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Patrimônio histórico e a alquimia da aquarela.

 

16/09/2009

Autor y Coautor(es)
Marileusa de Oliveira Reducino
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UBERLANDIA - MG ESC DE EDUCACAO BASICA

Elizabet Rezende de Faria

Estructura Curricular
Modalidad / Nivel de Enseñanza Disciplina Tema
Ensino Fundamental Final Artes Arte Visual: Arte visual como produção cultural e histórica
Datos de la Clase
O que o aluno poderá aprender com esta aula

• Compreender a importância da preservação histórica da cidade por meio de políticas de tombamentos;
• Reconhecer o patrimônio histórico tombado da cidade;
• Preparar tintas a partir de elementos naturais;
• Elaborar uma composição a partir dos pressupostos teóricos discutidos nas aulas

Duração das atividades
• Três aulas de 50 minutos cada
Conhecimentos prévios trabalhados pelo professor com o aluno

• Discutir com os alunos sobre as ações políticas da cidade em que moram, no que diz respeito ao tombamento e à preservação do patrimônio histórico;
• Reconhecer os espaços tombados no perímetro urbano da cidade.

Estratégias e recursos da aula

Aula 1
• Apresentar em PowerPoint, os lugares tombados pelo patrimônio histórico da cidade.
• Provocar uma discussão sobre as percepções que os alunos tiveram dos imóveis tombados e suas mediações, fazendo as seguintes perguntas: Como estão estes imóveis? São imóveis preservados ou não? O que vocês compreendem por preservação e tombamento? Como se configuram os imóveis que fazem margem aos tombados? – Como vocês percebem a “convivência” estética de um edifício antigo ao lado de um novo?
• Pedir para que os alunos elaborem um desenho criando uma cidade imaginária;
• Induzir os alunos a relembrarem as imagens apresentadas anteriormente;
• Solicitar que os alunos façam, por projetos individuais, um estudo gráfico-plásticos dos imóveis tombados;
• Requisitar que os alunos desenhem, em uma folha A3 de papel Canson, uma cidade imaginária onde lugares históricos (antigos) estejam em sintonia com edificações contemporâneas;
• Acompanhar a elaboração dos desenhos, de forma que os alunos possam, durante o registro gráfico, estabelecer relações entre a realidade apreendida e sua elaboração imagética;
• Solicitar para a próxima aula, que os alunos recolham em separado, folhas de diferentes matizes de verde, raízes, sementes, pétalas de flores de tonalidades distintas, cascas de cebola e de beterraba, pó de açafrão, urucum, folhas de alface, de couve e de outros elementos naturais que, possivelmente, permitam a extração de seu pigmento.

Aula 2
• Preparar, para esta aula os seguintes materiais: uma meia feminina fina/velha, uma garrafa pet cortada ao meio, um liquidificador, vidros transparentes com tampa, álcool, pincéis e papel toalha;
• Arrumar a sala para receber os materiais solicitados na aula anterior;
•Pedir para os alunos separar os materiais de acordo com suas características semelhantes, ou seja, os que são vegetais, os que tem cores parecidas, como os exemplos a seguir:

imagem 1  

imagem 2

Fotos da seleção de materiais
Acervo particular

• Organizar a sala em grupos de no máximo seis alunos;
• Iniciar o processo da alquimia da aquarela artesanal, colocando no liquidificador um copo de álcool com uma porção generosa (uma mão cheia) de um dos elementos recolhidos e separados por cor e tonalidade, bater até obter um líquido colorido e homogêneo;
• Encaixar a meia fina no bocal da garrafa pet de forma que esta funcione como um coador;
• Coar o líquido obtido, conforme exemplificação abaixo:.

imagem 3  

imagem 4  

imagem 5


• Colocar a aquarela em um recipiente com tampa,

imagem 6

Fotos do processo - Acervo particular

• Lembrar que estas aquarelas poderão ser utilizadas entre no máximo, quatro a cinco dias pois, após este tempo, as cores vivas perdem sua intensidade;
• Como os alunos gostam de participar na produção das aquarelas, sugerir um rodízio entre os grupos;
• Permitir que cada equipe prepare três ou mais colorações, de acordo com o número de alunos e/ou grupos;
• Enquanto um grupo prepara algumas aquarelas, solicitar aos outros que retomem os desenhos produzidos na aula anterior e os pintem com as aquarelas, utilizando um pincel macio e uma toalha de papel para enxugá-los;
• Lembrar aos alunos que o pincel deverá ser lavado e enxuto sempre que se mudar de cor;
• Colocar, após realizar este processo, os trabalhos para secar.

Aula 3
• Trabalhar, nesta aula, a arte final na aquarela da aula anterior;
• Entregar aos alunos seus desenhos aquarelados e colher, oralmente, as impressões percebidas das tintas artesanais, durante o processo de pintura e após a secagem;
• Mostrar como ficaram as tintas nos vidros depois de uma semana e recolher as impressões;
• Falar sobre o processo de despigmentação ocorrido devido à ação da luz;
• Sugerir que os alunos conversem com o/a professor/a de Ciências, para que possam obter uma explicação científica pelo o fato e, posteriormente, levar para a aula de Artes suas conclusões;
• De posse dos trabalhos da aula anterior, solicitar a aplicação do lápis de cor aquarelado sobre a pintura, posto que, este recuperará os traços do desenho, definindo-o melhor como se observa nas figuras abaixo.
• Segue exemplos:


imagem 7  

imagem 8

Desenho e pintura: aquarela artesanal e lápis aquarelado s/ canson A3
Acervo particular

Recursos Complementares

São muitas as possibilidades de obtenção de cores e nuances com pigmentos naturais, revelando em suas pesquisas, uma gama expressiva de aplicação de corantes, tais como:
* Vermelhos e Rosas – Cajueiro, Cedro Rosa, Cochonilha, Ipê Roxo, Pau-Brasil e Sangra D’Água;
*Alaranjados e Castanhos – Acácia Negra, Barba de Candeia, Barbatimão, Imbuia, Pinheiro-do-Paraná e Urucum;
*Amarelos e Dourados – Abacateiro, Açafrão-da-Terra, Cebola, Eucalipto, Pereira, Pinus, Quaresminha e Taiúva;
*Verdes e Cáquis – Cafeeiro, Caquizeiro, Carqueja, Erva-Mate, Espinafre, Eucalipto, Jabuticabeira, Língua-de-Vaca (Labarça) e Picão;
*Azuis e Violetas - Anileira, Índigo, Mancha Vermelha, Pau-Campeche e Pinheiro-do-Pará;
*Cinzas e Pretos – Erva-de-Passarinho e Erva-Mate.
• Como algumas palavras, possivelmente estranhas aos alunos, serão trabalhadas no decorrer das aulas, segue abaixo um pequeno glossário:
• ALQUIMIA - sf (ár al-kîmiyâ, do gr khymeía, mistura de líquidos) 1 Química da Idade Média. 2 Arte que procurava descobrir a pedra filosofal, com que transformariam em ouro outras substâncias, e a panacéia universal. (Disponível em: Acesso em: Maio/2008.)
• PIGMENTO – qualquer substância empregada como agente colorífico, em especial, as partículas finamente granuladas que, quando suspensa num veículo, constitui a tinta. (CHILVERS, Ian. DICIONÁRIO Oxford de Arte. 2ª ed. São Paulo: Martins Fontes, 2001, p. 411)

Avaliação

• Acompanhar durante o processo, o interesse e a compreensão dos alunos sobre patrimônio, tombamento e preservação;
• Fazer, ao findar dos trabalhos, uma auto avaliação com os alunos e recolher as impressões sobre a manufatura da aquarela, a composição dos desenhos, a pintura com a tinta artesanal e o resultado final de suas poiésis.

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