09/11/2012
Suelen Fernanda Machado
Modalidad / Nivel de Enseñanza | Disciplina | Tema |
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Ensino Médio | Matemática | Números e operações |
Ensino Médio | Matemática | Álgebra |
Relacionar conteúdos matemáticos e as referências literárias.
Identificar o conceito de Sequências e da Sequência de Fibonacci.
Identificar a razão entre os elementos da Sequência de Fibonacci.
Compreender e desenvolver raciocínio dedutivo.
Conhecimentos de matemática básica e noções de funções.
Para iniciar essa aula, organizar os alunos em grupos (3 a 4 alunos) e no laboratório de informática propor uma atividade de pesquisa com o tema: Sherlock Holmes.
Como sugestão de organização de pesquisa o professor pode observar o modelo da WebQuest Pensando como Sherlock Holmes. Disponível em: http://www.webquestbrasil.org/criador/webquest/soporte_derecha_w.php?id_actividad=21210&id_pagina=1.
“Arrisco-me a dizer que investigar os mistérios ocultos da matemática é algo imensamente prazeroso. O funcionamento do universo só é possível por meio desta ciência e, da mesma forma, por meio da dedução lógica é possível investigar o mais obtuso dos casos” (Sherlock Holmes). Fonte: http://goo.gl/fufMF. |
A ênfase para a pesquisa dos alunos deve ser em:
- Quem foi Sherlock Holmes?
- Apresentar a biografia de Arthur Conan Doyle, criador do personagem Sherlock Holmes.
- Pesquisar fatos e curiosidades sobre Sherlock Holmes.
- Identificar as influências deste personagem para a Matemática?
- Encontrar um trecho de uma das obras de Sherlock Holmes, que apresente um enigma onde o grupo de alunos possa descobrir/indicar uma possível resposta matemática como solução.
Sugestões de links para pesquisa:
Outros links que o professor julgar pertinente.
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Sugestão: Uma possibilidade de orientação de pesquisa é por meio da WebQuest. Lembrando que a WebQuest é uma metodologia de pesquisa online, organizada por meio de um roteiro que segue com os seguintes passos: introdução, tarefa, recursos, processo, avaliação e conclusão. O professor dá indicativos de sítios, pré-selecionados, para que a aula seja aproveitada ao máximo, e os alunos não se distraiam diante de tantas informações da internet, e organizem a tarefa e a concluam com sucesso. Para desenvolver sua webquest, o professor pode seguir as orientações do "Tutorial para criar e editar webquest", disponível em m: http://rosangelamentapde.pbworks.com/f/tutorial_wq_escolabr1.pdf e, utilizar o sítio http://www.webquestbrasil.org para criar e postar. Caso queira produzir sua própria webquest sugerimos o site http://www.webquestbrasil.org/criador2/. |
Ao final da pesquisa, o professor deve propor uma rodada de apresentação das produções. Um dos alunos do grupo deverá socializar com os demais os resultados encontrados. Se julgar necessário, o professor pode complementar que Sherlock Holmes é um personagem fictício gerado pela mente do médico e escritor britânico Sir Arthur Conan Doyle. Obsessivo na hora de decifrar um mistério, Sherlock ganhou fama ao se valer da metodologia científica e da lógica dedutiva – espécie de pensamento lógico que parte das causas para compreender os efeitos, e assim chega à conclusão mais acertada sobre certas proposições que desafiam sua compreensão.
Em uma de suas histórias, Sherlock é visitado por uma cliente. Logo após as apresentações, Sherlock diz a ela:
- A senhora não acha que, sendo míope, faz mal à sua vista trabalhar como datilógrafa?
A cliente ficou assombrada. O detetive não a conhecia e mesmo assim descobriu que ela era datilógrafa e míope! Mais tarde, Sherlock explica que deduzira esse fato de outros que ele tinha observado. Dois detalhes na cliente chamaram a sua atenção: as pequenas marcas nas laterais do nariz, típicas de quem usa óculos constantemente, e as marcas na manga de veludo de seu vestido, típicas de quem apoia o pulso sobre a borda da mesa de datilografar (é claro que naquela época não existiam os computadores).
Esse episódio ilustra muito bem o que é raciocinar dedutivamente: é tirar conclusões com base em fatos conhecidos. De certo modo, todos fazemos deduções em nossa vida cotidiana.
Entretanto, essa competência pode ser bastante ampliada por meio do aprendizado, como o que é proporcionado pela matemática.
Em muitas atividades o raciocínio lógico é essencial. Detetives e policiais também fazem deduções. Os advogados usam raciocínio dedutivo para descobrir as consequências de uma lei e para argumentar perante o juiz, acusando ou defendendo o réu. Jornalistas pensam dedutivamente para defender suas opiniões. Médicos também recorrem a ele, e você pode imaginar por quê.
O raciocínio dedutivo faz parte da essência da matemática e você, nesses tantos anos de contato com ela, já fez muitas deduções. Os matemáticos tentam provar, por meio de deduções, os fatos e regras que descobrem.
(Fonte: Matemática para todos – Imenes e Lellis – Ed. Scipione, 2002).
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a) Proponha aos alunos uma atividade para identificar a razão áurea presente no corpo humano. No grupo, utilize a fita métrica para medir partes do corpo dos colegas, preenchendo a tabela seguinte.
Altura do aluno (A) | Altura do umbigo (B) | Altura da face (C) | Altura da face do queixo até os olhos (D) |
Com uma calculadora, relacione as medidas:
A/B e C/D
Compare os números obtidos com os números entre os colegas.
b) Propor a parte 6 da sequência de atividades prevista em: http://objetoseducacionais2.mec.gov.br/handle/mec/16510. Lembrando que essa atividade tem por objetivo apresentar algumas propriedades matemáticas do número de ouro e desenvolver raciocínio dedutivo. Obs. Se julgar necessário, o professor pode fazer download das atividades para uso offline em laboratório ou projeção em sala de aula.
Fonte: http://objetoseducacionais2.mec.gov.br/handle/mec/16510
É importante que o professor acompanhe/supervisione seus alunos de perto, bem como verifique a interação do grupo com nas atividades, porém é importante deixá-los livremente, intervindo somente quando necessário. Para todas as atividades é importante que os grupos registrem no caderno suas observações e resultados.
Para finalizar explicar aos alunos que as atividades desenvolvidas nesta aula, tiveram por objetivo apresentar a presença da Matemática nos contos literários. Que neste caso Sherlock Holmes se utilizou da Sequência de Fibonacci para chegar a solução de um crime, conforme foi apresentado no áudio. Destacando que a Sequência de Fibonacci esta relacionada com proporção áurea, e que estes dois conteúdos matemáticos foram bastante utilizados por vários autores literários como elementos na elaboração de enigmas e charadas.
Como atividade complementar, o professor pode propor o recurso Newsgame: CSI - Ciência Contra o Crime, disponível em: http://super.abril.com.br/multimidia/info_405177.shtml. O recurso trata-se de um jogo de investigação criminal. Nas cenas são dispostos objetos que apresentam pistas, mas é preciso seguir os instintos de investigador, bem como, responder perguntas baseadas em raciocínio dedutivo para se chegar ao assassino.
Fonte: http://super.abril.com.br/multimidia/info_405177.shtml
Nome | Tipo |
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Eu acho que vi um coelhinho | Vídeo |
Embaralhando Sherlock Holmes - Parte I | Áudio |
Encontro inusitado | Vídeo |
Embaralhando Sherlock Holmes - Parte II | Áudio |
O número de ouro | Animação/simulação |
O Código Da Vinci e a Sequência de Fibonacci. Disponível em: http://portaldoprofessor.mec.gov.br/fichaTecnicaAula.html?aula=40688, acesso em 12 de setembro de 2012.
Fibonacci: Problema dos Coelhos. Disponível em: http://www.cienciamao.usp.br/tudo/exibir.php?midia=tex&cod=_fibonacciproblemadoscoelhos, acesso em 12 de setembro de 2012.
Flores e a Sequência de Fibonacci. Disponível em: http://www.uff.br/sintoniamatematica/matematicaenatureza/matematicaenatureza-html/audio-flores-br.html, acesso em 12 de setembro de 2012.
Cinco estrelas 1 calificaciones
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13/11/2015
Cinco estrelasA aula é bem rica, e o conteúdo programático é trabalhado com empenho e amplamente. Gostei da aula, parabéns!