O aluno poderá perceber e experimentar:
• A importância da visão na percepção das coisas e no registro do que temos no mundo e ao nosso redor;
• A contribuição da visão e, na sua ausência, a dos outros sentidos no movimento corporal;
• Conscientização do seu papel enquanto cidadão no auxílio aos deficientes e na luta pela igualdade de oportunidades para todos (deficientes ou não).

• Identificação dos órgãos dos sentidos (visão, audição, tato, olfato e paladar) e suas funções;

1º Momento – Após recordar com a turma quais são os órgãos dos sentidos, enfatizar e refletir sobre a visão e suas particularidades, através de questionamentos como:
1. Vocês já observaram com atenção tudo que temos à nossa volta?
2. Será que algo nos chama a atenção em especial? Por quê?
3. Agora me descreva o que vêem: Cores, estruturas, características, etc.
4. No seu ponto de vista, o que é mais bonito nesse local?(Feio, maior, menor, etc.).
5. Se não pudéssemos ver, será que conseguiríamos ter todas essas impressões sobre as coisas?
6. E o nosso movimento, será que teríamos as mesmas facilidades de locomoção se não possuímos a visão?
• Nesse caso específico, podemos tirar a prova. Vamos experimentar nosso movimento em duas atividades com e sem o uso da visão.

Atividade 1 – Escolher junto com a turma uma brincadeira que possibilite explorar todo o local (exemplo: Pique Altura)
• Vivenciar a atividade escolhida.
Após a atividade, fazer uma breve reflexão com os alunos:
• Viram quantos movimentos diferentes fizemos durante essa brincadeira? (saltar, correr, andar, trepar, abaixar, etc.).
• Será que conseguiríamos fazer movimentos semelhantes sem a ajuda da visão?

Atividade 2 – Construir com a turma um pequeno circuito, utilizando materiais diversos presentes no local (pneus, bancos, arcos, cones, etc.) ou até mesmo a própria geografia do local (desníveis, árvores, cercas, etc.). Tal circuito deverá oportunizar a criança experimentar todos os movimentos realizados na brincadeira anterior.
Pedir para que as crianças se dividam em duplas e com o auxílio de vendas, dupla por dupla os alunos passariam pelo circuito (um vendado e o outro sem a venda - como guia). Ao final do circuito os papéis se inverteriam.

Após a atividade reunir a turma para uma reflexão final acerca das vivências (avaliação)
• O movimento se tornou mais fácil ou difícil quando não podemos contar com a visão?
• Além do colega que nos ajudou, quais foram os outros sentidos que usamos para nos ajudar a passar pelos obstáculos?
• E os deficientes visuais? Assim como arrumamos uma forma de todos que não enxergavam temporariamente passar por todo esse circuito que montamos, devemos lembrar que ruas, casas, jogos e outras atividades podem ser adaptados para que todos possam participar independente de possuir ou não uma deficiência. Assim como nosso colega nos ajudou nessa atividade, cabe a nós fazermos a nossa parte na conscientização de todas as pessoas.

Através das impressões e diálogos com a turma verificar o nível de apreensão nas atividades vivenciadas acerca:
1. A contribuição da visão para o movimento corporal, bem como suas relações com os demais sentidos;
2. O envolvimento dos alunos em vivências corporais dentro de situações diferentes do habitual;
3. O comportamento dos alunos durante o acúmulo de vivências em movimentos sem a orientação da visão.