16/07/2013
Eliana Dias e Lazuíta Goretti de Oliveira
Modalidad / Nivel de Enseñanza | Disciplina | Tema |
---|---|---|
Ensino Médio | Língua Portuguesa | Recursos linguísticos em uso: fonológicos, morfológicos, sintáticos e lexicais |
Ensino Médio | Língua Portuguesa | Produção, leitura, análise e reflexão sobre linguagens |
Ensino Fundamental Final | Língua Portuguesa | Língua oral e escrita: prática de escuta e de leitura de textos |
Ensino Médio | Língua Portuguesa | Gêneros discursivos e textuais: narrativo, argumentativo, descritivo, injuntivo, dialogal |
Ensino Fundamental Final | Língua Portuguesa | Análise linguística: variação linguística: modalidades, variedades, registros |
Educação de Jovens e Adultos - 2º ciclo | Língua Portuguesa | Linguagem escrita: leitura e produção de textos |
Ensino Fundamental Final | Língua Portuguesa | Análise linguística: modos de organização dos discursos |
Educação de Jovens e Adultos - 1º ciclo | Língua Portuguesa | Leitura e escrita de texto |
Disponível em: http://novesforanove.wordpress.com/2012/01/12/o-texto-de-opiniao-estrutura/
Acesso em: 08 jul 2013.
Levantamento prévio
ATIVIDADE 1
Professor, antes de introduzir o tema das aulas, coloque seus alunos em círculo e converse com eles informalmente. Algumas perguntas poderão ser feitas para início de conversa.
Acesso em: 15 jul 2013.
Durante a conversa, você, professor, deve tentar perceber o que os alunos já sabem sobre as marcas linguísticas na fala e na escrita.
1. Vocês gostam de nossa língua portuguesa?Sim - Não - Por quê? |
2. Por que pronunciamos muitas palavras do jeito diferente da escrita? |
3. Vocês conhecem alguém que fala a Língua Portuguesa diferente de nós? |
4. Vocês acham que os jovens falam diferente dos velhos? |
5. Vocês consideram a escrita mais complexa do que a fala? |
e outras que o professor achar conveniente.
ATIVIDADE 2
Professor, leve seus alunos para o Laboratório de Informática da escola, e solicite que eles acessem os sites sugeridos abaixo. Eles farão uma visitação a blogs que tratam das marcas linguísticas que evidenciam o locutor e o interlocutor de um texto. Os exercícios transcritos abaixo deverão ser feitos pelos alunos e corrigidos pelo professor.
1. http://provapetropolis.blogspot.com.br/2011/05/d13-identificar-as-marcas-linguisticas.html Acesso em: 12 jul 2013.
2. http://navegarproinfo.blogspot.com.br/2012/11/10-identificar-as-marcas-linguisticas.ht Acesso em: 12 jul 2013.
BLOG 1
Exercício 1
Leia o texto a seguir e desenvolva a atividade.
Só tenho tempo pras manchetes
no metrô
E o que acontece na novela
Alguém me conta no corredor
Escolho os filmes que eu não
vejo
no elevador
Pelas estrelas que eu encontro
na crítica do leitor
Eu tenho pressa e tanta coisa me interessa
Mas nada tanto assim
Eu me concentro em apostilas
coisa tão normal
Leio os roteiros de viagem
enquanto rola o comercial
Conheço quase o mundo inteiro
por cartão-postal
Eu sei de quase tudo um pouco
e quase tudo mal
Eu tenho pressa e tanta coisa me interessa
mas nada tanto assim
Bruno & Leoni Fortunato. Greatest Hits’80. WEA.
Identifica-se termo da linguagem informal em
(A) “Leio os roteiros de viagem enquanto rola o comercial.” (v. 14-15)
(B) “Conheço quase o mundo inteiro por cartão postal!” (v. 16-17)
(C) “Eu sei de quase tudo um pouco e quase tudo mal.” (v. 18-19)
(D) “Eu tenho pressa e tanta coisa me interessa mas nada tanto assim.” (v. 20-21)
Questão 1 (ENEM 2006)
Aula de português
A linguagem
na ponta da língua
tão fácil de falar
e de entender.
A linguagem
na superfície estrelada de letras,
sabe lá o que quer dizer?
Professor Carlos Gois, ele é quem sabe,
e vai desmatando
o amazonas de minha ignorância.
Figuras de gramática, esquipáticas,
atropelam-me, aturdem-me, sequestram-me.
Já esqueci a língua em que comia,
em que pedia para ir lá fora,
em que levava e dava pontapé,
a língua, breve língua entrecortada
do namoro com a priminha.
O português são dois; o outro, mistério.
Carlos Drummond de Andrade. Esquecer para lembrar. Rio de Janeiro: José Olympio, 1979.
Explorando a função emotiva da linguagem, o poeta expressa o contraste entre marcas de variação de usos da linguagem em
A) situações formais e informais.
B) diferentes regiões do país.
C) escolas literárias distintas.
D) textos técnicos e poéticos.
E) diferentes épocas.
Questão 2 (ENEM 2006)
No romance Vidas Secas, de Graciliano Ramos, o vaqueiro Fabiano encontra-se com o patrão para receber o salário. Eis parte da cena: Não se conformou: devia haver engano. (…) Com certeza havia um erro no papel do branco. Não se descobriu o erro, e Fabiano perdeu os estribos. Passar a vida inteira assim no toco, entregando o que era dele de mão beijada! Estava direito aquilo? Trabalhar como negro e nunca arranjar carta de alforria? O patrão zangou-se, repeliu a insolência, achou bom que o vaqueiro fosse procurarserviço noutra fazenda. Aí Fabiano baixou a pancada e amunhecou. Bem, bem. Não era preciso barulho não.
Graciliano Ramos. Vidas Secas. 91.ª ed. Rio de Janeiro: Record, 2003.
No fragmento transcrito, o padrão formal da linguagem convive com marcas de regionalismo e de coloquialismo no vocabulário. Pertence a variedade do padrão formal da linguagem o seguinte trecho:
A) “Não se conformou: devia haver engano” (ℓ.1).
B )“e Fabiano perdeu os estribos” (ℓ.3).
C)“Passar a vida inteira assim no toco” (ℓ.4).
D)“entregando o que era dele de mão beijada!” (ℓ.4-5).
E) “Aí Fabiano baixou a pancada e amunhecou” (ℓ.11).
Questão 3 (ENEM 2005)
Leia com atenção o texto:
[Em Portugal], você poderá ter alguns probleminhas se entrar numa loja de roupas desconhecendo certas sutilezas da língua. Por exemplo, não adianta pedir para ver os ternos — peça para ver os fatos. Paletó é casaco. Meias são peúgas. Suéter é camisola — mas não se assuste, porque calcinhas femininas são cuecas. (Não é uma delícia?). (Ruy Castro. Viaje Bem. Ano VIII, no 3, 78.)
O texto destaca a diferença entre o português do Brasil e o de Portugal quanto
(A) ao vocabulário.
(B) à derivação.
(C) à pronúncia.
(D) gênero
(E) à sintaxe.
Questão 4 (ENEM 2007)
As dimensões continentais do Brasil são objeto de reflexões expressas em diferentes linguagens. Esse tema aparece no seguinte poema:
“(….)
Que importa que uns falem mole descansado
Que os cariocas arranhem os erres na garganta
Que os capixabas e paroaras escancarem as vogais?
Que tem se os quinhentos réis meridional
Vira cinco tostões do Rio pro Norte?
Junto formamos este assombro de misérias e grandezas,
Brasil, nome de vegetal! (….)”
(Mário de Andrade. Poesias completas. 6. ed. São Paulo: Martins Editora, 1980.)
O texto poético ora reproduzido trata das diferenças brasileiras no âmbito
A) étnico e religioso.
B) lingüístico e econômico.
C) racial e folclórico.
D) histórico e geográfico.
E) literário e popular.
Professor, as respostas transcritas abaixo poderão ajudá-lo na tarefa de discutir com seus alunos.
1 - Resposta: A Justificativa: O contraste que o poema explora é o do uso da língua em situações formais e informais. A formalidade é expressa pelo figura do Professor Carlos Gois, com suas “figuras de gramática, esquipáticas” em oposição à informalidade do cotidiano do eu-lírico, “a língua em que comia, em que pedia para ir lá fora, em que levava e dava pontapé”. A alternativa B também traz um outro tipo de variedade, mas que não é foco do poema (variedade regional). As demais alternativas não se sustentam. |
2 – Resposta: A Justificativa: A única alternativa que se mantém no padrão formal é a A, pois as demais apresentam vocabulário e expressões regionais ou populares: “estribos” (B), “no toco” (C), “mão beijada” (D) e “amunhecou (D). |
3 – Resposta: A Justificativa: Ruy Castro aborda as diferenças de vocabulário entre o português europeu e o brasileiro. A derivação (variação das palavras), pronúncia (sons), gênero (masculino ou feminino) ou sintaxe (relação entre as palavras) não é abordada. |
4 – Resposta: B Justificativa: O poema toca na questão linguística (“que importa que uns falem mole descansado/ que os cariocas arranhem os erres na garganta”) e econômica (“Que tem se os quinhentos réis meridional/ Vira cinco tostões do Rio pro Norte?”) |
Disponíveis em: http://profekarina.wordpress.com/2011/02/27/questoes-enem-variedades-linguisticas/ Acesso em: 12 jul 2013.
Módulo 2 -
ATIVIDADE 1
Competindo com os colegas
Professor, chegou o momento de ver se os alunos entenderam o que foi explicado até aqui. Faça uma competiçãozinha entre eles. Separe a turma em duas. A equipe A e a equipe B. Veja quem consegue acertar a questão abaixo. Leve uma caixa de bombom para a sala e distribua os bombons entre os vencedores.
Projete a atividade no datashow, dê um tempo para as equipes pensarem na resposta certa. Peça que escrevam numa folha sulfite a alternativa correta. Não deixem que os colegas de outra equipe vejam suas respostas.
Para leitura do professor:
1. SANTOS, Cláudia da Conceição.; ROCHA, Décio Orlando.; DAHER, Maria del Carmen F. González.; GUIMARÃES, Mônica de Castro Guimarães.;
SANT´ANNA, Vera Lúcia de A.Uma Abordagem Discursiva da voz governamental na mdia impressa: enunciação e polifonia. Disponível em: http://www.filologia.org.br/revista/artigo/5%2815%2968-73.html Acesso em: 12 JUL 2013.
2. A abreviação vocabular - marcas linguísticas. Disponível em: http://www.brasilescola.com/gramatica/a-abreviacao-vocabularmarcas-linguisticas.htm Acesso em: 12 jul 2013.
AULA DO PORTAL SOBRE O TEMA:
1. A narrativa e suas marcas linguísticas . http://portaldoprofessor.mec.gov.br/fichaTecnicaAula.html?aula=26894 Acesso em: 12 jul 2013.
A avaliação deverá ser processual e contínua, devendo ser realizada durante o desenvolvimento das atividades. O professor deverá identificar avanços e dificuldades. O desempenho dos alunos durante a aula e a realização das atividades serão elementos essenciais para verificar se os objetivos previstos pelo professor foram ou não desenvolvidos pelos alunos.
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