19/06/2013
Dalânea Cristina Flôr
Modalidad / Nivel de Enseñanza | Disciplina | Tema |
---|---|---|
Educação Infantil | Linguagem oral e escrita | Práticas de leitura |
Educação Infantil | Natureza e sociedade | Os lugares e suas paisagens |
Educação Infantil | Linguagem oral e escrita | Falar e escutar |
Educação Infantil | Matemática | Espaço e forma |
Educação Infantil | Natureza e sociedade | Objetos e processos de transformação |
Educação Infantil | Movimento | Expressividade |
Educação Infantil | Movimento | Coordenação |
• Avançar em seu processo de desenvolvimento das diferentes dimensões humanas;
• Interagir com diferentes crianças e adultos;
• Ouvir histórias;
• Desenvolver atenção e concentração;
• Experimentar novos enredos e recursos para a mesma história;
• Compartilhar um espaço de expressão com crianças e adultos, por meio de contação de histórias;
• Desfrutar de momentos lúdicos e de muita imaginação;
•Manipular livros de literatura infantil.
Não há necessidade de conhecimentos prévios.
Primeiras considerações:
Um aspecto muito valorizado e explorado em nosso cotidiano são as interações. Consideramos todas as possibilidades de interação (criança-criança, criança-adulto) um fator bastante importante no desenvolvimento de todos. Neste sentido, nos empenhamos em planejar momentos coletivos em que grupos de diferentes faixas etárias possam estar envolvidos em uma mesma atividade, proporcionando assim, vivências riquíssimas de aprendizado entre as crianças de diversas idades. A proposta desta atividade surgiu de uma conversa entre as professoras do grupo 2 (crianças de 18 meses a 2 anos) e do grupo 4 (crianças de 3 a 4 anos). A professora deste havia pedido para uma costureira confeccionar um personagem de uma história de que o grupo gostava muito: o Grúfalo. Segundo as crianças do grupo 4, este personagem morava na sala delas. Resolvemos então proporcionar um momento no qual as crianças do grupo 4 pudessem apresentar o Grúfalo para as menores (grupo 2).
Obs: Usamos a história do Grúfalo, mas qualquer história poderia ter sido utilizada, desde que houvesse a representação tridimensional do personagem na instituição. Além disso, a visita partiu de outro grupo de crianças (grupo 4) para o nosso (grupo 2), e eles trouxeram um personagem diferente. Mas o processo também pode ocorrer de maneira inversa.
Primeiro Momento: Ouvindo a História do Grúfalo
Materiais: Livro da história do Grúfalo, tapete e almofadas.
Duração: 30 minutos.
Imagem da capa do livro
Fonte, arquivo institucional NDI-2013
Organize a sala de maneira acolhedora e convidativa para uma história, com tapete e almofadas. Sente-se em roda com o seu grupo e explique que, neste dia, ele terá a visita do grupo da sala ao lado, que trará uma história para ser contada e depois apresentará um amigo especial para todos. Receba o grupo visitante e os convide a sentar para ouvir a história. A história escolhida será a do Grúfalo e poderá ser contada por uma das duas professoras. Após a contação, as crianças poderão fazer comentários sobre a história e a professora do grupo visitante sugerirá então:
- Que tal convidarmos nossos colegas para irem até a nossa sala conhecer o Grúfalo?
Fonte: arquivo institucional NDI-2013
Segundo Momento: Conhecendo o Grúfalo
Materiais: Personagem tridimensional da história, tapete, almofadas, brinquedos diversos da sala.
Duração: 30 minutos.
As crianças partirão então todas juntas para a sala do grupo 4 (crianças maiores) e lá encontrarão o Grúfalo. Depois, ainda mediados pelas professoras, todas poderão sentar-se novamente em roda para conhecer o novo amigo, tocá-lo e brincar com ele e, em seguida, os grupos poderão interagir e brincar livremente. Uma das professoras poderá sugerir que o Grúfalo vá conhecer a sala dos novos amigos e, assim, o Grúfalo se despedirá dos velhos amigos e acompanhará os novos até a sua sala para passar o resto do dia. No decorrer da semana, esse movimento poderá continuar a ser feito entre as duas salas: um dia o Grúfalo lancha com um grupo, no seguinte, será convidado a passear com o outro; no terceiro dia dormirá numa sala, e no quarto dia, voltará a brincar com as crianças da outra; e assim sucessivamente, tornando-se o Grúfalo bastante presente para os dois grupos.
Fonte, arquivo institucional NDI-2013
Terceiro Momento: Fazendo um Piquenique com o Grúfalo
Materiais: Toalha de mesa, lanche das crianças e o Grúfalo.
Duração: 30 minutos.
Organize um espaço, de preferência ao ar livre, com toalhas de mesa e o lanche das crianças, e convide o Grúfalo e os amigos do outro grupo para lancharem com o grupo 2. Acomode todos para uma deliciosa comilança e lembre as crianças de alimentarem o Grúfalo! (de brincadeirinha) Perguntando do que ele gosta.
Fonte, arquivo institucional NDI-2013
Quarto Momento: Assistindo ao filme do Grúfalo
Materiais: Aparelho para reprodução de filmes, tapetes e almofadas, o Grúfalo e pipoca. Filme disponível em https://www.youtube.com/watch?v=VFfQ9itp-ms
Duração: 30 minutos.
Organize um espaço com tapetes e almofadas, onde seja possível acomodar as duas turmas para assistir ao filme do Grúfalo. Se achar plausível, faça pipoca para acompanhar o momento. Esta versão do filme é em outro idioma, mas, como as crianças já conhecem a história, o professor poderá narrar e chamar a atenção para as cenas que estão muito bonitas e detalhadas nesse filme. Além do mais, é muito interessante para elas assistirem o filme do Grúfalo, por já o conhecerem pessoalmente.
Quinto Momento: O Grúfalo sumiu! E agora?
Duração: 30 minutos.
As professoras dos dois grupos devem combinar com antecedência a retirada do Grúfalo da sala, de modo que as crianças percebam a sua ausência naquele dia. Conforme as crianças forem chegando, cada grupo em sua sala, as professoras começam a lhes questionar sobre o Grúfalo:
- Gente, cadê o Grúfalo?
- Ele não estava na nossa sala?
- Aonde ele foi?
- O que aconteceu?
Por fim, a professora do grupo das crianças menores as convida para irem para a sala do grupo das crianças maiores, no intuito de buscar notícias do Grúfalo. Chegando lá, irão encontrar os colegas também em polvorosa, preocupados com o Grúfalo, que afinal, parece ter sumido. Nesse meio tempo, alguém chegará dizendo ter encontrado uma pista (pode ser a auxiliar de sala, ou algum funcionário da instituição que queira ajudar e participar desta atividade). Convide então as crianças a sentarem-se em roda para lerem o bilhete encontrado.
Sexto Momento: Seguindo as pistas do pirata
Materiais: Papel A4, cordão, caneta hidrocor, fantasia de pirata. Caso não haja fantasia na escola, confeccione um tapa olho (pedaço de tecido ou papel preto, lastec preto) conforme ilustração abaixo e um chapéu de papel, usando uma cartolina, disponível em http://www.youtube.com/watch?v=Qdobp4DEeNk
Fonte, arquivo institucional NDI-2013
Duração: 30 minutos.
Algumas pistas devem ser espalhadas pela escola. Sugerimos escrever as pista em folhas A4, enrolá-las e amarrar com um cordão. A primeira irá fornecer dicas para se chegar à segunda e, assim por diante, até acharem o Grúfalo. As pistas devem estar de acordo com a faixa etária das crianças e com o espaço escolhido para desenvolver a atividade. Sugerimos que as pistas contenham rimas e também instiguem as crianças a realizarem determinados comandos, como, por exemplo: "O Grúfalo não está, mas nós vamos encontrar, por isso bem alto vamos chamar e perto dos balanços procurar". E assim, a outra pista estará num dos balanços do parque. Vários enredos podem ser criados para o sumiço do personagem. O professor tanto pode aproveitar para inserir novos elementos imaginativos no universo da criança, como pode, ao contrário, utilizar-se de referências que as crianças já tenham. Nosso enredo partiu do conhecido para o grupo das crianças maiores e do novo para as menores: o Pirata. Então, continuamos seguindo as pistas, que foram nos levando a vários setores da escola e envolvendo diversos funcionários da instituição (biblioteca, direção, enfermaria, guarita). Até que a última pista nos levou para fora da escola, para o bosque que fica ao lado. E foi lá que encontramos o Grúfalo e o Pirata, que eram amigos e tinham saído para passear. Esses danados nos deram um susto! E depois, ficamos sabendo que até o lobo mau andava por aquele bosque... Mas isso já é uma outra história!
Fonte, arquivo institucional NDI-2013
Após a realização das atividades coletivas, (que envolvam mais de um grupo de crianças) é importante que os professores possam trocar impressões sobre o trabalho desenvolvido, no sentido de verificar se as crianças se envolveram com a proposta, se os grupos interagiram e vivenciaram momentos de parceria. Se ampliram seu reportório linguistico e imaginário, por meio da contação da história e dos enredos criados pelos professores e pelas própria crianças, no decorrer da proposta. Os registros são ferramentas importante nesse processo, pois servirão de subsídios para o encaminhamento de futuros planejamentos, fornecendo dados e pistas para os professores avaliarem também sua prática pedagógica.
Sem estrelas 0 calificaciones
Denuncia opiniones o materiales indebidos!