas seguintes webquest: http://www.livre.escolabr.com/ferramentas/wq/webquest/soporte_horizontal_w.php?id_actividad=4643&id_pagina=1 http://www.livre.escolabr.com/ferramentas/wq/webquest/soporte_tablon_w.php?id_actividad=5318&id_pagina=1 No site www.odnavaiaescola.com podem ser encontrados vários recursos interessantes como: atividades práticas (experiências e até a construção do DNA de origami), noções de bioinformática, textos variados para debates, explicações da genética e outros recursos.

Inicialmente, avalia-se o grau de compreensão dos alunos pela realização da primeira atividade. Os alunos conseguiram realizá-la? É possível observar isso acompanhando a resolução da atividade individualmente. A participação ao responder as questões propostas no início da aula 2 permite avaliar o grau de compreensão dos alunos em relação ao tema. Finalmente, verificar se a construção dos modelos feita com sucata é condizente com a estrutura química do DNA (pareamento correto das bases nitrogenadas).