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Monocromia e Traçados urbanos.

 

16/09/2009

Autor y Coautor(es)
Marileusa de Oliveira Reducino
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UBERLANDIA - MG ESC DE EDUCACAO BASICA

Elizabet Rezende de Faria

Estructura Curricular
Modalidad / Nivel de Enseñanza Disciplina Tema
Ensino Fundamental Final Artes Arte Visual: Produção do aluno em arte visual
Ensino Fundamental Inicial Artes Arte Visual: Arte visual como produção cultural e histórica
Datos de la Clase
O que o aluno poderá aprender com esta aula

• Identificar o desenho da cidade por meio de mapa urbanístico;
• Compreender a diferença entre cidade planejada e não planejada;
• Apreciar obras de artistas que em sua poética retratam lugares de cidades;
• Compreender e exercitar a monocromia.

Duração das atividades
• Três aulas de 50 minutos cada
Conhecimentos prévios trabalhados pelo professor com o aluno
Estratégias e recursos da aula

Aula 1

• Trazer para a sala de aula, fotos aéreas de cidades, objetivando a compreensão dos alunos sobre traçados urbanos;
• Solicitar aos alunos mapas ou panfletos publicitários de loteamentos;
• Orientar os alunos na percepção espacial das fotos, de modo que eles consigam compreender o desenho do traçado das ruas, dos quarteirões, dos lotes vazios, das construções, das praças, dos parques e de outros;
• Organizar com os alunos, um mural contendo os mapas, as fotos, os panfletos e outros materiais conseguidos;
• Promover, após fixar o mural nas paredes da sala, uma observação do conjunto de imagens e, escutar a impressão dos alunos sobre esta percepção espacial.

Aula 2

• Apresentar aos alunos o mapa urbanístico de sua cidade e orientá-los na leitura do mesmo, recuperando a aprendizagem da aula anterior;
• Localizar no mapa, os lugares de destaque da cidade como, por exemplo, a prefeitura, a praça central, os clubes e outros;
•Destacar os bairros onde os alunos moram, o perímetro central da cidade e a escola;
• Riscar sobre o mapa, as linhas que ligam os bairros onde as crianças moram e a escola;
• Mostrar, posteriormente, o mapa da cidade de Brasília elaborado por Lúcio Costa, ou de outra cidade planejada.
• (Observação) Se a sua cidade for planejada, fazer o percurso contrário, apresentando primeiro o mapa de sua cidade e posteriormente o de outra que não foi planejada.

• Segue exemplos:

imagem 1
Mapa da cidade de Uberlândia 
Fonte: Guia Sei Fonte     

http://images.google.com.br/imgres?imgurl=http://www.6sbcgg.ig.ufu.br/hospedagem/mapa.JPG&imgrefurl=http://www.6sbcgg.ig.ufu.br/hospedagem/index.html&usg=__1QEwe72TvE0npCAHj9i9mthnWxE=&h=554&w=549&sz=80&hl=pt-BR&start=2&um=1&tbnid=4c

imagem 2

Mapa da cidade de Brasília - Lúcio Costa
Fonte: Pasta Arte-br

http://images.google.com.br/images?sourceid=navclient&hl=pt-BR&rlz=1T4GGIH_pt-BRBR285BR286&q=plano+piloto+de+brasilia&um=1&ie=UTF-8&ei=h-KmSpsx05C2B6_wlKgI&sa=X&oi=image_result_group&ct=title&resnum=1

• Apresentar alguns dados biográficos do engenheiro, arquiteto responsável, pelo planejamento urbanístico da cidade de Brasília e falar de sua importância para a organização dos espaços, sua função e um pouco do trabalho realizado por ele, pois é de suma importância, para o crescimento sócio-cultural dos alunos, o desenvolvimento de práticas interdisciplinares, instigando, com isso, o aumento de conhecimento de mundo dos infantes.

"O arquiteto Lúcio Costa nasceu em Toulon, na França, em 1902, filho do engenheiro naval Joaquim Ribeiro da Costa. Em 1917 veio para o Brasil, matriculando-se no curso de arquitetura da Escola Nacional de Belas Artes, turma de 1922.
Em 1931 era diretor da Escola quando tentou a reestruturação do ensino e conferiu feição nova ao Salão desse mesmo ano. Lúcio Costa deu fundamental contribuição à preservação do nosso patrimônio artístico e à renovação arquitetônica. Na época em que era coordenador do grupo de arquitetos responsável pela elaboração do projeto do prédio do Ministério da Educação pediu, pessoalmente, ao então Presidente Getúlio Vargas a vinda de Le Corbusier - famoso arquiteto francês que "enfrentou os falsos conceitos e a incompreensão acadêmica, acrescentando à palavra escrita e falada a constante surpresa de sua própria criação", no dizer de Lúcio Costa.
Autor dos textos "Documentação necessária", 1937; "Notas sobre a evolução do mobiliário luso-brasileiro", 1939, e "Arquitetura jesuítica no Brasil", 1942. Em 1960 recebeu o título de Doutor Honoris Causa da Universidade de Harvard. Mereceu ainda o prêmio Calouste Gulbenkian e foi agraciado pelo governo francês com Legião de Honra no grau de Comandeur. A convite do governo italiano, participou dos debates visando o futuro urbanístico da cidade de Florença, após a inundação de 1964. E a família Kennedy chamou-o aos Estados Unidos para debater o projeto de construção de uma biblioteca em memória de John Kennedy.
Como arquiteto e urbanista é autor dos edifícios do Parque Guinle, no Rio, do Parque Hotel de Friburgo, das residências Hungria Machado, no Rio, Barão de Saavedra, em Correas, da urbanização da Barra da Tijuca, na Baixada de Jacarepaguá, e do Plano Piloto de Brasília, em 1957." Disponível em: http://www.infobrasilia.com.br/lucio.htm Acesso em: 01/09/2009.

http://www.infobrasilia.com.br/lucio.htm

• Apresentar, posteriormente, oito imagens de obras onde artistas retratam os aspectos urbanísticos de cidades interioranas ou de grandes centros, como os exemplos a seguir:

imagem 3
Osvaldo GOELDI, “Noturno”, 1950. Xilo.
17,5 x 18,7 cm (Detalhe) Foto p/b, 43x41 cm (Detalhe) Fonte Arte-br.

http://images.google.com.br/imgres?imgurl=http://vejasaopaulo.abril.com.br/red/galerias_vejinha/gravuras-no-acervo/02.jpg&imgrefurl=http://vejasaopaulo.abril.com.br/red/galerias_vejinha/gravuras-no-acervo/2.shtml&usg=__q0tmRY1FNDNiSM

imagem 4

Jean MANZON, "Calçada/Manaus", s/d.
Foto p/b, 43x41 cm (Detalhe) Fonte: Pasta Arte-br

http://images.google.com.br/imgres?imgurl=http://www.artenaescola.org.br/midiateca/imagens2/Jean_Manzon_Cal%C3%A7ada_Manaus.jpg&imgrefurl=http://www.artenaescola.org.br/midiateca2/resultado.php%3Fpg%3D3%26buscar%3Djpg&usg=__IeVV9onP8

• Falar sobre as técnicas utilizadas por cada artista, sejam elas pintura, xilogravura, fotografia, desenho, arte digital e outras inerentes à obra apresentada;
• Explorar a primeira percepção de cada aluno ao visualizar a imagem;
• Distribuir, uma folha de papel Sulfite A4 cortada ao meio, sobre a qual registrarão fragmentos das imagens observadas;
• Reapresentar as imagens de forma sequencial, por um período de 15 (quinze) segundos cada. Durante este tempo o aluno somente observará a imagem;
• Orientar os alunos para que foquem apenas o detalhe que mais lhes chamaram a atenção na imagem. Depois, o aluno terá 30 (trinta) segundos para registrar o recorte escolhido. É importante lembrar que os gestos deverão ser rápidos e leves, não sendo permitido o uso da borracha ou da régua;
• Depois deste exercício de seleção, memorização e desenho, entregar uma folha de papel Canson A4, para que os alunos, com lápis HB ou nº 2, elaborem uma composição com os registros contidos na folha Sulfite.
Lembrar os alunos de que eles poderão repetir as formas quantas vezes acharem necessário, procurando ocupar todo o espaço do novo suporte e buscando o equilíbrio entre as mesmas;
• Reservar os desenhos para a próxima aula.

Aula 3
• Preparar com antecedência, para a utilização na aula, o seguinte material: giz pastel ou giz industrializado;
• Separar uma boa gama de cores para trabalhar com o giz industrializado (de quadro/lousa) embebendo-os em água e açúcar (três medidas de açúcar para uma de água), por algumas horas, depois coloque-os para secar. Este material, após aplicação e secagem, aparenta intensa semelhança com o giz pastel seco, uma vez que o açúcar tem a propriedade de formar uma goma que impermeabiliza e fixa o giz no papel, não sendo necessário o uso de fixador após sua utilização. Para as escolas de maior recurso econômico, usa-se o giz pastel;
• Entregar os desenhos da aula anterior aos alunos e explicar que eles trabalharão a técnica da monocromia com giz pastel;
Primeiro, explicar o que é monocromia. (Que é um trabalho pintado de uma só cor, monocrômico); buscando um melhor entendimento sobre monocromia, apresente aos alunos uma escala monocrômica;
• Elejer três intensidades de uma cor, (o claro, o médio e o escuro) e as distribua individualmente como o exemplo a seguir: entregar a um aluno o amarelo claríssimo, o amarelo médio e o ocre e, assim, proceda com todos. Devendo ser entregue a cada aluno uma cor diferente;
• Fixar um papel na parede da sala e sobre ele demonstrar como se consegue ir do claro ao escuro obedecendo uma ordem cromática;
• Acompanhar o trabalho de cada aluno verificando a compreensão da proposta solicitada;
• Exemplo de atividades realizadas com esta técnica:

imagem 6  

imagem 5

Monocromia (pastel seco s/ canson A4)
Fotografia de trabalho de alunos
Acervo da professora

Recursos Complementares

• COMPOSIÇÃO – arranjo ou disposição de todos os elementos de um quadro, a fim de criar um todo agradável ou satisfatório. (LAMBERT, Rosemary. A Arte do Século XX. Rio de Janeiro: Zahar Editores, 1984, p.86)
• IMAGEM (art. plást.) – representação de uma figura humana, de um animal ou de um objeto na pintura, na escultura ou no desenho. (ARTE no Brasil, 15º Fascículo, 1979)
• IMAGINAÇÃO – s.f. Faculdade de imaginar; concepção; fantasia; coisa imaginada; invenção. (BUENO, Francisco de Oliveira. Dicionário Escolar da Língua Portuguesa, 11. ed. Rio de Janeiro: FAE, 1984, p. 585)
• LUZ – claridade; lume; clarão; tudo o que produz claridade, tornando visíveis os objetos. (BUENO, Francisco de Oliveira. Dicionário Escolar da Língua Portuguesa, 11. ed. Rio de Janeiro: FAE, 1984, 675)
• MONOCROMIA – Ou monocrômico, que é pintado de uma só cor; monocromático (AURÉLIO, 1998, p. 440)
• PASTEL – Material de desenho ou pintura, consistindo em um bastão feito de pigmentos em pó ligados por resina ou goma. Difere de outros meios de pintura por não empregar veículo nem solvente. (CHILVERS, Ian. DICIONÁRIO Oxford de Arte. 2ª ed. São Paulo: Martins Fontes, 2001, p. 398)
• SOMBRA (art. plást.) – parte mais escura de uma obra, que contribui para dar sensação de volume. (ARTE no Brasil, 26º Fascículo, 1979)
• SUPORTE (pint.) – superfície de tela, madeira, papel, etc., sobre a qual se executa uma pintura. (ARTE no Brasil, 26º Fascículo, 979)
• URBANO – relativo à cidade. (BUENO, Francisco de Oliveira. Dicionário Escolar da Língua Portuguesa, 11. ed. Rio de Janeiro: FAE, 1984, p. 1170)
• XILOGRAVURA (grav.) - GRAVURA obtida pelo processo da XILOGRAFIA; o mesmo que xilo. Conforme o sentido em que a Chapa é entalhada, tem-se: xilogravura de fio, cuja chapa é paralela aos veios da madeira, resultando em traços fortes com grandes brancos contrastantes (ARTE no Brasil, 29º Fascículo, 1979)

Avaliação

• Durante o processo de pesquisa sobre desenhos urbanos e urbanistas, a elaboração dos croquis e o trabalho final da monocromia o professor acompanhará o envolvimento e participação do aluno, sua compreensão e seu processo na composição e na execução do trabalho plástico. Para tanto deverá respeitar as individualidades, avaliando os alunos grupo de maneira informal, de modo a observar suas impressões sobre o processo, o que conseguiram aprender e o resultado de seus trabalhos com monocromia.

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