28/11/2013
Eliana Dias e Lazuíta Goretti de Oliveira
Modalidad / Nivel de Enseñanza | Disciplina | Tema |
---|---|---|
Ensino Fundamental Final | Língua Portuguesa | Língua oral e escrita: processos de interlocução |
Ensino Fundamental Final | Língua Portuguesa | Língua oral e escrita: prática de escuta e de leitura de textos |
Ensino Fundamental Final | Língua Portuguesa | Língua oral e escrita: prática de escuta e de leitura de textos |
Ensino Fundamental Final | Língua Portuguesa | Língua oral e escrita: processos de interlocução |
Ensino Fundamental Final | Língua Portuguesa | Língua oral e escrita: prática de produção de textos orais e escritos |
Ensino Fundamental Final | Língua Portuguesa | Língua oral e escrita: processos de interlocução |
Ensino Fundamental Final | Língua Portuguesa | Análise linguística: processos de construção de significação |
Ensino Fundamental Final | Língua Portuguesa | Análise linguística: processos de construção de significação |
Ensino Fundamental Final | Língua Portuguesa | Análise linguística: modos de organização dos discursos |
Ensino Fundamental Final | Língua Portuguesa | Análise linguística: processos de construção de significação |
Ensino Fundamental Final | Língua Portuguesa | Língua oral e escrita: prática de escuta e de leitura de textos |
Ensino Fundamental Final | Língua Portuguesa | Análise linguística: modos de organização dos discursos |
Ensino Fundamental Final | Língua Portuguesa | Língua oral e escrita: prática de produção de textos orais e escritos |
Ensino Fundamental Final | Língua Portuguesa | Análise linguística: modos de organização dos discursos |
Ensino Fundamental Final | Língua Portuguesa | Língua oral e escrita: prática de produção de textos orais e escritos |
Professor, com o crescimento das cidades brasileiras, principalmente, a partir da década de 1970, uma das principais dificuldades dos habitantes dos centros urbanos é a mobilidade urbana: normatização dos meios de transporte, rodízio de automóveis, uso da bicicleta, pedágios urbanos? O que fazer para minimizar o problema? |
ATIVIDADE 1 - Assistindo a um vídeo
Para iniciar o tema, o professor levará para a turma o seguinte vídeo que poderá ser apresentado em uma sala própria ou em datashow.
O vídeo "Transporte público e Mobilidade Urbana" está disponível em: http://www.youtube.com/watch?v=jgq7ZEyC3SU Acesso em: 05 nov. 2013.
Para discutirem o tema, depois de assistido o vídeo, o professor pedirá aos alunos que se reúnam em grupos de 3 ou 4 alunos, e poderá seguir o seguinte roteiro para orientar a discussão.
ROTEIRO:
1. O preço do transporte público é extremamente caro no Brasil. O que vocês acham que podemos fazer para mudar essa situação?
2. Há muitas vítimas de trânsito no Brasil. Quais as razões que levam a tantas mortes no trânsito?
3. Se todos as pessoas que têm carro nas grandes cidades resolverem sair no mesmo horário, o que pode acontecer?
4. O que é mobilidade urbana. Explique com suas palavras.
5. O que podemos fazer para mudar os problemas de trânsito na sociedade brasileira?
ATIVIDADE 2 - LENDO SOBRE O ASSUNTO
O professor deverá levar os alunos para o Laboratório de Informática e solicitar que eles entrem no site:http://educador.brasilescola.com/estrategias-ensino/mobilidade-urbana-direito-cidade.htm Acesso em: 05 nov. 2013 e leiam o texto de Thales Pinto transcrito abaixo.
Mobilidade urbana e o direito à cidade
O debate sobre a mobilidade urbana pressupõe o direito à cidade e o acesso aos serviços que nela são oferecidos.
As ciclovias são apontadas como uma das soluções para a melhoria da mobilidade urbana
Várias propostas têm surgido neste debate, que vão desde o incentivo à utilização de novos modais de transporte, como a bicicleta, até ações restritivas de utilização do automóvel, como a criação de pedágios urbanos e os rodízios de automóveis. Mas para além de uma discussão sobre os meios de transporte e as normatizações de seu uso, há no debate sobre a mobilidade urbana um pano de fundo que diz respeito ao direito à cidade, ao direito de se deslocar por ela e acessar os diversos serviços que ela oferece.
Nesse sentido, o direito à cidade está ligado à possibilidade que os diversos grupos sociais têm de se deslocarem pelos centros urbanos. Os serviços públicos essenciais, como saúde e educação, bem como o lazer e a cultura, são direitos constitucionais. O acesso aos locais de trabalho aparece como uma necessidade fundamental dos trabalhadores. Pode-se perceber, assim, que a utilização desses serviços está ligada à possibilidade que essas pessoas têm de chegar aos locais em que são oferecidos. É necessário se deslocar à escola, ao centro de saúde, ao cinema, ao teatro, ao local de trabalho etc. O debate sobre a mobilidade urbana versa, dessa forma, sobre a garantia de condições necessárias à utilização dos serviços, como também sobre os obstáculos a essa utilização.
O pagamento da tarifa do transporte público, a necessidade de possuir um automóvel e a inexistência de condições aos modais alternativos, como as ciclovias, são obstáculos à utilização dos serviços acima referidos. Os grandes congestionamentos também são situações que dificultam a garantia de acesso a esses direitos essenciais.
Há ainda outros problemas, como a localização das edificações que oferecem os serviços, geralmente se concentrando nas áreas centrais das cidades. A população das periferias é, dessa forma, mais uma vez prejudicada, já que normalmente são obrigadas a se deslocarem por grandes distâncias para terem seus direitos garantidos e poderem chegar a seus locais de trabalho.
Outro ponto que permeia o debate sobre a mobilidade urbana é o controle da emissão de poluentes por veículos automotores, demonstrando uma preocupação com o meio ambiente. O estímulo ao uso de veículos que não emitem gases, como as bicicletas, ou o incentivo ao uso do transporte coletivo – que em virtude da quantidade de pessoas que transporta, diminui a capacidade de poluição se comparado com os automóveis – são medidas apontadas como essenciais à formação de uma cidade sustentável.
Mas essas medidas esbarram muitas vezes nos interesses econômicos dos grupos sociais que controlam o desenvolvimento dos centros urbanos. As alterações urbanísticas esbarram nos planos que as grandes empreiteiras e construtoras estabelecem para seu crescimento. O aumento constante nas tarifas do transporte coletivo visa garantir o lucro das empresas de transporte. O estímulo ao uso do automóvel está em consonância com os interesses das grandes fabricantes de veículos.
As possíveis soluções para esses problemas também estão em consonância com esses interesses. Medidas de restrição do uso do automóvel constantemente são levantadas como meios para diminuir congestionamentos e o caos do trânsito, entrando na lista de ações o rodízio de veículos e a implantação de pedágios em certas áreas urbanas. A criação de ciclovias e a criação de corredores exclusivos de ônibus são intervenções urbanas apontadas como solução a esses problemas. A indústria do automóvel busca ainda desenvolver veículos menores que ocupem espaços reduzidos nas ruas das cidades.
Há ainda grupos que defendem uma tarifação do transporte coletivo que não seja paga diretamente pelo usuário ao utilizar o serviço, criando novas formas de financiamento deste modal de transporte. Essa medida possibilitaria um acesso universal ao sistema de transporte coletivo e diminuiria os obstáculos aos demais serviços essenciais
ATIVIDADE 3- RESPONDENDO A PERGUNTAS
Professor, depois de ler e explorar o texto com os alunos, chamando a atenção para o que significa "Mobilidade Urbana" e seus problemas, com as informações, solicite a eles que respondam as questões:
ATIVIDADE 4 - PESQUISANDO SOBRE SUA CIDADE
ATIVIDADE 1 - ETAPA ORAL
Professor, organize os estudantes em grupos, duplas ou trios. Entregue cópia dos texto abaixo para que eles leiam e opine sobre ele.
Texto 1 - RESOLUÇÕES NORMATIVAS
Saiba mais e discuta sobre cada uma delas com seus colegas e professor.
O que propõe a resolução normativa do Conselho das Cidades:
1. Criar Plano Diretor e Plano de Mobilidade Urbana com participação social;
2. Investimentos em infraestrutura e nos sistemas de transporte público urbano;
3. Criar conselhos de transporte;
4. Desoneração tributária;
5. Criar fundos de subvenção ao transporte público urbano.
O que propõe a resolução normativa do Conselho das Cidades:
1. Diminuir as tarifas pagas pelos usuários do transporte público em pelo menos 50%;
2. Criação dos Fundos Nacional, Estaduais e Municipais de Desenvolvimento Urbano;
3. Aplicar os R$ 50 bilhões anunciados para o Pacto Nacional da Mobilidade Urbana na implantação de sistemas de transporte público e modais não motorizados, entre outros.
Disponível em: http://www.opovo.com.br/app/opovo/cotidiano/2013/10/05/noticiasjornalcotidiano,3141418/solucoes-para-um-transporte-publico-de-qualidade.shtml Acesso em: 07 nov. 2013.
Texto 2
Soluções para um transporte público de qualidade
Especialistas em mobilidade urbana e gestores do setor em Fortaleza debateram soluções para melhorar o sistema de transporte público e otimizar a mobilidade na Capital
Para acabar com os problemas de mobilidade urbana de Fortaleza não adianta colocar mais ônibus nas ruas, mas otimizar o uso das vias públicas. Esse foi o consenso a que chegaram especialistas em mobilidade urbana durante o Seminário Sindiônibus de Transporte Coletivo, realizado ontem. Além de identificar o meio de transporte particular como grande inimigo do transporte público de qualidade, foram propostas soluções para melhorar os serviços prestados aos usuários.
Sem regras que limitem o uso do automóvel particular, serviços como o Bilhete Único (que já realizou três milhões de integrações até setembro) ou os 1.923 ônibus de Fortaleza não agem com a eficiência desejada. Para o presidente do Sindicato das Empresas de Ônibus do Ceará (Sindiônibus), Dimas Barreira, é preciso aumentar a velocidade do transporte coletivo. Segundo ele, se os ônibus conseguissem ser 1 km/h mais rápidos, a sensação seria de 130 veículos a mais em circulação. “Aumentamos a frota anualmente, mas a sensação do usuário é a mesma, porque os ônibus não andam, não fluem”, salienta Barreira.
Para o presidente da Empresa de Transporte Urbano de Fortaleza (Etufor), Rogério Pinheiro, peculiaridades de Fortaleza como vias estreitas contribuem para a lentidão do transporte coletivo. “A competição por espaço não permite que se priorize o transporte individual. O transporte de massa deve ser prioridade”, afirma. O coordenador da Associação Nacional de Transportes Públicos (ANTP) e do Movimento Nacional pelo Direito ao Transporte Público de Qualidade para Todos (MDT), Nazareno Affonso, foi mais enfático. “Não podemos investir no sistema viário para abrigar o aumento da frota de carros. Se é para construir viadutos, eles têm que ser utilizados pelos ônibus”, afirma Nazareno.
Ele aponta que a justiça social e tributária é necessária para subsidiar o transporte coletivo. “Parte do IPVA (Imposto Sobre a Propriedade de Veículos Automotores) poderia ser usada para o custeio do transporte público”, exemplifica. Regular a presença de carros nas ruas e restringir estacionamentos são outras medidas urgentes a serem adotadas, segundo Nazareno. Para ele, o carro precisa ser uma alternativa ao transporte público, não um concorrente.
Essas e outras medidas foram propostas pelo Comitê Técnico de Mobilidade Urbana do Conselho Nacional das Cidades, numa resolução normativa do Conselho das Cidades encaminhado no último dia 2 para a presidente Dilma Roussef. O Conselho das Cidades é vinculado ao Ministério das Cidades.
Disponível em: http://www.opovo.com.br/app/opovo/cotidiano/2013/10/05/noticiasjornalcotidiano,3141418/solucoes-para-um-transporte-publico-de-qualidade.shtml Acesso em: 07 nov. 2013.
ATIVIDADE 2 - ETAPA ESCRITA - PRODUZINDO UM TEXTO DE OPINIÃO
O professor deverá pedir aos alunos que escrevam seus textos de opinião. Para tanto, deverá sugerir que,
depois de lidos os textos e conversado bastante sobre o tema, escreva um texto de opinião sobre o assunto:
NA SUA OPINIÃO, O QUE FAZER PARA AMENIZAR O PROBLEMA DA MOBILIDADE URBANA? |
Posicione-se a respeito.
Após o término da atividade, os textos de opinião produzidos pelos alunos deverão ser salvos em CD, DVD ou pendrives e depois enviados ao professor para avaliação. Os textos de opinião dos alunos deverão ser postados pelo professor no blog da turma ou da escola. Caso a escola não possua um blog ou site, professores e alunos deverão criar um blog. Para vriar o blog, basta acessar o site: https://accounts.google.com/ServiceLogin?service=blogger<mpl=start&hl=pt-BR&passive=86400&continue=http://www.blogger.com/home#s01 (Acesso em 31/10/2013) e seguir as instruções.
O professor deverá manter o blog atrativo, sempre postando informações novas para os usuários.
Professor, acesse os sites abaixo para enriquecer sua aula:
1. Texto e contexto sobre mobilidade urbana e transporte
-x-transporte-coletivo-e-suas-nuances/
Acesso em: 11 nov. 2013.
2. Mobilidade urbana nas grandes cidades
http://www.usp.br/fau/depprojeto/labcom/produtos/2008_vargas_imobilidade.pdf
Acesso em: 11 nov. 2013.
3. Plano diretor - capítulo II - da Mobilidade urbana
A avaliação deverá ser processual e abranger todos os módulos. O professor deverá observar as participações dos alunos nas atividades de etapa oral e escrita.
As pesquisa na internet, as apresentações do trabalho em forma de seminários deverão ser avaliadas qualitativa e quantitativamente.
Para a correção do texto, o professor deverá observar os critérios abaixo:
A introdução, o desenvolvimento dos argumentos e a conclusão.
A articulação dos recurso de coesão.
Desvios de grafia, concordância e etc.
Sem estrelas 0 calificaciones
Denuncia opiniones o materiales indebidos!