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Qual é a cor de sua pele?

 

20/10/2013

Autor y Coautor(es)
RUBIA VANESSA VICENTE DEMETRIO
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FLORIANOPOLIS - SC Universidade Federal de Santa Catarina

Giandréa Reuss Strenzel

Estructura Curricular
Modalidad / Nivel de Enseñanza Disciplina Tema
Educação Infantil Arte Visual O fazer artístico
Educação Infantil Linguagem oral e escrita Falar e escutar
Educação Infantil Natureza e sociedade Organização dos grupos e seu modo de ser, viver e trabalhar
Educação Infantil Linguagem oral e escrita Práticas de leitura
Datos de la Clase
O que o aluno poderá aprender com esta aula

Perceber os diferentes tons de pele, bem como, as diferenças de fenótipo existentes do contexto escolar;

Compartilhar a atenção com os colegas nos momentos de conversa e história;

Desenvolver sua criatividade por meio da expressão artística;

Organizar uma exposição das experiências do grupo;

Expressar seus saberes, sentimentos, emoções por meio do diálogo nas rodas de conversa.

Duração das atividades
Este plano deverá ser vivenciado em 3 dias. Cada momento terá a duração de aproximadamente 30 minutos.
Conhecimentos prévios trabalhados pelo professor com o aluno

Esta aula é planejada para um grupo de crianças com aproximadamente 3 anos de idade. Para realização deste é necessária a articulação de professor e auxiliar de classe.

Estratégias e recursos da aula

1º Momento: Qual é a cor de sua pele?

Materiais Necessários: tapetes; almofadas; livro indicado no plano.

Para iniciar este dia, o professor deverá reunir as crianças em roda para uma conversa, se possível este encontro pode ser realizado ao ar livre. Após se acomodarem, as crianças terão a possibilidade de conversar livremente, contando fatos do dia a dia e algo que desejarem compartilhar com os colegas. Em seguida, o professor irá solicitar às crianças que observem o entorno e percebam as cores e seus diferentes tons, distinguindo os tons mais claros e mais escuros. A seguir, chamará a atenção das crianças para suas roupas, continuando com a percepção das diferentes cores e tons e questionará o grupo sobre os tons da pele, percebendo as diferenças que existem no grupo. Neste momento, a observação e registro são fundamentais para que o professor possa perceber os conhecimentos já apropriados e de que forma as crianças estão percebendo o mundo, seu entorno e seus colegas.

Depois de ouvir o grupo, o professor irá questionar algumas crianças sobre a origem da diferença nos tons de pele. As crianças irão expor suas hipóteses e partindo delas, o professor irá convidá-las para ouvir uma história. A história sugerida para este momento é “Diversidade” da escritora Tatiana Belinky.

Diversidade

Tatiana Belinky

Imagem disponível em: http://encantamentosdaliteratura.blogspot.com.br/2010/11/diversidade-tatiana-belinky.html

Acesso em: 03/10/2013

 

Após ouvir a história, o professor irá explicar ao grupo que os diferentes tons de pele, bem como, as diferenças físicas (fenótipo) têm origem nas diferentes etnias, ou seja, os diferentes povos possuem características distintas, ligadas ao lugar em que viviam e a própria constituição de seu organismo (genética). Desta forma, podemos observar que possuímos semelhanças com nossos familiares, sejam eles pais, irmãos, avós ou tataravós.

 

2º Momento: Uma princesa diferente.

Materiais Necessários: Tapetes; almofadas; história indicada no plano.

No segundo dia, o professor ao convidar a turma para compor a roda, irá relembrar a história do dia anterior, bem como, a conversa sobre os diferentes tons de pele. Ao ouvir as crianças, os adultos devem permanecer atentos para perceber de que forma as crianças se apropriaram do conteúdo da conversa e como estão reproduzindo esse discurso. Em seguida, irá compartilhar com o grupo a história de uma princesa diferente das que as crianças conhecem da história clássica. A obra sugerida é “Princesa Arabela mimada que só ela!” da escritora Mylo Freeman.

 

Momento da História.

Princesa Arabela mimada que só ela!

Escrito por Mylo Freeman.

Imagem 1 – Acervo institucional NDI/2013 – Fotografia: Saskya Bodenmuller.

Imagem 2 – disponível em: http://maternaldoisb.blogspot.com.br/2013/05/13-de-maio-abolicao-da-escravatura.html - Acesso em: 03/10/2013.

 

            Com o término da história, o professor irá iniciar a conversa com as crianças questionando-os sobre o que mais gostaram na narrativa e quais as diferenças encontradas em Arabela e as demais princesas conhecidas por meio dos contos clássicos. Ao concluir a conversa, o professor irá convidar o grupo para realizar uma experiência com tinta guache em que eles irão procurar o tom de pele de seus colegas, bem como, o tom de pele da princesa.

 

3º Momento: Mistura de cores. Vamos encontrar os tons de nossa pele?

Materiais necessários: Tinta guache de várias cores, aventais para pintura, papel A3 e pincéis.

         Neste momento as crianças terão contato com a tinta guache e pincéis de diferentes tamanhos. Como nos momentos anteriores, o espaço deve ser organizado com atenção aos pequenos detalhes e as possibilidades de experimentação e participação do grupo nesta proposição.  Para isso, as crianças serão convidadas, em pequenos grupos, a pintarem com tinta guache, experimentando a mistura de cores, até encontrar os tons desejados. Sugerimos a mistura das tintas: vermelho x verde, laranja x azul, amarelo x roxo.

 

Momento da pintura

Acervo Institucional – NDI/2013

Fotografia: Rúbia Demétrio

 

 O professor deve atuar como parceiro, pintando junto com as crianças e estimulando aqueles que se mostram mais tímidos diante da experiência. O diálogo entre professor e crianças, bem como, entre as próprias crianças é fundamental para que o grupo comece a atribuir sentido e significado às suas produções.

 

4º Momento: Construção do texto coletivo sobre a diversidade étnica.

Materiais necessários: 2 metros de papel pardo, pincel atômico e giz de cera.

Para finalizar este plano, o professor juntamente com o grupo, deverá realizar uma síntese do que o grupo aprendeu nestes dias na confecção de um texto coletivo. Diante disso, ao reunir as crianças em roda, o professor irá conduzir a conversa no intuito de auxiliar as crianças a expressarem o que aprenderam. A conversa pode ser guiada por alguns questionamentos, tais como:

  1. Todas as pessoas são iguais?
  2. Quais as diferenças que encontramos em nosso grupo?
  3. Por que as pessoas têm tons de pele diferentes?
  4. Por que possuem gostos e interesses diferentes?
  5. Devemos respeitar as diferenças, por quê?

 

As perguntas devem ser realizadas conforme a necessidade do grupo. Ao considerar a fala das crianças, o professor deverá ler em voz alta o que escreve, dando visibilidade a participação das crianças. Com o término do texto, o grupo será convidado a fazer um desenho sobre o que aprenderam com as histórias e as rodas de conversa.

Recursos Complementares

História “Diversidade” Tatiana Belinky

http://www.youtube.com/watch?v=nM-Hn5NOYi4

Avaliação

Para avaliar esse plano, o professor deve observar de que forma as crianças apresentaram seus conhecimentos prévios; de que maneira as histórias escolhidas e as conversas em grupo ampliaram o conhecimento das crianças sobre o tema e como elas se expressaram nos momentos de pintura e de desenho; observar se compreenderam o que significa diversidade e respeito. É importante que o professor possa registrar as falas e ações das crianças, pois esse instrumento é fundamental para avaliar e estruturar as próximas intervenções com o grupo.

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